Arquivos psicologia - JP Guide https://jpguide.co/tag/psicologia/ Site de suporte ao residente no Japão. Conteúdos exclusivos de turismo para quem busca qualidade de vida e boas experiências no país. Fri, 19 Apr 2024 22:02:50 +0000 pt-BR hourly 1 https://jpguide.co/wp-content/uploads/2022/08/cropped-cropped-logo-jp-32x32.png Arquivos psicologia - JP Guide https://jpguide.co/tag/psicologia/ 32 32 232509528 10 anos de PROJETO SAKURA https://jpguide.co/10-anos-de-projeto-sakura/ https://jpguide.co/10-anos-de-projeto-sakura/#respond Fri, 19 Apr 2024 22:02:50 +0000 https://jpguide.co/?p=32528 Aqui estou, relembrando e comemorando a história do PROJETO SAKURA. Há 10 anos estava realizando o sonho de fortalecer meu trabalho com os brasileiros no Japão por meio da criação de uma marca, PROJETO SAKURA. Após três anos, esta marca tornou-se uma empresa no Japão, e em 2020, ampliamos para o Brasil e o restante […]

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Aqui estou, relembrando e comemorando a história do PROJETO SAKURA.

Há 10 anos estava realizando o sonho de fortalecer meu trabalho com os brasileiros no Japão por meio da criação de uma marca, PROJETO SAKURA. Após três anos, esta marca tornou-se uma empresa no Japão, e em 2020, ampliamos para o Brasil e o restante do mundo. O que começou no Japão, hoje já atendeu brasileiros em 51 países.

Sou Carla Amaral Barros, psicóloga e fundadora do PROJETO SAKURA, e me encho de alegria e orgulho ao escrever este texto, lembrando nossa origem e essência, em especial a parceria com o Guia JP, desde a sua fundação.

Tive a oportunidade transformadora de participar de um intercâmbio no Japão, em 2011/2012, para psicólogos brasileiros. Conheci de perto a realidade das famílias, crianças, adultos e jovens. Me encantei com esta realidade e possibilidade de ajudar esta comunidade.

Em minhas parceiras com os três Consulados do Brasil no Japão, empresas e escolas, viajei por mais de 10 províncias, durante 7 anos, realizando palestras gratuitamente. O nosso conhecido CICLO DE PALESTRAS sobre Educação de Filhos abordava os desafios de educar e viver entre as duas culturas.

Estas vivências foram fundamentais para que ano a ano eu buscasse me capacitar para atender, retribuir esta confiança e, acima de tudo, ajudar com as necessidades destas pessoas.

Com o passar do tempo, fui percebendo que necessitava de outros profissionais comigo, especialistas em diversas áreas, outros idiomas, sempre na busca de um atendimento de excelência.

Costumo dizer aos nossos parceiros que “uma vez SAKURA, sempre SAKURA”, pois diante de todo o conhecimento e experiência com esta comunidade, faço questão de compartilhar, capacitar e acompanhar de perto todos os profissionais, fazendo jus ao fato de sermos PIONEIROS neste tipo de atendimento aos brasileiros no Japão e no Mundo.

Hoje, somos 18 psicólogos, 1 nutricionista, 1 pedagoga, 1 psiquiatra e uma equipe de mais de 8 pessoas no administrativo, financeiro, marketing, jurídico e agendamento levando cuidado para Brasileiros pelo mundo todo.

Minha gratidão infinita à Comunidade Brasileira no Japão.
Meu melhor desejo de sucesso e muita saúde a todos vocês.
Meu abraço carinhoso.

Carla C. B. Amaral Barros

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A NECESSIDADE DO ”ÓCIO” https://jpguide.co/a-necessidade-do-ocio/ https://jpguide.co/a-necessidade-do-ocio/#respond Wed, 06 Dec 2023 15:40:38 +0000 https://jpguide.co/?p=9912 Como está o seu tempo disponível para não fazer nada? Parece brincadeira, mas não é!!! Não fazer “absolutamente nada” é tão necessário e saudável quanto ser produtivo e realizar mil e uma atividades até sentir aquele cansaço físico e mental insuportável, sinônimo que o dia rendeu! Rendeu? Sim, pode até ser, mas o grande problema […]

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Como está o seu tempo disponível para não fazer nada? Parece brincadeira, mas não é!!! Não fazer “absolutamente nada” é tão necessário e saudável quanto ser produtivo e realizar mil e uma atividades até sentir aquele cansaço físico e mental insuportável, sinônimo que o dia rendeu!

Rendeu? Sim, pode até ser, mas o grande problema começa quando nos culpamos por ter dias que não rendem, que não são tão produtivos ou em que não tenhamos nada que fazer e ficamos entregues ao tão temido “ócio”.

Por que rejeitamos tanto a ideia de simplesmente não fazer nada algumas vezes, como se isso significasse perder tempo, a ponto de buscar coisas, mesmo sem vontade, para justificar nossa existência? Por que exorcizamos nosso ócio e nos culpamos por ele?

E fácil chegar à causa de tudo isso se olharmos para o mundo que vivemos. Todos estão correndo atrás de coisas o tempo todo e não conseguem parar para se perguntar se tudo isso é realmente aquilo que se quer. Tem gente fazendo cursos que nunca quis fazer, somente para “constar no currículo”; outros saindo sem destino, bebendo e voltando para casa vazios, simplesmente para contar na segunda que“aproveitaram muito” o fim de semana, sentindo orgulho em dizer que não têm tempo para mais nada.Essa é nossa sociedade!

Se paramos, sentamos e respiramos, algo tão básico e primitivo para nós, logo vem uma sensação de que algo está errado, como se o relógio insistisse em mostrar que estamos perdendo. Mas perdendo o quê?

Na verdade, não estamos perdendo nada! Essa percepção de que o ócio é negativo, é tão somente uma PERCEPÇÃO! Sim, uma percepção! Permitir-se não fazer nada em alguns momentos da vida, sem culpas ou ansiedade, é tão necessário quanto se alimentar ou fazer exercícios! Nossa mente precisa de pausas, nosso corpo precisa de descanso… Desligar é essencial para o surgimento da criatividade e para a prevenção de algumas doenças, como transtornos causados por stress e depressão, porque esse é o momento em que nos encontramos com nós mesmos. É quando reabastecemos nossa mente e nosso corpo. Por isso, tente refletir sobre como você se relaciona com seu tempo livre e busque permitir-se vivenciá-lo sem tantas cobranças, entendendo que ele não é um vilão, mas sim, um aliado da sua saúde.

Psicóloga

Kenya Lucia Ciola

CRP 08/06155
Psicóloga formada pela PUC-PR, Neuropsicóloga, realiza orientação aos pais e também atendimento em espanhol. Psicóloga do Projeto Sakura desde 2016.

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Jeitinho “brais” de ser no exterior https://jpguide.co/jeitinho-brais-de-ser-no-exterior/ https://jpguide.co/jeitinho-brais-de-ser-no-exterior/#respond Sun, 26 Nov 2023 01:59:55 +0000 https://jpguide.co/?p=32150 Foi amanhecendo em uma festa de brasileiros nas montanhas que eu enxerguei estes corpos. Apesar de tudo, na essência, uma raiz comum. Descendentes ou não, vivemos neste país. Deixamos uma vida, cada um numa idade, numa fase. Cada um veio de um Brasil, de uma região, uma condição. Fora o português, muito pouco em comum. […]

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Foi amanhecendo em uma festa de brasileiros nas montanhas que eu enxerguei estes corpos. Apesar de tudo, na essência, uma raiz comum.

Descendentes ou não, vivemos neste país. Deixamos uma vida, cada um numa idade, numa fase. Cada um veio de um Brasil, de uma região, uma condição. Fora o português, muito pouco em comum. Pra mim é engraçado tantos tipos de paulistas juntos, por exemplo. Vários sotaques e gírias brasileiras que se mesclam com trejeitos e palavras japonesas, sai tudo misturado e viramos nós, a comunidade brasileira do Japão.

O Brasil é um país que não se construiu com uma identidade forte, que não sabe sua história, não sabe nem o que valorizar de si. Uma existência com esse pilar do pertencimento instável, tipo palanque no banhado. Já é difícil tentar entendê-lo estando nele, aqui do outro lado então! O que chega em cada um da cultura brasileira, seja pelo poder do algoritmo ou pelo pouco que resta do elo com seu pedaço de Brasil, se mistura com o que o Japão proporciona e assim se compõe o jeitinho “brais” de ser.

Oportunidades, segurança, são tantos os motivos que os trouxeram. Tem gente que veio criança, mal lembra. Outros chegaram adolescentes, tudo desperiodizado, a decisão dos pais pela escola japonesa ou brasileira. Hoje tem até os filhos dos primeiros dekasseguis que já nasceram aqui.

Às vezes, fugas pessoais, famílias disfuncionais, olhares julgadores, o sentir não se encaixar e vir buscar, intenções inconscientes. Cada um colocou suas razões na mala e veio enfrentar a raça que é a adaptação, sem noção de como seria, dos danos que se causaria. Muitos se sentindo abandonados dentro de sua história abandonam o Brasil.

Um choque na vida que pode estilhaçar por dentro. Identidade fragmentada. Um sentimento lá no fundo de não ser nem cá nem lá, meio síndrome do vira-lata. No ar, uma carência sedenta generalizada que norteia. Como que se encontra? Como que se sente parte? Como que se ama?

O que resta é juntar os cacos e se colar, preencher as lacunas, tipo um kintsugi da alma, que é a técnica de restauração nas cerâmicas… e quem não tem, né? Uns cantinhos que precisam de uns remendos para se fazer mais forte e único, transformado e valorizado, ainda mais belo…

E assim seguimos… no fluxo do Nihon. Salve!

Camila Massuda CRP 08/20845

Psicóloga do Projeto Sakura

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Qual a utilidade das nossas fantasias na psicoterapia? https://jpguide.co/qual-a-utilidade-das-nossas-fantasias-na-psicoterapia/ https://jpguide.co/qual-a-utilidade-das-nossas-fantasias-na-psicoterapia/#respond Sun, 15 Oct 2023 01:16:35 +0000 https://jpguide.co/?p=32018   Já aconteceu de alguma vez você começar a fantasiar cenários na sua cabeça, imaginando como seria se você tivesse um romance com alguma pessoa famosa, superpoderes ou em situações improváveis, e então ficar um bom tempo investindo neste cenário e pensando no que aconteceria depois, e depois e depois? Isso é fantasiar, ferramenta utilizada […]

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Já aconteceu de alguma vez você começar a fantasiar cenários na sua cabeça, imaginando como seria se você tivesse um romance com alguma pessoa famosa, superpoderes ou em situações improváveis, e então ficar um bom tempo investindo neste cenário e pensando no que aconteceria depois, e depois e depois? Isso é fantasiar, ferramenta utilizada como inspiração para diversos artistas, compositores e por aí vai. Mas para que serve isso na nossa mente?

A fantasia, utilizando a abordagem de Freud, é um mecanismo da nossa mente para fazer com que a nossa realidade seja um pouco mais prazerosa, para que possamos, de certa forma, fugir de coisas ruins que acontecem conosco e pensar em como seria bom estar em um determinado cenário e ter controle total sobre ele. Obviamente, tudo que é bom precisa ter moderação, tendo cuidado para não passar horas demasiadas do dia apenas divagando sobre esta fantasia.

 

Mas qual é o significado da fantasia na psicoterapia? Dentro da psicoterapia, essas fantasias podem ser um caminho de entrada para conteúdos mais profundos, como o porquê de você estar em determinada situação, quais são as ações que você tomou, entre outras questões. A própria fantasia também pode ser uma maneira de você se proteger de eventos mais traumáticos e trazer estes temas para a consciência de uma maneira acolhedora, como, por exemplo, ter uma relação muito difícil com um parente. A partir daí, fantasiamos em ter uma relação, familiar ou amorosa, com um personagem na TV ou série, tornando o trauma não elaborado em algo mais digestível para nós, e levando este tema para a (o) psicoterapeuta, você pode entender um pouco mais sobre você.

 

Porém, um assunto que é muito importante para ser discutido quando falamos sobre a fantasia é a moderação; até que ponto você está mais fantasiando do que vivendo a realidade? Você pode começar a ver quanto tempo do seu dia você está gastando com esse cenário, fazer questionamentos como “você passa mais tempo fantasiado do que tendo relações sociais? Ativamente se esquiva de obrigações ou eventos para poder ficar isolado em seu mundo? Possui reações emocionais negativas ou exageradas relacionadas a esses cenários?” Essas são perguntas para começar a entender o quanto a sua fantasia afeta o seu dia.

 

 

 

LUCAS SANTOS

CRP 08/38014

Psicólogo do Projeto Sakura

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Quando viver deixa de ser uma opção… https://jpguide.co/quando-viver-deixa-de-ser-uma-opcao/ https://jpguide.co/quando-viver-deixa-de-ser-uma-opcao/#respond Fri, 15 Sep 2023 05:45:00 +0000 https://jpguide.co/?p=31960 Quando viver deixa de ser uma opção, acaba se tornando a opção mais pensada porque nos sentimos sem opções… Neste mês, especialmente, em que comemoramos o setembro amarelo, uma lembrança à problemática do suicídio, pois vale a pena pensarmos mais profundamente sobre isso. Se nunca nos deparamos com essa sensação, por certo conhecemos alguém que […]

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Quando viver deixa de ser uma opção, acaba se tornando a opção mais pensada porque nos sentimos sem opções…

Neste mês, especialmente, em que comemoramos o setembro amarelo, uma lembrança à problemática do suicídio, pois vale a pena pensarmos mais profundamente sobre isso.
Se nunca nos deparamos com essa sensação, por certo conhecemos alguém que sim, ou mesmo alguém que pôs fim à sua existência.

Nosso bem maior é a vida, e para conservá-la temos um imenso mecanismo de autopreservação instintiva que atua o tempo todo em nossas vidas. Esse mecanismo é tão forte, que nossa tendência será sempre preservar a nossa integridade física, aconteça o que acontecer, e assim, a raça humana segue sua evolução. O que pode ser de tão forte que vai contra esse instinto básico tão poderoso e faz com que a pessoa cometa um ato tão grave contra si mesma?

Há muitas doenças e transtornos psiquiátricos como a depressão, que sim, podem ocasionar pensamentos e até mesmo a ação concreta do suicídio, mas esses precisam ser tratados e acompanhados por profissionais habilitados, utilizando-se de terapia e medicamentos conforme o caso.

O que vamos pensar agora é sobre aquelas pessoas que não possuem um transtorno psiquiátrico grave, mas que um dia olham para suas vidas e sentem que nada está valendo a pena, que suas escolhas não foram acertadas, que o mundo se volta contra elas e que não conseguem ser realmente quem gostariam de ser.

Quando os acontecimentos são uma série de eventos catastróficos e que trazem dor e desesperança, pessoas que até então não pensavam em tirar sua própria vida se veem em um momento tão difícil, que a única opção que enxergam é fugir de tudo. Não necessitamos de ter algum transtorno para passar por isso, mas também não precisamos passar por isso sozinhos!

Em verdade, não devemos. Se examinarmos toda nossa história, vamos ver que em inúmeros momentos estivemos nas situações mais difíceis possíveis, mas o mundo e o tempo trataram de fazer com que elas se resolvessem. Quando observamos, podemos notar quantas vezes fomos fortes e pudemos superar a mágoa, o abandono, a tristeza e quantas “voltas por cima” já demos. E apesar das cicatrizes, hoje elas nos fazem quem somos!

Olhar para nosso passado com olhos de gratidão e reconhecimento para nós mesmos, percebendo que tivemos grande valor em superar tantos obstáculos e chegar onde estamos hoje, começa a nos dar uma outra perspectiva frente ao problema. Aceitação do que não podemos mudar e definição do que temos capacidade para fazer hoje em benefício de nós mesmos, nos tranquiliza e fortalece frente às adversidades.

Por fim, quando os pensamentos de acabar com tudo através do suicídio forem muito fortes e persistentes, devemos procurar alguém imediatamente e aceitar a ajuda necessária, porque com certeza isso também vai passar, como todas as outras dificuldades que já foram vividas e superadas antes.
Nós, profissionais do Projeto Sakura, estamos aqui. Conte conosco!

KENYA LUCIA CIOLA
CRP 08/06155
Psicóloga do Projeto Sakura

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Você come as suas emoções? https://jpguide.co/voce-come-as-suas-emocoes/ https://jpguide.co/voce-come-as-suas-emocoes/#respond Sun, 23 Jul 2023 21:42:56 +0000 https://jpguide.co/?p=31621 As emoções, por mais desconfortáveis que possam ser, são experiências humanas que todos vivenciamos e que apontam para as nossas necessidades e o que é significativo para nós. Elas podem ser intensas, mas não apresentam riscos. O que determina o impacto que as emoções têm sobre você são as crenças e estratégias utilizadas.   A […]

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As emoções, por mais desconfortáveis que possam ser, são experiências humanas que todos vivenciamos e que apontam para as nossas necessidades e o que é significativo para nós. Elas podem ser intensas, mas não apresentam riscos. O que determina o impacto que as emoções têm sobre você são as crenças e estratégias utilizadas.

 

A forma de lidar com os problemas e com as emoções desconfortáveis através da comida se torna disfuncional quando usada com frequência. Comer proporciona um alívio imediato, e a partir daí, pode-se desenvolver um círculo vicioso, ou seja, ao sentir uma emoção desconfortável, recorre-se à comida, o que leva a sentir a redução do desconforto momentaneamente.

 

No entanto, essa sensação passa, e os sentimentos podem retornar, juntamente com a sensação de culpa por ter comido. Permanecer nesse ciclo dificulta a compreensão das próprias emoções e a busca por maneiras mais funcionais e efetivas de lidar com elas. O comer emocional afasta a pessoa de sentir as experiências e aprender com elas. Assim, cada vez mais, os desconfortos e as frustrações se tornam intoleráveis sem um regulador externo. No entanto, o comportamento de recorrer à comida para lidar com as emoções é aprendido, então podemos desaprender e explorar novos comportamentos voltados para seus valores de vida.

 

A terapia cognitivo-comportamental no tratamento para o comer emocional busca desenvolver estratégias saudáveis para regular as emoções, identificar e responder de formas funcionais aos pensamentos sabotadores e lidar com os desconfortos com compromisso em buscar pelo seu bem-estar. Realizo esse processo através de uma perspectiva compassiva, pois compreendo que, para aprender a regular as emoções, é necessário se desvincular dos julgamentos e da culpa que o comer emocional pode trazer.

 

É possível aprender outras formas de expressar e validar suas emoções. Você não precisa passar por isso sozinho! Eu, Ane Caroline, estou à disposição para esclarecer suas dúvidas junto com a equipe do Projeto Sakura.

Picóloga Ane Caroline Streit. CRP – 08/29953

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Pensamentos suicidas atingem metade dos jovens japoneses https://jpguide.co/pensamentos-suicidas-atingem-metade-dos-jovens-japoneses/ https://jpguide.co/pensamentos-suicidas-atingem-metade-dos-jovens-japoneses/#respond Mon, 08 May 2023 00:31:21 +0000 https://jpguide.co/?p=31252 Busque ajuda grátis no Japão   Quase metade dos jovens no Japão já tiveram pensamentos suicidas. A triste notícia foi divulgada nesta quinta-feira, 4, quando uma organização não-governamental com sede em Tóquio revelou o resultado de uma pesquisa nacional e pediu mais conscientização política para prevenir o suicídio. A Nippon Foundation divulgou os resultados após […]

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Busque ajuda grátis no Japão

 

Quase metade dos jovens no Japão já tiveram pensamentos suicidas. A triste notícia foi divulgada nesta quinta-feira, 4, quando uma organização não-governamental com sede em Tóquio revelou o resultado de uma pesquisa nacional e pediu mais conscientização política para prevenir o suicídio.

A Nippon Foundation divulgou os resultados após compilar dados de uma pesquisa online realizada de 10 a 18 de novembro do ano passado.

Das 14.555 pessoas de 18 a 29 anos ouvidas pela entidade, 44,8% tiveram pensamentos suicidas diante de problemas como relacionamentos difíceis com pessoas próximas, bullying e preocupação com futuros planos educacionais ou profissionais.

Dos 44,8%, 40% deles disseram que tentaram o suicídio ou tomaram algumas medidas para se preparar para o suicídio.

O trauma, como o abuso sexual e o bullying, desempenhou um grande papel e, quando agravado, aumentou a probabilidade de tais pensamentos.

No Japão, o suicídio foi a principal causa de morte entre jovens de ambos os sexos em 2019, 2020 e 2021, mostraram dados do Ministério da Saúde.

Nesses anos, 2.117, 2.521 e 2.611 na faixa etária de 20 a 29 anos se mataram, segundo a polícia.

Em 2022, 2.483 pessoas nessa faixa etária cometeram suicídio, apurou a agência.

De acordo com a pesquisa da Nippon Foundation, uma em cada sete pessoas entrevistadas já havia sofrido violência sexual.

Eles eram 37 pontos percentuais mais propensos a pensar em suicídio do que aqueles que não pensavam.

A organização também disse que pessoas transgênero e não-binárias são mais propensas a sofrer agressão sexual e a ter mais pensamentos suicidas do que pessoas cisgênero.

Pessoas trans e não-binárias, e aquelas que preferiram não responder se seu gênero estava alinhado com o sexo de nascimento, representaram 10% dos entrevistados.

 

Se está passando por problemas, busque ajuda (Foto: Pixabay)

 

Neste grupo, 52,4% tiveram pensamento suicida.

Desconhecimento

A Fundação destacou a relutância daqueles que se sentiram suicidas em falar sobre isso, bem como o desconhecimento de organizações públicas que poderiam ajudá-los.

Mais da metade daqueles que consideraram o suicídio não falaram com ninguém sobre isso, descobriu a organização, com o principal motivo sendo que eles não achavam que era algo que pudessem discutir.

Os amigos encabeçaram a lista daqueles a quem os suicidas se abriram, com 12,4%.

Apenas 2,4% aproveitaram a ¨janela de consulta pública¨, que foi menos do que os 4,5% das pessoas que falaram com alguém que conheceram pela mídia social.

¨Enquanto o muro do ‘não saber’ permanecer, mesmo que o suicida fale com alguém, ele ou ela pode não ser direcionado a um grupo de apoio¨, afirmou a entidade em relatório.

Busque ajuda grátis

Se você está tendo pensamento suicida ou conhece alguém que precisa de ajuda, disque 119.

No Japão ainda existe a linha direta Yorisoi , que atende no número 0120-279-338 (ligação gratuita).

Pressione 2 após a mensagem gravada para consulta em português, inglês, chinês, coreano, tagalo, espanhol, tailandês, vietnamita, nepalês ou indonésio.

O serviço nesses idiomas também está disponível no Facebook Messenger .  

 

Fontes: Kyodo e Mainichie Shinbum

 

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Por que tenho a sensação de que a minha vida parou? https://jpguide.co/por-que-tenho-a-sensacao-de-que-a-minha-vida-parou/ https://jpguide.co/por-que-tenho-a-sensacao-de-que-a-minha-vida-parou/#respond Fri, 14 Apr 2023 14:02:07 +0000 https://jpguide.co/?p=30999 Você tem a sensação de que a sua vida parou? Que todos estão conquistando e vivendo coisas incríveis enquanto você não vê nenhuma mudança, e pior de tudo, nenhuma perspectiva? Por que muitas vezes temos essa sensação? Nos sentimos paralisados, sem forças, olhamos nossas vidas com um olhar analítico e nos damos conta de que […]

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Você tem a sensação de que a sua vida parou? Que todos estão conquistando e vivendo coisas incríveis enquanto você não vê nenhuma mudança, e pior de tudo, nenhuma perspectiva?
Por que muitas vezes temos essa sensação?
Nos sentimos paralisados, sem forças, olhamos nossas vidas com um olhar analítico e nos damos conta de que não realizamos nada de interessante, de “espetacular”. Parece que paramos no tempo, e junto a isso normalmente sentimos um desânimo muito grande, ou mesmo nem sabemos que direção tomar para fazer algo diferente.
Essa sensação é muito comum, e em geral vem acompanhada de um sentimento muito forte de impotência e desânimo. Ocorre em determinados momentos da vida em que estamos muitas vezes fragilizados, passando por uma situação de stress ou com problemas, e é comum a todos nós humanos.
Vemos que isso tem aumentado de forma exagerada com o advento das redes sociais. Estamos constantemente vendo as conquistas alheias, e, em algum momento, acabamos nos comparando com os demais, e invariavelmente, vemos que estamos em situação de inferioridade. Isso nos causa muita frustração e abala nossa autoestima, acarretando muitas vezes um comportamento apático e sem ânimo para fazer algo diferente.
Nesses momentos, vale a pena que tenhamos em conta que cada pessoa tem um caminho com perdas e ganhos, vitórias e derrotas, e que nosso caminho não necessariamente precisa ser igual ou parecido com o do outro.
Quando começamos a nos concentrar em nossas próprias conquistas, mesmo que pequenas, em nossas vitórias frente a todas as adversidades que passamos, em todas as vezes que com dificuldade conquistamos algo, essa percepção de fracasso vai mudando, e vamos tendo uma visão mais realista que nos coloca numa atitude proativa em relação a nossas vidas.
Essa nova forma de ver as coisas não é uma ilusão para nos fazer “felizes”, mas uma forma mais real, porque seria injusto pensar que teríamos que estar fazendo e conquistando as mesmas coisas que os demais, sendo que nossas oportunidades, escolhas, gostos e mesmo objetivos, são diferentes.
Somos muito mais honestos conosco quando decidimos olhar para dentro de nós mesmos e nos perguntamos se estamos realmente no nosso caminho (seja com o ritmo que for), do que quando olhamos para fora e nos sentimos mal por não estar vivendo um caminho que não é nosso.
Psicóloga
Kenya Lucia Ciola
CRP: 08/06155
Psicóloga do Projeto Sakura

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Angústia: sua importância e o que ela nos sinaliza https://jpguide.co/angustia-sua-importancia-e-o-que-ela-nos-sinaliza/ https://jpguide.co/angustia-sua-importancia-e-o-que-ela-nos-sinaliza/#respond Fri, 10 Mar 2023 14:34:06 +0000 https://jpguide.co/?p=30895 É bastante recorrente na clínica a chegada de pacientes queixosos de algo que mal se consegue por em palavras. Para cada um de nós, o sintoma tem diferentes maneiras de se manifestar, uma dor no peito que vem e que vai, uma pressão inexplicável, falta de ânimo e vitalidade para fazer o que antes tinha […]

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É bastante recorrente na clínica a chegada de pacientes queixosos de algo que mal se consegue por em palavras. Para cada um de nós, o sintoma tem diferentes maneiras de se manifestar, uma dor no peito que vem e que vai, uma pressão inexplicável, falta de ânimo e vitalidade para fazer o que antes tinha disposição somadas a uma falta de interesse pela vida. Essas são manifestações do que geralmente nomeamos de angústia, esse sentimento de vazio que não conseguimos a priori descrever com precisão de onde e porque veio e como se faz para cessar.

 Nos inclinamos inicialmente a investigar as causas biológicas; recorre-se primeiro à medicina e às soluções medicamentosas, afinal, nossa defesa primária é se defender dela, contra atacá-la, sedá-la. Mas e quando são excluídas as causas orgânicas e os psicofármacos não fazem efeito e a angústia persiste? O que isso tem a nos dizer?

 Em nossa sociedade de consumo capitalista e que a ordem máxima é não parar, mas sim continuar operando a todo custo em uma lógica incessante de produção em meio ao bombardeio de demandas e enxurradas de informações, uma grande indústria se sustenta ofertando mecanismos para calar a angústia, das drogas lícitas às ilícitas e ao consumo desenfreado, mas para a Psicanálise, devemos justamente fazer o movimento contrário ao de tentar calar a angústia e sim nos permitir dar uma chance de ouvi-la.

 

 Mas por que tentar ouvir algo que dói? Pois a angústia é uma norteadora, ela nos indica sobre algo da própria subjetividade do sujeito que há muito tempo vem sendo negligenciada por uma série de razões intrínsecas à história pessoal de cada um. Podemos pensar que a angústia tem uma função em si, ela é um ponto de partida para dar início a uma investigação acerca de nós mesmos.

 

 A angústia é sim desestruturante, caótica e deixa a vida de pernas pro ar, mas é justamente nesse ponto que devemos olhar com atenção pois é aí que a angústia se manifesta tentando nos sinalizar sobre algo de nós mesmos que deixamos passar, ficou encoberto mas não perdido justamente pela sua importância, algo de nós que deseja mostrar-se. Para o psicanalista francês Jacques Lacan, a angústia é um afeto que não mente, onde ela aparece é aí que devemos nos interrogar e não anestesiar. Noto com bastante frequência na clínica pacientes que chegam ao seu limite de sofrimento e agonia psíquica para finalmente começar a olhar para si mesmo, e a minha orientação é: não deixe passar tanto tempo de sua vida para começar a viver avida que deseja.

 Pergunte-se: essa vida que vivo é minha ou eu deixei que a escolhessem por mim? E qual é a minha responsabilidade nisso? Partindo do raciocínio que as histórias mais difíceis de contar são aquelas que a gente não compreende e portanto sendo estas mesmas que provocam angústia, a psicanálise viabiliza a reconstrução de uma narrativa pessoal e consequentemente uma nova maneira de estar no mundo, possivelmente mais coerente consigo mesmo e com os seus próprios desejos.

 “Siga a sua angústia, ela é um bom caminho rumo a ti mesmo.”–Friedrich Nietzsche
Psicóloga
Andreia Miranda
CRP 05/36484
Psicóloga do Projeto Sakura

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Cuidados Paliativos https://jpguide.co/cuidados-paliativos/ https://jpguide.co/cuidados-paliativos/#respond Wed, 01 Mar 2023 02:23:11 +0000 https://jpguide.co/?p=30821 Você já ouviu falar em Cuidados Paliativos? São abordagens realizadas por uma Equipe Multidisciplinar quando um paciente tem uma doença ameaçadora de vida. O tratamento passa a focar no bem-estar do paciente e de sua família e na melhora da qualidade de vida que este paciente tem até a sua morte. Os profissionais que atuam […]

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Você já ouviu falar em Cuidados Paliativos?

São abordagens realizadas por uma Equipe Multidisciplinar quando um paciente tem uma doença ameaçadora de vida. O tratamento passa a focar no bem-estar do paciente e de sua família e na melhora da qualidade de vida que este paciente tem até a sua morte.

Os profissionais que atuam nos Cuidados Paliativos são: médicos, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, capelães, nutricionistas, enfermeiras, advogados. Todos esses profissionais trabalham para garantir principalmente a humanização no tratamento, a dignidade e autonomia do paciente, respeitando seus valores e crenças.

Estamos falando dos sintomas e dores físicas, emocionais, sociais e espirituais que o paciente traz do momento atual da doença e também dos momentos ao longo da sua história, e que precisam ser ouvidas, acolhidas, legitimadas e em certos casos, resgatadas.

E na medida em que as pessoas têm essa legitimação dos seus sentimentos, preocupações e medos compreendidos e respeitados pelos profissionais, família e amigos, o cenário se torna mais humanizado, mais aceito, menos difícil de vivenciar a situação de morte e, posteriormente, de luto.

Anteriormente, não se falava muito sobre morte, supersticiosamente, diziam que falar sobre o assunto traria má sorte ou até a própria morte. Há 3 anos, no entanto, a pandemia não deixou sequer que nos preparássemos para tempos tão dolorosos; falava-se de morte constantemente nos noticiários diários, o que gerou um pânico mundial. Fomos obrigados a falar sobre perdas, sobre cuidados, sobre medos.

Atualmente, retomamos nossas vidas, mas o assunto sobre morte e luto está mais aberto para conversas e reflexões.

E os Cuidados Paliativos falam sobre a morte no tempo de vida daquele paciente, nem prolongado, nem antecipado, mas no tempo certo daquela pessoa.

Enfim, todos nós iremos vivenciar essas situações de vida e de morte, dos outros e de nós mesmos. E que elas sejam de forma mais respeitosa possível, de modo mais tranquilo que pudermos oferecer às pessoas que amamos e a nós mesmos.

Podemos falar mais sobre esse assunto?

 

Psicóloga
Leila Haru Okuda Marchezepe
CRP 06/11635
Psicóloga do Projeto Sakura

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