População infantil do Japão tem recorde negativo

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Queda foi registrada em todas as províncias 

 

A população infantil do Japão caiu pelo 42º ano consecutivo, atingindo um novo recorde negativo. Os dados foram divulgados pelo governo nesta quinta-feira, 4.

O número de crianças com 14 anos ou menos, incluindo estrangeiros, era de 14,35 milhões em 1º de abril, uma queda de cerca de 300.000 em relação ao ano anterior, mostraram os dados do Ministério de Assuntos Internos.

A proporção de crianças em relação à população total do Japão foi de 11,5%, uma queda de 0,2%. É o menor índice desde 1950, quando dados comparáveis ​​foram disponibilizados.

O governo criou no mês passado a Agência para Crianças e Famílias, com o objetivo de supervisionar as políticas de cuidados infantis. A Agência está considerando várias medidas, como garantir recursos financeiros para famílias com filhos, embora persistam dúvidas sobre se tais iniciativas serão eficazes para reverter o declínio da taxa de natalidade.

Segundo dados da ONU, o Japão tem a menor proporção entre 36 países com população de mais de 40 milhões, atrás da Coreia do Sul, com 11,6%, e da Itália, com 12,4%.

Por género, os meninos representavam 7,35 milhões do total de crianças e as meninas outras 7 milhões, de acordo com os dados do Ministério da Administração Interna e Comunicações.

Haviam 3,21 milhões de crianças entre 12 e 14 anos, em comparação com 2,43 milhões até 2 anos de idade, mostrando uma tendência contínua de menos crianças entre os grupos demográficos mais jovens.

 

Meninos são a maioria (Foto: Fujikama – Pixabay)

 

Depois de atingir o pico em 1954 com 29,89 milhões e experimentar um segundo baby boom no início dos anos 1970, a população infantil do Japão continuou a cair desde 1982.

Os dados do governo também mostraram que, a partir de outubro, houve uma diminuição na população infantil em todas as 47 províncias do Japão.

A província de Okinawa, no sul, teve a maior proporção geral de crianças, com 16,3%, enquanto a de Akita, no nordeste do Japão, teve a menor, com 9,3%.

 

Fonte: Kyodo

 

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