JP Empregos: Conectando Talentos às Oportunidades no Japão
No cenário dinâmico do mercado de trabalho japonês, a busca por oportunidades de emprego pode ser desafiadora, especialmente para estrangeiros que desejam integrar-se à sociedade nipônica. Nesse contexto, surge uma ferramenta revolucionária: o aplicativo JP Empregos, uma ponte digital que conecta candidatos a empregos de forma eficiente e intuitiva.
Facilidades e Recursos Inovadores:
Interface Intuitiva: O JP Empregos apresenta uma interface simples e amigável, tornando a navegação fácil para usuários de todas as idades e níveis de experiência em tecnologia. Isso facilita a busca por oportunidades de trabalho de maneira eficaz.
Perfil Detalhado do Candidato: Os usuários podem criar perfis detalhados que destacam suas habilidades, experiências e competências. Isso permite uma correspondência mais precisa com as vagas disponíveis e aumenta as chances de sucesso na busca por emprego.
Notificações Personalizadas: Os candidatos recebem notificações personalizadas com base em suas habilidades e preferências. Isso garante que estejam sempre cientes das últimas oportunidades que correspondem ao seu perfil, proporcionando uma abordagem proativa na busca por emprego.
Suporte Multilíngue: Reconhecendo a diversidade cultural presente no Japão, o JP Empregos oferece suporte multilíngue para atender candidatos de diferentes nacionalidades. Isso elimina barreiras linguísticas e promove a inclusão no mercado de trabalho japonês.
Conexão Direta entre Candidatos e Vagas:
Match Inteligente: A tecnologia avançada de algoritmos do JP Empregos realiza um “match” inteligente entre os candidatos e as vagas disponíveis. Isso otimiza o processo de busca, economizando tempo tanto para os empregadores quanto para os candidatos.
Entrevistas Virtuais: O aplicativo oferece a opção de realizar entrevistas virtuais, permitindo que os candidatos demonstrem suas habilidades e personalidade de forma mais abrangente. Isso agiliza o processo de seleção e proporciona uma experiência mais eficiente para ambas as partes.
Feedback Instantâneo: Os candidatos recebem feedback instantâneo sobre suas candidaturas, permitindo que ajustem seus perfis conforme necessário. Isso cria um ciclo de melhoria contínua e aumenta as chances de sucesso na busca por emprego.
Inovação para o Futuro do Trabalho:
O JP Empregos não é apenas uma ferramenta de busca de emprego, mas uma plataforma que impulsiona a inovação no mercado de trabalho japonês. Ao abraçar a tecnologia, a diversidade e a eficiência, o aplicativo está moldando o futuro do emprego no Japão, criando oportunidades e conectando talentos a empresas de forma sem precedentes.
Quantas vezes, ao contratar um profissional como consultor ou técnico, não sabemos exatamente os critérios para a atribuição do preço?
Já vimos testes no Fantástico para saber sobre a honestidade de um profissional, simulando um fio solto atrás de uma máquina de lavar e solicitando a visita de alguns técnicos em busca de orçamentos.
É comum entender que o que cobrou mais caro é desonesto, e o mais barato, honesto.
Ok, você pode dizer que o diagnóstico é o que vai falar sobre honestidade, se alguém falar que a solução do problema é uma, quando na verdade é outra, isso é desonestidade e ponto. Concordo, mas pode ser incompetência também, não vamos esquecer disso.
Quero abordar a ideia de que todos acertaram onde estava o problema, mas o preço para resolver isso foi bem diferente entre o mais barato e o mais caro. Nesse ponto, quem pode dizer o que é certo ou errado em relação a preço? Como é feito a base de cálculo para a cobrança? Há, principalmente no Brasil, quem não cobraria nada por esse serviço. Acredito que muitos entenderiam isso como o correto.
Agora analisando o seguinte: imagine se esse profissional tiver 10 chamadas diárias somente de fiozinhos soltos e não cobrasse por nenhum, do que ele viveria? Para mim, o capital mais valioso que temos e extremamente limitado é nosso tempo. Isso deve valer independente da solução apresentada. Porém, deve ser negociado antes e apresentado como um elemento da negociação. Outro ponto é qual resultado a solução apresentada gerará ao seu cliente.
Posto isso, resolver rápido, não necessariamente é pré-requisito para baixo valor muito menos o fato de demorar está associado a serviço caro. Acredito que a maneira correta é o conhecimento envolvido do profissional, somado à dificuldade de execução, material envolvido, tempo disposto e despesas.
Claro, por último e na minha opinião, o menos importante, análise da média de preço do mesmo serviço no mercado. Esses elementos nos fariam entender um preço justo.
A partir de agora, podemos ser um pouco mais empáticos com o profissional que nos atende, seja ele da área que for. Levemos sempre em consideração no mínimo o tempo disposto a nos atender e o resultado que isso nos gerou.
O inverno no Japão é uma estação mágica e ao mesmo tempo desafiadora. A temperatura cai, e as noites ficam cada vez mais frias. É nessa época que os lares japoneses revelam um de seus segredos para enfrentar o frio: o kotatsu. Uma invenção genuinamente japonesa, o kotatsu é uma peça de mobília que combina funcionalidade com um toque de conforto que aquece o corpo e o coração.
O Que é o Kotatsu?
O kotatsu é uma mesa tradicional japonesa que consiste em uma estrutura baixa com um tampo, uma manta pesada e um aquecedor elétrico. O aquecedor é colocado sob o tampo da mesa, e uma manta é presa ao redor da parte inferior, criando uma espécie de toca que aprisiona o calor. As pessoas se sentam em almofadas ou no chão em torno do kotatsu, colocando as pernas sob o tampo e a manta.
Funcionalidade e Conforto
O kotatsu é apreciado por sua capacidade de criar um espaço quente e acolhedor durante os invernos rigorosos do Japão. As famílias e amigos se reúnem a sua volta para compartilhar refeições, jogar, assistir à televisão e simplesmente relaxar. É um símbolo de união e conforto no lar.
Cultura e Tradições
Além de seu uso prático, o kotatsu está imerso na cultura japonesa. Ele é frequentemente associado a festivais de outono e inverno, onde as famílias se reúnem para celebrar a temporada.
A cerimônia do chá japonesa também faz uso do kotatsu para criar um ambiente íntimo e caloroso.
Kotatsu Modernos
Hoje em dia, os kotatsu vêm em diversas formas e tamanhos. Além dos modelos tradicionais de madeira, há versões mais modernas com designs elegantes e materiais contemporâneos. Alguns kotatsu também têm funções extras, como carregamento de dispositivos e ajuste de temperatura.
Sentar em torno de um kotatsu, compartilhando histórias e refeições, é uma experiência que aquece não apenas o corpo, mas também o coração.
Com a chegada do inverno japonês, não deixe de se sentar à mesa de um kotatsu e vivenciar essa tradição única e acolhedora. Afinal, como diz o provérbio japonês, “Kotatsu ni kotatsu,” que significa “um kotatsu atrai outro kotatsu.” E quem poderia resistir a tanta aconchegante hospitalidade japonesa?
Na era moderna, a tecnologia se entrelaçou tão profundamente em nossas vidas que, muitas vezes, parece impossível desconectar. Telas de smartphones, tablets e computadores se tornaram janelas para um mundo digital vasto e em constante crescimento. Mas, com toda essa conectividade, como podemos manter o equilíbrio entre nosso mundo digital e o mundo real?
A resposta a essa pergunta está no coração do bem-estar no século 21. Viver em um equilíbrio saudável entre telas e realidade é essencial para nossa saúde mental, emocional e física. Aqui, exploraremos cinco segredos para encontrar esse equilíbrio crucial.
O primeiro passo é a consciência. Estar ciente de quanto tempo você gasta online é fundamental para entender seu relacionamento com a tecnologia. Ferramentas e aplicativos de rastreamento podem ajudar a monitorar seu uso de dispositivos e redes sociais. Quando você se conscientiza de quanto tempo dedica às telas, está no caminho para um uso mais equilibrado.
Estabeleça Limites Claros
Definir limites de tempo para o uso de dispositivos é uma estratégia eficaz. Por exemplo, você pode estabelecer um limite de tempo para redes sociais ou determinar um horário à noite em que desliga todos os dispositivos. Esses limites ajudam a criar tempo de qualidade para estar presente com sua família, amigos e com você mesmo.
Pratique o Desplugar
O desplugar é simples: desconectar-se da tecnologia por um período definido. Pode ser uma hora durante o jantar, um dia de folga de redes sociais ou um fim de semana sem dispositivos eletrônicos. Esses intervalos de desplugar permitem um verdadeiro descanso para a mente e uma conexão mais profunda com o mundo real.
Priorize o Bem-Estar Físico
O equilíbrio entre o mundo digital e a realidade não envolve apenas o uso de dispositivos, mas também o cuidado com o corpo. Priorize o exercício físico, alimentação saudável e sono de qualidade. Esses fatores ajudam a equilibrar a mente e o corpo, tornando mais fácil resistir à atração constante das telas.
Estabeleça Conexões Significativas
Finalmente, as conexões humanas são essenciais. Em um mundo onde a comunicação digital é onipresente, não subestime o poder das interações pessoais. Dedique tempo para estar com amigos e familiares, tenha conversas significativas e pratique a empatia e a compaixão.
A chave para uma vida equilibrada não é abandonar a tecnologia, mas sim usá-la de maneira consciente e intencional. Ao estabelecer limites e priorizar o bem-estar, é possível aproveitar o melhor dos dois mundos: estar conectado e, ao mesmo tempo, presente na realidade que nos rodeia.
Enquanto navegamos por essa era digital, é essencial lembrar que, no final do dia, somos humanos. E, como tal, precisamos de momentos genuínos de conexão, relaxamento e introspecção longe das telas. Reconhecer essa necessidade é o primeiro passo para uma vida mais equilibrada e plena.
3 tesouros naturais em Nagano para desfrutar no outono
O Japão é conhecido em todo o mundo como o país da tecnologia avançada e cidades desenvolvidas. Mas além de todos os seus incríveis arranha-céus e infraestruturas, o país orgulha-se da sua natureza maravilhosa e cenários perfeitos.
Os tesouros naturais do Japão são espalhados por todo o país e são apreciados durante todas as quatro estações do ano. Durante o outono, no entanto, a diversidade e brilho das cores é incomparável. E na bela prefeitura de Nagano, o que você verá serão sempre paisagens originais com uma composição e beleza própria.
1 – Mt. Karasawa
Ao falar sobre as cores mágicas do outono, é impossível não fazer menção da palavra “montanhas”, pois elas, sem dúvida, possuem o cenário que todos os viajantes estão procurando. O monte Karasawa é um dos picos das montanhas Hotaka que fazem parte dos Alpes do Norte do Japão. Os Alpes japoneses são uma série de montanhas altas em Honshu, a principal ilha do Japão, que são conhecidos por suas vistas espetaculares e altos picos. Na verdade, todos os 30 picos mais altos do Japão estão aqui, exceto para o Monte Fuji.
As cores do outonopodem ser apreciadas cada vez mais à medida que a subida aumenta e, uma vez alcançado o topo, uma visão de 360 graus dos majestosos Alpes do Norte dá as boas vindas a todos!
A folhagem de outono em Karasawa pode ser melhor vista entorno do fim de setembro ao início de outubro. Durante esta estação, a temperatura pode cair de 20° C a 0° C, por isso não esqueça de ir bem agasalhado!
2 – Lago Tatsugasawa Este pequeno reservatório em Nagano é conhecido pelo reflexo perfeito das folhas de outono sobre a superfície da água lisa.
O lago Tatsugasawa, é uma joia escondida. Os chamado “espelho d’água” que reflete todas as cores ao seu redor em sua superfície é deslumbrante. No entanto, o Lago Tatsugasawa é tão pouco conhecido que mesmo os guias de turismo sobre a folhagem de outono mais abrangentes, muitas vezes não o enumeram, por isso, se tiver a oportunidade para ir vê-lo em meados de outubro a início de novembro, não perca!
Nome: 竜ヶ沢ダム( たつがさわだむ )
Acesso: 15 minutos a pé da Associação de turistas de Takeishi, 50 minutos de táxi da estação Ueda
Telefone: 0268-85-2311
Site: http://www.ueda-trenavi.jp
3- Kamikochi E, finalmente, o melhor dos melhores!
Se você planeja visitar Nagano no outono, você provavelmente já ouviu falar de Kamikochi. É um lugar fascinante na cidade de Matsumoto, oferecendo muitos tipos de paisagens como lagoas, rios, vales e montanhas.
Kamikochi é um resort turístico muito popular em Nagano, na região dos Alpes do Norte, que mesmo apesar da popularidade, preservou sua beleza natural cênica perfeitamente por fazer parte do Parque Nacional Chubu-Sangaku. Por isso como medida preventiva, os carros foram restringidos na área e só são permitidos até as áreas de estacionamento de Hirayu e Sawando. Os visitantes devem pegar um ônibus ou um táxi para acessar o parque.
Existem muitas trilhas diferentes ao redor da área que o tornam um bom lugar para caminhantes de diferentes níveis. Algumas das melhores montanhas para escalar aqui são os Yarigatake (3.180 metros) e Hotakadake (3.190 metros). Para aqueles que preferem uma abordagem muito mais calma para a natureza, várias trilhas para caminhadas e lagoas também podem ser feitas aqui pelas lagoas Taisho-ike e Myojin-ike que são dois dos pontos mais procurados em Kamikochi. Não se deve deixar de ver a Ponte Kappa, uma ponte suspensa de madeira considerada como o símbolo de Kamikochi. A partir daqui, as vistas dos gigantes Alpes do Norte e o fluxo do rio Asuza podem ser vistas e perfeitamente apreciadas.
Kamikochi é definitivamente um pacote completo, então certifique-se de conferir no outono (meados de abril até 15 de novembro), durante o inverno não há mais acesso disponível.
Nome: 上高地
Acesso: Por se encontrar nas proximidades do Monte Karasawa, recomenda-se partir de Matsumoto para a trilha, no entando exitem opções de ônibus a partir da estação de Matsumoto para Kamikochi, para detalhes e opções, consulte: http://www.kamikochi.org/plan/access
Site: http://www.kamikochi.org/
Neste artigo, abrimos espaço para expressar nosso apoio inabalável às vítimas do recente atentado terrorista que ocorreu em Israel, no último dia 7 de Outubro de 2023. O atual conflito na região, marcado por uma série de ataques sem precedentes provocados pelo grupo palestino Hamas, trouxe à tona uma questão de longa data, o conflito entre israelenses e palestinos.
O conflito em Israel, que persiste há décadas, representa uma complexa interseção de interesses, história e geopolítica. O trágico episódio que abalou o mundo ressalta a necessidade de compreender as nuances desse cenário e as implicações tanto locais quanto globais.
Nesta matéria, exploraremos os fatores subjacentes que culminaram nesse conflito e analisaremos seu impacto potencial em questões econômicas e de investimento. À medida que investigamos as origens desse conflito e as perspectivas para o futuro, buscaremos entender como os mercados financeiros podem ser influenciados e quais oportunidades e riscos podem surgir como resultado dessa situação.
É imperativo que a comunidade empresarial global esteja ciente desses desenvolvimentos e esteja preparada para responder de maneira informada e estratégica.
Origem e história do Estado de Israel
Geograficamente localizado no extremo leste do Mar Mediterrâneo, Israel se autodeclara um Estado independente em 14 de maio de 1948. Segundo informações do Consulado-Geral de Israel, este evento crucial derivou de uma resolução das Nações Unidas de novembro de 1947. O plano consistia em dividir a região da Palestina, anteriormente parte da província otomana, entre Israel e um Estado que unisse a população local de língua árabe.
Todavia, logo após a fundação de Israel, o país se viu confrontado com a chamada Guerra da Independência, em que Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque atacaram o território recém-estabelecido. Esse conflito se prolongou por 15 meses e resultou na perda de cerca de 6 mil vidas israelenses.
Atualmente, Israel se configura como a única nação judaica da Era Moderna, com uma população de aproximadamente 9,15 milhões de habitantes. Apesar de ter firmado acordos de paz com Egito e Jordânia, Israel mantém conflitos em curso com a população palestina em territórios como a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.
Geograficamente, Israel abriga Jerusalém, cidade histórica reverenciada por várias religiões globais, como o cristianismo, o judaísmo e o islamismo, cidade sob controle israelense desde 1967.
Como nação, Israel experimentou prosperidade significativa ao atrair imigrantes judeus de diversas origens com amplos conhecimentos, bem como substanciais aportes financeiros provenientes de personalidades judias após a conquista de sua independência.
Ademais, contribuições da Alemanha como forma de reparação pelo Holocausto do regime nazista, somadas a subsídios e assistência proveniente dos Estados Unidos, desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento do país, levando Israel a ocupar a posição de 22ª economia global, de acordo com o ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento da ONU, entre 191 nações.
Cronologia de Gaza: evolução territorial e transformações
Aninhada à beira do Mar Mediterrâneo, a Faixa de Gaza, um estreito território com cerca de 41 quilômetros de extensão e uma média de 10 quilômetros de largura, desempenha um papel singular na intricada tapeçaria do Oriente Médio. Este solo testemunhou uma história rica e, simultaneamente, marcada por tragédias.
A Guerra dos Seis Dias, em 1967, testemunhou a aquisição de Gaza por Israel, juntamente com a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, estabelecendo uma soberania que se prolongaria por décadas. Durante esse período, uma série de conflitos e tensões se manifestaram, culminando na retirada israelense em 2005.
Entretanto, a retirada israelense não resultou na estabilidade esperada. O grupo islâmico Hamas, classificado como organização terrorista por várias nações, incluindo Israel e os Estados Unidos, tomou as rédeas de Gaza em 2007, redefinindo a região como um território autônomo separado da Cisjordânia, sob o controle da Autoridade Palestina.
Essa mudança de poder trouxe consigo uma série de desafios, incluindo conflitos intermitentes com Israel e a imposição de um bloqueio que impactou profundamente a economia e a qualidade de vida dos palestinos da região, que convivem com escassez de recursos, instabilidade política e conflitos recorrentes.
Kibutz: os motores econômicos na fundação de Israel
Parte fundamental da história e cultura de Israel, os kibutzim (plural hebraico de kibutz) são comunidades coletivistas rurais onde os membros compartilham recursos, responsabilidades e valores. Essas comunidades surgiram nas primeiras décadas do século 20, antes mesmo da fundação do Estado de Israel.
Os kibutzim desempenharam um papel crítico no desenvolvimento e no fortalecimento do país. Em um território muitas vezes árido e desafiador, essas comunidades promoveram a agricultura e a autossuficiência. Eles também contribuíram para a construção de infraestrutura e para o aumento da população judaica em Israel.
Os princípios subjacentes aos kibutzim, como cooperação, igualdade e sustentabilidade, influenciaram a cultura israelense de maneira profunda. Além disso, essas comunidades serviram como um experimento social que demonstrou a capacidade de superar adversidades e prosperar por meio da resiliência coletiva.
StartupNation: Israel como berço de resiliência, inovação e oportunidades
Com mais da metade de seu território coberto por desertos e convivendo diariamente com a escassez de água e conflitos latentes, Israel, paradoxalmente, tornou tais restrições como catalisadores no florescimento de uma economia vibrante e um ecossistema de inovação de destaque.
Israel, também conhecido como a “nação das startups“, tem cerca de 1.748 deste modelo de negócio, uma média de uma para cada 5 mil habitantes. Em contraste, o Brasil aparece com 1.199 startups, uma média de uma para cada 180 mil habitantes. O ecossistema israelense é adornado com 25 unicórnios (startups avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares), superando os 19 do Brasil.
Dentre alguns fatores que influenciam no ecossistema de inovação único de Israel, a cultura de prontidão militar traz aos jovens de Israel acesso a tecnologias militares de ponta, o que frequentemente desencadeia ideias inovadoras e projetos de pesquisa e desenvolvimento.
A amplitude de pesquisa e inovação no cenário israelense, aliada ao suporte de capital de risco, contribui para o sucesso das startups do país.
A força da religião judaica também é um fato interessante no que se refere ao senso empreendedor e inovador israelense. Os princípios e ensinamentos judaicos têm uma influência profunda no comportamento da população, incluindo o empreendedorismo, moldado pela conscientização coletiva e pela resolução de problemas, valores que têm raízes na Cabala e nas tradições judaicas.
Em um país pequeno e muitas vezes conflituoso, a mentalidade de pensar global e atender às necessidades mundiais é uma abordagem natural. Desde a infância, israelenses são incentivados a questionar e explorar ideias.
Essa mentalidade crítica culmina em uma nação altamente adaptada à inovação, onde desafiar o status quo é parte do DNA, impulsionando a nação a liderar a inovação global e a enfrentar desafios complexos com inovação, resiliência e determinação.
Israel: oásis de inovação em meio à escassez hídrica
A escassez de água é um desafio global cada vez mais premente. No entanto, Israel, um país que enfrenta uma das escassezes hídricas mais severas do mundo, destaca-se como um exemplo notável de como a criatividade, inovação e tecnologia podem ser usadas para superar essa crise.
O país israelense adotou uma abordagem multifacetada para gerenciar sua água com eficiência, maximizando seu uso e minimizando o desperdício, com implementações de sistemas de dessalinização da água do mar, reciclagem de água, uso de sensores avançados para monitoramento e irrigação precisa, bem como a realização de práticas de conservação e conscientização pública.
A tecnologia de dessalinização, por exemplo, permitiu a Israel transformar água salgada do mar em água potável, tornando-a uma das líderes mundiais nessa área, exportando até mesmo para regiões vizinhas como a Jordânia. Além disso, a reciclagem de água é uma parte essencial da abordagem israelense, com água tratada sendo reutilizada para fins agrícolas e industriais.
Mas e como o mundo pode aprender com Israel a abordar a escassez hídrica?
A ênfase na inovação e tecnologia, juntamente com uma mentalidade de conservação, é um modelo que pode ser aplicado globalmente. À medida que a escassez de água se torna uma ameaça crescente, as soluções adotadas por Israel servem como um farol de esperança, mostrando que é possível enfrentar esse desafio complexo com resiliência e engenhosidade.
O legado de Israel na gestão hídrica oferece lições valiosas para um mundo que busca soluções sustentáveis para as crises hídricas em crescimento.
Israel para o mundo: lições importantes a serem seguidas
O sucesso de Israel no enfrentamento da escassez de recursos hídricos, na criação de um vibrante ecossistema de startups e na transformação de adversidades em oportunidades é digno de admiração e aprendizado. A capacidade de reunir uma comunidade diversificada e promover um ambiente de inovação deve servir como um modelo para o mundo.
Israel é uma aula de inovação. Desde a diversidade de religiosos fervorosos que dividem o mesmo espaço até os famosos Kibutzim, que de forma coletiva e democrática conseguem vender tecnologias por bilhões de dólares.
Israel encarna o espírito da cidadania ativa e o desejo constante de inovação. É um lugar onde desafiar a ordem estabelecida significa transformar momentos de crise em oportunidades significativas. A nação é forjada na noção de preparação, liderança e, acima de tudo, na força de uma comunidade unida trabalhando em conjunto para alcançar um objetivo compartilhado: a vitória.
Chiune Sugihara: o herói desconhecido que moldou a história de Israel
Em tempos sombrios durante a Segunda Guerra Mundial, quando a sombra do Holocausto nazista se estendia sobre a Europa, surge um herói improvável provando que a compaixão e a coragem podiam vencer a adversidade.
Chiune Sugihara, também conhecido como “o Schindler japonês”, desempenhou um papel transformador na história de Israel, apesar de muitos desconhecerem sua notável contribuição.
Sugihara, um diplomata japonês que servia como vice-cônsul na Lituânia, ousou desafiar ordens diretas de seu governo e emitiu milhares de vistos para judeus em perigo, permitindo que escapassem do Holocausto. Seu ato heroico resultou em aproximadamente 6.000 vistos emitidos em apenas algumas semanas, proporcionando aos judeus uma rota de fuga para a segurança. Assim surgiu a lista de Chiune Sugihara.
A ação corajosa de Sugihara levou muitos judeus a encontrar refúgio em lugares como o Japão e, posteriormente, em Israel após a guerra. Seu legado perdura como um exemplo notável de altruísmo em meio à adversidade.
Verdadeiro embaixador da cultura japonesa, o sushi já atravessou fronteiras e conquistou paladares em todas as partes do globo. É possível dizer quase que com certeza que não existe metrópole no mundo que não tenha pelo menos um restaurante de sushi para chamar de seu. A globalização deste icônico prato japonês vem, inclusive, trazendo inovações para se adaptar aos diferentes paladares mundo afora. Porém, não existe melhor lugar do mundo que o Japão para entender como uma conjunção simples de tão poucos ingredientes pode conquistar o coração de pessoas de todo o planeta. Neste artigo, vamos te levar para uma viagem pelo universo do sushi. Embarque com a gente!
A história do sushi remonta há séculos antes de se tornar um prato internacionalmente conhecido. Originado no Sudeste Asiático como uma forma de preservar peixe, o sushi surgiu praticamente por acaso. Registros apontam que o pescado recolhido no litoral era colocado em “camas” de arroz e transportado para outras regiões, no interior. Sem refrigeração, é óbvio que o peixe ia se deteriorando e as substâncias originárias deste processo se entranhavam no arroz, dando sabor ao cereal que, então, passou a ser consumido junto com o “prato principal”.
Edomaezushi, o sushi que se espalhou mundo afora é nascido em Tóquio.
Mesmo nascido fora do Japão, o sushi que ganhou o mundo é uma criação totalmente nipônica que surgiu durante o século 19, em Edo, atualmente conhecida como Tóquio. Na época, a atual capital japonesa já era a cidade agitada e ocupada que conhecemos hoje. Por isso, o povo da época não tinha tempo para sentar e ter uma refeição muito longa. Assim, barraquinhas de rua com comida rápida foram ficando cada vez mais populares. Algumas delas passaram a servir o arroz acompanhado com fatias de peixe que, em muitos casos, vinha diretamente do Porto de Edo para serem consumidos rapidamente, ou seja, crus. Assim, surgiu o sushi estilo edomae que, com o advento da refrigeração, passou a ser replicado em diversas partes do país — e do mundo.
No Japão, o sushi é consumido em uma variedade de formas, e a sazonalidade desempenha um papel crucial na escolha dos ingredientes. Embora hoje consigamos ter a maioria dos peixes à disposição ao longo do ano, existem épocas mais indicadas para comer a grande maioria dos peixes que são servidos como neta, a fatia usada no sushi. Um exemplo é o olho-de-boi, que na fase adulta, em que é chamado de buri, fica excelente no inverno quando a carne ganha sabores mais encorpados.
Kanburi, o sushi de olho-de-boi do inverno é mais saboroso.
Aliás, a lista de peixes utilizada no sushi é imensa. Para o desespero dos amantes do salmão, o rei dos balcões no Japão é o atum, cuja carne é servida em quatro principais cortes. O akami é a parte mais “musculosa” do peixe e tem coloração mais avermelhada além de notas de sabor levemente ferrosas. O chutoro é a parte da barriga com um pouco de gordura entremeada. Ela é levemente rosada, tem textura mais macia que a do akami e sabores mais leves. Já o ohtoro é a parte mais gordurosa da barriga, derrete na boca e tem um sabor levemente amanteigado. Das sobras que ficam na pele, nos ossos ou nas aparas picadas é feito o negitoro, um sushi cuja carne é temperada com cebolinha.
Três cortes de atum, da esquerda para a direita: akami, chutoro e ohtoro.
Fazer sushi é uma arte. Nos restaurantes tradicionais, o treinamento de um profissional de balcão, chamado de “itamae” no Japão, dura pelo menos 10 anos. É o tempo para aprender na prática não apenas o corte do peixe, mas, também, para apurar o olhar na escolha das peças num mercado quase sempre disputado, além de aplicar as técnicas de tempero do peixe e do shari, o arroz avinagrado usado na produção da iguaria.
Um bom profissional de sushi deve ser meticuloso, paciente e ter um profundo conhecimento dos ingredientes e das técnicas envolvidas. Por isso, alguns balcões de cidades japonesas como Tóquio e Osaka se tornaram verdadeiros santuários, tendo seus poucos lugares disputados por comensais do mundo todo que sonham em ter a oportunidade de ver atuando nomes consagrados como Jiro Ono e Takashi Saito. Spoiler: a chance de conseguir comer nos restaurantes desses caras é praticamente nula para a maioria dos mortais. A boa notícia, porém, é que existem centenas de restaurantes servindo sushi de altíssima qualidade em todo o país para aqueles que querem conhecer o prato na terra onde ele nasceu.
As muitas caras do sushi
Tão antigo quanto diverso, o prato pode ser encontrado em diversas versões, em todo o Japão. Confira alguns dos tipos de sushi que você pode comer na Terra do Sol Nascente.
Niguirizushi
É uma fatia de peixe cru sobre uma pequena porção de arroz temperada, geralmente moldada à mão na forma de um bolinho alongado.
Makizushi e uramakizushi
O makizushi é o sushi enrolado em algas marinhas, com arroz e recheio no interior. Já o uramakizushi (foto) é uma variação em que o arroz fica por fora, coberto com uma camada de peixe ou outros ingredientes.
Temakizushi
Conhecido como sushi de mão, o temakizushi é feito enrolando arroz e outros ingredientes em uma folha de alga para criar uma forma cônica, facilmente segurada e consumida.
Chirashizushi
Um sushi desconstruído, o chirashizushi leva ingredientes variados, incluindo peixe cru, legumes e omelete, que são espalhados sobre uma tigela de arroz temperado.
Oshizushi
Oshizushi é o sushi prensado, no qual camadas de arroz e ingredientes são compactadas em uma caixa especial, resultando em fatias retangulares. Um dos tipos mais conhecidos de oshizushi é o kakinohazushi (foto), em que cada fatia é enrolada numa folha de caqui.
Narezushi
Narezushi é a forma mais antiga de sushi, na qual o peixe é fermentado junto com arroz e sal, desenvolvendo sabores complexos com o tempo
[Hamamatsu, 21 de outubro de 2023] – O Núcleo Tokai do Grupo Mulheres do Brasil
organizou dois eventos marcantes que reuniram cerca de 80 empresários no primeiro
encontro e aproximadamente 150 pessoas na segunda ocasião. Os eventos destacaram
inovação, empreendedorismo colaborativo e conexões humanas, representando
momentos significativos para a comunidade brasileira no Japão.
Business Experience: Conectividade e Inovação
O primeiro evento, denominado “Business Experience: Conectividade e Inovação,”
reuniu cerca de 80 empresários da comunidade brasileira no Japão. Sob a presença
ilustre de Chieko Aoki, empresária de sucesso, fundadora da Blue Tree Hotels e vice-presidente do Grupo Mulheres do Brasil, o evento explorou estratégias de crescimento
sustentável e empreendedorismo colaborativo.
Durante o evento, os participantes tiveram a oportunidade de degustar o Brunch Box
assinado pelo Chef Glauber Britto, formado pelo Le Cordon Bleu Paris. O menu
desenvolvido pelo Chef para o Box foi: 1 / Mini cake sale de calabresa defumada com
azeitona e creme de queijo. 2 / Escondidinho de mandioca com carne de linguiça
acebolada e crosta de queijo prato. 3 / Arroz com costela de porco e abacaxi glaciado. 4
/ Pão de queijo com recheio de goiabada. 5 / Mini bolo gelado de coco com cobertura de
creme de coco. 6 / Brigadeiro.
Os ingredientes desses itens foram oferecidos pelas empresas Fazenda, Mundial Foods
e Hiro World. A degustação foi tão bem recebida que resultará em um workshop
programado para novembro, introduzindo os participantes como é trabalhar na área
gastronômica, conduzido pelo Chef Glauber Britto.
O evento também contou com a participação de Alison Aguiar da Costa, Gerente Geral
da Agência Tóquio do Banco do Brasil. Aguiar participou de ambos os encontros,
compartilhando a visão do Banco do Brasil e como o propósito do banco está alinhado
com o propósito do Grupo Mulheres do Brasil. O Banco do Brasil anunciou uma parceria
com o grupo e promoverá um workshop em novembro sobre gestão e finanças,
reforçando seu compromisso com o empreendedorismo na comunidade.
O encontro também teve a presença do Cônsul-geral do Brasil em Hamamatsu, Aldemo
Garcia, que contribuiu com seu apoio às iniciativas do Grupo Mulheres do Brasil no
Japão.
Dentre tantos aprendizados, uma das frases marcantes do evento, proferida por Chieko
Aoki, foi: “O primeiro passo para fortalecer laços e conexões é ter CORAGEM.” Finalizou
destacando a importância de quando as oportunidades surgem: “A ‘sorte’ só vem para
quem está em movimento.”
Conexões Humanas que Transformam Pessoas e Negócios
No segundo evento, que acorreu no mesmo dia, intitulado “Conexões Humanas que
Transformam Pessoas e Negócios,” cerca de 150 pessoas inspiradoras e visionárias se
reuniram para celebrar o poder das conexões humanas genuínas e seu impacto
transcendental na vida pessoal e empresarial.
Chieko Aoki foi destaque no painel de discussão sobre o papel fundamental das
conexões humanas no êxito empresarial e no crescimento pessoal. As líderes do Grupo
Mulheres do Brasil no Núcleo Tokai compartilharam realizações notáveis, resultados
alcançados e desafios superados, construindo uma rede de apoio e crescimento mútuo.
Ambos os eventos representaram uma celebração da resiliência, colaboração genuína e
do poder das conexões humanas que transcendem fronteiras, impulsionando tanto o
indivíduo quanto a comunidade empresarial.
Este evento é uma realização do Grupo Mulheres do Brasil Núcleo Tokai e Espaço do
Empreendedor Brasileiro / EEB. Contou com o apoio do Consulado do Brasil no Japão
em Hamamatsu e do Conselho de Cidadãos em Hamamatsu. Além de contar com as
empresas que patrocinaram e acreditam no coletivo:
Matsuura Giken, Cruzeiro do Sul Virtual, Banco do Brasil, Águia Motors, Kowa, Yukawa
Empreiteira, Tokyo Akihabara Japan Shop, Konishi, Unip, Business Connection, Think Master Corporation / Garoto, Hiro World, Mundial Foods, Chez Toi (Chef Glauber Britto), Yukimi Enterprise, Playground, J1 Seeds, Alex Santos Fotógrafo, Fazenda, Marcia Z. Galeriano e Hara Decor.
O mundo corporativo vem passando por mudanças significativas no período pós-pandemia. Com essas mudanças, surgem novos termos que descrevem tendências e comportamentos que antes não tinham um nome. Se você deseja se manter atualizado nas conversas à beira da máquina de café ou nos grupos de WhatsApp antes das reuniões, preparamos um pequeno dicionário corporativo para você.
Rage Applying: Quando a frustração se transforma em ação
Os “rage appliers” são os parceiros silenciosos dos “quiet quitters”. Eles são os funcionários que, movidos pela frustração, começam a se candidatar a vagas de emprego.
O motivo? Insatisfação com o salário, uma carga de trabalho excessiva ou um ambiente de trabalho que não reconhece seu valor.
A tendência ganhou destaque nas redes sociais, especialmente no TikTok, principalmente entre os profissionais millenials e membros da Geração Z. É uma reação das pessoas que se sentem desvalorizadas em seus empregos e estão dispostas a fazer uma mudança.
Quiet Quitting: Uma revolta silenciosa
O termo “quiet quitting” se refere a uma atitude de resistência. É quando os profissionais limitam suas atividades ao que está estritamente definido em suas descrições de trabalho. Eles não aceitam tarefas adicionais além do que é exigido e fazem o mínimo necessário para concluir suas tarefas, mas fazem isso com excelência.
Essa tendência, que também ganhou notoriedade no TikTok, dá voz àqueles que estão insatisfeitos com a forma como são tratados por seus empregadores. Especialmente os membros da Geração Z, que não estão dispostos a sacrificar toda a sua vida em prol do trabalho, têm aderido a essa abordagem.
Layoffs: A realidade dolorosa
Os “layoffs” são, infelizmente, um termo que muitos conhecem. Isso acontece quando as empresas precisam reduzir sua força de trabalho, muitas vezes devido a desafios econômicos. Embora não seja um conceito novo, a pandemia de COVID-19 trouxe uma onda de layoff em muitos setores, forçando muitos profissionais a se adaptarem a essa situação difícil.
Mesmo após o período de pandemia, muitas empresas e profissionais vêm buscando ainda se reestruturar no mundo corporativo.
Esses termos, embora desafiadores, refletem a complexidade das experiências de trabalho pós-pandemia. À medida que o mercado de trabalho continua a evoluir, a adaptabilidade, o foco na saúde mental e a busca de oportunidades de carreira mais alinhadas com seus objetivos pessoais se tornam cruciais. Como profissional, estar ciente dessas tendências pode ajudá-lo a tomar decisões informadas em sua carreira.
Já conhecia algum destes termos? Se identificou em alguma situação?
A preparação e a reação a desastres naturais são de extrema importância para todos que se encontram no Japão, país exposto a terremotos, tsunamis, tufões e inundações. A experiência demonstra que, se adotadas algumas medidas preventivas básicas, os impactos negativos decorrentes dessas catástrofes podem ser significativamente reduzidos.
Vamos abordar resumidamente algumas dessas situações:
Terremotos e Tsunamis
Abalos sísmicos podem ocorrer a qualquer momento, e é importante que a comunidade esteja ciente de como se proteger durante esses eventos:
Prepare um kit de emergência: tenha, em local de fácil acesso, um kit com itens essenciais, como água, alimentos não perecíveis, lanternas, roupas extras e medicamentos.
Conheça as rotas de evacuação: conheça as rotas de evacuação em sua área e saiba como chegar a locais seguros, como abrigos (“hinanjo”) e locais elevados, em caso de tsunami. Se estiver dirigindo, estacione o carro no lado esquerdo da rua, deixe a chave na ignição e saia do carro sem travar as portas.
Incorpore a cultura da prevenção: mantenha móveis e objetos pesados bem fixados e procure residir em casas e edifícios construídos após 1981, ano em que entraram em vigor as novas regras para garantir a segurança das construções contra terremotos.
Tufões e Inundações
A temporada de tufões no Japão ocorre de junho a dezembro, trazendo fortes chuvas e ventos que podem causar inundações e deslizamentos de terra. Para se proteger durante essas situações:
Mantenha-se informado: monitore os boletins meteorológicos e siga as instruções das autoridades locais, incluindo evacuações obrigatórias, se necessário. Uma dica é baixar o aplicativo gratuito “Safety Tips”, criado pelo governo japonês e disponível para iPhone e Android, que oferece informações sobre desastres em diversas línguas, inclusive português.
Tenha um plano de evacuação: saiba para onde ir em caso de inundações e conheça as rotas para locais elevados e abrigos governamentais.
Além disso, manter seus documentos pessoais em dia é fundamental em qualquer situação de emergência. Certifique-se de que seus documentos estejam válidos, principalmente o passaporte, e guarde uma cópia física ou digital em um local seguro e acessível. Além disso, mantenha seu cadastro atualizado junto ao Consulado do Brasil na sua jurisdição para receber informações atualizadas e, se necessário, assistência consular.
Em resumo, é essencial estar preparado para os desafios que os desastres naturais podem trazer. Estude as informações da prefeitura de sua cidade para saber como se prevenir e como reagir diante de cada situação de risco. Esteja informado, tenha um plano de ação e mantenha-se seguro. E lembre-se de que a rede de Consulados-Gerais do Brasil está sempre pronta para apoiar a comunidade brasileira em situações de emergência coletiva.