Em relação ao ano anterior, os preços ao consumidor japonês, incluindo alimentos frescos, devem subir 2,6% no atual ano fiscal, que vai até março de 2023. Conforme o Gabinete do governo informou nesta segunda-feira, 25, as principais causas são a invasão da Ucrânia pela Rússia e a desvalorização do iene.
O governo também revisou o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão para 2,0% em relação à estimativa anterior de 3,2% divulgada em janeiro.
¨Os preços em alta são um risco para a economia se recuperar da pandemia de Coronavírus¨, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida, em uma reunião do Conselho de Política Econômica e Fiscal, onde as projeções foram apresentadas.
Para evitar que o consumo caia em meio ao aumento dos preços de itens essenciais, o governo se comprometeu a tomar as medidas necessárias, incluindo dar pontos de recompensa às famílias que reduzirem o consumo de eletricidade e ajudar os agricultores que lidam com altos custos de fertilizantes.
O governo planeja gastar um total de cerca de 260 bilhões de ienes (US$ 1,9 bilhão) nas contramedidas, utilizando um fundo de reserva.
Para o ano fiscal de 2023, o Gabinete previu um aumento de 1,7% nos preços ao consumidor. Ele espera que os preços do petróleo e de outras energias permaneçam altos.
Fonte: Kyodo