Arquivos passeios - JP Guide https://jpguide.co/tag/passeios/ Site de suporte ao residente no Japão. Conteúdos exclusivos de turismo para quem busca qualidade de vida e boas experiências no país. Tue, 09 May 2023 00:18:34 +0000 pt-BR hourly 1 https://jpguide.co/wp-content/uploads/2022/08/cropped-cropped-logo-jp-32x32.png Arquivos passeios - JP Guide https://jpguide.co/tag/passeios/ 32 32 232509528 Cinco dias em Kagoshima https://jpguide.co/cinco-dias-em-kagoshima/ https://jpguide.co/cinco-dias-em-kagoshima/#respond Wed, 01 Mar 2023 01:51:00 +0000 https://jpguide.co/?p=30806 Dicas imperdíveis para um feriado prolongado na província mais meridional da ilha de Kyushu Janeiro é o mês do aniversário de um dos meus melhores amigos. Ele é meu parceiro de copo e pratos e já viajamos juntos para alguns dos mais remotos locais do Japão. Kagoshima era a única província do país na qual […]

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Dicas imperdíveis para um feriado prolongado na província mais meridional da ilha de Kyushu

Janeiro é o mês do aniversário de um dos meus melhores amigos. Ele é meu parceiro de copo e pratos e já viajamos juntos para alguns dos mais remotos locais do Japão. Kagoshima era a única província do país na qual eu nunca tinha pisado e, por isso, decidi convidá-lo para uma viagem gastro-histórica. Divido aqui com vocês, em forma de diário, os melhores momentos desta viagem.

DIA 1 – Reconhecendo o local

Kagoshima fica na ponta sul da ilha de Kyushu e, por conta de sua posição geográfica, é riquíssima em histórias e paisagens naturais. Chegamos ao aeroporto no final da manhã e o ônibus nos levou até o centro da cidade em cerca de 40 minutos. Era feriado, tudo estava meio morto e fomos procurar um lugar para comer. Num shotengai (calçadão) coberto próximo à estação de Kagoshima-Chuo fomos à procura de um restaurante de tonkatsu muito bem avaliado on-line. A espera era grande. Pegamos a senha e fomos dar uma volta.

Uma das poucas lojas abertas era a Fukae, dedicada ao shochu, bebida típica da ilha de Kyushu. Enfileiradas nas prateleiras, as garrafas coloridas – e inteligíveis para quem não lê japonês – chamam atenção. O shochu é uma bebida destilada que pode ser feita com diversos ingredientes. Em Kagoshima, o tipo mais popular é o imojochu, feito com batata-doce (imo, em japonês). O simpático vendedor apresenta os rótulos com atenção e explicações bem detalhadas e é difícil escolher um só. Deixo para depois.

No passeio pelo shotengai, acabamos encontrando o Kagaribi, um restaurante pequenininho de lámen que chamou nossa atenção. A fome era grande e entramos.

Pilotado por duas mulheres, o que é raro no mundo do lámen, o espaço de 8 lugares serve o tonkotsu, uma sopa feita com ossos de porco e rica em umami. Pedi o prato que leva o nome da casa e recebi uma tigela muito saborosa. Recomendadíssimo! O tonkatsu? Até fomos mas, honestamente, deixa quieto.

DIA 2 – Explorando a cidade a pé

Escolhi o Art Hotel Kagoshima por causa da vista esplendorosa do Sakurajima, o vulcão ativo que é símbolo da província. Acordamos com uma pequena quantidade de fumaça branca saindo da cratera, algo que, fui saber depois, é bem comum. Caminhamos pela beira da baía até o Mercado de Kagoshima com a intenção de tomar o café da manhã por lá. Estava meio tarde, não conseguimos ver o mercado em si e fomos direto para o Ichiba Shokudo. A ideia era comer peixe fresco, mas a foto mais chamativa do cardápio era a do aji fry, o carapau empanado e frito, como uma milanesa. De fato, o peixe chegou crocante e delicioso, muito bem acompanhado de verduras fresquinhas e um molho de pasta de soja missô bem adocicado. Para não sair da tradição, também fomos no chirashizushi, uma tigela de arroz coberta com sashimis diversos. Aqui, o destaque maior era o kaijiru, uma sopa de missô sarada em mariscos, com um sabor excepcional. Valeu muito a pena.

Seguimos na caminhada, desta vez à procura do shoyu local. O molho de soja de Kagoshima é conhecido por ser mais viscoso e adocicado. Nossa primeira visita foi a uma das lojas da Choshiya que produz shoyu desde 1735. Localizada num antigo posto de gasolina, a venda é um espaço supersimples que ganha vida por causa do vendedor e do seu gato. Ele nos ofereceu uma degustação dos produtos da casa que são bem interessantes. Além do shoyu, a Choshiya produz diversos outros molhos, todos à base do original de soja. Valeu a visita.

Mais 30 minutos de caminhada adiante e chegamos ao Monte Shiroyama, uma pequena elevação que oferece uma vista privilegiada para a cidade. A subida, pelo lado do hotel que fica no topo, tem uma escadaria e é bem amigável. O local é ocupado por um parque e a vista de cima é muito bonita, com o Sakurajima em destaque na paisagem. Uma visão inesquecível!

DIA 3 – Circulando o vulcão de bicicleta

O povo local tem muito respeito pelo Sakurajima. “Sakura” é a flor da cerejeira e “jima” é ilha. Hoje conectado a Kyushu por um minúsculo pedaço de terra, o vulcão era cercado de água por todos os lados até 1914 quando uma enorme erupção fez o serviço.

Nos últimos anos, foram tantas erupções no Sakurajima que as pessoas perderam a conta. Mas o Centro de Informações da “ilha” não deixa passar nada. A montanha de 1.117 metros é monitorada com atenção pelos cientistas. Eles consideram erupção toda exalação de cinzas que alcance mil ou mais metros de altura. Ou seja, a fumacinha branca que vimos ontem do quarto não é formada por cinzas. É apenas vapor d’água e, portanto, não se qualifica como erupção.

Da parte central da cidade de Kagoshima, são 15 minutos de barco até a ilha. Alugamos uma bicicleta esportiva no Centro de Informações e partimos para a volta à ilha. Poucos restaurantes estavam abertos e, por isso, levamos uma merendinha. Mas em menos de dez minutos de pedalada encontramos o Lapita, uma sorveteria. Com um interior feito com partes de antigas construções, o local é uma obra de arte em si. A Mana, dona da loja, veio de Tóquio para a ilha realizar seu sonho de morar no local. Os sorvetes dela são impecáveis, mas o de satsuma-imo, a batata-doce local, é cremoso e inesquecível.

Foi a adição de energia que precisávamos para a rota que totaliza 36 km e é cheia de altos e baixos. Além das belas vistas da Baía de Kinko, a imagem do vulcão vai mudando ao longo do trajeto. Num determinado ponto, no bairro de Kurokami, a cratera sul, que é a mais ativa, fica tão próxima que chega a amedrontar. Aliás, no bairro fica um dos pontos que remetem à erupção de 1914. O portal do santuário xintoísta local, que tinha 3 metros antes do evento, foi praticamente todo soterrado, ficando de altura menor que o de uma pessoa adulta.

É seguro passear no Sakurajima? Essa é uma pergunta capciosa. A antiga ilha é habitada e o risco que o turista sofre é o mesmo dos seus cinco mil moradores. A cratera está sob vigilância constante e, embora uma erupção seja imprevisível, eventos de grandes proporções costumam ter sinais e toda vez que a montanha fica mais invocadinha, alertas são emitidos. Além disso, há vários abrigos e rotas de fuga pelo mar. Tenha atenção e aproveite o passeio. O maior contato que você deve ter com a atividade vulcânica na ilha será o gostoso escalda-pés de água naturalmente aquecida que fica perto do Centro de Informações e que tem uma bela vista da montanha fumegante.

DIA 4 – Banquete francês e história local

Este foi o dia do aniversário do meu amigo e eu decidi convidá-lo para um almoço no Automne, considerado um dos melhores restaurantes de alta gastronomia de Kagoshima. A casa fica numa residência de mais de 100 anos de idade num pequeno penhasco à beira-mar. Impecável, o ambiente é tudo o que se imagina em termos de discrição e elegância japonesa, com espaços abertos, muito bem iluminados e um belo jardim com uma cachoeira.

O menu em seis passos traz ingredientes da região em diversos preparos franceses, num delicado encontro entre duas gastronomias que se combinam bem. Estiveram lá os frutos do mar, o kuroge wagyu, carne de boi marmorizada de alta qualidade, as inúmeras verduras e, claro, temperos como o shoyu e o missô. Tudo preparado com esmero e muito sabor, acompanhado por vinhos europeus de alta qualidade. Foi uma daquelas refeições que reverberam no paladar e no coração por muito tempo.

Daqui, seguimos prontos para a próxima parte da viagem, um mergulho na história de Kagoshima. Começamos pela Satsuma Glass Kogei, uma fábrica histórica de produção de copos no estilo kiriko, em que o vidro é trabalhado pelos artesãos com cortes para trazer cores e formas. Fiquei apaixonado por cada copo e cada garrafa produzidos em processo realmente artesanal. O ateliê de fabricação fica em área aberta e a gente pode assistir à destreza com que os trabalhadores criam as belas peças vendidas na loja ao lado.

A poucos metros da fábrica fica o Sengan-en, a residência de veraneio do clã Shimazu, que dominou Kagoshima até o século 19. O jardim, datado do século 17, é o cenário para uma residência incrível com quase 30 cômodos. Hoje, ela é apenas uma parte do que era até o final do xogunato e representa bem a sofisticação e o poder dos Shimazu na região. Tivemos a sorte de pegar uma visita guiada (em japonês) que apontou os detalhes da casa com muita clareza e contou histórias sobre a família e sobre visitantes ilustres que ali passaram. Foi possível entender como a estratégica posição e o olhar do clã Shimazu colocou Kagoshima na vanguarda da modernização do Japão no meado do século 19.

A área da cidade com a fábrica e o jardim faz parte dos Sítios da Industrialização Japonesa no Período Meiji, uma série de construções espalhadas pelo Japão e tombada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

DIA 5 – Vai me enterrar na areia?

Estamos em Ibusuki, cidade a pouco mais de uma hora de trem de Kagoshima. O dia começou com uma caminhada até o Porto de Yamakawa, uma área conhecida pela pesca do atum-bonito, ou katsuo, em japonês. O atum-bonito é um peixe de carne vermelha e sabor ferroso, muito apreciado pelos japoneses. Começamos o dia visitando o mercado que fica no Michi no Eki, as paradas de estrada do país. Lá, conhecemos o simpático Ken-chan, um senhor de 80 anos que vende diversos produtos derivados do atum-bonito, dentre eles o katsuobushi, essencial na gastronomia japonesa.

O peixe passa por um processo de cozimento, defumação e cura que pode levar até seis meses. O resultado final lembra o duríssimo guaraná em barra, muito comum no norte do Brasil. Depois, ele é laminado em lascas finíssimas para gerar um caldo rico em umami. Depois de fazer compras – e tomar uma dose de shochu – na barraca do Ken-chan, pudemos fazer um tour completo pela fábrica da Daimaru, que nos mostrou todo o processo, basicamente artesanal, da produção do katsuobushi. Antes, claro, a gente provou, no restaurante do Michi-no-eki, um katsuokatsu, empanado de atum-bonito. Perfeitíssimo.

Na volta para o centro de Ibusuki, passamos na principal atração da cidade. O suna-mushi é um relaxamento para o corpo que usa as areias quentes da Praia de Yunohama. A areia superficial do local nem parece tão quente ao primeiro toque. Basta escavar bem pouquinho para sentir que a água ali é quente. A placa indica que a temperatura é de mais de 80 graus!

A experiência, portanto, é ser enterrado na areia, num local sem água infiltrada, por 10 minutos. O tempo é considerado ideal para não ter problemas de tontura ou queda de pressão.

Para a atividade, não precisamos levar nada. O Suna Mushi Kaikan oferece um quimono que protege o corpo da areia e uma toalha para proteger os cabelos. A sensação é um pouco sufocante de início, muito mais pelo peso da areia do que pela temperatura, bem tolerável. Depois de ter perdido o medo, gostei da experiência que terminou no banho termal do local.

Depois da enterrada, foi hora de voltar para o hotel, dar uma descansada e se preparar para regressar a Tóquio, com a certeza de que deixo para trás um destino ainda pouco explorado

por quem visita o Japão. Uma pena! Kagoshima é um dos lugares mais sensacionais que eu visitei neste país.

por Roberto Maxwell

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Guia de Passeios Românticos no Japão https://jpguide.co/guia-de-passeios-romanticos-no-japao/ https://jpguide.co/guia-de-passeios-romanticos-no-japao/#respond Tue, 07 Feb 2023 05:29:21 +0000 https://jpguide.co/?p=4546 Desde os mais práticos, que gostam de fazer compras, quanto para aqueles que adoram a natureza ou que se deliciam com a cultura. Todas as nossas sugestões são acessíveis e enchem de alegria os corações já preenchidos de muito amor. Odaiba (お台場) Odaiba e o centro de Tóquio estão ligados pela famosa Rainbow Bridge Odaiba […]

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Desde os mais práticos, que gostam de fazer compras, quanto para aqueles que adoram a natureza ou que se deliciam com a cultura. Todas as nossas sugestões são acessíveis e enchem de alegria os corações já preenchidos de muito amor.

Odaiba (お台場)
Odaiba e o centro de Tóquio estão ligados pela famosa Rainbow Bridge

Odaiba é muito mais do que parques e shoppings, a ilha artificial possui uma história de quase 170 anos. Originalmente, era um pequeno e estreito território insular na frente dos principais portos de Tóquio composta por seis fortalezas, que foram construídas em 1853 na era feudal ditatorial Tokugawa. Os fortes tinham como objetivo assegurar a proteção da antiga Edo contra invasões a partir do mar, que de fato, no mesmo ano, as embarcações militares do Comodoro Matthew Perry chegaram a região com poderosos canhões nos navios do alto oficial da marinha de guerra americana obrigando o Japão a abrir seus portos para o comércio dos Estados Unidos.

Daiba em japonês significa “bateria”, em referência as armas posicionadas nas construções fortificadas. Em 1928, a área em torno de uma das casamatas de canhões e armamentos leves, o Dai-San Daiba (第三台場) ou “terceira bateria de armas”, foi reformado e aberto ao público com o nome de parque metropolitano Daiba.

O ar moderno que Odaiba possui atualmente, foi sendo conquistado na década de 80 do século XX. A região foi reconstruída a partir de um grande projeto arquitetônico orçado em mais de 10 bilhões de dólares. Os planos, que estavam sendo executados, eram ousados e a ilha aumentou de tamanho através do aterramento de 110 milhões de metros cúbicos de terra e resíduos. Inicialmente, a previsão era tornar a cidade autossuficiente com uma população de mais de 100 mil habitantes, porém em 1991, a bolha econômica japonesa estourou e o investimento deixou de ser viável pelo seu alto custo e acabou sendo abandonado.

O projeto foi retomado em 1996. A ilha foi dividida em várias áreas com o intuito de abrigar zonas comerciais e de entretenimento, além de hotéis e empresas em geral. Odaiba renasceu com a revitalização urbana e ganhou até uma praia artificial em que no verão, são disputadas várias modalidades náuticas. Inclusive, a TV Fuji se mudou para a ilha, contribuindo para o desenvolvimento local. Foram construídos shoppings como o Decks Tokyo Beach, Aquacity Odaiba e o Venus Fort, no qual o teto imita o céu, além disso, a ilha possui a roda gigante Ferrys Wheel e a ponte Rainbow Bridge que são os principais cartões postais da ilha.

O edifício da TV Fuji junto ao Aqua City: Odaiba alia entretenimento e comércio

Acesso:

O acesso é facilitado pelas linhas ferroviárias Rinkai e Yurikamome. Para chegar na região de carro e sentir o gostinho de atravessar a famosa Rainbow Bridge, basta utilizar a rota 11. Mas, venham com os bolsos preparados, pois as tarifas de estacionamento são salgadas. Ainda, a partir de Tóquio, existem mais de uma dezena de opções de linhas de ônibus.
Veja mais informações pelo site: http://www.japan-guide.com/e/e3008.html
Hakone (箱根町)

A localidade está na província de Kanagawa, bem próxima do lado leste de Shizuoka. A sua história data de 757 d.C. quando Hakone foi citada em histórias antigas de samurais que costumavam orar nos santuários do vilarejo após derrotarem seus inimigos. Em 1619, o local se tornou parada obrigatória entre Edo (atual Tóquio) e Quioto que, na época, era a capital do Japão. Lá, foi instalado um posto de controle oficial, que expedia autorizações de viagem e onde era examinado as bagagens dos viajantes. Em 1889, ganhou a titularidade de cidade e atualmente, estima-se que a população está em torno de 14 mil habitantes.

A cidade vive do turismo e é conhecida pelas suas fontes termais. Segundo fontes não oficiais, até 2006, Hakone teria recebido, no total, cerca de 19 milhões de turistas, entre japoneses e estrangeiros. Entre os mais famosos que já conheceram a localidade estão o arquiduque da Áustria Franz Ferdinando, o ator e cineasta Charles Chaplin, e o ex-Beatle John Lennon, que em 1978, na companhia da esposa Yoko Ono e o filho Sean, o músico fez mais do que passar férias em Hakone. No hotel em que ficou pousado, ele ensinou os baristas japoneses a preparar café com chantilly, até então, uma mistura exótica no Japão. A receita se espalhou de lá para todo o Arquipélago.

Além dos onsens – águas termais em japonês – existem diversas outras atrações em Hakone. Próximo a cidade, os casais podem desfrutar de um passeio de barco pelas tranquilas águas do lago Ashi (芦ノ湖), podem andar de teleférico que liga as partes alta e baixa da localidade e visitar museus. No Hakone Lalique Museum estão expostos vários itens da coleção do mestre vidreiro e joalheiro francês René Lalique que trabalhava com vidro. Suas peças decoraram o luxuoso trem da famosa linha Expresso do Oriente, que ligava, em seu auge, as cidades de Paris e Istambul, na Turquia.

No passeio de barco pelo lago Ashi, é possível ter uma boa visão do monte Fuji

Acesso:

A melhor maneira de ir a Hakone e de se locomover por lá é de carro. As rotas 1 e 138 levam a região. Pode-se usar a rodovia expressa Tomei para se chegar mais rápido as duas vias.
Veja mais informações no site: http://www.hakone.or.jp/

Sano Premium Outlets (佐野プレミアム・アウトレット)

Sano Premium Outlets: unindo passeio e compras

Para os casais que querem unir o útil ao agradável, por exemplo, aproveitando o passeio romântico para fazer compras, a sugestão é o Sano Premium Outlets, que fica em Tochigi. O shopping a céu aberto tem cerca de 180 lojas de grifes famosas. Roupas e calçados são os artigos que mais se destacam. Além disso, pode-se encontrar acessórios, joias, relógios, perfumes e até peças de decoração de interiores. Além disso,o local oferece várias opções gastronômicas entre restaurantes e lanchonetes localizadas em uma grande praça de alimentação.

O conceito de “outlet” surgiu nos Estados Unidos em 1930. Lojas de fábrica passaram a oferecer aos empregados produtos excedentes ou danificados a preços baixos. Em 1936, a renomada marca de roupas Anderson-Little ampliou o atendimento ao público em geral. A corporação empresarial Vanity Fair, detentora de diversas grifes, em 1974, montou o primeiro shopping especializado em preços baixos onde os produtos não eram ponta de estoque. O conceito se espalhou pelo mundo e por aqui, a ideia chegou em 1990. Além de Sano, existem pelo menos, mais dez outlets espalhados pelo Japão.

Acesso:
Tochigi Ken Sano Shi Koena Cho 2058 (栃木県佐野市越名町2058)

A melhor maneira de chegar ao local é de carro através da rota 50, que corta a cidade de Sano. O acesso é facilitado pelo pedágio Sano-Fujioka da rodovia expressa Tohoku. Existem centenas de vagas gratuitas de estacionamento no local. O endereço é Telefone para contato: 0283-20-5800
Horário de funcionamento: 10h às 20h
Períodos de folga e mais informações podem ser encontrados no site: http://www.premiumoutlets.co.jp/en/sano/

Saitama Super Arena(さいたまスーパーアリーナ)

Vale a pena conhecer Saitama Super Arena pela sua estrutura arquitetônica

Se a curtição a dois tem que ter música ao vivo, uma excelente opção é ir ao Saitama Super Arena, na província de Saitama. Além de apresentações musicais, ocorrem eventos esportivos variados, desfiles de moda e até mesmo exposições.

Entretanto, não vale a pena ir ao Saitama Super Arena apenas para sentir a agitação. A estrutura é uma atração à parte. O projeto arquitetônico baseado em blocos móveis permite uma variada adaptabilidade para qualquer tipo de evento. É possível acomodar 37 mil pessoas como um estádio ou então, 3 mil pessoas com arquibancada de uma quadra de futsal. O lugar permite a realização de jogos de futebol a exposições com estandes. Além disso, do lado de fora, os casais podem desfrutar uma enorme praça arborizada.

Acesso:

A principal maneira de chegar ao local é de trem pelas linhas ferroviárias JR com destino a estação Saitamashintoshin (さいたま新都心). De carro, o endereço para o navegador é 埼玉県さいたま市中央区新都心10
O lugar possui estacionamento. Porém, as tarifas são caras. Em média, a hora custa cerca de 400 ienes.
Telefone: 048-601-1122.
Veja mais informações no site: http://www.saitama-arena.co.jp/

Castelo Lockheart (ロックハート城)

Castelo Lockheart: reconstruída em Gunma em homenagem ao amor

A história do castelo Lockheart, que se transformou em atração para casais apaixonados, é bastante interessante. Tudo começou em 1829, na Escócia as margens do rio Clyde, onde a rica e próspera família Lockchart construiu um castelo. Em 1987, o ator japonês Masahiko Tsugawa o comprou com interesse de levá-lo para Hokkaido, onde criaria um parque temático.

Pedra por pedra, a construção foi desmontada, levada primeiramente de navio para o continente europeu e depois de trem através da rota Transiberiana que na época, para viabilizar o transporte pela Rússia, foi necessária a aprovação de Mikhail Gorbachev, secretário-geral do Partido Comunista e principal líder da extinta União Soviética. O trabalho foi concluído depois de sete meses, em 1988, quando o navio vindo da Rússia descarregou os blocos no porto de Tomakomai e tudo foi levado para a Vila Hiro, ao sul de Hokkaido, local onde seria remontado a construção.

Entretanto, os moradores do vilarejo rejeitaram o projeto. A causa ficou pendente na justiça até 1992, quando uma empresa da cidade de Numata, na província de Gunma, comprou o castelo. Tudo foi reconstruído lá e inaugurado em 6 de abril de 1993. Em torno, foram erguidos uma enorme praça, fontes, museus, lojinhas de lembranças, restaurantes, cafés e um grande pavilhão para casamentos. Tudo relembra os tempos áureos da Idade Medieval e uma das principais atrações é bater fotos com os longos vestidos pomposos que as princesas usavam em suntuosas festas da nobreza. Um detalhe: ao nome Lockhart foi acrescentado a letra “e”, próprio ao lugar que foi recriado para homenagear o amor.

Acesso:
Gunma Ken Agatsuma Gun Takayama Mura 5583-1 (群馬県吾妻郡高山村5583-1)

De carro, é possível chegar ao local através da rodovia expressa Kan-etsu, descendo no pedágio Numata, e indo pela rota 145. O ingresso custa 1.000 ienes para adultos, 800 ienes para estudantes entre 13 anos e 17 anos, 500 ienes para crianças entre 4 anos e 12 anos, e a entrada gratuita para menores de até três anos.

Telefone: 0279-63-2101

Horário de funcionamento: 9h às 17h
Feriados e mais informações podem ser encontrados no site:https://lockheart.info/?utm_source=mybusiness 

Makuhari Messe (幕張メッセ)

No Makuhari Messe são realizadas várias exposições conhecidas mundialmente

Nos anos 80 do século passado, o Japão crescia a olhos vistos. O país necessitava exportar, além de carros e eletroeletrônicos, o seu conceito de vida baseado na modernidade. O objetivo principal era apagar de vez a imagem de nação imperialista criada a partir dos erros cometidos durante os grandes conflitos mundiais entre 1914 e 1945. Para isso, criaram uma grande e permanente exposição, um complexo de convenções aberta para o mundo.
O lugar escolhido foi na província de Chiba, que já abrigava vários pontos conhecidos pelos japoneses e principalmente pelos estrangeiros como o novo aeroporto internacional de Tóquio que, apesar do nome, está localizada na cidade de Narita. O local exato foi o distrito de Makuhari, que deu o nome ao hall de convenções. Junto a denominação foi acrescida a palavra “messe” que, da língua alemã, significa feira comercial.

A estrutura arquitetônica do Makuhari Messe foi criada pelo designer Fumihiko Maki. Pelo seu conjunto de obras, o japonês foi premiado com o Pritzker Prize, o Oscar da arquitetura moderna. Ele idealizou dois enormes pavilhões para exposições, um hall de conferências e uma quarta edificação para eventos menores. Todos com linhas contemporâneas. Desde então, consecutivamente desde 1989, ano da inauguração do grande complexo, estão sendo realizados o Tokyo Motor Show, Tokyo Game Show, Foodex Japan e até megaconcertos musicais. Vale a pena conferir a agenda de eventos pelo site https://www.m-messe.co.jp/en/?hl=pt.

Acesso:
Chiba Ken Chiba Shi Mihama Ku Nakase 2-1 (千葉県千葉市美浜区中瀬2-1)
Uma das maneiras mais tranquilas para se chegar ao local é pela linha ferroviária JR Keyo, desembarcando na estação Keihin Makuhari, são cinco minutos a pé. De carro, a partir do centro de Tóquio, são 40 minutos pela rodovia Higashi Kanto, descendo no pedágio Wangan Narashino. Pela rodovia Toll Road Keiyo, descer no pedágio Makuhari.
Telefone: 043-296-0001.

Por Eder Hashizume

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