ESTRESSE OCUPACIONAL E SÍNDROME DE BURNOUT

Leitura obrigatória

Viviane Giroto
Viviane Girotohttps://vivianegiroto.com.br/
Viviane Giroto é especialista em psicopedagogia, psicomotricidade e Sciences et Techniques du Corps, formada pela  ISRP – Paris e Ph.D. em Psicologia pela UFRJ.

O estresse ocupacional tem ocupado lugar de destaque no mundo contemporâneo. A alta competitividade inclui exigências de produtividade, de alta performance e níveis de qualificação elevados. Tais exigências se manifestam no trabalhador como o medo de errar, de não estar à altura e da sensação de não se considerar suficientemente bom, além da ameaça permanente de perder tudo.

Já a Síndrome de Burnout, é uma palavra inglesa cuja tradução literal para o português significa queimar por fora, perder o fogo ou perder a energia; metaforicamente, o trabalhador sente-se desmotivado e insuficiente em relação ao trabalho.

Tais sintomas podem ser físicos, como a perda de energia para realizar as atribuições laborais e sintomas psíquicos, percebidos pela baixa autoestima e pela sensação de frustração e afastamento emocional. Esses indícios são um dos maiores problemas de saúde pública, sendo definidos pela Organização Mundial de Saúde – OMS, como um problema grave, epidêmico e que corresponde à maior causa de afastamento do trabalho hoje. Por essa razão, estratégias preventivas tornaram-se cada vez mais relevantes.

Neste sentido, a Meditação vem ganhando destaque como atividade efetiva para melhorar o bem-estar no trabalho desses profissionais, justamente porque os seus resultados demonstram a redução do estresse ocupacional, atuando positivamente, também, na melhora da atenção e das relações interpessoais no ambiente empregatício.

As pesquisas com Meditação no ambiente organizacional concilia interesses tanto do trabalhador, quanto das instituições e, por esta razão, as empresas têm adotado com cada vez mais frequência o treinamento de mindfulness com seus funcionários e como filosofia empresarial de prevenção e apoio.

Os resultados mostram-se tão efetivos, que empresas de ponta como google, montadoras automobilísticas alemãs, dentre outros, já adotam mindfulness. Como resultado, destacam-se: melhora do bem-estar individual dos funcionários, melhora da atenção, da produtividade e do desenvolvimento pró-social, que tornam o ambiente laboral mais cooperativo.

 

Viviane Giroto

Especialista em Psicopedagogia, Psicomotricidade e Sciences et Techniques du Corps – ISRP – Paris, France

Ph.D. em Psicologia pela UFRJ

https://vivianegiroto.com.br/

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