No cenário cada vez mais interconectado do século XXI, as relações entre nações assumem uma importância crescente. Em um mundo onde as fronteiras se tornam mais permeáveis e as distâncias se encurtam, surgem oportunidades únicas para colaboração, inovação e entendimento mútuo. Nesse contexto, figuras importantes emergem como verdadeiros arquitetos da cooperação internacional, construindo pontes entre culturas, nações e visões de mundo.
Para entendermos melhor este cenário, a revista Guia JP teve a honra de entrevistar o ilustríssimo Jorge Viana, atual presidente da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
Quem é Jorge Viana?
Nascido e criado no Acre, nas vastas terras e florestas, Jorge Viana traz consigo não apenas uma profunda compreensão da riqueza natural e cultural de sua região natal, mas também uma visão ampla e cosmopolita do mundo. Sua jornada pessoal e profissional o levou a atravessar fronteiras e a estabelecer laços duradouros com o Japão, uma nação que desempenhou um papel significativo em sua vida e carreira.
“Quando se fala de Japão eu tenho uma história muito singular, muito pessoal. Foi o primeiro país que eu visitei saindo do Brasil”, compartilha Viana.
Seu objetivo? Persuadir as autoridades japonesas a financiarem um ambicioso projeto de conservação na Amazônia, em parceria com a Organização Internacional de Madeiras Tropicais (ITTO). “O mercado da Ásia era importante“, enfatiza Viana, destacando a relevância estratégica dessa colaboração.
O sucesso desse empreendimento não só solidificou os laços entre o Brasil e o Japão, mas também pavimentou o caminho para uma carreira política impressionante. Viana serviu como prefeito de Rio Branco, capital do Estado do Acre, e posteriormente como governador por duas vezes. Sua liderança visionária, marcada por um compromisso inabalável com a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, ganhou reconhecimento tanto nacional quanto internacional.
Nos dias atuais, Jorge Viana desempenha um papel fundamental como membro da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), e atualmente liderando esforços para promover os interesses do Brasil na Expo Universal em Osaka. “O Brasil tem uma conexão de 130 anos com o Japão“, destaca ele, sublinhando a importância dessa relação bilateral multifacetada.
No entanto, a dedicação de Viana vai além dos corredores do poder e das salas de reuniões. Ele também é um defensor incansável das comunidades brasileiras no Japão, especialmente das crianças que enfrentam dificuldades escolares. “Eu senti muito a importância de a gente se colocar à disposição da comunidade”, reflete Viana, destacando sua abordagem centrada nas necessidades das pessoas.
Fortalecendo laços econômicos: A missão da ApexBrasil na promoção das relações Brasil-Japão
No mundo em constante evolução do comércio internacional, a Ásia emerge como um epicentro de oportunidades e desafios. E dentro deste vasto panorama, o Japão mantém uma posição de destaque, desempenhando um papel crucial nas relações comerciais do Brasil com a região.
“Até alguns anos atrás, a Ásia era Japão“, relembra Viana, destacando a proeminência histórica do país na região. No entanto, ele observa uma mudança significativa no cenário comercial, com o surgimento de outras potências econômicas como a China e a região da ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático).
Apesar dessas mudanças, Viana ressalta a importância contínua do Japão para o Brasil, especialmente em termos de comércio bilateral.
“Em 2011, 2012, o fluxo de comércio exterior do Japão com o Brasil era muito mais forte”, lamenta Viana, referindo-se a uma queda no fluxo de comércio entre o Brasil e o Japão nos últimos anos.
Ele observa que, enquanto o comércio com a China experimentou um crescimento exponencial, as relações comerciais com o Japão viram uma diminuição no volume de negócios. No entanto, ele vê na Expo Universal do próximo ano uma oportunidade crucial para revitalizar essas relações.
“A ideia nossa não é só ter uma representação da cultura, da história do Brasil na Expo Osaka, mas sim melhorarmos o fluxo de comércio exterior”, afirma Viana. Ele destaca planos para realizar um encontro dos setores comerciais das embaixadas brasileiras na Ásia, visando discutir estratégias para aumentar a presença e a competitividade dos produtos brasileiros na região.
O presidente da ApexBrasil enfatiza a importância estratégica do Japão como um hub central na região da Ásia. “Por termos a relação que temos, penso que a Expo do próximo ano vai ser fundamental para a gente anunciar boas relações, anunciar um crescimento do fluxo de comércio exterior com a Ásia“, conclui, destacando a expectativa de resultados positivos na construção de uma parceria econômica robusta entre o Brasil e o Japão.
Promovendo o potencial do café brasileiro: rumo a uma nova era de valorização
Quando questionado sobre iniciativas para apoiar na percepção de valor de exportadores de açaí para o Japão, Jorge Viana garante: “Tem, porque nós estamos trabalhando no que a gente chama de Exporta Mais Amazônia¹”, revela.
E é neste cenário de exportações que Viana ressalta o forte potencial do café, juntamente com outros produtos amazônicos como açaí, castanha-do-brasil e cacau, para ter uma presença mais proeminente no mercado mundial.
Viana enfatiza o papel central do açaí nesse esforço, dada sua familiaridade global e sua importância histórica no Japão e nos Estados Unidos: “Primeiro porque ele é conhecido no mundo inteiro, mas falta uma estratégia do Brasil para esse produto“, admite Viana.
Jorge Viana destaca a necessidade de uma abordagem mais abrangente para promover não apenas o café, mas também outros produtos brasileiros de alto valor agregado. “Não tem lógica de a gente não ter uma marca do café brasileiro no Japão“, argumenta Viana apontando para o sucesso de marcas de café de outros países e a falta de uma estratégia semelhante para o café brasileiro.
Viana compartilha sua perspectiva sobre a importância do branding e do valuation de marca para impulsionar as exportações brasileiras de café. Ele ressalta o potencial do Brasil como um dos maiores produtores de café do mundo, mas lamenta a falta de uma estratégia unificada para promover efetivamente o café brasileiro nos mercados globais.
“Principalmente pensando no Japão, porque foram os que deram o maior lance neste ano de café do mundo“, destaca Viana, enfatizando a importância estratégica do mercado japonês para as exportações de café brasileiro: “1/3 do café consumido no mundo vem do Brasil. Hoje, de cada 4 xícaras de café que se toma aqui, 1 é do Brasil, e nós não temos uma marca”, finaliza.
“Hoje em dia é muito comum em cafeterias ter sempre um café do Brasil, pelo menos”, complementa Thiago Poggio, Ministro-conselheiro da Embaixada do Brasil em Tóquio. Jorge ressalta a necessidade de explorar novas oportunidades de colaboração com empresas como o Starbucks para promover o café brasileiro no mercado global: “A ideia é termos gôndolas com café do Brasil”, prevê Viana.
“É do Brasil, é sustentável, é para o mundo todo” – Jorge Viana
A ApexBrasil tem um plano objetivo para que essas marcas sejam incentivadas a trabalhar em branding valuation?
Viana destaca a importância de criar uma estratégia sólida para impulsionar o branding das marcas de café brasileiras. Ele observa que, atualmente, os produtores de café estão investindo na criação de trades, inspirados pelo modelo das vinícolas europeias de alto padrão. “Bom, os caras contratam os melhores arquitetos, fazem instalações magníficas, tratam o café. Assim, o café é especial“, explica Viana, enfatizando a necessidade de elevar o padrão e a percepção do café brasileiro.
No entanto, Viana reconhece que ainda há desafios a superar. Ele aponta para a fragmentação das marcas de café brasileiras como um dos principais obstáculos, enfatizando a importância de unir grandes marcas do ramo sob a bandeira do café brasileiro para competir de forma mais eficaz no mercado global.
“Se a gente conseguir engrenar isso, eu acho que vai dar muito certo“, afirma Viana com otimismo e reiterando o compromisso da ApexBrasil em apoiar o desenvolvimento do branding e da valorização das marcas de café brasileiras, visando fortalecer a posição do Brasil como um dos principais produtores de café do mundo.
Expandindo horizontes: o potencial inexplorado das marcas brasileiras no Japão e o papel da ApexBrasil neste cenário
Viana ressalta que, embora o Brasil exporte uma variedade de produtos para o Japão, muitos deles são commodities² que carecem de uma estratégia de valor agregado. “Eu não sou contra a gente trabalhar com commodities, mas os produtos nossos não têm política para eles“, observa ele. “Nós estamos fazendo essas andanças, com o propósito de entender melhor e pensar em intervir para que a gente possa botar nossos produtos aqui, que tragam valor agregado.“, finaliza Viana.
Diante desse cenário, Viana destaca o papel crucial da ApexBrasil em estimular as marcas brasileiras a investir no mercado japonês, revelando planos ambiciosos para fortalecer a presença da ApexBrasil na região, incluindo a possível abertura de um escritório em Singapura. “Há uma decisão nossa de ter um olhar diferenciado aqui para a Ásia“, afirma ele.
“Estamos pensando em ter uma ApexBrasil dentro da própria Embaixada, quem sabe fortalecendo o SECOM” ressalta Viana, reafirmando a importância de uma abordagem estratégica e proativa para aproveitar as oportunidades oferecidas pelo mercado japonês.
Como a ApexBrasil pretende atrair investidores japoneses para startups brasileiras e fazer com que as mesmas se desenvolvam no Japão?
Viana destaca os esforços da ApexBrasil para promover o desenvolvimento de empresas inovadoras no Brasil e atrair investidores japoneses. “Nós estamos agora fazendo um trabalho muito forte nessa área“, revela. “Trabalhar com startups passou a ser uma prioridade para nós“, afirma o entrevistado.
Viana destaca Portugal como um exemplo inspirador de ecossistema de startups bem-sucedido, com mais de 80 mil startups em um país de tamanho comparável ao Brasil. “Os números são vergonhosos“, admite ele, ressaltando a necessidade de ampliar o apoio às startups brasileiras.
Para abordar essa lacuna, Viana revela planos ambiciosos, incluindo a criação de um fundo de investimento em parceria com o BNDES e o estabelecimento de parcerias estratégicas com o Sebrae. “Estou muito focado nesse trabalho da ApexBrasil”, afirma ele. “Para mim, essa é uma área fundamental de ser trabalhada.“
Além disso, Viana destaca a importância de explorar oportunidades no mercado japonês, reconhecido por seu ambiente favorável às startups. ” Certamente é um país que está aquecido“, observa o entrevistado.
ApexBrasil em 2024: Feiras estratégicas no Japão
A presença do Brasil em eventos comerciais no Japão ganha destaque com a participação essencial da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
FOODEX
A FOODEX se destaca como uma feira obrigatória para a presença brasileira. “A ApexBrasil organiza diretamente a participação brasileira na FOODEX“, afirma Viana. Este evento, conhecido por promover parcerias comerciais e explorar oportunidades de negócios, é fundamental para posicionar os produtos brasileiros no mercado japonês.
SCAJ
Além da presença direta na FOODEX, a ApexBrasil reconhece a importância das parcerias com associações como a BSA, responsável pela participação na SCAJ, focada em cafés especiais. “Se temos essas associações parceiras, provavelmente vamos estar presentes“, destaca o presidente da ApexBrasil.
A ApexBrasil demonstra seu compromisso com o sucesso das feiras comerciais no Japão, destacando o investimento significativo envolvido. “Temos convênio com 54 setores da economia, na ordem de 150 milhões de dólares pelo ciclo“, revela Viana. Esses investimentos visam ampliar a presença brasileira e fortalecer os laços comerciais com o Japão.
A ApexBrasil desenvolve projetos no Japão hoje somente através do SECOM da Embaixada?
“Não, não. A ApexBrasil desenvolve projetos aqui através de setores da economia brasileira“, responde Viana. Parcerias com organizações como a BPA, dedicada à proteína animal, são fundamentais para promover a presença brasileira em eventos como a FOODEX.
Para Viana, a presença da ApexBrasil em eventos no Japão é crucial para garantir visibilidade e apoio às empresas brasileiras, visando fortalecer as relações comerciais com a região.
E quanto às marcas voltadas ao setor de moda, a ApexBrasil tem alguma iniciativa para as marcas desse setor?
“Sim. Nós temos um trabalho que é feito também com modas e confecções“, afirma Jorge Viana. No entanto, o mesmo reconhece que há espaço para aprimorar essas iniciativas e direcioná-las de forma mais específica para o mercado japonês.
O Japão, em tempos passados, foi considerado o epicentro da moda mundial, onde modelos brasileiras buscavam consolidar suas carreiras. No entanto, esse cenário mudou ao longo dos anos. “O público japonês é muito vanguardista no uso de moda, de costumes e tal. Passou de geração para geração“, reflete Viana, destacando que, apesar das mudanças econômicas e sociais, o Japão mantém sua reputação como referência em design e moda.
Identificando oportunidades de apoio: O papel da ApexBrasil no impulsionamento de novos negócios
Compartilhando as estratégias da ApexBrasil e seu compromisso em promover os produtos brasileiros no mercado japonês, Viana enfatiza “Nosso trabalho com setores é fundamental“, e complementa “Investimos recursos em setores específicos e criamos condições para que os empresários brasileiros possam apresentar seus produtos no cenário global.”
Destacando a participação em feiras internacionais, nosso convidado especial explica: “Montamos pavilhões brasileiros em eventos ao redor do mundo, oferecendo aos empresários brasileiros uma plataforma para expor seus produtos. Além disso, estamos inovando ao trazer compradores internacionais para o Brasil por meio do programa Exporta Mais.”
O atual presidente da ApexBrasil ressalta ainda a importância de adaptar as estratégias para o mercado japonês: “Este ano, estamos dedicando um olhar diferenciado ao Japão. Reconhecemos sua importância como segunda maior economia da Ásia e parceiro estratégico do Brasil. Queremos fortalecer ainda mais nossas relações comerciais e culturais com o Japão.”
“Acredito que teremos boas surpresas neste ano, envolvendo diversos setores da nossa economia. Estamos comprometidos em consolidar e expandir nossa presença no mercado japonês“, finaliza Viana.
Brasil na Expo 2025: Estratégias para fortalecer a imagem nacional e impulsionar negócios
Maria Luísa Cravo, gerente de exposições universais na ApexBrasil, revela os objetivos do Brasil em sua participação na Expo, destacando a importância estratégica do evento para o país: “É o maior evento do mundo, são esperados quase 30 milhões de pessoas na Expo, aqui em Osaka, no ano que vem. Esperamos no nosso pavilhão mais de 2 milhões de pessoas”, destaca Maria Luísa.
Desde 2010, o Brasil marca presença nas Expos, buscando não apenas oportunidades comerciais, mas também o fortalecimento de sua imagem internacional. Com a Expo em Osaka, no próximo ano, o Brasil se prepara para receber milhões de visitantes, uma audiência global em busca de experiências culturais e comerciais.
A participação do Brasil na Expo é vista como uma oportunidade única para plantar sementes da identidade brasileira, despertando o interesse dos visitantes não apenas nos produtos nacionais, mas também na rica cultura brasileira e no turismo do país.
“É um evento em que a gente pode plantar semente do que é Brasil, instigar um pouco junto aos visitantes, não só japoneses, mas também da região, com relação aos produtos brasileiros, a cultura brasileira, o turismo no Brasil e tudo mais“, afirma Maria Luísa.
Para Jorge Viana “a presença da ApexBrasil, na Expo Osaka, vai ser reflexo dessa mudança, de ter uma presença maior aqui na Ásia e no Japão”, comemora.
“Não é à toa que os números do comércio exterior do Brasil foram recordes. O Brasil teve quase 100 bilhões de saldo de dólares, o saldo da balança comercial quebrou todos os recordes na exportação. Foi o segundo endereço do mundo de atração e investimento. Quando caiu 30% no mundo os investimentos estrangeiros, o Brasil cresceu e só ficou atrás dos Estados Unidos“, destaca Viana.
Essa nova postura do Brasil, voltada para a África e presente na Ásia, reflete um movimento de retorno ao cenário internacional, buscando ativamente disputar espaço global. Compreendendo o protagonismo crescente da Ásia no cenário mundial, o Brasil adota uma abordagem diferenciada para a região.
“A Expo não é apenas mais uma presença do Brasil, ela é uma ação estratégica. É nessa visão que a ApexBrasil está atuando, com uma dimensão e um desafio à altura“, ressalta o presidente da ApexBrasil.
E como estão os preparativos para a participação da ApexBrasil na Expo 2025?
Com a Expo 2025 se aproximando, os preparativos estão em pleno vapor, com destaque para a construção do pavilhão3 brasileiro, que está em estágio avançado.
Ademar Skalinski, analista de negócios internacionais do setor de exposições universais, oferece insights sobre o progresso até o momento.
“O pavilhão tem algumas etapas de construção. Ele passa pelo conceito, literalmente pela construção da casca. E o interior. Então o processo de construção de casca, que é o imediato, está superavançado, com previsão de término em outubro“, destaca Skalinski.
Além do avanço na construção física, o desenvolvimento do conteúdo a ser apresentado na Expo está sendo intensificado, garantindo uma experiência de qualidade para os visitantes. “De agora até outubro vai ser amplificado e aprofundado o desenvolvimento do conteúdo que vai ser mostrado lá“, acrescenta Ademar.
A contratação de mão de obra para trabalhar no pavilhão é outra frente importante, que ocorre em paralelo com os demais preparativos, além da busca por novas parcerias.
A escolha de um modelo de pavilhão construído pela Expo traz benefícios em termos de segurança e agilidade. “Nos dá segurança porque quem constrói é a Expo, então tem toda a segurança de mercado“, explica Skalinski.
Maria Luísa Cravo, em resposta a questionamentos sobre a mudança de estratégia para a Expo 2025, revela os detalhes por trás da decisão: “A oferta do governo japonês por um pavilhão simplificado é menor em termos de tamanho, e eles nos entregam a casca, toda a estrutura. A gente vai ambientar, fazer as fachadas e tudo mais, para que ele não fique parecendo um pavilhão do tipo X, mas sim, que fique parecendo um pavilhão tipo A construído“, destaca Cravo.
A mudança de estratégia, implementada no final de 2023, surge como resposta a uma série de desafios identificados. “Essa coisa da distância, dos custos japoneses, criaram uma certa temeridade do nosso lado“, complementa Jorge Viana.
Jorge revela que o governo japonês expressou suas preocupações, incitando o Brasil a considerar os riscos e desafios envolvidos na construção de um pavilhão do tipo A. “Ou seja, nós acendemos a luz amarela falando que não dá para a gente trabalhar um pavilhão tipo A e daqui a pouco a gente ter problema em não entregar no período certo. Então tinha um certo risco. Tinha um custo também muito elevado, mas não era o custo só, era o risco“, explica Viana.
“A gente achou mais seguro esse caminho”, finaliza Viana, enfatizando a possibilidade de trabalhar a imagem do Brasil no mercado da Ásia.
ApexBrasil: O caminho para empresas que buscam internacionalização
“É o nosso sonho de consumo. Empresas querendo se internacionalizar, estar presente e avançar”, declara Jorge Viana. E detalha “A ApexBrasil trabalhou em 2022 com 14 mil empresas, no ano passado trabalhando com 17 mil. A meta nossa para 2024 era alcançar 17 mil, e alcançamos já no ano passado.”
Com a expansão do número de empresas exportadoras, a ApexBrasil está empenhada em melhorar sua eficácia digital para atender à crescente demanda. O presidente ressalta “Estamos também com outro desafio, que é ver se a gente faz a ApexBrasil ficar mais no digital, com mais ferramentas disponíveis, para podermos atender mais, escalar mais, avançar mais.”
Além disso, a ApexBrasil está reformulando o programa PEIEX4 para torná-lo mais eficiente, com o objetivo ambicioso de aumentar significativamente o número de empresas que se tornam exportadoras após o treinamento: “Estamos querendo fazer uma cara nova junto com o Sebrae, para que a gente possa ter mais eficiência e chegar a 40, 50% das empresas que são habilitadas pela ApexBrasil, para que virem exportadoras“.
Jorge Viana enfatiza a oportunidade única no cenário internacional, destacando as mudanças positivas na imagem do Brasil: “O momento é muito oportuno, eu estou muito animado, o cenário político, a presença internacional do Brasil, a imagem do Brasil mudou no mundo“.
Com um foco renovado em sustentabilidade e governança, a ApexBrasil está comprometida em promover uma imagem do Brasil que ressoe positivamente no mundo inteiro.
Este é um chamado para mais empresas brasileiras colocarem seus produtos no mercado global, enquanto o país avança para uma posição de liderança na economia internacional.
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