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JEBRA Japão 2023: Celebrando conquistas e unindo culturas

O JEBRA Japão 2023 foi um verdadeiro sucesso, e nem mesmo o calor escaldante de 31 graus em Fukuroi (Shizuoka) diminuiu o ânimo das milhares de pessoas que compareceram a esse emocionante evento.

Com a participação de cerca de 900 atletas, entre 5 e 18 anos, de 20 escolas brasileiras e japonesas, o JEBRA Japão ofereceu uma experiência esportiva e cultural única.

A competição abraçou diversas modalidades, incluindo futebol de campo, atletismo, vôlei, xadrez e tênis de mesa, proporcionando momentos de superação e camaradagem entre os jovens talentos.

Além disso, contamos com o apoio ilustre de figuras notáveis do esporte brasileiro, como o craque Zico, a ministra do Esporte Ana Moser, a senadora Leila do Vôlei e a presença do mesa-tenista Hugo Hoyama e do jogador Anderson Paulista, diretamente de Portugal.

Realizado pela NPO Sorriso de Criança, o JEBRA Japão também foi uma verdadeira celebração da cultura e gastronomia brasileira, com uma incrível Feira Gastronômica que reuniu 45 food-trucks e barracas, com delícias irresistíveis para todos os gostos e empreendedores de ramos diversos.

A Cerimônia de Abertura, conduzida pelo animado MC Fumio Almeida, foi um momento de orgulho e emoção, com os desfiles das delegações, discursos inspiradores e mensagens de incentivo, entre eles Aldemo Garcia, Cônsul-geral do Brasil em Hamamatsu, de Syuichi Saho, da Out-Sourcing, patrocinadora oficial e do Governo de Shizuoka.

O palco com atrações musicais e artísticas fez o público vibrar e dançar ao som de diversas músicas da cultura brasileira. Com mais de 14 atrações que duraram o dia todo!

A diversão não parou por aí!

Os presentes no evento foram presenteados com surpresas empolgantes, como o encantador flashmob da Vanessa Studio Dance Japan e o encontro inesquecível com os personagens da Turma da Mônica, que arrancaram sorrisos de crianças e adultos, acompanhados do Jujuba, mascote da comunidade brasileira no Japão.

A patrocinadora oficial, Out-Sourcing caprichou nas brincadeiras e premiações, com o animado jogo “Daruma San Ga Koronda”, onde nossos campeões levaram para casa prêmios incríveis, como um PlayStation 5, um Nintendo Switch e um Tablet novinho!

Ganhador do PS5

E, para fechar com chave de ouro, o sorteio de um automóvel modelo Daihatsu Mira, oferecido pela T-5 Car shop, fez um sortudo sair com um sorriso de orelha a orelha.

Agradecemos de coração a todos os atletas, suas famílias, escolas e apoiadores que fizeram parte dessa jornada incrível! O JEBRA Japão 2023 foi um sucesso graças a cada um de vocês, e mal podemos esperar para nos reunirmos novamente em 2024. Juntos, continuaremos construindo memórias inesquecíveis e fortalecendo nossos laços!

Agora, já estamos ansiosos para o próximo encontro em 2024. Juntos, continuaremos criando memórias e fortalecendo os laços que nos unem.

Confira as fotos do que rolou no JEBRA Japão 2023 clicando aqui

Evento reunirá empreendedores e investidores

Premiação é de 300 mil ienes

 

No próximo dia 10 de fevereiro, a J1 Seeds vai realizar um evento inédito em solo japonês. Trata-se do ¨Brazil StartUp Pitch 2023¨.
Se você é empreendedor e tem um projeto que pode ser escalado, esta é a chance de conseguir apoio de investidores.
¨O Brazil StartUp Pitch reunirá investidores e empreendedores em uma jornada desde o início da marca até a escalada do seu negócio¨, explica Emmanuel Cáceres, CEO da J1 KK.
O Centro Intercultural de Hamamatsu (Create) será o palco do evento, que acontecerá das 17h às 20:30h. A participação é totalmente gratuita e a inscrição pode ser feita on-line, clicando aqui.
Emmanuel Cáceres, CEO da J1 KK (Foto: Cedida)
A realização é da J1 Seeds, prefeitura de Hamamatsu (Shizuoka) e Hamamatsu Foundation for International Exchange (HICE). O apoio é do Consulado-Geral do Brasil em Hamamatsu.
Várias oportunidades
O ¨Brazil StartUp Pitch¨ vai reunir investidores, startups, empreendedores, aceleradores e empresários.
Emmanuel ressalta: ¨Este é um evento pensado para conectar e construir novos negócios e parcerias. Todos ganharão com a experiência¨.
Os organizadores informam o perfil das pessoas que se encaixam no encontro: quem já empreende e quer aprender novos conceitos de como acelerar a sua marca; quem quer se conectar com pessoas do mercado para novos negócios; quem quer começar a empreender; quem busca ter a sua marca percebida em outros mercados ou novos públicos; quem quer ter a oportunidade de apresentar um pitch do seu negócio para experts em investimento; quem deseja aprender como funciona a mente de investidores; e quem deseja aumentar suas vendas.
Palestra
Expandir um negócio para o mercado internacional, e torná-lo referência, exige muito mais que conceitos financeiros e mercadológicos.
Participe do evento (Arte: Divulgação)
É entendendo o comportamento, traços culturais e a essência que leva o público a optar por um produto ou negócio que podemos determinar como ingressar em uma jornada de internacionalização de marcas.
Para entendermos um pouco mais sobre como um negócio pode prosperar no mercado japonês, a palestrante Muraki Noriyo, representante do Hamamatsu Kigyoka Café (Câmara de Comércio de Hamamatsu), estará presente no Brazil StartUp Pitch 2023 para um bate-papo com futuros investidores e empreendedores.
O tema da palestra será ¨Como introduzir o seu negócio no mercado japonês¨.

Seminário

Além da visão empresarial, a troca de conhecimentos é outro objetivo do Brazil StarUp.
A J1 Seeds é responsável pelo Seminário ¨Da ideia à Marca¨, que já foi apresentado em 17 cidades de 8 províncias japonesas, com a participação de mais de 400 empreendedores brasileiros no Japão.
Ele será tomado como base para o Seminário ¨Quanto vale a sua marca?¨, que tem como premissa apresentar conceitos sólidos de como gerar a percepção correta para o posicionamento da marca.
A clareza do posicionamento garante a possibilidade da marca ser mais bem percebida. ¨Os valores de uma marca são essenciais para sobreviver no mercado, mas a garantia de vida longa vem pelo quanto seu cliente percebe esse valor¨, esclarece Emmanuel.
Premiação
Além da troca de conhecimentos e do networking, os empreendedores que vão apresentar suas ideias de negócios também estão interessados nos prêmios que serão distribuídos.
Oportunidade única no Japão (Foto: Pexels)
A empresa vencedora será premiada com aporte de crédito de marketing oferecido pela J1Seeds no valor de ¥200.000 e um prêmio em dinheiro no total de ¥100.000.
A avaliação das empresas será feita por uma bancada de especialistas.
Com o ¨J1 Coin¨, um dinheiro fictício criado especialmente para o evento, eles vão colocar o valor desejado nos envelopes de cada concorrente.
Aquela empresa que tiver o maior valor em dinheiro virtual vencerá o evento.
Serviço
Evento: Brazil StartUp Pitch 2023
Quando: 10 de fevereiro
Horário: Das 17h às 20:30h
Local: Centro Intercultural de Hamamatsu (Create)
Endereço: 2-1 Hayaumachō, Naka Ward, Hamamatsu, Shizuoka 〒 430-0916
Inscrição: Clique aqui (https://j1seeds.com/brastar)
Investimento: Grátis
Realização: J1 Seeds, prefeitura de Hamamatsu (Shizuoka) e Hamamatsu Foundation for International Exchange (HICE)
Apoio: Consulado-Geral do Brasil em Hamamatsu
E-mail: contact@j1seeds.com
Telefone: 050-6865-5677

Mais um copo, por favor!

Quando Marian Ietsugu, 37, deixou seu emprego na área de engenharia de alimentos no Brasil, decidiu trabalhar na confecção do pai por um tempo. Apesar da boa relação entre os dois no dia-a-dia, Marian estava insatisfeita. Ela queria retomar a carreira, se possível na área de bebidas, em especial as lácteas. “Sou intolerante à lactose e pensei que poderia ajudar de alguma forma se trabalhasse na área”, recorda.

Certo dia seu pai lhe fez uma proposta inusitada: trabalhar com cerveja. Inusitada porque seus pais não tinham o hábito de consumir a bebida. Em troca pelo serviço na confecção, o pai de Marian pagou o curso de sommelier de cervejas que abriu um novo mundo para ela.

“Foi a primeira vez que eu bebi cerveja artesanal com a devida atenção”, conta ela, que se a acabou se apaixonando pelo fermentado.

No entanto, ainda levou um tempo para que a cerveja ocupasse mais espaço na vida de Marian. Decidida a recomeçar, ela arrumou as malas e veio para o Japão. “Comecei como todo mundo, trabalhando em fábrica”, conta. Seu plano também não era muito diferente do de muita gente: trabalhar no Japão e juntar dinheiro por um ano para retornar para o Brasil.

“Ilusão, né?”, analisa, bem humorada.

Marian, no entanto, queria aproveitar a experiência na terra dos ancestrais para aprender mais. Procurou um curso de japonês comunitário na cidade em que morava, Okazaki, e encaixava as aulas nos horários de folga. “Foi lá que eu aprendi a fazer currículo em japonês”, recorda ela, que aplicou o conhecimento e se candidatou a uma vaga de trabalho num bar de cervejas artesanais de Tóquio. E conseguiu.

Com açaí e banana, a Solo Samba é uma cerveja inspirada em sabores do Brasil  (foto: West Coast Brewing/cedida)
No mundo cervejeiro japonês

A essa, outras experiências foram se somando em bares, onde foi aperfeiçoando o japonês e fazendo contatos com o mundo cervejeiro, até que pintou a primeira oportunidade para estagiar numa cervejaria que tinha uma rede de tap rooms na capital japonesa. Neste começo, alternou entre o balcão e a produção até conseguir uma vaga de tempo integral em uma outra fábrica.

As lembranças, no entanto, não são boas. “Foi uma oportunidade, mas que, infelizmente, não deu certo”, diz. Marian não se sentia respeitada na entrevista e, uma vez dentro, sequer teve acesso direto à produção. “No mundo da cervejaria, uma mulher precisa provar não somente que tem capacidade intelectual para o trabalho mas, também, física”, desabafa. “Mesmo quando mostramos nossa capacidade intelectual, isso não garante que teremos tratamento igual ao dos homens”, continua.

Ambiente oposto ao que vive hoje, na West Coast Brewing, uma cervejaria artesanal na capital da província de Shizuoka, onde se  estabeleceu desde junho de 2022. Marian é a primeira mulher a trabalhar na cervejaria.

“Desde a entrevista, em nenhum momento duvidaram da minha capacidade. Não vou dizer que foi fácil. No final do primeiro dia, minha perna doía porque eu tinha moído 300 quilos de grãos sozinha. Hoje o corpo já se acostumou, mas o mais importante foi ter sido tratada como uma pessoa, ser tratada em pé de igualdade com os funcionários homens da casa”, conta.

Paixão cervejeira: Marian e sua criação, a Solo Samba (foto: Roberto Maxwell)
Cerveja: substantivo feminino

Mulheres na cervejaria não são mais novidade mas, ainda assim, muitos obstáculos se apresentam para as que se dedicam à empreitada de produzir uma bebida que, por muitos anos, ficou associada ao universo masculino. Marian vem encontrando apoio em outras mulheres, como Fernanda Ueno, da Japas, uma marca brasileira criada por mulheres nipo-brasileiras e que vem conquistando mercado dentro e fora do Brasil com cervejas artesanais com uma pitada de Japão.

“Assim como em outros mercados, infelizmente a ascensão na carreira cervejeira para as mulheres é muito mais difícil que para homens”, conta Fernanda. “Temos que estudar mais, trabalhar mais –  muitas vezes recebendo menos –  e ainda sendo mega qualificadas, sempre teremos nossa capacidade e conhecimento julgados e questionados”, continua.

Tanto Fernanda quanto Marian apontam a importância de agir de forma colaborativa para impulsionar outras mulheres no universo da cerveja. “Tenho convicção de que o impacto que as ações de mulheres apoiando outras mulheres do universo cervejeiro pode, literalmente, mudar a vida de uma pessoa”, explica Fernanda. “Assim, pouco a pouco teremos cada vez mais mulheres ocupando esse espaço e também uma maior consciência no poder que temos de transformá-lo num ambiente muito melhor para todos”, segue.

Fernada indicou Marian para um importante programa de estudos nos Estados Unidos e ela foi aprovada. Ela está se preparando para viajar para a Califórnia,onde fará a formação de Mestres de Cerveja da UC Davis. Enquanto isso, também quer mostrar o caminho das pedras para outras mulheres. Ela fala com muita gratidão da Pink Boots Society, uma organização norte-americana que lhe ofereceu uma bolsa de estudos para um outro programa e é especializada em atividades de formação para mulheres e pessoas não-binárias.

Já na West Coast, um dos primeiros desafios da Marian foi criar uma cerveja original, a partir de elementos brasileiros. Assim nasceu a Solo Samba, uma sour com sabor de açaí e banana. “A gente sentou junto e fez a receita. Eu queria uma cerveja ácida, um pouquinho mais alcoólica. E foi o que aconteceu”, conta ela, que já tem planos para novos produtos e voos. O primeiro deles é, claro, o curso nos Estados Unidos, com seus três meses de treinamento intensivo.

Marian, no entanto, quer ir mais longe. Ainda sem data de retorno ao Brasil, ela sonha em abrir sua própria cervejaria, “talvez um pouco mais perto dos meus pais”, diz a paulista de Piraju. “Quero ter uma coisa que possa ser minha cara, em que eu possa colocar minha personalidade ali. Ainda tenho muito que aprender. Estou aprendendo muito e ainda tem uns passinhos aí”, finaliza.

Aconchego e cerveja artesanal à beira-mar

Fábrica e pousada em Mochimune, cidade de Shizuoka, a West Coast Brewing vai além das “loiras geladas
Quarto do The Villa (foto: West Coast Brewing/cedida)

O mercado da cerveja artesanal no Japão é recente. Exigências na legislação colocaram o país bem atrás na onda que tomou o mundo de assalto e mudou o modo como muita gente consome o fermentado mais popular do planeta. Muitos estrangeiros residentes contribuíram para a expansão das artesanais no país, grande parte deles trazendo conhecimento privilegiado de produção de seus países.

Foi assim que surgiu a West Coast Brewing, cujo nome é referência à Costa Leste dos Estados Unidos, onde ficam cidades como Los Angeles. É na produção da região que a cervejaria se inspira, com diversidade de estilos e sabores fortes e marcantes.

Para apresentar seus rótulos, a cervejaria recebe os clientes para visitas à pequena fábrica. Já a degustação é feita no tap room que fica bem em frente à área de produção e divide espaço com uma confortável pousada, o The Villa & Barrel Lounge. Os quartos amplos, cada um deles nomeado com um tipo de lúpulo, acomodam até quatro pessoas e têm um aspecto de casa.

O Mosaic, por exemplo, é um espaço no estilo loft, com um confortável sofá na “sala” e as camas baixas, na parte de cima. O desafio principal é subir a estreita escada de madeira depois de tomar os 10 litros de cerveja fresquíssima —  e exclusiva do hotel —  que é oferecida aos hóspedes a cada diária. “Por isso que colocamos um sofá confortável embaixo”, explica Erika Mochizuki, assessora de imprensa da cervejaria.

Quem ainda tiver disposição, pode provar a diversidade do line up da West Coast no frigobar ou harmonizada com comidinhas no tap room, não incluídos na diária. Antes de beber muito, vale a pena, também, uma visita Mochimune Port Spa, uma casa de banhos termais bem ao lado da cervejaria. A região no entorno não oferece muitos outros atrativos, o que não é nada mal. Uma estadia no local é, como propõe o hotel-cervejaria, um local para dormir, beber e dormir… de novo.

O J1Talks é um podcast produzido com a perspectiva e insights de empreendedores brasileiros inseridos na comunidade brasileira do Japão

Vem aí o show NHK Kohaku Uta Gassen

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Programa apresenta vários estilos musicais

 

A tradição na véspera do Ano Novo no Japão é assistir ao programa ¨Kohaku Uta Gassen¨. Neste ano, a 73ª edição vai ao ar no dia 31 de dezembro, das 19h20 às 23h45, pela NHK.

O programa será transmitido ao vivo do NHK Hall de Shibuya, com apresentação de Oizumi Yo , Hashimoto Kanna e do locutor da NHK, Kuwako Maho, com Sakurai Sho (Arashi) como o apresentador especial.

O tema deste ano é Amor & Paz, Compartilhe com Todos! 

 

Os apresentadores do evento (Foto: Divulgação)

 

Serão 43 artistas no total, sendo 21 do time vermelho, 21 do time branco e um artista do cantinho especial. Os artistas estreantes incluem IVE , Uta , Aimer , Ryokuoushoku Shakai e LE SSERAFIM  no time vermelho, e Saucy Dog , JO1 ,  Naniwa Danshi , Vaundy , BE:FIRST no time branco.

O programa também vai agradar aos fãs de anime. Estão previstas apresentações de Uta (CV: Kaori Nazuka/Singing: Ado), tema do filme ¨One Piece Film Red¨ e Aimer, que apresentará o tema de abertura ¨Zankyo Sanka¨, de ¨Kimetsu no Yaiba Yukaku Hen¨, e Gen Hoshino, que aparecerá pela 8ª vez, e cantará o tema de encerramento ¨Kigeki¨, de ¨SPY x FAMILY¨.

Confira a lista dos artistas que vão se apresentar nesta 73ª edição. entre parênteses, quantas vezes cada um participou do evento.

Red Team

IVE (1)

Aimyon (4)

Ishikawa Sayuri (45)

Uta (1)

Aimer (1)

Kudo Shizuka (9)

Sakamoto Fuyumi (34)

Shinohara Ryoko (2)

Superfly (6)

SEKAI NO OWARI (6)

Tendo Yoshimi (27)

TWICE (4)

NiziU (3)

Nogizaka46 (8)

 

Ive (foto: Divulgação)

 

Perfume (15)

Hinatazaka46 (4)

MISIA (7)

Mizumori Kaori (20)

milet (3)

Ryokuoushoku Shakai (1)

LE SSERAFIM (1)

White Team

Official HIGE DANdism (3)

Kanjani8 (11)

KinKi Kids (2)

King & Prince (5)

King Gnu (2)

Go Hiromi (35)

Saucy Dog (1)

JO1 (1)

Junretsu (5)

Suzuki Masayuki (5)

SixTONES (3)

 

Sixtones (Foto: Divulgação)

 

Snow Man (2)

Naniwa Danshi (1)

Vaundy (1)

BE:FIRST (1)

Fukuyama Masaharu (15)

Hoshino Gen (8)

Miura Daichi (4)

Miyama Hiroshi (8)

Yamauchi Keisuke (8)

Yuzu (13)

 

Fonte: NHK

 

Escolhido o kanji de 2022

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Caractere significa guerra ou batalha

 

O kanji 戦, que significa guerra ou batalha, foi escolhido como o caractere chinês que mais representa o ano de 2022. O anúncio foi na segunda-feira, 12, no Templo Kiyomizu, em Quioto.

A seleção para a 28ª pesquisa anual é realizada pela Japan Kanji Aptitude Testing Foundation, a mesma do teste de proficiência em kanjis.

No anúncio, o principal sacerdote budista Seihan Mori, do templo de Kiyomizu, escreve o caractere com um pincel de caligrafia gigante em ¨washi¨, ou papel japonês, com 1,5 metro de altura e 1,3 metro de largura.

O ganhador é escolhido por voto do público.

 

Kanji significa guerra ou batalha (Foto: Reprodução TV)

 

O kanji de batalha recebeu 10.804 votos, apenas 188 a mais que o segundo colocado, 安 (seguro, tranquilo). Os outros três que completam o top 5 são 楽 (confortável), com 7.999, 高 (alto), com 3.779, e 争 (conflito, disputa), com 3661 votos.

Segundo a associação responsável, a escolha do kanji se explica pela invasão da Rússia na Ucrânia e as batalhas diárias que as pessoas tiveram que enfrentar em razão do enfraquecimento do iene e do aumento dos preços.

Em relação ao esporte, o caractere ilustrou a empolgação do público com as acirradas batalhas que a seleção japonesa de futebol travou na Copa do Mundo realizada no Catar, quando venceu Alemanha e Espanha, e as medalhas nos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim.

No ano passado, o kanji para ¨kin¨, que significa ouro ou dinheiro, foi escolhido depois que o Japão teve sua melhor conquista de 27 medalhas de ouro nas Olimpíadas de Tóquio no verão.

 

Fonte: Kyodo News

 

Zico – O homem que forjou o futebol japonês

Poucos atletas têm a capacidade de se manter do lado certo dos holofotes, mesmo depois de décadas do seu apogeu. A maioria, aliás, simplesmente desaparece, muitos para um merecido descanso depois de anos de serviços prestados ao esporte. Aqueles, porém, que conseguem se manter na mídia, nem sempre estão nas manchetes pelos melhores motivos. Zico, porém, segue uma unanimidade, com sua carreira tão longeva quanto imaculada. Um ídolo mundial cuja aura, no Japão, é ainda mais brilhante. Não são raras as oportunidades que os japoneses associam o Brasil a ele e não é para menos. Zico é um dos pilares da profissionalização do futebol japonês e da sua transformação em uma potência regional no esporte masculino e mundial, eno feminino. No Japão, o Galinho de Quintino, que transformou o Flamengo num dos times mais amados do país, é reconhecido como Soccer no Kami-sama (deus do futebol, em japonês). Ele recebeu a equipe do Guia JP para uma entrevista exclusiva on-line, direto da sede do Kashima Antlers, seu time de coração na Terra do Sol Nascente. Com ele, falamos sobre o Japão, a sua importância no futebol do país, as eleições no Brasil e muito mais. Confira.

GUIA JP – O que te conquistou aqui no Japão?

O que mais me fascina aqui é que tudo é feito no sentido de proteger a vida humana. Andar na rua, o trânsito, as construções: tudo é pensado para dar a maior segurança possível para você viver. Eu acho isso fantástico. Quando eu construí, em 1995, meu centro de futebol, procurei conhecer aqui tudo que era feito paraevitar acidentes. Graças a Deus são 27 anos e zero problemas. Eu fico muito feliz com isso. Vejo preocupação, às vezes até excessiva, mas necessária, em relação à segurança nos transportes, no dia a dia… Para mim, a preservação da vida do ser humano sempre foi a coisa mais importante. Vim para cá quando tinha quase 40 anos [ele está prestes a fazer 70] e a gente aprende ainda mais coisas aqui.

Gosto muito da gastronomia. O teppanyaki não tem igual no mundo. É fantástico. Também gosto de shabu-shabu. Por ser filho de português, adoro sopa. As sopas japonesas também são maravilhosas.
 
GUIA JP – Você falou agora da escolinha no Brasil. E como está aqui no Japão?
Sempre tive um desejo grande de fazer uma escola de futebol no Japão. Nesses anos todos em que eu tenho vindo aqui, acredito que tenha dado aula de futebol para mais de 50 mil crianças japonesas. Todo ano são diversas clínicas com 100, 200 crianças. Muitas delas se tornaram profissionais, jogando até aqui no Kashima. Sempre tem um que diz: “Olha, fiza clínica de futebol naquela cidade”. Isso é muito gratificante. Aqui tinha um problema sério. O regulamento da J-League diz que o profissional registrado de futebol não pode ter escola de futebol nas regiões que tenham um time de elite. Como foi criada a primeira, a segunda, a terceira divisão, tudo quanto é cidade do Japão tem time. Como eu me desliguei aqui do futebol do Kashima no ano passado, e hoje estou só como conselheiro, pude abrir a escola em Imizu, Toyama, que foi a primeira. A Lucilene [Yuzawa, administradora da escola] teve muita importância nisso. Ela fez uma divulgação maravilhosa, seja com a imprensa japonesa, seja com a imprensa brasileira. Todos deram muita cobertura, coisa que já não teve em Okinawa. Lá eles já tinham a escola, que mudou de nome. Estou sendo procurado por diversas cidades para também montar uma escola. Então, estou feliz.
 
GUIA JP – O senhor teve e ainda tem um impacto muito grande no futebol japonês. Como o senhor vê isso?

Quando cheguei aqui, não estava preocupado emser destaque jogando futebol porque não precisava mais disso. Inclusive,quando eu vim falei para eles: “Estãovendo a vida que eu levo aqui? Não tenho mais nada a almejar no futebol. Então, se vocês quiserem me levar, quero ter uma vida em que possa dar seguimento a tudo o que construí durante esses 35 anos de futebol”. Assinei contrato depois que tive o problema no joelho. Aliás, parei por causa disso. Joelho, muitas lesões musculares… Isso reflete em tudo. É igual a um carro. Você tá com o amortecedor ruim, aí o pneu fica careca, a direção dá problema, uma coisa vai levando a outra. Mas eu me preparei bem. Sou fominha de futebol. Ainda estava numa condição e não tinha pressão nenhuma de chegar, entrar e jogar bem. A minha preocupação quando eu cheguei era formar os japoneses, mostrar para eles o que é profissionalismo. Não estava preocupado em ser o destaque jogando. Eles já sabiam quem eu era. Estamos dentro de uma cidade pequena. Formei esse time, ajudei na montagem de toda uma infraestrutura do lado de fora: a concentração, o campo, o CT [Centro de Treinamento], o estádio, ou seja, tudo. Falei para eles que se eles quisessem trazer bons jogadores para Kashima, tinham que oferecer o que tem de melhor na estrutura profissional. O time montou um CT que ninguém tinha, montou um estádio maravilhoso para quase 20 mil pessoas, renovou a concentração toda, fez uma coisa maravilhosa. Então, o garoto vinha lá de Shizuoka, ou de qualquer outro lugar, ficava bem e se ligava só em fazer futebol. Como eu já era uma referência, os melhores japoneses dos colegiais começaram a vir para cá porque eu estava aqui. Trouxemos também brasileiros para aquelas posições em que a gente tinha dificuldade de encontrar japoneses. Foram três estrangeiros só. Foi uma geração maravilhosa aqui no Kashima.

GUIAJP – Eu entendo, então, que foi o impacto de criar uma cultura do futebol no Japão.
 Até o relacionamento com torcida, eu mostrava para eles. O treino é 3 horas. Então, ao invés de chegar duas e meia, chegaàs duashorase atende o torcedor, dá autógrafo. No começo, o treino do Kashima tinha dez pessoas. Essas dez foram falando para as outras: “Vai lá em Kashima que o pessoal é legal”. No final, tinha duas mil pessoas assistindo ao treinamento. Teve que fazer segurança, cordinha, aquelacoisa toda. O japonês é muito detalhista e se a coisa dá certo, ele vai atrás, quer saber como é, quer melhorar. É um povo altamente disciplinado, obediente e a minha dificuldade foi mostrar que eles tinham que ter iniciativa, criatividade, não só aquele negócio de fazer o que te dizem para você. E se errar, paciência. Tenta acertar na outra. O medo deerrar deles é um negócio fantástico!Depois que eu parei, ela seguiu em frente. Isso acabou se tornando referência no país inteiro. Como é que um time lá de uma cidade de 40 mil ganha tudo? Que história é essa? Muita gente copiou o que o Kashima estava fazendo.
 
GUIA JP – E como o senhor vê o marketing esportivo da J-League para fora?
É muito restrito, muito restrito e, às vezes, bloqueia muito a atuação dos próprios clubes. Eu tenho sempre tido discussões aqui com o marketing do Kashima nesse sentido.Expliquei para eles que o patrocinador quer mídia, quer aparecer. Quando ele assina um contrato com o Kashima, ele quer aparecer na camisa, no treinamento, nas placas. Ele quer receber a visita dos jogadores. Um jogador pode fazer uma visita, colocar nas redes sociais dele. Não precisa ser garoto-propaganda da marca.O Flamengo tem 10 milhões de seguidores no Instagram. Sabe quantos tem o Kashima que é famoso no Japão inteiro, no Brasil, na Itália? Cento e vinte mil. É muito pouco. Eu queria postar algumacoisa. Não pode, porque determinada coisa a J-League não permite. Hoje em dia o marketing não é tanto na televisão. Hoje o marketing é a rede social. Em 2018, as redes sociais elegeram um Presidente da República no Brasil. Então, temos que atacar nessa área.
 
DESENVOLVIMENTO DE UM LEGADO COMEÇA PELO CONHECIMENTO DO PÚBLICO, PASSANDO POR PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE UM PRODUTO PARA ESSE PÚBLICO E TERMINA NAS FERRAMENTAS PARA ALCANÇAR E OFERECER UMA BOA EXPERIÊNCIA PARA O PRIMEIRO CONTATO COM ESSE PÚBLICO.
QUER CRIAR A PERCEPÇÃO DE VALOR QUE SUA EMPRESA PRECISA PARA SE POSICIONAR COMO REFERÊNCIA NO MERCADO?
GUIA JP -Aliás, falando em Brasil, como é que o senhor avalia o resultado das eleições?
Resultado é resultado. Tem que se respeitar, né? Desde que tenha acontecido àlisura, vamos embora, vamos em frente. Eu sei o que é uma vitória e uma derrota. Então, desde que haja lisura na forma como aconteceu, vamos em frente. A gente daqui de longe não tem como avaliar, mas pelo número de eleitores que votaram, foi uma participação muito grande do povo, dos dois lados. O povo deu uma demonstração de apoio às eleições muito grande. Foi lá e compareceu. Fez o seu dever cívico. O Brasil, infelizmente, ficou muito dividido. Agora, quem ganhou tem que trabalhar e mostrar porque ganhou a confiança de quem votou neles. Isso é importante para o país. Quem venceu que faça o melhor para o país para mostrar àqueles que perderam que está capacitado para estar lá. O que aconteceu no passado não pode se repetir.
 
GUIA JP – Quais as suas expectativas para a Copa do Mundo do Catar?

Primeiro, vou dizer que eu sou totalmente contra essa Copa do Mundo nesse período e no Catar. Acho que deve ter tido mil coisas por trás para a Copa do Mundo ser num país em que ninguém nunca fez nada pelo futebol e que, de repente, ganhou esse privilégio e o mundo inteiro teve que mudar o calendário por causa da competição. Isso é inadmissível, mas como a dona FIFA fala e tem suas situações, vamos torcer pra dar tudo certo.Na questão de tática de jogo, não vai acontecer nada de novo. A Seleção Brasileira é uma forte candidata porque cresceu num momento importante, se rejuvenesceu. Os jovens que tiveram uma oportunidade, principalmente nesse último ano, aproveitaram muito bem. Eles estão muito bem física, técnica e mentalmente. O principal jogador brasileiro, que é o Neymar, atravessa um momento muito bom. Talvez essa seja a primeira Copa do Mundo em que ele vai jogar com 100% de condições. É fundamental ter o melhor jogador no melhor da sua condição física e técnica.Outra seleção que vem crescendo muito desde as categorias de base é a Inglaterra.Foi agora vice-campeã da Europa e, na última Copa, também ficou ali entre os quatro. Foi campeã mundial, sub17, sub20 [ambas em 2017]. Tem uma geração muito boa de jovens, também. Gostaria muito de ver a final Brasil x Inglaterra. Não sei se vai haver a possibilidade. A França é uma ótima seleção, mas parece que está com alguns problemas internos. Alemanha é sempre uma seleção que, independentementeda condição, muitas vezes se transforma. Também é uma seleção jovem. E a Argentina tira dos ombros a questão do Messi jogar. A Argentina ganhou a Copa América com o Messi sendo um bom componente, sendo só a cereja do bolo.O Japão teve uma infelicidade grande ao cair num grupo com Alemanha e Espanha. E, também, a Costa Rica que sempre mostrou, em Copa do Mundo, que não é nenhuma galinha morta. Até falei para o Moriyasu [Hajime, treinador da seleção japonesa] não se deixar levar pelo nome. Não vamos esquecer que o adversário que eles sempre batem, a Coreia do Sul, foi quem eliminou a Alemanha em 2018. Futebol se joga dentro do campo. 

GUIA JP – Que mensagem o senhor deixa para os nossos leitores neste fim de ano?
A vida muitas vezes passa por momentos inesperados. A gente precisa ter uma determinação muito grande para dar a volta por cima. Eu acho que é hora de repensar muitas coisas, aprender com tudo que aconteceu. Muita gente perdeu pessoas importantes das suas famílias. Acho que muitas lições ficaram. Temos que saber aproveitar bem essas lições. Algumas coisas que são simples, pequenas em termos, como a questão da higiene. Não podemos depender só da vacina. A gente tem que fazer a nossa parte, cuidar de nós mesmos e preservar a saúde de quem está do nosso lado. Sigam em frente com força, com capacidade de superação, para poder fazer o que gosta, o que quer fazer. Acredite no próprio potencial, no seu sonho e siga em frente.
 
O J1Talks é um podcast produzido com a perspectiva e insights de empreendedores brasileiros inseridos na comunidade brasileira do Japão

Coletivo realiza a 2ª Semana Podosfera Nipo-Brasileira

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Programação terá dois workshops com transmissão ao vivo

 

O crescimento no consumo de podcasts nos últimos anos prova que estamos testemunhando uma nova era do áudio. Segundo estimativa da eMarketer, a audiência do formato chegará a 23,5% da população mundial conectada até 2024.

O Brasil tem um lugar de destaque nesse mercado. Segundo uma pesquisa do site Statista, mais de 40% dos brasileiros conectados já entraram nessa onda. Um levantamento da plataforma Listen Notes coloca o nosso país como o segundo no mundo em produção de podcasts.

Seguindo essa tendência, os brasileiros no Japão também vêm aumentando a participação nesse mercado, seja como ouvintes ou produtores. Para conectar esse grupo, divulgar os podcasts no Japão e atrair mais audiência foi criado o Coletivo Podosfera Nipo-Brasileira, que realizará entre os dias 5 e 11 de dezembro a 2ª Semana Podosfera Nipo-Brasileira.

Na programação, muitas atividades online, principalmente pelas redes sociais.

Workshops

No sábado, dia 10, Aline Hack e Gabriel Tuller, profissionais do mercado de podcast no Brasil, ministrarão dois workshops com transmissão ao vivo no canal do coletivo no YouTube. A semana de atividades termina no domingo, 11, com um bate-papo on-line pela manhã.

 

Flyer do evento (Arte: Divulgação)

 

Para Gabriel, a iniciativa do coletivo é uma oportunidade única. ¨É uma excelente forma de gerar e nutrir uma comunidade de pessoas apaixonadas por podcast, conhecer gente nova que muitas vezes se sente sozinha e precisa de uma companhia e o evento é a coroação desse trabalho que vem sendo feito ao longo do ano¨, diz o profissional, que é fundador da Cosmódromo Studio, editor de vídeos e áudios e faz gestão de canais no Youtube e trabalha com vídeo marketing.

Aline Hack, que vai falar sobre pauta e roteiro, concorda com Gabriel. ¨É a primeira vez que falo para um grupo tão unido como a comunidade Nipo-Brasileira. Confesso que não conhecia os podcasts participantes, mas que quando tive contato, logo percebi a sua potência. Estou muito otimista com o crescimento do grupo e com as propostas para anos seguintes¨, disse a podcaster, que é gestora de projetos digitais, advogada, apresentadora e produtora do Olhares Podcast.

Aline também atua como pesquisadora na área de Direitos Humanos, Feminismo e Podcast e é a organizadora do livro ¨Feminismos e Podcasts¨.

Carlos Vilaronga, um dos organizadores do coletivo, lembra que o mercado no Japão ainda é muito pequeno, o que oferece muitas oportunidades para quem domina o japonês e o inglês e deseja empreender no mercado japonês de podcasts.

¨Percebi no último ano um amadurecimento entre os produtores de conteúdo. Mais planejamento, mais visão de médio e longo prazo¨, analisa o podcaster. ¨Alguns buscaram capacitação através de plataformas online e houve até quem ingressou em curso universitário¨, completa, ao ressaltar que surgiram outros produtores de podcasts, mas que ainda não fazem parte do coletivo.

Primeiro evento

A 1ª Semana Podosfera Nipo-Brasileira foi realizada em dezembro do ano passado.

Vilaronga conta que o evento apresentou a Podosfera Nipo-Brasileira para outros produtores do Brasil, o que permitiu novos contatos e novas oportunidades. Por exemplo, no verão de 2022 foi organizado o workshop ¨Podcast levado à sério¨, ministrado por Leo Lopes, fundador da Radiofobia Podcasts e Multimídia e editor do Nerdcast.

 

Aline Hack (Foto: Divulgação)

 

Ainda como fruto da iniciativa, o coletivo foi convidado para participar da Super Live ABPod, a Associação Brasileira de Podcasts. ¨Quando o coletivo surgiu, três palavras sintetizaram as intenções do grupo: amizade, respeito e parceria. Espero sinceramente que o coletivo cresça e conecte outros produtores de podcasts da comunidade brasileira no Japão¨, disse Vilaronga.

A iniciativa tem apoio cultural da Embaixada do Brasil em Tóquio, dos Consulados-Gerais do Brasil em Hamamatsu, em Nagoia e em Tóquio, da CastNews e da Associação Brasileira de Podcasts (ABPod).

E apoio do Gaijin News.

PROGRAMAÇÃO

2ª Semana Podosfera Nipo-Brasileira

Painel 1 – Workshop ¨Pauta e Roteiro¨, com Aline Hack
20h50 (horário Japão)
8h50 (horário Brasil)
Participantes
Ewerthon Tobace (Mundo Peculiar)
Victor Honda (No Japão Podcast)
Tábata Yonaha (Desrotule-se Podcast)
Joyce Nakamura (Cotidianices)

Painel 2 – Workshop ¨Gestão de Redes Sociais¨, com Gabriel Tuller
21h50 (horário Japão)
9h50 (horário Brasil)
Participantes
Nath Morais (Dropzilla Cast)
Bijuh (Wasabicast)
Daisuke Hojo (Otaku No Kissaten)
Gian Carlo (Press Start Cast)

 

Fonte: Ewerthon Tobace

 

Brazilian Day Tokyo reuniu 60 mil pessoas

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Evento reuniu a comunidade para matar a saudade do Brasil

 

Já faz uma semana, mas o XV Festival Brasil/Brazilian Day Tokyo, realizado nos dias 19 e 20, continua na memória de quem participou.

Durante os dois dias, milhares de pessoas passaram pelo Parque Yoyogi, em Tóquio. A realização foi da Câmara de Comércio Brasileira no Japão, com apoio da Embaixada do Brasil no Japão, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão e Governo de Toquio.

Acompanhe a seguir, um resumo do que aconteceu na festa brasileira em solo japonês.

Sábado

A grande atração do evento foi o MC Koringa. Na coletiva de imprensa, ele falou das dificuldades superadas até alcançar o sucesso.

No passado, ele trocou um relógio por uma bicicleta para chegar nos eventos. ¨Mas a bicicleta dava problemas e eu chegava com a mão cheia de graxa nos eventos¨, relembrou.

O comediante e cantor Luiz França também se apresentou no palco do festival. Ele brincou dizendo que se sente japonês por estar no arquipélago muitas vezes e já anunciou que voltará em 2023.

O apresentador do Festival, Yudi Tamashiro, pretende ficar alguns meses no Japão e curtir o bairro de Tsurumi, em Kanagawa, onde morou com a família quando criança.

E o tradicional apresentador do evento, Jhony Sasaki, lembrou que não esteve somente no primeiro festival. Ele reforçou a preocupação de trabalhar pela relação nipo-brasileira.

 

Luiz França, MC Koringa, Yudi Tamashiro e Jhony Sasaki

 

A programação de shows foi encerrada com o Pagode do Ramos e a filha do ex-jogador, Fabiana. Ramos chutou bolas de futebol para o público bem em clima de Copa do Mundo. Fabiana estava com vestido estampado com a bandeira do Brasil.

Os seguintes artistas também fizeram parte do evento: Diego Silva, Sonia Santos e Grupo de Dança Nosso Forró, Kumikinha e banda, Koiti & Erica, Leo Nakayama & BR38, Zenkyu Ogawa, H2O, Tomohiko Rei Capoeirap, Pulga Percussão, Davi Zews, Misto Quente, Rogério Kimita, Luiz França e Pagode do Ramos.

Também teve o estande do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com presença de representantes de seis empreendimentos da agricultura familiar. Cerveja de cacau, erva mate feita pela quarta geração de famílias, cafés frutados puderam ser vistos no estande.

Domingo

No segundo dia do Festival, a forte chuva que caiu sobre a metrópole não tirou o ânimo da galera.

Debaixo de chuva e frio, os fãs de MC Koringa vibraram com o show do convidado especial do XV Festival Brasil/ Brazilian Day Tokyo.

Vestido com a camisa verde e amarela, na torcida pelo Brasil, os fãs cantaram juntos com o cantor as músicas de sucesso. MC Koringa abriu o show com a música ¨Danada Vem que Vem¨ e o público acompanhava a letra da música. ¨Rainha do Tamborzão¨, ¨Kika Kika no Calcanhar¨, ¨Trilha Sonora¨, ¨O Tamborzão Tá Rolando¨, ¨Acorda Pedrinho¨ foram alguns dos outros hits cantados por MC Koringa.

Durante a apresentação, MC Koringa chamou o apresentador Yudi Tamashiro, que fez o primeiro convite a ele para fazer show no Festival Brasil e a resposta foi prontamente positiva. MC Koringa declarou que ¨é muito gratificante sair do Brasil para trazer alegria e energia e essa energia vem de volta com os fãs. Vou sentir saudades desse dia¨.

A Comissão Organizadora estima um público de mais de 60 mil pessoas nos dois dias do evento. O presidente da comissão, Jorge Imai, agradeceu o apoio de todos para o sucesso do Festival Brasil.

Outras atrações

Houve a participação de mais de 20 artistas e dançarinos brasileiros da comunidade e japoneses, que divulgaram a cultura e a música do Brasil. Os ritmos foram variados como forró, rock, funk, pagode, samba, sertanejo, chorinho e carimbó.

A vibração do público desde a abertura da programação, quando começou a batucada tocada pelo grupo Quer Swingar Vem Pra Cá, foi a sensação de ter o Brasil mais perto.

No backstage, foram colocadas fotos de todos os artistas juntos numa parede a fim de prestigiar aqueles que ecoam as músicas brasileiras.

Para os japoneses e estrangeiros de outros nacionalidades, a barreira do idioma não foi empecilho para divulgar mais a música e a cultura do Brasil. O grupo japonês Carnavacation, por exemplo, com a presença do apresentador Jhony Sasaki, cantou o Hino Nacional ao final do show numa vibração bem brasileira.

 

60 mil pessoas passaram pelo local

 

Participaram os seguintes artistas: Quer Swingar Vem Pra Cá, Pífano Tóquio, Nayara Vanyse, Duo Sabiá e Banda, Grupo Cadência e Jorge Watanabe, Banda AM&FM, Roberto Casanova & Mika da Silva, Banda Via Brasil, Marcos Hatano e Carnavacation.

Estandes

O Festival Brasil também tinha vários estandes de muita comida brasileira. Caldo de mocotó, moqueca, vinho quente, caipirinha, caldo de cana, feijoada, churrasco, tapioca, churros, suco de açaí, foram alguns dos itens. Também havia degustação de café no estande do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O representante do MAPA, Nelson de Andrade Junior, enfatizou que ¨o estande do Ministério da Agricultura teve o objetivo do Brasil se mostrar com os seis representantes da agricultura familiar e criar interesse por produtos brasileiros no Japão¨.

A programação contou com show de capoeira no palco. O representante do Grupo de Capoeira Regional Tempo do Japão, Ryuta Suda, mais conhecido como Ligeirinho, falou que é um esporte praticado por todas as faixas etárias. Na ocasião, ele fez demonstração com os praticantes da capoeira de como ocorre a troca de cordão no Brasil.

No sábado e domingo, o evento contou com o apoio de 41 voluntários. Eram universitários brasileiros e japoneses que foram fundamentais para a organização.

 

Fonte: Neide Hayama (Assessoria de Imprensa)
Fotos: Alex Santos/CCBJ

 

Japão aprova comprimido contra Coronavírus produzido no país

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Governo vai distribuir 1 milhão de doses

 

O Ministério da Saúde do Japão aprovou nesta terça-feira, 22, o comprimido Xocova, da farmacêutica Shionogi & Co., tornando-o o primeiro medicamento oral produzido no país contra o Coronavírus.

O medicamento para pacientes com COVID-19 com 12 anos ou mais, com sintomas leves, também se tornou o primeiro remédio autorizado sob o novo esquema de aprovação de emergência estabelecido em maio.

 

Medicamento da Shionogi & Co. (Foto: Divulgação)

¨Assim que o sistema de distribuição estiver pronto, planejamos começar a entregar o medicamento para que possa ser usado para tratamento a partir do início de dezembro¨, informou o ministro da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, Katsunobu Kato.

A Agência de Dispositivos Médicos e Farmacêuticos, que conduziu a revisão preliminar, reconheceu em um relatório que ¨obteve informações suficientes para presumir que o medicamento é eficaz¨, a partir dos resultados dos ensaios clínicos da fase final apresentados pela Shionogi.

Sintomas reduzidos

Em julho, um painel do ministério da Saúde adiou a concessão de uma aprovação de emergência para o medicamento, depois que a empresa farmacêutica japonesa não conseguiu demonstrar a eficácia em seus ensaios clínicos de fase intermediária.

Embora os testes tenham mostrado eficácia na redução do Coronavírus no corpo, não houve diferenças substanciais no alívio de um total de 12 sintomas, como dores de cabeça e náuseas, entre os que receberam o medicamento versus o placebo.

Mas uma análise de cinco sintomas característicos da cepa ômicron – coriza, dor de garganta, tosse, febre e fadiga – na fase final dos testes, mostrou que a droga reduziu os sintomas de oito para sete dias.

A fase final, conduzida no Japão, Coreia do Sul e Vietnã, administrou o medicamento uma vez ao dia durante cinco dias a pacientes com sintomas leves ou moderados de COVID-19, independentemente do risco de desenvolver sintomas graves ou estado vacinal.

 

Medicamentos já usados no país (Foto: Reprodução TV – NHK)

 

O governo japonês concordou em comprar doses suficientes para um milhão de pessoas assim que o uso da droga, o terceiro tratamento oral no país, receber luz verde.

O Japão já havia autorizado o uso de dois medicamentos orais para COVID-19 desenvolvidos pelas empresas farmacêuticas americanas Pfizer Inc. e Merck & Co., respectivamente, para pacientes com sintomas leves.

¨Estamos orgulhosos de alcançar esta etapa histórica que marca o início de nossa contribuição real para a recuperação das pessoas com COVID-19″, disse em comunicado a empresa japonesa.

 

Fontes: NHK e Kyodo

Vem aí o Brazilian Day Tokyo

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Evento marca o Bicentenário da Independência do Brasil

 

No próximo final de semana, dias 19 e 20 de novembro, a Câmara de Comércio Brasileira no Japão (CCBJ) realizará o XV Festival Brasil/Brazilian Day Tokyo. Com entrada gratuita, a festa vai das 11h às 19h, com extensa programação de shows.
O Parque Yoyogi, local do evento em Tóquio, vai ficar verde e amarelo nesses dois dias. O evento acontece em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil.
Nos anos de 2020 e 2021, o festival não foi realizado por causa da pandemia do Coronavirus.
A CCBJ iniciou o evento com o objetivo de estreitar mais a integração entre os jovens japoneses e estrangeiros em geral e brasileiros.
Serão mais de 15 horas de programação de shows, com artistas brasileiros e japoneses que divulgam a música do Brasil. No sábado, a programação será encerrada com o famoso show de pagode do jogador de futebol Ruy Ramos.
Ao todo, serão 25 artistas ou bandas durante o evento.
Neste ano, o convidado especial será o cantor e compositor Fabio de Jesus, mais conhecido como MC Koringa, que vem do Brasil especialmente para o evento.
MC Koringa é a atração especial do Festival – Foto: Assessoria de Imprensa
Ele participou do Rock in Rio que aconteceu no Brasil recentemente. O músico é conhecido por cantar funk, pop e dance e vai fechar a programação de show no domingo.
Capoeira
O representante do Grupo de Capoeira Regional Tempo do Japão, Ryuta Suda, mais conhecido como Ligeirinho, vai ministrar um workshop de capoeira que acontecerá praticamente o dia todo no Brazilian Day.
Haverá também exibição especial de capoeira no palco, dentro da programação de shows. O público poderá participar do workshop.
Vale lembrar que a roda de capoeira recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco.
Cachaça
A CCBJ realizará o 4o C1 Grand Prix (Concurso de Coquetel de Cachaça).
Trata-se de uma competição para eleger os melhores coquetéis à base de cachaça comercializados nas barracas do festival. Qualquer pessoa com mais de 20 anos de idade pode participar da votação e concorrer ao sorteio. Cinco pessoas serão contempladas com uma garrafa do Velho Barreiro (1000ml) em cada dia do evento (10 no total).
Para participar, basta comprar coquetéis vendidos no festival, levar o copo vazio até o balcão da comissão organizadora, e entregá-lo informando o nome da barraca onde comprou a bebida para receber um bilhete. Cada copo vazio vale um bilhete. Ou seja, quem consumir mais bebidas vendidas no local terá direito a participar mais vezes do sorteio.
Confira a programação (Arte: Cedida)
O resultado será divulgado no dia 21 de novembro no site e nas redes sociais da CCBJ. Os prêmios serão enviados posteriormente. As três barracas mais votadas serão premiadas (Grand Prix, Prêmio Prata e Prêmio Bronze). Detalhes sobre a cerimônia de entrega dos prêmios serão divulgados mais tarde.
Gastronomia
O Festival Brasil terá a participação de mais de 30 barracas e food truck de comida típica do Brasil. Serão comercializados pratos como feijão tropeiro, moqueca baiana, pirão de peixe com farofa de banana, pamonha, churrasco, tapiocas doce e salgada, coxinha, quibe, pastel, churros.
Para acompanhar, haverá sucos de frutas, caldo de cana, quentão, guaraná e caipirinha.
A parte de serviços também terá atenção. O evento ainda terá comercialização de roupas, acessórios, produtos e serviço do Brasil.
Concurso de foto
A CCBJ criou mais um canal de comunicação no Instagram: @festival.brasil.
Para comemorar seus 15 anos, o Festival irá promover um concurso de fotos. Compartilhe suas fotos no evento, mesmo de outros anos e concorra a prêmios.
Mais detalhes em: https://www.festivalbrasil.jp/concurso-foto/
Serviço
XV Festival Brasil/Brazilian Day Tokyo
Data: 19 (sábado) e 20 (domingo) de novembro, das 11h às 19h
Local: Parque Yoyogi, Tóquio
Entrada gratuita
Realização: Câmara de Comércio Brasileira no Japão
Apoio: Embaixada do Brasil em Tóquio
Facebook: CCBJ.JP
Instagram: festival.brasil
(colaboração com Neide Hayama – Assessoria de Imprensa)