Como nossas emoções afetam nossas decisões.

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A todo o momento fazemos escolhas, simples ou importantes, cada uma delas nos traz uma renúncia ou um ganho. Escolher nossa profissão, se casamos ou não, mudança de cidade ou país, que roupa vestir, o que comer, qual o melhor trajeto para a viagem desejada… Todas as decisões que tomamos são baseadas nas nossas emoções, por isto é comum ouvirmos as pessoas falarem que não devemos tomar decisões com a cabeça quente ou agir por impulso. Alguns aspectos emocionais que interferem nas nossas escolhas:

•Autoestima: quando nos sentimos bem e satisfeitos com nossa vida, ajuda a perceber de forma mais clara o que realmente importa e a melhor escolha a fazer;

•Autoconfiança: é fundamental acreditar na nossa capacidade de superação e de enfrentar desafios, permitindo possibilidades de novos aprendizados e conquistas, avaliando os prós e contras;

•Ansiedade: antecipar inseguranças ou dificuldades, nervosismo e desconforto podem atrapalhar o seu julgamento em situações conflituosas, ou que julgamos perigosas, sendo elas reais ou não, desta forma destaco a importância de avaliar os riscos diante das oportunidades;

•Objetivos e valores: focar no que quer alcançar e como chegar lá, levar em conta seus valores e princípios, priorizando seus pontos positivos que lhe ajudarão a alcançá-los;

•Organização: analisar a situação e todos os aspectos que serão afetados, determinando o que deve ser feito e qual a sequência dessas atitudes, considerando a consequência de cada etapa e se preparando para eventuais empecilhos que possam surgir.

Algumas decisões nos aprisionam, nossos pensamentos vêm e vão em busca de respostas, podendo gerar angústia, ansiedade e dificultando a decisão sobre o que fazer. Afinal muitas poderão nos acompanhar por toda a vida, e saber conviver com elas é imprescindível para uma melhor qualidade de vida.

Algumas situações facilitam a tomada de decisões, entre elas:

  • Raciocinar sobre as decisões anteriores;
  • Não ter pressa;
  • Buscar uma segunda ou terceira opinião;
  • Exercitar a auto percepção (que avalia suas experiências emocionais anteriores);
  • Identificar valores e objetivos a curto e longo prazo;
  • Construir critérios sobre suas necessidades e motivações;
  • Conhecer o assunto ou ter informações sobre o tema da sua decisão;
  • Evitar situações de estresse, entre outras.

Desta forma, reconhecer o quanto nossas emoções podem afetar nosso pensamento e decisão, vai ajudar a ficarmos mais conscientes. Afinal, essas decisões podem afetar nosso presente e nosso futuro, depende de nós lidarmos com elas de modo positivo, agregando amadurecimento.

Carla Christiane Bavia Amaral Barros CRP 08/06111 – Graduada em Psicologia pela PUC-Paraná (1996), Formação em Terapia familiar Sistêmica e de Casal pelo INTERCEF (2004). Atuou no Brasil em Curitiba e Paranavaí até 2011, participou de intercâmbio profissional como Trainee pela CLAIR, no Programa LGOTP no Japão na Província de Gunma (maio de 2011/março 2012). Atua no Japão desde dezembro de 2012, é Fundadora e Coordenadora do Projeto Sakura, realiza palestras, atendimento e orientação psicológica, coordena equipe de psicólogas que atuam no Japão on line e pessoalmente.

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