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Alison Aguiar, Head do Banco do Brasil no Japão e Ásia-Pacífico.

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De vendedor de rua a executivo do banco mais sustentável do mundo.

O sucesso inspirador de uma pessoa que supera adversidades e alcança grandes conquistas é sempre bom de ser compartilhado.

 

Neste caso, estamos falando de alguém que veio de uma família pobre e, apesar das dificuldades, não desistiu de seus sonhos.

Ele estudou com determinação, trabalhou com dedicação e se tornou o Head de um
banco.

Sua história de vida é um exemplo de como a força de vontade e a determinação podem superar qualquer obstáculo e alcançar o sucesso.

Vamos conhecer mais sobre essa trajetória e descobrir as lições que podemos aprender com Alison Aguiar da Costa, Head do Banco do Brasil no Japão e Ásia-Pacífico.

Natural do estado de Mato Grosso, Alison tem 39 anos, dos quais 1 ano e 5 meses
são morando aqui no Japão.

De família humilde, filho de mãe-solo, aos 7 anos vendia bolo nas ruas de terra na cidade natal. “O bolo vendido era o dinheiro para o ingrediente do bolo do dia seguinte”, recorda.

Também foi engraxate, vendedor de picolé e garçom de churrascaria. Com 14 anos
era empacotador de supermercado, época em que carregava muita caixa para os clientes.

Alison sacrificava boa parte da renda com preparatório para a faculdade. Do salário de 180 reais, 130 reais iam para custear os estudos. Aos 15 entrou na faculdade de Ciências da Computação.

“Com toda aquela dificuldade, sabia que para sair daquela situação, somente a educação poderia fazer a diferença”, previa o jovem.

Passou a conciliar o trabalho de empacotador com a faculdade.

Em 2003 prestou concurso e entrou no Banco do Brasil em Cuiabá/MT. Desde então, passou por diversos cargos, sendo gerente em agências e em Superintendência no Rio de Janeiro, Gerente de soluções na diretoria de distribuição do Banco em Brasília, e liderou as Superintendências de varejo do Banco no Amapá, Piauí e São Paulo. Nesta última, coordenava 330 unidades do Estado, num total de 3.300 funcionários.

Formado em Ciências da Computação, ele já foi programador, desenvolvedor e conseguiu agregar essa visão da área de TI com a de negócios.

O currículo é extenso. Mestre em Economia, Inovação e Competitividade, Cientista de Computação, Pós-graduado em Gestão de Negócios pelo IBMEC/RJ, Pós-graduado em Gestão de Pessoas. Tem Formação para Executivos e Gerentes no Exterior pelo Insper/SP., Formação em Business English em Londres/UK e em Toronto/Canadá. Possui ainda Certificado em Global Trade pela International Chamber of Commerce
(ICC).

“Nosso objetivo aqui é somar e agregar valor, não apenas para pessoas físicas, mas também para empresas”, resumiu o gerente.

Alison admite que é da área de TI, mas sempre teve uma veia comercial muito forte.

E é isso que vamos ver na entrevista exclusiva que Alison concedeu à Guia JP.

 

J1Talks

Entrevista

GUIAJP: O que te trouxe ao Japão?

ALISON: Sempre tive muita vontade de ter uma etapa da minha carreira no exterior.
Então fiz duas formações em idiomas no exterior, uma no Canadá e outra em Londres, para ir me preparando tanto na questão do idioma como da cultura.

O Banco tem uma preparação para ser executivo no exterior. Passei pelo processo interno e me tornei apto a assumir uma oportunidade onde o BB possui presença no exterior, como Nova Iorque, Londres, Shangai, Tóquio, Frankfurt, Miami e Paraguai.

Foi uma grata surpresa o convite para vir ao Japão, uma cultura fantástica, que proporciona um aprendizado riquíssimo. Este não é um projeto apenas pessoal, mas familiar.

GUIAJP: Com toda sua experiência, você tem algum projeto pessoal de algum
problema que gostaria de resolver?

ALISON: O Banco já é um grande projeto, porque são temas que a gente acaba estudando e se dedicando. Por causa do Mestrado em Economia, acabei me aproximando do sistema de startups. Participei de feiras e eventos e comecei a trilhar a carreira de Scrum Master lá no Brasil.

É um projeto pessoal no sentido de querer entender mais essas iniciativas, de me aproximar, o que de alguma forma retroalimenta o conhecimento que a gente tem dentro da empresa.

Hoje a gente fala de incumbentes e insurgentes. Incumbentes são as empresas já estabelecidas e insurgentes as empresas que estão chegando.

Por exemplo, temos a Microsoft, uma empresa incumbente, mas que mesmo com a chegada de outras iniciativas, como o Linux, um sistema operacional aberto, conseguiu reforçar sua proposta de valor e se manter não apenas viva no mercado, mas como uma das empresas mais valiosas do planeta.

O Banco do Brasil, com 214 anos, é uma das 10 empresas mais antigas do mundo, é uma empresa incumbente e se mostra cada vez mais inovadora.

No Japão há 51 anos, nosso objetivo é manter viva nossa operação, reformular, inovar, melhorar a experiência dos clientes.

 

GUIAJP: No Brasil Startup Pitch (capa da edição anterior), falamos do investimento através de fundos de investimentos em startups. Como esse processo funciona no BB?

ALISON: Primeiro parabéns, porque o BSP foi uma ótima iniciativa, um primeiro grande passo, na medida em que aguça o apetite de vários outros empreendedores.

O BB foi o primeiro banco a criar uma plataforma para a atração de startups, há mais de 8 anos.

Também foi o primeiro banco brasileiro que criou uma unidade no Vale do Silício, no sentido de estar mais próximo das startups, de não encará-las como ameaça, mas sim como uma grande oportunidade.

A bancalização ainda é um passo importante no mundo.

Com a chegada das fintechs, observamos que os bancos teriam uma grande oportunidade de melhorar seus serviços e produtos.

O BB tem um fundo de investimento que tem autonomia para escolher as melhores startups.

GUIAJP: Entre os projetos apresentados, algum chamou sua atenção?

ALISON: O que está sendo muito discutido é o ambiente das stable coins, com necessidade de maior regularização. O governo japonês está vendo a melhor forma de estruturar o framework para esse ambiente.

O sistema de pagamento digital, incluindo remessas, pagamentos internacionais, real
digital, está sofrendo muita disrupção.

Aqui no Japão, me chama a atenção a grande quantidade de iniciativas voltadas para os meios de pagamento.

Te dou um exemplo: a jornada dos estrangeiros para abrir uma conta no Japão é bem difícil. Aqui exigem preenchimento de formulários e até o carimbo (inkan).

Temos algumas startups oferecendo a verificação automatizada de documentos.
Essa iniciativa exige especialização e o BB pode se integrar e trazer para o nosso
sistema.

Durante muito tempo pesquisamos. Após encontrarmos a melhor, fizemos um processo de integração com nosso sistema digital boarding.

Sendo assim, muito em breve, em cerca de 3 meses, vamos entregar para nossos clientes uma jornada totalmente simples e fluida de abertura de conta, tudo através do celular.

GUIAJP: Outra impressão que temos é que o público japonês tem mais resistência ao digital. Isso não pode atrapalhar o projeto?

ALISON: De fato há uma preferência por meios tradicionais dessa comunidade. Mas existe espaço, apetite, a necessidade das pessoas por uma jornada mais simples.

Não podemos ter uma única forma de atender nossos clientes.

Essa diversidade é muito boa para a gente poder inovar. Na nossa equipe temos japoneses, brasileiros, peruanos, chineses e nepaleses. Temos clientes americanos, japoneses, brasileiros, peruanos, nepaleses, espanhóis, cubanos, com diferentes faixas de idade, trabalhadores e empresários.

Vamos pegar o exemplo do trabalhador brasileiro. Cada hora custa muito caro para ele. Precisamos entregar uma jornada digital simples, rápida. E fazemos isso com nosso atendimento 24×7, em português, e com nosso aplicativo.

E temos ainda o investidor japonês. Para ele, precisamos ter outro approach. Um atendimento personalizado, por videoconferência, presencialmente.

Precisamos nos adaptar para cada perfil, de acordo com as personas.

GUIAJP: Do ponto de vista de inovação, o que podemos esperar do Banco hoje?

ALISON: Temos um grande pipeline de inovação no Banco. Modernizando nosso sistema, vai nos propiciar uma nova etapa.

Esse mecanismo é como uma espécie de lego, onde conectamos soluções externas com nossos sistemas. Estamos habilitando essa plataforma de API’s para podermos acoplar com mais facilidade e agilidade.

O serviço não precisa ser necessariamente feito por nós, mas podemos entregar o serviço para nosso cliente.

Somos sempre lembrados pelo atendimento a pessoas físicas. Mas quero lembrar que temos atendimento para empresas, importadores e exportadores que têm algum vínculo com o Brasil. Temos mais de 250 empresas atendidas localmente.

Procuramos criar parcerias para facilitar essa experiência, para que o empresário perca o menor tempo possível para suas atividades.

GUIAJP: Temos a impressão de que o Brasil é muito mais avançado que o
Japão nos projetos de cashless. O que você acha?

ALISON: Está correto. Quando chegamos ao Japão temos a ideia de tecnologia. Mas
especificamente no sistema financeiro, de experiência do cliente, o Brasil está alguns
passos à frente. Já abandonamos o cheque, o fax, temos a revolução do Pix, que foi puxada pelo Banco Central.

Esse sistema veio de uma dor, que foi o período inflacionário da economia brasileira. Tínhamos que ter um sistema ágil. O mercado brasileiro é referência no que tange a experiência do cliente.

Estamos tentando trazer um pouco dessa agilidade para o sistema japonês.

Os trabalhadores estrangeiros da Ásia, do Vietnã, Filipinas, Indonésia e Tailândia têm
dificuldades em lidar com recursos financeiros no Japão.

Queremos melhorar a experiência desses clientes por meio do sistema de digital
boarding, facilitar os meios de pagamento, oferecer um cartão de crédito, financiamento e empréstimos. Esse é nosso objetivo. Naturalmente existe uma jornada, por isso trabalhamos muito nesse sentido.

GUIAJP: Supondo que exista uma iniciativa, como seria o processo junto ao BB?

ALISON: Como vimos no BSP, havia uma iniciativa voltada para facilitar a jornada das empreiteiras. Se de alguma forma isso tiver conexão com o serviço de pagamentos, podemos fazer junto com nossa TI, organizar para integrar esse serviço com nossa solução interna.

Mesmo que seja um pequeno serviço que melhore alguma ponta da jornada, podemos sentar, conversar, integrar e desenvolver em conjunto.

GUIAJP: Qual a visão do japonês sobre o Banco?

ALISON: Temos uma quantidade expressiva de clientes japoneses, que têm a visão de o Banco ser a imagem do Brasil aqui.

Eles são interessados em diversificar os investimentos.

Pelo quinto ano consecutivo somos o banco mais sustentável do mundo. Quase 300 bilhões de reais da nossa carteira de ativos são categorizados como ativos sustentáveis. Isso é uma grande marca aqui no Japão e acabamos atraindo mais
investidores por isso.

Também fazemos parcerias com bancos locais. Eles têm interesse em investir no Brasil até mesmo pela presença de grandes empresas japonesas no país, grandes tradings, empresas do setor automobilístico.

O Japão tem a necessidade de zerar ou equalizar sua emissão de CO2 até 2050. Dentro desse compromisso, o Brasil é um país que pode gerar crédito de carbono e o BB atua na comercialização desses créditos em sistema de plataforma.

Recentemente realizamos um evento para os investidores institucionais falando sobre o mercado de carbono brasileiro. Outro dado importante é que 30% de todo potencial de crédito de carbono de floresta do mundo vem do Brasil.

Temos o papel de dar apoio, de impulsionar a cadeia comercial. O Banco do Brasil está aqui em Tóquio e em Shangai representando a Ásia. Enquanto a unidade de Shangai cobre a China, aqui de Tóquio cobrimos os demais 32 países asiáticos.

GUIAJP: Como funciona a questão do fuso horário, já que são 12 horas de diferença entre Brasil e Japão?

ALISON: É uma grande experiência. Tentamos nos organizar da melhor forma. No começo foi um tanto exaustivo, mas vamos nos acostumando. Estamos à disposição nessa missão de representar o país e o Banco.

Para fazer negócio é 24×7. Negócio não tem hora.

GUIAJP: Em relação à remessa de dinheiro, qual a posição do Banco do
Brasil?

ALISON: Nosso cliente quer um ambiente seguro, ágil e com preço que faça sentido.

O Banco do Brasil tem a solidez e segurança de que os recursos enviados chegam ao destino. Temos atendimento em português e conferimos que tudo está de acordo com as regulações e cumprindo as leis.

Mas estamos sempre melhorando a jornada dos nossos clientes. Temos parcerias com bancos peruanos, com bancos asiáticos e estamos integrando com o Pix no Brasil.

Não queremos competir com as empresas de remessas. Queremos ser um banco completo para nossa comunidade, não apenas na remessa, como também na gestão dos seus recursos.

Por exemplo. No Japão, é comum abrir uma conta para a criança quando ela nasce. Recentemente lançamos a conta para o menor de idade no Banco do Brasil. Queremos trabalhar a cultura financeira, a questão das mesadas. Isso é muito importante.

Nos associamos ao Seven Bank. Nosso cliente pode fazer qualquer transação em qualquer terminal da loja de conveniência, sem o cartão. Só com o celular é possível fazer uma transação de forma fluida.

GUIAJP: Analisando tudo que você disse, percebemos um posicionamento da marca no mercado. A diferença não está só no que se vê, mas em cada ação somada.

ALISON: O primeiro CNPJ do Brasil é do Banco do Brasil.

Cito isso para dizer que é uma honra estar numa companhia sólida, alinhada às melhores práticas de mercado. Temos um planejamento de 5 anos.

Para rejuvenescer nossos quadros, estamos com um concurso no Brasil na área de TI, para desenvolver nossa área. Hoje em dia, o banco está se parecendo com uma empresa de tecnologia, não só como banco.

Muitas empresas brasileiras crescem tanto que precisam estar no exterior. E para estar no exterior, precisam de parceiros comerciais. Para isso, o Banco do Brasil está presente.

GUIAJP: Você traz conceitos de empreendedor, não de executivo de grande empresa. De onde vem essa veia de empreendedor?

ALISON: Venho de uma família humilde. Desde pequeno vendia bolo, picolé, fui engraxate.

Minha família era comerciante. Sou da área de TI, mas tenho essa veia comercial muito forte.

Penso que a cabeça de empreendedor vem do inconformismo. Precisamos entender que hoje podemos ser melhor que ontem. Ter um pensamento de contínuo desenvolvimento. Desaprender e reaprender.

E isso é extremamente importante hoje, pois as profissões estão mudando.

Anos atrás fiz curso de datilografia. Isso era um diferencial na época. Mas depois, não mais.

O ponto é: a gente precisa estar em contínuo desenvolvimento. Sempre há oportunidade de se desenvolver para ações que gerem mais valor agregado, mais criatividade.

Investir no nosso próprio capital humano é fundamental. Esse investimento traz um diferencial competitivo. Não é fácil, não é simples.

Quando fui fazer capacitação em idiomas, fui com custo próprio, abri mão de duas
férias. No Mestrado abri mão de várias noites de sono, finais de semana. Tudo é
questão de escolha.

É fato que pessoas com maior nível educacional, em setores com alta demanda, têm salários maiores.

Precisamos nos lançar para os desafios, ter fé. Nem sempre dá certo. Mas é preciso ter persistência e resiliência.

GUIAJP: Você nos deu uma perspectiva de antagonismo no que diz respeito ao
movimento empreendedor, que diz como se fosse algo ruim ser carreirista. Mas
vendo sua trajetória, percebemos que sua base empreendedora fez você criar
ações intraempreendedoras.

ALISON: De fato. O filme ̈O menino que descobriu o vento ̈ mostra isso. Que você
pode empreender mesmo num ambiente que não te favorece.

Tem sempre algum espaço que você pode empreender, mesmo dentro da própria
empresa.

Mesmo numa empresa tradicional, você pode ter uma atitude de dono. No sentido
de ser responsável pelo lugar. Ver se a luz está apagada, se tem lixo no chão.
Maximizar resultados e engajar as pessoas. Isso não é só o presidente que deve fazer.

 

GUIAJP: Para finalizar, deixe uma mensagem para nossos leitores.

ALISON: Penso que se a gente quer ter um salário melhor, que investimento estamos fazendo em nós mesmos para isso?

Se a gente investe em conhecimento novo, isso passa a ser diferencial apenas por um tempo, por isso precisamos estar sempre em desenvolvimento.

E é nesse sentido que estamos buscando apoiar, em breve divulgaremos parceria com uma grande universidade brasileira pra incentivar a formação, especialização e geração de renda.

Estudos falam que as pessoas vão ter até 4 profissões ao longo da vida. Se não está feliz, precisa dar um salto de fé e procurar outro projeto de vida. Isso exige coragem.

Já tive diversas carreiras dentro do BB. Chegou um momento em que eu não tinha
mais o que aprender, e me desafiei. Isso gera desconforto. A vinda ao Japão foi isso.

Precisamos aproveitar nossa vitalidade para ter um projeto de vida, que nos traga
felicidade e senso de realização.

Em relação ao Banco do Brasil, queremos chegar à marca de 100 mil clientes aqui no
Japão. Fazer um trabalho que melhore a experiência dos nossos clientes, contribuir para que as famílias tenham mais renda e patrimônio. Queremos manter a relevância e o legado para nossa comunidade.

#20 Alison Aguiar – Head do Banco do Brasil Japão e Ásia Pacífico.

Neste episódio, conversamos com o Alison Aguiar, que nos contou como um banco incumbente busca inovar num país totalmente diferente do Brasil.

Há 51 anos no Japão, o Banco do Brasil atende os trabalhadores brasileiros residentes, as empresas e órgãos governamentais na Ásia. Além disso, Alison também relatou sua trajetória desde os 15 anos batalhando para estudar Ciência da Computação até chegar nesse ponto da sua carreira em que cuida de um banco brasileiro com alma japonesa, e conta com trabalhadores provenientes de diversos países.

Diversidade, inovação, tecnologia, sustentabilidade e governança são chaves para este episódio sobre o  https://www.bb.com.br/site/japao/

Calor muito além do verão – KOCHI

    Oficialmente, o verão se inicia no Japão com o solstício do dia 21 de junho. A temporada começa para valer, no entanto, na data em que a cidade de Kochi registra pela primeira vez temperaturas de mais de 40 graus. Termômetro involuntário da estação mais quente do ano, a província de Kochi acabou ficando muito associada às altas temperaturas. Acontece que, como em quase todas as províncias do país, Kochi tem seus altos e baixos e, neste caso, estamos falando de mar e montanha, nos quais frio e calor se alternam, com um servindo de escape para o outro. Nesta edição, o GUIA JP mostra que, em Kochi, o calor vai muito além da estação quente. A província tem boa comida feita com fogo, o calor humano nas noites boêmias e muito mais. Embarque com a gente.

Castelo de Kochi, um dos 12 únicos castelos originais do Japão

História e boêmia na capital

Com pouco mais de 320 mil habitantes, 1/4 da população da província, a cidade de Kochi foi o centro do Domínio de Tosa durante todo o Período Edo (1601 – 1868). O poder emanava do Castelo de Kochi, um dos 12 que sobreviveram à sanha destruidora de fortificações no Período Meiji. A construção atual data do século 18 e compreende basicamente toda a área conhecida como honmaru, a parte mais interna do complexo de defesa, que contém a torre principal e diversas outras construções adjacentes cercadas por um fosso. Kochi é o único castelo japonês que restou com todo o seu honmaru intacto.

A capital também é conhecida pela vida boêmia e isso já pode ser identificado na estação central da cidade, onde os visitantes são recebidos por uma estátua do Bero-bero no Okami-sama, o deus da bebedeira, muito bem colocado num pedestal em formato de barril de saquê.

A cidade leva tão a sério a boêmia que organiza anualmente, no mês de março, o Tosa no Okyaku, uma celebração na qual algumas ruas da cidade são equipadas com mesas aquecidas para que todos possam comer e beber juntos.

Um dos locais recomendados para provar a boa comida local é o Mercado Hirome, onde uma variedade de bancas oferecem diversos pratos para serem saboreados e mesas coletivas. A iguaria mais famosa da região é o katsuo-tataki, o atum-bonito grelhado diretamente no fogo. O prato vai muito bem com os deliciosos saquês produzidos na província.

Katsuo-tataki, gastronomia local no fogo

Se a sua pegada for mais diurna, domingo é dia de conhecer o “armazém de Kochi”. Assim é chamado o Mercado Dominical, uma feira de 1,3 km de extensão na avenida que dá acesso ao castelo. Com mais de 300 barraquinhas esta é a maior feira livre do Japão. Além dos produtos frescos, a feira é um paraíso para quem gosta de provar comida de rua, com destaque para o inakazushi, o sushi da roça, feito com legumes e verduras em conserva, além de tofu, no lugar do peixe. De sobremesa, vale provar o aissu-kurin, uma versão popular localmente do sorvete, com menos gordura. Utensílios de alta qualidade como facas e cerâmicas, além de bonsais, também podem ser encontrados no local.

No verão escaldante, a principal atração da cidade é o Yosakoi, um colorido festival com blocos que percorrem toda a cidade no meado do mês de agosto. Enquanto os moradores saem pela cidade fantasiados, os blocos puxados pelos jigatasha, a versão local dos trios elétricos, desfilam pela cidade em coreografias muito bem ensaiadas e ao som de ritmos diversos. Uma verdadeira celebração do jeito despachado de ser dos kochiotas.

Yosakoi: festival que destaca a alma de Kochi

Na trilha (aromática) do yuzu

Um dos maiores segredos da gastronomia japonesa, o yuzu é um cítrico extremamente aromático. Kochi é a província que mais produz a fruta no Japão, em vilas escondidas entre as montanhas do leste como Umaji e Kitagawa.

Antigas áreas de produção de madeira, as vilas desenvolveram uma poderosa infraestrutura ferroviária de transporte do material para os portos próximos. Nos anos 1960, porém, a produção madeireira sofreu um baque e caiu em declínio. Os moradores apelaram, então, para a citricultura para manter viva a economia local, com o yuzu como carro-chefe.

Além do yuzu, as vilas vêm criando atividades para atrair turistas para a região. Em Umaji, por exemplo, a antiga estrutura ferroviária é utilizada de diversas maneiras para incentivar o turismo. A Yanase Forestry Railway, por exemplo, oferece desde test drives da locomotiva usada na época madeireira, além de um passeio montanha acima no plano inclinado criado para trazer os troncos para baixo.

Antiga infraestrutura ferroviária virou atração turística

Em novembro, a vila realiza o Festival Yuzu Hajimaru para celebrar o início da colheita da fruta. Nas barraquinhas, é possível provar diversas iguarias locais feitas com o cítrico. Aqui, por exemplo, o inakazushi usa um shari – arroz temperado para sushi – preparado com suco de yuzu ao invés de vinagre. A fruta também aparece em uma série de outros produtos, de bebidas a condimentos, com destaque para o yuzu-kosho, um preparo que leva, ainda, pimenta chilli e sal marinho.

Um mundo inspirado em Monet

Também conhecida pela produção de yuzu, Kitagawa fica ao lado de Umaji. Além das inúmeras pontes e instalações usadas pelas antigas rodovias, a vila é conhecida pela residência do antigo samurai Nakaoka Shintaro, que foi um dos rebeldes que ajudaram o Imperador Meiji a acabar com a hegemonia militar da Família Tokugawa, levando ao fim do Período Edo. Sua história pode ser conhecida na casa onde viveu, aberta ao público.

A grande atração da cidade, no entanto, é o Jardim de Monet Marmottan. O espaço é uma réplica fiel do Giverny, o jardim que abrigou a casa onde o pintor francês viveu de 1883 até a sua morte em 1926 e produziu a série das ninfeias, algumas delas dentre as mais conhecidas obras do artista impressionista.

Jardim Marmottan em Kitamura, inspirado na obra de Monet

Os Jardins de Giverny são baseados em antigas gravuras japonesas encontradas por Monet na Europa, o que inspirou a cidade de Kitagawa a criar uma réplica, o Marmottan que recebeu as bênçãos da fundação que preserva a obra do pintor francês. O espaço é dividido em três. No Jardim das Flores, a palheta de cores e texturas da obra de Monet é reproduzida através das plantas. Já no Jardim das Águas ficam, dentre outras árvores, as ninfeias que inspiraram as famosas obras de Monet. A melhor época para ver as ninfeias azuis é entre o final de junho e o início de novembro. Por fim, caminhando por entre a floresta, fica o Jardim de Bordighera, que faz referência à paixão do pintor pelo mar. A paisagem local foi usada como pano de fundo para um projeto que usa plantas do sul da Europa e outros elementos para recriar a expedição do artista pelo Mediterrâneo.

Depois da visita, vale a pena pernoitar num dos ryokan da cidade para aproveitar a atmosfera de relaxamento dos banhos de águas termais e divagar nas memórias de uma viagem inesquecível pelas belezas de Kochi.

SHOCHU do Japão para o mundo

Fora do Japão, a principal sensação etílico-nipônica é o saquê. O fermentado de arroz saiu das prateleiras dos restaurantes japoneses e passou a ocupar as geladeiras de vinho e cerveja de espaços de gastronomia variadas. (Sim, o saquê tem que ser armazenado em baixa temperatura para ficar bem conservado.) Porém, na Terra do Sol Nascente, o cenário é diferente. Dos chamados kokushu – as bebidas nacionais japonesas, ou seja, o saquê, o shochu e o awamori – os destilados dominam o mercado. O consumo de shochu no país é maior que o de saquê, graças à popularidade do destilado nos izakayas, os botecos locais, e novos caminhos estão se abrindo. Cada vez mais bares ocidentais estão levando os destilados japoneses para suas cartas, em muitos casos dentro de coquetéis. Com teor alcoólico mais baixo do que outros destilados, o shochu – e seu mano mais velho, o awamori – estão se preparando para voar tão alto quanto o ancestral saquê. E o Brasil tem sido um dos cenários com mais potencial de isso acontecer. Nesta edição, o GUIA JP te leva para uma viagem no universo dos destilados nacionais japoneses. Confira.

Quem anda pelos botecos da ilha de Kyushu rapidamente percebe que existe um favorito por aqui. As cartas de bebidas são variadas, mas a única coisa que não pode faltar de maneira nenhuma é o shochu. Nas sete províncias da ilha, em especial as do sul, quase não há fábricas de saquê. Nos últimos cinco séculos, quem domina é o shochu. 

A razão é simples. O saquê é um fermentado de arroz que usa o koji e leveduras em sua produção. Fungos são extremamente sensíveis ao calor. No calor, eles costumam se reproduzir rapidamente, o que pode detonar o mosto – a massa de fermentação. Por isso, o saquê costuma ser produzido somente no inverno e em regiões de temperaturas mais amenas.

No século 16, as técnicas de destilação se difundiram na ilha de Kyushu, muito provavelmente vindas do Oriente Médio através da Península da Coreia e de Okinawa, onde já se produzia o awamori, também feito de arroz. Assim, o saquê de não tão boa qualidade produzido nas áreas quentes poderia passar pelo processo de “purificação por fogo”, garantindo também a preservação da bebida e, claro, uma maior concentração de álcool. Em termos de comparação, o saquê tem, em média, 13% de teor alcoólico. O shochu costuma ter 25 e o awamori passa fácil de 30.

 

Diversidade

Kyushu se tornou o reino do shochu também por um outro motivo. A ilha tem uma variedade grande de solos que permite a produção de diversos tipos de produtos agrícolas, em especial cereais e tubérculos. Além disso, Kyushu foi a ponta de lança dos contatos do Japão com o restante da Ásia e com a Europa. Através da ilha, muitas culturas agrícolas foram introduzidas no arquipélago. A variedade de matérias-primas, em especial nas épocas de carência de arroz, foi aguçando a criatividade dos produtores de bebidas alcoólicas.

“O shochu é a bebida destilada mais diversa que existe”, explica Chris Pellegrini, um dos mais conhecidos especialistas em destilados japoneses, autor do primeiro livro dedicado à bebida em língua estrangeira. “São 54 matérias-primas autorizadas pelo governo japonês para a produção da bebida”, prossegue ele. Batata-doce, cevada, arroz, borra de saquê, trigo sarraceno e até mesmo açúcar mascavo estão entre elas.

A diversidade se torna ainda mais importante porque o shochu é destilado somente uma vez. Isso quer dizer que os aromas e sabores do ingrediente principal ficam preservados, o que difere a bebida japonesa dos destilados de outras culturas. “O shochu de cevada tem gosto e aroma de cevada”, reforça Pellegrini.

 

À mesa

Enquanto os saquês são preferidos quando o assunto é alta gastronomia, o shochu ainda anda relegado aos espaços menos formais, como os izakaya. Não é justo. Leve e quase sempre balanceado, o destilado é fácil de harmonizar com comidas de todo o mundo.

A forma mais popular de consumir o shochu é com petiscos. Neste caso, ele pode ser servido puro ou diluído, esta última versão mais comum. Mizuwari é a forma de beber o shochu com água. A proporção varia de acordo com o rótulo e o gosto de quem bebe. Mas, em geral, 6 partes de shochu para 4 de água é o mais comum.

Outra forma de consumir a bebida é temperar com gelo. Diferente da água, que entra direto e na temperatura ambiente, o gelo vai derretendo aos poucos, alterando levemente o sabor. Frio, o shochu fica refrescante e mais leve.

O yuwari é uma forma de consumir o destilado com água quente. No Japão, é comum tomar bebidas alcoólicas em alta temperatura. Neste caso, existem diversas faixas de temperatura, cada uma delas trazendo sabores e aromas distintos. Não existe uma regra que atenda a todos os tipos de shochu e testar é sempre a melhor forma de descobrir a temperatura ideal para a bebida.

O uso do shochu em coquetéis autorais é recente. (foto: Denise Szabó/The Shochu Academy Brasil)

Bons drinques

É nas taças dos coquetéis que o shochu está sendo apresentado ao mundo. Para muitos bartenders, o destilado japonês é o queridinho da vez no universo altamente concorrido da coquetelaria.

Diferente do que ocorre com bases mais clássicas, como a vodka que é neutra, o shochu é aromático e tem notas de sabor pronunciadas. Isso é um desafio para quem produz coquetéis. A dificuldade, porém, não tem impedido as criações dos mixologistas.

Em São Paulo, por exemplo, cidade com uma enorme comunidade japonesa, o shochu não é totalmente desconhecido. Bares de diferentes perfis adicionaram o shochu em suas criações com resultados distintos. No lado clássico, o The Punch Bar tem o Kurobune, que promove o encontro do destilado japonês com o bourbon, um whisky norte-americano. Profundo no sabor, o coquetel remonta o encontro entre as culturas do Japão e dos Estados Unidos no século 19. Numa pegada mais jovem, o Koya88 é um bar com influência asiática e um de seus drinques mais populares é uma versão do chuhai – um highball de shochu – com matchá. Refrescante, a bebida se adequa perfeitamente ao calor do verão brasileiro.

Drinque do The Punch Bar de São Paulo promove o encontro entre as tradições japonesas e norte-americanas. (foto: Denise Szabó/The Shochu Academy Brasil)

De volta à Tóquio, os bares de coquetelaria ainda engatinham na introdução do shochu nos produtos dos seus menus. Isso não quer dizer que eles estejam parados. O Folklore, mais novo membro de um bem-sucedido grupo especializado em bares na capital japonesa, decidiu dedicar seu cardápio a coquetéis com saquê e shochu. Variada, a carta de drinques traz o destilado em diversas expressões e faz brilhar ainda mais esta que é a bebida tradicional japonesa mais consumida na Terra do Sol Nascente.

Workshop de Makizushi em Aichi

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Aula será ministrada pelo Chef Takagi

 

No domingo, 14 de maio, será comemorado o Dia das Mães.

Mas que tal, antes daquele almoço com essa pessoa mais que especial, uma atividade diferente?

Das 11h às 13h, a Associação Internacional de Toyohashi (Aichi) e o Restaurante emCAMPUS FOOD, vão realizar o ¨Workshop de Makizushi¨.

Makizushi, também conhecido como norimaki, é um sushi enrolado em forma de cilindro sobre uma esteira apropriada (makisu ou sudare). O makizushi consiste em uma porção de arroz com algum recheio enrolado em uma folha de nori (folha de alga marinha desidratada).

 

Aprenda a fazer essa delícia da culinária japonesa (Foto: 123RF)

 

¨Quem participar poderá levar para casa 2 makizushi grandes, um normal e um de salada. Quem preferir, também poderá comer no Restaurante emCampus, basta avisar com antecedência¨, explica Guida Suzuki, da Associação Internacional.

São apenas 20 vagas, somente para estrangeiros acima de 13 anos.

A inscrição, até 8 de maio, custa ¥2 mil por pessoa e deve ser feita através do QR Code do flyer abaixo.

Flyer do evento (Foto: Divulgação)

O instrutor será o Chef Takagi. O inscrito deverá levar avental, lenço, caneta e eco bag.

Mais informações podem ser obtidas na Associação Internacional.

Serviço

Workshop de Makizushi

Instrutor: Chef Takagi

Data: 14 de maio

Local: emCAMPUS GOOD (Toyohashi Ekimae Odori 2-81 emCAMPUS EAST – Térreo)

Vagas: 20 estrangeiros, acima de 13 anos

Investimento: ¥2 mil (para compra dos materiais)

Informações: 080-3635-0783 (português) e 090-1860-0783 (outros idiomas)

 

Golden Week 2023

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Programe-se e evite problemas

 

No próximo sábado começa a Golden Week 2023.

Também chamada de Semana Dourada, a Golden Week é uma série de quatro feriados nacionais que acontecem em uma semana, do final de abril ao início de maio de cada ano.

Em 2023, a Golden Week vai de 3 de maio (quarta-feira) a 5 de maio (sexta-feira). Embora 29 de abril (sábado) também seja feriado nacional, sábado já é considerado um dia de folga para vários trabalhadores.

Como o clima geralmente é muito bom durante esta época do ano, é considerada uma das melhores para viajar pelo Japão.

Em cada dia da Golden Week se comemora uma data especial. Vamos saber o significado de cada uma deles.

Showa no Hi

Showa Day (Showa no Hi), comemorado em 29 de abril, é um dia que homenageia o aniversário do falecido imperador Hirohito, que era o imperador japonês durante o período Showa e na Segunda Guerra Mundial.

No dia 29 de abril é o aniversário do ex-imperador, que morreu em 1989. Até 2006, o Dia do Verde costumava ser comemorado neste dia.

 

Carpas homenageiam os meninos (Foto: Alexandre Ezaki)

 

Não há nenhum evento específico realizado neste dia, mas é considerado um dia para relembrar os tempos do período Showa.

Kenpo Kinenbi

No dia 3 de maio, é comemorado o Dia da Constituição, chamado Kenpo kinenbi, em homenagem à ratificação da constituição japonesa em 1947.

Ou seja, neste dia, em 1947, a nova constituição do pós-guerra entrou em vigor.

A semana entre 1º e 7 de maio é conhecida como a Semana do Memorial da Constituição e há muitas oportunidades para estudar e aprender o significado e os papéis da Constituição durante esse período.

Midori no Hi

Em 4 de maio se comemora o Dia do Verde (Midori no Hi ou Greenary Day).

Ele honra o meio ambiente, pois o imperador Showa era um amante da natureza, das flores e das plantas. Ao mesmo tempo, o Dia do Verde era comemorado em 29 de abril, mas foi transferido para a data atual devido a uma lei obscura que exige que um dia entre feriados nacionais também seja declarado feriado.

Costumava ser celebrado em 29 de abril, em memória da morte do imperador do período Showa, mas junto com a mudança da lei sobre os feriados nacionais japoneses, o dia e o nome foram alterados para Greenery Day, em 4 de maio de 2005.

Kodomo no Hi

Finalmente, em 5 de maio, comemora-se o Dia das Crianças (Kodomo no Hi ou Tango no Sekku).

O Festival dos Meninos é em comemoração aos rapazes.

As famílias oram pela saúde e sucesso futuro de seus filhos pendurando serpentinas de carpas e exibindo bonecos samurais, simbolizando força, poder e sucesso na vida.

Só para lembrar. O Festival da Menina é comemorado em 3 de março.

Dicas

Transporte e ingressos para atrações podem ser difíceis de se conseguir durante a Golden Week, devido ao grande número de pessoas que viajam nessa época.

 

Movimento nas estações é grande (Foto: Greece China-Pexels)

 

Por isso, seguem algumas dicas para tornar suas férias da Golden Week um pouco mais agradáveis.

1 – Faça todas as reservas com antecedência. Muitos viajantes fazem seus planos para a Semana Dourada com três a seis meses de antecedência. Isso inclui assentos de trem reservados, passagens aéreas, hotéis e passeios.

2 – Você pode ativar o Japan Rail Pass até trinta dias antes de quando planeja usá-lo. Com um passe ativado, você pode fazer reservas de assento com antecedência. Ao usar assentos não reservados, grupos grandes podem achar difícil conseguir assentos juntos nos trens. 

3 – Reserve tempo extra para a viagem. Durante a Semana Dourada, mais pessoas viajam do que a média normal. Portanto, você pode encontrar longas filas ou atrasos. Certifique-se de permitir tempo extra para acomodar algum atraso que aconteça.

4 – Aproveite o que é localUma maneira segura de evitar as multidões é evitar o uso de rodovias, transporte público e atrações turísticas. Em vez disso, planeje realizar atividades a uma curta distância de suas acomodações. Passeia pela cidade que você mora. Descubra restaurantes conhecidos apenas pelos locais. Não se estresse, mas considere isso uma aventura.

 

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