Neste episódio do J1Talks, conversamos com Alvaro de Sa Freire Jr. e ele nos contou algums fatos que ocorreram no passado e tornaram a se repetir na economia dos países.
Ouça atentamente até o final para entender como funciona o sistema monetário e como isso influencia na sua vida diária. Sua experiência internacional é tão vasta que Alvaro já cuidou de clientes financeiros japoneses no Brasil além de bancos na Europa.
Foi um dos episódios mais longos, mas ao mesmo tempo, com mais densidade de informações que ultrapassam décadas de história das crises financeiras até os dias atuais.
Os temas abordados foram desde o império romano até o Bitcoin. E mais, como o BRICS+ está mudando a forma como os países utilizam moedas para fazer transações comerciais.
E para quem vive no Japão, entenda como pode ser seu futuro na ilha.
Muito obrigado! Responda nossa enquete e compartilhe a vontade.
#29 Alvaro de Sa Freire Jr. – Economista Chefe e Gestor Versal Finance
Consulado-Geral do Brasil em Hamamatsu e Comunidade Brasileira – Parceria em prol do Empreendedorismo e do Empoderamento Feminino
Em virtude da significativa quantidade de nacionais brasileiros residentes no Japão com vocação empresarial, conferi alta prioridade ao fomento do empreendedorismo comunitário desde o início de minha gestão à frente do Consulado-Geral do Brasil em Hamamatsu. O Espaço do Empreendedor Brasileiro (EEB) do Consulado, o único da rede consular brasileira no exterior, presta consultoria presencial e individualizada a micro e pequenos empresários e leva a cabo diversos projetos e iniciativas para auxiliá-los a abrir ou expandir suas firmas e, dessa forma, a desenvolver plenamente seu potencial.
Merecem especial atenção as iniciativas do EEB dedicadas a mulheres. Muitas sonham com a abertura ou expansão de seus próprios negócios, mas são obrigadas a enfrentar longas jornadas de trabalho em fábricas para garantir o sustento familiar. Essa rotina provoca significativo cansaço físico e mental e, frequentemente, impede a transformação daqueles sonhos em salões de beleza, pet-shops, restaurantes e lojas de vestuário e calçados.
No dia 2 de junho passado, o Consulado em Hamamatsu lançou, no “Salão de Exposições de Hamamatsu” (ZIVA), dois novos projetos de incentivo ao empreendedorismo comunitário e ao empoderamento feminino: a “Feira do Micro e Pequeno Empreendedor Brasileiro no Japão” – Feira MIPE, e o catálogo “Artesanato Brasil”.
A cerimônia de lançamento dos projetos contou com a presença de diversas autoridades – do vice-prefeito de Hamamatsu, sr. Yutaka Yamana; do diretor-executivo da Fundação Internacional de Hamamatsu – HICE (vinculada à prefeitura desta cidade), sr. Hiroshi Anma; do presidente da Aliança de Intercâmbio Brasil-Japão, sr. Shozo Takagi; do vice-diretor da Agência de Cooperação Internacional do Japão – JICA Chubu, sr. Yoshihiro Miyamoto; e do presidente do “Brazilian Business Group” (BBG), sr. Marcelo Hironaka; de empresários; de outras personalidades; de mídias comunitárias brasileiras e da imprensa japonesa.
A Feira MIPE serviu de plataforma que propiciou a cerca de 140 expositores a inédita oportunidade de participação em diversas atividades essenciais para o êxito de qualquer empreendimento privado, a saber: reuniões para a exploração de novas propostas de negócios; encontros para criação e fortalecimento de redes de networking corporativo; e a divulgação de produtos e serviços junto a numeroso público visitante, estimado em cerca de 5 mil pessoas. Destaco a oportunidade de acesso direto dos expositores ao seleto grupo de tomadores de decisões que prestigiaram a Feira MIPE com suas presenças – políticos, líderes empresariais, personalidades, mídias comunitárias brasileiras e imprensa japonesa.
Tenho carinho muito especial pelo “Artesanato Brasil”, projeto de fomento do empreendedorismo e empoderamento femininos realizado em parceria com a “Metacom Communication”, cujo objetivo é apoiar e divulgar o trabalho de 65 talentosas artesãs brasileiras residentes no Japão por meio de exposições de seus trabalhos e da distribuição de exemplares do catálogo “Artesanato Brasil” a seleto público. Os trabalhos, caracterizados por diversidade de técnicas e materiais utilizados – tais como cerâmica, macramê, tricô e bordados –, retratam a riqueza da cultura artesanal de diversas regiões brasileiras.
Em razão de sua relevância e público-alvo, o “Artesanato Brasil” recebeu apoios institucionais ou financeiros de peso: do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte – MEMPE; do “Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas “ – SEBRAE Nacional; e do Grupo Mulheres do Brasil, da Agência de Cooperação Internacional do Japão – JICA, cujas sedes regionais abrirão seus respectivos espaços para futuras exposições em outras cidades japonesa; de mais de 20 patrocinadores; da mídia comunitária brasileira no Japão e da imprensa japonesa.
Ambos os projetos constituem relevantes contribuições do Consulado-Geral do Brasil em Hamamatsu para a realização dos sonhos de micro e pequenos empresários e empresárias integrantes da nossa vibrante comunidade residente neste país. O sucesso de seus negócios lhes garantirá a renda necessária para a transformação de suas vidas e as de suas famílias.
Em síntese, a Feira MIPE e o catálogo ” Artesanato Brasil” demonstram a força e o potencial da comunidade brasileira em todo o Japão.
O JAPÃO NÃO CONSEGUE ENGAJAR!
Por: Matheus Braga
Antes de iniciar o texto desta coluna, tomo este espaço para me apresentar ao amigo leitor. Me chamo Matheus Braga, jornalista brasileiro e apaixonado pelo Japão. Sou o criador da página J.League Insider Brasil, onde posto, em português, as principais informações e curiosidades da J.League. Como um fã assíduo do futebol japonês, reparo o grande problema que o Japão tem em não conseguir se estabelecer como uma grande liga nacional na década 2020, mesmo tendo uma das melhores seleções nacionais.
Ao longo das próximas edições da GuiaJP, tentarei falar um pouco daquilo que identifico como os principais problemas para o estabelecimento da J.League no mercado internacional. Sei que existem diferenças culturais na visão de um brasileiro e de um japonês, mas a intenção aqui é ajudar a melhorar o futebol japonês.
Para este primeiro texto, é preciso falar em valores. Neste momento em que falamos, o Japão está sendo HUMILHADO pelos clubes europeus, e não são só os de alto escalão. Diferentes clubes do “velho continente” usam a J.League como um celeiro barato para promessas futuras. Compram dos clubes japoneses por 1 milhão de euros e vendem por 100 milhões. Mas por que isso acontece?
Na minha visão, além de uma certa “má vontade” na avaliação de jogadores da J.League, existem problemas nos contratos firmados e no tal “sonho europeu” dos jogadores.
Recentemente, Kuryu Matsuki, um dos maiores destaques do Japão, foi vendido por apenas 4 milhões de euros. Esse valor pode parecer gigante aos olhos japoneses, mas afirmo que não estará entre as 10 mais valiosas do Southampton esse ano. Essas vendas por valores ridículos pro mercado internacional transformam a J.League em uma liga que existe para ser abusada pelos europeus. Eles conseguem os destaques e o Japão fica sem o dinheiro, ou seja, menos possibilidade de realizar contratações e competir como o bilionário mercado da Arábia Saudita.
A J.League, como organização, precisa rever literalmente TUDO, desde as condições de investimento externo no clubes, passando por contratos firmados entre clube e jogador, até a forma de negociar com a Europa. Basicamente, a liga precisa intervir para garantir que os clubes consigam o que é justo para cada organização, sem se preocupar com a vontade do jogador. Aqui no Brasil, nossos atletas também querem ir pra Europa, mas conseguimos negociar preços justos.
Se os europeus não quiserem pagar mais caro, pelo menos a liga melhorará ao manter seus destaques.
Para encerrar, deixo uma frase que pode assustar, mas é a realidade. Clubes pequenos da Europa vem a J.League como um lugar a ser explorado, uma fonte de lucro quase garantido, destruindo clubes e, às vezes, jogadores.
Se a J.League não se atualizar e intervir nesses sistema predatório, ficará insustentável manter a liga e os clubes do que jeito que a conhecemos e o tal plano de 100 anos, irá falhar antes mesmo dos 50.
Associação Central Nipo-Brasileira promove encontro de intercâmbio entre empresas e universitários em Tóquio


O Encontro de Intercâmbio entre Empresas e Estudantes, organizado pela Associação Central Nipo-Brasileira, está programado para acontecer em 5 de agosto de 2024, das 14h00 às 16h00, na Sala de Conferência da The Nippon-Foundation. Este evento pioneiro oferece uma plataforma única para estudantes universitários, formados e intercambistas sul-americanos, juntamente com japoneses que já vivenciaram intercâmbio na América do Sul, interagirem diretamente com representantes de diversas empresas japonesas.
Com o objetivo de promover conexões significativas e oportunidades de aprendizado prático, o encontro incluirá apresentações detalhadas das empresas participantes, seguidas de sessões de conversa livre em pequenos grupos. Os participantes terão a chance não apenas de praticar japonês para negócios, mas também de explorar potenciais colaborações e aprender sobre as operações das empresas em vários setores.
A participação no evento é gratuita, com inscrições abertas para aproximadamente 70 participantes, incluindo cerca de 30 estudantes de intercâmbio. Os interessados devem se registrar previamente e estar preparados para interagir com representantes empresariais, utilizando cartões de visita para facilitar o networking.
Para mais informações sobre inscrições e detalhes adicionais, visite os links abaixo:
Formulário de inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc0MaDKt-WKAMDRxqGbXTBjC1ndWdVGf3x67fz7L9QHm7PyHg/viewform
Facebook: https://www.facebook.com/nipobrasil/
Site oficia da Associação Central Nipo-Brasileira: https://nipo-brasil.org/
O caminho do coração
O caminho do coração
Existe no coração de cada ser humano uma tocha de luz. Um fogo ativador que estimula o amor e a alegria. São poderes naturais que nos fazem mais humanos, mais bondosos e que nos levam a sentir que pertencemos a algo maior do que nós.
Mas por qual motivo deixamos de acessar essa força? Por que esquecemos que dentro do nosso coração estão todas as chaves para a felicidade?
Talvez seja porque simplesmente não olhamos para dentro. No fundo, sentimos medo desse mergulho, medo do vazio. Esquecemos que é do vazio que nascem todas as possibilidades. Toda potencialidade emerge desse espaço e desse silêncio.
O silenciar das palavras induz a uma reconexão com o ser interno e nos leva a fazer uma avaliação das prioridades da vida. Dando essencial valor ao que não deve ser deixado de lado, passamos a caminhar com propósito e segurança.
Entretanto, estamos sempre buscando fora de nós por respostas. Corremos desesperadamente tentando encontrar o sentido apenas nas coisas do mundo, na sabedoria alheia, no prazer desmedido, nas posses e exageros.
Por que razão acudimos de um lado a outro na tentativa de aplacar as nossas angústias íntimas, sem nos perguntar que mensagem nos trazem e o que desejam de nós?
A alegria verdadeira se encontra guardada no tesouro do nosso coração. Quem se atreve a mergulhar? Quem se atreve a fechar os olhos e se aquietar para escutar a voz da própria alma?
O mergulho não precisa ser solitário, pois temos na terapia um enorme apoio para falar e entender os anseios que surgem de nossas reflexões.
O autoconhecimento é como uma luz que adentra nossa consciência, revelando os recursos e potenciais que já dispomos para viver de forma mais plena e feliz!
Psicóloga
Alessandra Hartveld
CRP- 05/ 22269
Psicóloga do Projeto Sakura.
Projeto Sakura – Atendimento psicológico no Japão
QUESTIONAMENTOS PARA QUEM ESTÁ CONSIDERANDO SE MUDAR PARA O JAPÃO
Mudei-me para o Japão recentemente com a vontade de me abrir a uma nova experiência, a um novo aprendizado. Já estive no Japão algumas vezes, mas agora, estou com outra visão.
Percebi o quanto os brasileiros que estão no Japão trazem consigo um pedaço do Brasil e o quanto se esforçam para se adaptar à cultura japonesa. Alguns gostam mais do Brasil, outros, mais do Japão. Percebo que alguns fatores são importantes para uma boa vivência e adaptação. São questionamentos muito particulares para cada pessoa ou família, mas que são necessários para uma boa adaptação. Eles são:
- Por que as pessoas envolvidas querem sair da situação que se encontram para vir para outro país? Além do questionamento dos motivos emocionais que levaram a tomarem essa decisão (muitos estão tentando resolver problemas, mas, muitas vezes, criam outros problemas maiores).
- O objetivo de vir para o Japão: objetivos individuais, do casal e da família.
- O planejamento: quem virá, escolha da cidade, escola para filhos, possibilidades de trabalhos, redes de apoio, qual a melhor época para vir. Esse é um questionamento que engloba: de que forma suas decisões impactarão na educação (formal e social) de seus filhos, como vocês lidarão com o relacionamento conjugal estando em outro país, enfim, várias questões que vão além do dinheiro que ganharão em outro país.
- O preparo para cada etapa como documentação, adaptação à moradia, trabalho, aos costumes e aos conflitos que haverá inevitavelmente.
- E ter, claro, a meta, o foco e até onde cada um pode ir emocionalmente, sem criar conflitos internos de valores, preservando a saúde mental. Nesse item, podemos pensar sobre mudanças de metas – Muitas vezes, a meta era ficar 2 anos para conseguir algo no Brasil, mas as pessoas vão ficando e ficando, e a meta muda, mas não fica claro para as pessoas envolvidas, e, sem perceberem, se perdem nas metas e isso pode gerar conflitos.
Tenho refletido muito sobre a saúde mental, sobre como estamos resolvendo nossos problemas e o quanto conseguimos enxergar estando inundados de dúvidas e em descompasso com nossos parceiros de vida (esposo(a), filhos(as), pai, mãe, irmãos).
Por conta disso, a psicoterapia é um momento de parada para reflexão, identificação de si, do outro e do mundo, para um melhor direcionamento nas escolhas e metas de forma orgânica e dinâmica.
SERVIÇOS CONSULARES: PROCURAÇÕES
Um dos serviços mais requisitados ao Consulado é a procuração, documento pelo qual uma pessoa (chamada “outorgante”) transfere poderes a outra (chamada “outorgado”) para, em nome daquela, praticar determinados atos como assinar contratos, receber e retirar documentos ou representar perante órgãos públicos, bancos e empresas privadas. Esta transferência de poderes é chamada de “mandato”, e a procuração é o instrumento que o formaliza.
Todos os atos lícitos, tendo como principais exceções o testamento, o depoimento pessoal e a adoção, podem ser objeto de procuração. Casamento, hipoteca ou compra e venda de imóvel e, de modo geral, atos referentes à transferência de bens e direitos, no entanto, exigem procurações públicas, lavradas no Consulado ou em cartório no território brasileiro. Do contrário, o documento não será válido e não poderá produzir efeitos jurídicos.
Para solicitar uma procuração pública, é preciso enviar pelo sistema e-Consular o texto dos poderes e um documento de identificação do outorgante, como o passaporte válido ou carteira de identidade recente, além de informar o número do CPF – que é obrigatório para todo cidadão brasileiro e fundamental para a prestação de serviços consulares. Em alguns casos específicos, é necessário apresentar documentação adicional.
Depois que o requerimento for validado no e-Consular, deve-se agendar atendimento e comparecer ao Consulado com a documentação original para conferência. A procuração é processada e impressa rapidamente no atendimento presencial. Não é possível obter procurações públicas pelos correios nem online.
Quando o mandato público não é necessário, basta lavrar uma procuração particular, que é mais simples e barata.
A documentação necessária é a mesma, mas, ao agendar o serviço no e-Consular, deve-se escolher a opção de reconhecimento de firma. No atendimento presencial, será necessário registrar a firma no Consulado, preenchendo cartão-autógrafo, e assinar a procuração diante do agente consular. Quem já tem firma registrada pode solicitar o reconhecimento de firma na procuração particular pelos correios.
Cabem aqui duas observações importantes, que valem tanto para procurações públicas quanto para privadas. Primeiro, o Consulado só registra procurações para cidadãos brasileiros ou estrangeiros portadores de CRNM (antiga RNE) que não estejam fora do Brasil há mais de dois anos.
Segundo, o texto com os poderes é sempre responsabilidade do outorgante. O Consulado disponibiliza, em seu site, modelos que podem ser usados, mas também recomenda que consulte previamente seu advogado e confirme o teor da procuração junto às autoridades pertinentes (cartório, INSS) e partes interessadas (comprador/vendedor, instituições bancárias) para evitar contratempos na produção do documento.
Se o outorgante entender que o mandato não é mais de seu interesse, será possível revogar a procuração a qualquer momento. O procedimento é feito pelo e-Consular e requer envio de formulário, da procuração a ser revogada, documento de identificação e CPF. Também é preciso agendar atendimento e comparecer ao Consulado, não sendo possível revogar a procuração online nem pelos correios.
Confira mais informações sobre procurações acessando nosso site: https://www.gov.br/mre/pt-br/consulado-toquio/servicos-consulares/procuracao
Tanabata Matsuri – Origens, tradições e celebrações
O Tanabata Matsuri, ou Festival das Estrelas, é uma celebração tradicional japonesa que remonta a lendas milenares. Originário da fusão entre mitologia chinesa e tradições japonesas, este festival é marcado pela reunião anual das divindades Orihime e Hikoboshi, representadas pelas estrelas Vega e Altair.
Segundo a tradição, Orihime, a princesa tecelã das estrelas, se apaixonou por Hikoboshi, um pastor. Encantados um pelo outro, eles negligenciaram suas responsabilidades divinas. Isso enfureceu o pai de Orihme, o deus Tentei, que os separou na Via Láctea.

Com o tempo, comovido pela tristeza de sua filha, Tentei permitiu que Orihime e Hikoboshi se encontrassem uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês lunar. Nesse dia, se as condições climáticas permitirem, é possível ver uma reunião simbólica das estrelas Vega e Altair no céu, simbolizando o reencontro anual dos amantes.
A data, 7 de julho (no calendário lunar), é celebrada com enfeites coloridos de papel, conhecidos como tanzaku, onde os desejos são escritos e pendurados em bambus decorados. Esta prática simboliza a esperança de que os desejos se realizem ao longo do ano.

Tradicionalmente, o Tanabata Matsuri é uma festa de união e renovação, onde comunidades se reúnem para dançar, comer iguarias como sōmen (macarrão frio) e apreciar os fogos de artifício que iluminam o céu noturno. É uma celebração que une o espiritual ao cultural, transmitindo valores de esperança, amor e renovação.

Ao longo dos séculos, o Tanabata Matsuri evoluiu, mantendo-se como uma das festividades mais amadas no Japão e, cada vez mais, sendo celebrada ao redor do mundo. Uma oportunidade única de mergulhar na rica cultura japonesa e nas suas tradições que resistem ao tempo.
Enoura Observatory: uma ode ao tempo e ao mar
Serviço
Reserva de tickets 3,300 yen para admissões de manhã e tarde
2,200 yen para admissão à noite
Tickets na Hora
3,850 yen para admissões de manhã e tarde
2,750 yen para admissão à noite
A venda de ingressos na hora é limitada e depende da quantidade de ingressos reservados para cada horário de admissão. Se os ingressos reservados atingirem o limite estabelecido, nenhum ingresso na hora será disponibilizado.
POR QUÊ? ou PARA QUÊ?
Frases parecidas com significados diferentes. Somos doutrinados desde criança a justificar nossas atitudes, a encontrar os “porquês” de tudo. Por que fizemos errado? Por que fizemos certo? Por que não fizemos? Por que deveríamos ter feito?
A pergunta por que, remete ao passado, como se fôssemos encontrar os motivos pelo que fizemos ou pelo que não fizemos, causando na maioria das vezes muitos conflitos. As pessoas que buscam justificativas para tudo, geralmente entram em um processo de autossabotagem, no triângulo de culpa (quem é o agressor?), vítima (quem foi injustiçado?) e super-herói (quem vai salvar?). Quantas pessoas você conhece que ficam sempre se vitimizando? Ou, por outro lado, aquelas que acham que sabem de tudo? Ou que querem ajudar os outros a todo momento?
Quando nos perguntamos “para quê?” remetemos ao futuro buscando o que nos motiva a fazermos o que fazemos. Se você quer parar de se justificar e encontrar o real motivo das suas atitudes, basta trocar as perguntas de “por quê?” por “para quê?”. Veja os exemplos abaixo.
Por que comprei? Para que comprei?
Por que eu como carne? Para que eu como carne?
Por que ir? Para que ir?
O questionamento “para quê” pode ser usado em qualquer tempo verbal, buscando sempre a visão para o futuro.
Todos os nossos comportamentos estão ligados a um motivador interno. Se você acha que se motiva com uma questão externa, preste atenção no ganho interno que você tem com isso. É esse ganho que te move! Isso é chamado de ganho secundário, o ganho que realmente temos, acima daquele que achamos ter. Parece complicado, mas é bem simples. Acompanhe este raciocínio.
João está na dúvida se compra um celular novo ou se fica com o atual e se pergunta POR QUE deve comprar o celular novo? As respostas prováveis serão do tipo, “porque tem uma câmera melhor”, “porque a diferença de preço é pequena”, “porque é mais rápido” etc. Agora, João se pergunta PARA QUÊ comprar um celular novo? As respostas prováveis serão “para utilizar no trabalho”, “para gravar vídeos em 4K”, para otimizar o fluxo de trabalho etc.
Perceba que a única forma de João não justificar a compra do aparelho novo, mas identificar se ele é realmente necessário é se perguntando “PARA QUÊ?”.
Quando encontramos os motivos pelo que fazemos ou pelo que não fazemos as coisas tudo se torna mais claro. Saímos do mundo de ilusão onde buscamos suprir uma coisa pela outra e vamos para o mundo real identificando o que é necessário para sermos prósperos e felizes. A prosperidade está nos questionamentos do que é e não o que eu quero que seja.
E você? Faz os ajustes da vida real ou está vivendo no mundo da ilusão?