Arquivos mercado - JP Guide https://jpguide.co/tag/mercado/ Site de suporte ao residente no Japão. Conteúdos exclusivos de turismo para quem busca qualidade de vida e boas experiências no país. Fri, 26 Apr 2024 21:10:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://jpguide.co/wp-content/uploads/2022/08/cropped-cropped-logo-jp-32x32.png Arquivos mercado - JP Guide https://jpguide.co/tag/mercado/ 32 32 232509528 Longevidade empresarial: Explorando o potencial do factoring com a A-Little https://jpguide.co/longevidade-empresarial-explorando-o-potencial-do-factoring-com-a-a-little/ https://jpguide.co/longevidade-empresarial-explorando-o-potencial-do-factoring-com-a-a-little/#respond Fri, 26 Apr 2024 21:10:03 +0000 https://jpguide.co/?p=32551 No mundo empresarial, a gestão eficaz do fluxo de caixa é essencial para o sucesso e a prosperidade de qualquer empreendimento. Em meio a esse cenário desafiador, uma prática financeira ganha destaque: o factoring1, ou fomento mercantil. Para entendermos melhor o conceito desta prática, a revista Guia JP teve a oportunidade de realizar uma entrevista […]

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No mundo empresarial, a gestão eficaz do fluxo de caixa é essencial para o sucesso e a prosperidade de qualquer empreendimento. Em meio a esse cenário desafiador, uma prática financeira ganha destaque: o factoring1, ou fomento mercantil.

Para entendermos melhor o conceito desta prática, a revista Guia JP teve a oportunidade de realizar uma entrevista exclusiva com Renan Mizuguti, responsável pela A-Little, empresa que opera neste segmento em Aichi, Komaki.

Mas afinal, o que é o factoring e como a A-Little está redefinindo esse conceito?

Renan explicou que o factoring é uma operação na qual uma empresa vende suas faturas ou recebíveis a uma empresa especializada, conhecida como empresa de Factoring ou Fomento Mercantil no Brasil.

“Imagine que você emite uma fatura para um cliente, mas precisa de capital imediato. Em vez de esperar 30, 60 ou 90 dias para receber o pagamento, você pode vender os direitos dessa fatura a uma empresa de factoring. Essa empresa compra a fatura com um desconto, proporcionando-lhe capital de giro imediato”, explica Renan.

Renan explica que as práticas de factoring elaboradas pela A-Little seguem basicamente em dois modelos de contrato:
“Um deles envolve um acordo entre três partes, o que tende a ser mais vantajoso para quem está vendendo suas faturas, pois oferece uma maior segurança para nós, que estamos adquirindo esses recebíveis”, e finaliza “e tem o modelo em duas partes, onde você que está responsável por receber e por me repassar o valor recebido”.

Mercado de Factoring no Japão: Taxas, Riscos e Competitividade

“A legislação que regulamenta o factoring no Japão difere daquela que governa as regras de empréstimo”, explicou o profissional Renan, ressaltando ainda a existência de contratos específicos, como o “recourse factory”, que operam dentro do escopo da legislação de empréstimos e instituições financeiras.

Por outro lado, Renan explica que o factoring “sem recurso” está sujeito a uma legislação distinta. Essa diferenciação é fundamental para compreender os diferentes tipos de contratos e os riscos associados a cada um.

Ao abordar as taxas praticadas no mercado de factoring japonês, o especialista revelou que a média gira em torno de 20%: “Essas taxas são cobradas devido ao maior risco envolvido para a empresa de factoring”, esclarece Renan. Isso permite que essas empresas ofereçam capital de giro imediato em troca de uma taxa competitiva.

Entretanto, Renan enfatiza que a A-little busca oferecer taxas mais vantajosas, especialmente para empresas locais e de pequeno porte, visando aumentar a competitividade no mercado. “Estamos trabalhando com uma média de 10 a 15%”, revela o entrevistado.

Gerenciando riscos no mercado de factoring

Questionado sobre como a empresa lida com o risco associado aos clientes estrangeiros, o especialista destacou a complexidade dessa questão: “É um pouco difícil de mensurar esse risco”, afirma Renan.

Ele explica que, para avaliar o risco, a empresa realiza uma análise minuciosa da origem dos pagamentos: “Conforme eu faço a análise, quando se tem uma boa origem do histórico e se é um bom pagador, temos mais confiança de fechar esse contrato com o meu cliente”, afirma o empresário. Essa abordagem permite uma tomada de decisão mais fundamentada e uma redução do risco associado às transações.

Além disso, Renan ressalta a importância de analisar cuidadosamente as entradas e saídas de capitais para garantir uma maior segurança nas transações. Essa análise criteriosa é essencial para proporcionar uma base sólida para os contratos realizados entre as partes envolvidas.

Eficiência e transparência: O processo de verificação da A-little Factory

Em média, depois que a empresa deu entrada no pedido, quanto tempo demora para essa verificação?

“Com toda a documentação correta entregue a nós, eu peço três dias. Em alguns casos, eu consigo fazer até no mesmo dia”, afirma Renan. Essa abordagem rápida e eficiente é fundamental para atender às necessidades dos clientes e garantir transações suaves.
O empresário também explicou que a análise do pedido depende do valor envolvido. Essa adaptação à complexidade de cada transação demonstra o compromisso da empresa em oferecer um serviço personalizado e ágil.

“Em casos de empresários estrangeiros que não entendem a língua, eu anexo tradução, porém, o contrato em si é em japonês”, explica Renan. Essa abordagem permite uma comunicação clara e eficaz entre as partes envolvidas, garantindo uma compreensão mútua dos termos e condições do contrato.

Requisitos e critérios para aplicação em Factoring

Para garantir uma transação bem-sucedida, compreender os critérios e requisitos para aplicação nesse tipo de serviço pode ser fundamental.

“Nós preferimos trabalhar com pessoa jurídica, com hold-in. Porém, nós trabalhamos também com autônomos”, explica Renan. E complementa: “Tem que ser hold-in, ou seja, tem que ser uma empresa jurídica, precisa ter um tempo mínimo de empresa, e avaliamos também se tem imposto atrasado ou não”. Esses critérios fundamentais visam garantir a elegibilidade e a viabilidade das transações de factoring.

Consultoria especializada: A abordagem da A-little para empresas

No turbulento mundo dos negócios, enfrentar desafios financeiros é uma experiência comum para empresas de todos os tamanhos e setores. A falta de clareza sobre questões financeiras e as dificuldades de gestão podem surgir inesperadamente, deixando até mesmo os empresários mais experientes em situações delicadas.

Nesse contexto, uma consultoria especializada de empresas como a A-little emerge como uma ferramenta essencial para ajudar as empresas a encontrarem soluções eficazes para seus problemas financeiros.

Para Renan “A ideia não é somente que ele utilize o nosso serviço e continue sempre voltando. A ideia é ajudar ele a sair dessa dificuldade que ele está tendo”, explica.

Diversificação financeira: A A-little e os Serviços de leasing de veículos

No universo das finanças, a A-little se destaca não apenas pela antecipação de créditos, mas também por oferecer serviços de leasing2 de veículos.

Renan explica: “Nós temos parceria com algumas lojas de carro em que eles têm acesso ao financiamento comum, porém, o cliente às vezes está com o nome sujo ou tem um nicho muito curto. Eu faço então o leasing de veículos nessa faixa”. Essa iniciativa visa atender a uma demanda específica de clientes que enfrentam dificuldades em obter financiamento tradicional.

Quanto à taxa de juros praticada nesse serviço, ele esclareceu: “Olha, a taxa corre em torno de 3% ao mês. Porém, no caso do leasing, ele não cai na regulamentação da legislação de empréstimos”. Essa taxa competitiva torna o leasing uma opção atrativa para clientes que buscam uma alternativa viável para adquirir um veículo.

Ao abordar a questão da inadimplência, Renan reconhece os desafios associados a esse tipo de serviço. “Eu diria que a taxa de inadimplência é um pouco maior”, admite.
No entanto, o empresário destaca algumas medidas preventivas adotadas pela empresa, como a instalação de GPS nos veículos. “Instalamos um GPS que trava o veículo caso o cliente não pague em todos os nossos automóveis”, revela.

A-little: Maximizando a longevidade empresarial

Vocês estariam então num dos principais segmentos para fomentar a vida útil de uma empresa?

Renan ressalta: “Essa é a ideia: tentar ajudar essa empresa a sair da dificuldade que ela está tendo”.
Ele destaca a importância de um fluxo de caixa saudável, citando o termo japonês “kuro-jito-san”, que se refere à falência de empresas lucrativas devido à falta de liquidez e em como a empresa A-little vem auxiliando empresários nesta situação a alcançarem o equilíbrio financeiro e sucesso empresarial.

GLOSSÁRIO
Factoring1: factoring é um nome moderno para fomento mercantil ou comercial. Basicamente, é uma operação financeira oferecida por instituições comerciais que adquirem direitos creditórios (via duplicata) e pagam à vista mediante o acréscimo de taxas e juros por vendas que foram feitas no prazo.
Leasing2: o bem financiado por essa modalidade fica em nome do banco até que o contrato seja finalizado: simples e prático, pois o leasing

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Bernardo Zamijovsky: a jornada de um visionário nos negócios e do marketing mundial. https://jpguide.co/bernardo-zamijovsky-a-jornada-de-um-visionario-nos-negocios-e-do-marketing-mundial/ https://jpguide.co/bernardo-zamijovsky-a-jornada-de-um-visionario-nos-negocios-e-do-marketing-mundial/#respond Fri, 08 Dec 2023 16:18:46 +0000 https://jpguide.co/?p=32171 Nesta edição da revista Guia JP, temos o prazer de apresentar a história e conquistas de Bernardo Zamijovsky, um dos profissionais mais destacados e multifacetados do cenário empresarial. Como diretor executivo da VR Investimentos, ele personifica a fusão da experiência como investidor, empreendedor e executivo, demonstrando um histórico sólido de investimentos bem-sucedidos, saídas estratégicas, fusões […]

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Nesta edição da revista Guia JP, temos o prazer de apresentar a história e conquistas de Bernardo Zamijovsky, um dos profissionais mais destacados e multifacetados do cenário empresarial. Como diretor executivo da VR Investimentos, ele personifica a fusão da experiência como investidor, empreendedor e executivo, demonstrando um histórico sólido de investimentos bem-sucedidos, saídas estratégicas, fusões e aquisições impressionantes.

Mas Bernardo não é apenas um especialista em negócios; ele é um verdadeiro visionário que transcende os limites de sua carreira. Seus feitos executivos são marcados por prêmios prestigiosos em diversas áreas de expertise, desde um Cannes Bronze Lions em publicidade até um prêmio AMAUTA em marketing direto.

Além de sua incrível jornada no mundo dos negócios, Bernardo é um líder ativo no setor de marketing, contribuindo para associações influentes como a ABEMD (Associação Brasileira de Marketing de Dados) e a Câmara-e.net para E-Commerce, moldando ativamente o cenário do marketing no Brasil e além.

Mas sua influência não para por aí. Zamijovsky é também um apaixonado por causas sociais, envolvendo-se profundamente com organizações como: os amigos brasileiros da Universidade Hebraica de Jerusalém e a CBRU (União Brasileira de Rugby).

A entrevista exclusiva com Bernardo Zamijovsky promete inspirar e motivar, revelando os segredos de seu sucesso multifacetado e sua visão única no mercado de investimentos do futuro. Acompanhe a entrevista completa:

Parceria Brasil Japão: potencial de inovação e sustentabilidade e cases de sucesso

O Brasil, reconhecido por sua diversidade cultural e riqueza natural, experimenta atualmente uma revolução silenciosa que está moldando a paisagem empresarial como nunca antes. Nos corredores dos escritórios tradicionais e nas praças de coworking¹, uma nova geração de empreendedores está construindo empresas inovadoras que desafiam as convenções e inspiram o mundo dos negócios, as startups.

Para Bernardo: “Por toda complexidade, por ter muita microempresa, o Brasil é um bom celeiro para você desenvolver startups SaaS²”. Ele aponta ainda para a complexidade do mercado brasileiro, destacando que, embora as leis e integrações sejam diferentes no Japão, este último pode servir como uma oportunidade de distribuição valiosa para soluções SaaS brasileiras.

Trazendo sua brilhante visão de mercado, Zamijovsky destaca uma oportunidade colaborativa entre Brasil e Japão, onde o país tropical pode se tornar um importante “descarbonizador” do planeta, atraindo investimentos em agricultura biossustentável e gerando créditos de carbono.

“Então, você vender créditos de carbono brasileiros para as empresas japonesas, comprar em créditos, para pagar a conta climática, eu acho uma baita oportunidade”, ressalta Bernardo.

Por outro lado, o Japão, como uma ilha, enfrenta desafios de reciclagem, e Bernardo sugere que soluções japonesas de reciclagem podem ser trazidas para o Brasil: “Tem uma empresa japonesa Lime que faz um papel que não usa árvore, e acho que eles poderiam ir para o Brasil”, opina.

Zamijovsky traz em sua trajetória diversos cases quando o assunto é parcerias globais bem-sucedidas. Um exemplo notável é a ALME, uma empresa japonesa que encontrou sucesso no Brasil com sua solução inovadora chamada JOIN, um comunicador hospitalar.

“Eu fui sócio de uma startup com um japonês, sociedade esta em que a gente instalou a tecnologia no Chile, e o nosso grande objetivo era explorar o mercado brasileiro na área de um aplicativo de livros para crianças que monitorava o seu desenvolvimento cerebral enquanto elas liam as histórias”, relembra Bernardo.

Dificuldades e oportunidades no investimento em Venture Capital

Ao longo da conversa, Bernardo tece uma narrativa rica sobre as complexidades e oportunidades que cercam o Venture Capital no Brasil e como o país pode alavancar suas relações comerciais históricas com o Japão para promover colaborações bem-sucedidas.

Com um crescimento notável nos últimos anos, o investimento em Venture Capital no Brasil saltou de uma cifra modesta de menos de 1 bilhão para impressionantes 11 bilhões de dólares em 2021.

Apesar de o Brasil ter uma taxa de juros muito alta, eu acho que levando em consideração a característica de juros do Japão (que é menor), faz com que seja interessante correr risco e investir em Venture Capital”, pondera Bernardo.

Bernardo traz à luz a importância da qualidade da programação e inovação nos dois países: “No ranking de melhores programadores do mundo, o Brasil está em 38º. Sabe em que lugar está o Japão? 6º“. Ele enfatiza a habilidade do Japão em inovação: “Está na frente de países como Alemanha, por exemplo, em qualidade de programação“.

Em sua visão esclarecedora, Bernardo disserta sobre a viabilidade de trazer tecnologia japonesa para o Brasil, bem como sobre a busca ativa por programadores brasileiros para oportunidades no Japão: “Empresas de games brasileiras estão se desenvolvendo bastante para trabalhar para o Japão, porque o Japão é muito melhor no marketing e no publishing”.

Por fim, ele enfatiza a relevância das relações comerciais historicamente sólidas entre Brasil e Japão, apontando para um futuro promissor de parcerias bilaterais nos campos de negócios e inovação: “Com características tão complementares, como as baixas taxas de juros no Japão e as taxas mais elevadas no Brasil, é essencial observar esse fluxo de juros“, conclui com otimismo Zamijovsky.

 

Vínculos culturais nos negócios: raízes ucranianas, judaísmo e cultura hebraica

Ao pronunciar seu sobrenome, Bernardo Zamijovsky faz questão de esclarecer: “O ‘J’ não se pronuncia, é um ‘I’, na verdade. Você pronuncia como um ‘I’'”. Sua identidade, como ele mesmo brinca: “é uma espécie de ‘Silva criptografado’“, e de quem descende de avós ucranianos.

Mas sua herança cultural, e comercial, vai muito além das fronteiras ucranianas: “Eu tenho bastante conexão com Israel. Eu sou hoje do Conselho da Confederação das Câmaras de Comércio de Israel. Tem investimentos que a gente faz no fundo de startups de lá”, explica Bernardo, que traz para o seu modelo de negócio, todos os valores e aprendizados da cultura hebraica.

Bernardo ressalta ainda a notável efervescência do cenário de startups em Israel, um país que, apesar de seu pequeno tamanho, abriga uma quantidade impressionante de startups de alta qualidade. “As startups de Israel são feitas para o mundo, porque Israel é muito pequeno“, afirma.

Para Bernardo, a cultura judaica é intrinsecamente ligada à habilidade de fazer perguntas, sendo esta, uma característica fundamental de sua própria evolução pessoal e profissional: “A nossa cultura judaica é muito de saber fazer perguntas; para nós, a inteligência é muito de perguntar“, afirma.

O empreendedor ressalta que essa mentalidade questionadora é um traço distintivo que também está profundamente enraizado na natureza das startups, onde tudo é alvo de investigação e compreensão, a fim de buscar entender o funcionamento intrincado das coisas.

“Você tem que questionar, questionar e questionar, porque sempre tem uma forma melhor de fazer. Sempre dá para melhorar.” – Bernardo Zamijovsky

Ainda sobre suas raízes culturais, Zamijovsky traça um paralelo fascinante entre a jornada de Israel e as oportunidades de inovação mundial: “Por exemplo, quando você fala de Israel, que era um deserto, e hoje, exporta a água. A Jordânia consome a água de Israel… água salgada que ele dessaliniza, usa e exporta”.

Além disso, o país se destaca na automação de carros, com grande parte da tecnologia nesse campo tendo origem israelense. Além de ocupar a segunda posição no mundo em patentes relacionadas a foodtechs, ou seja, tecnologia voltada para a indústria de alimentos.

Dentro deste contexto, parcerias entre Israel, Brasil e Japão é uma possibilidade viável?

Para Bernardo, há sim um interesse das startups israelenses em adentrarem no Japão, já que dadas as limitações de seu mercado interno tais negócios nascem com uma perspectiva global.

Essa ponte com certeza pode ser construída. Não vejo ninguém fazendo isso de forma profissional”, afirma o empresário. E complementa “Se você desenvolver essa ponte, você vai ser bem sucedido”.

 

Japão na vanguarda no mercado de inovações

Ao ser questionado sobre desenvolvimento e o futuro dos negócios no Japão, Zamijovsky compartilha sua opinião: “Olhando para o futuro, o Japão está muito bem posicionado, o nível de educação das pessoas, a riqueza do país, a capacidade de investir. Vai ser muito difícil para países grandes, no futuro, competirem com países mais concentrados como o Japão”.

Bernardo destaca também o fato de o Japão possuir diversos atributos que o colocam à frente no jogo da inovação. O empreendedor menciona que, devido ao seu tamanho relativamente pequeno em comparação a nações maiores, o Japão pode adotar rapidamente tecnologias como carros e trens elétricos em toda sua extensão geográfica, facilitando a implementação de soluções de mobilidade sustentável.

Durante a conversa, destaca ainda o potencial da agricultura vertical em um país com limitações geográficas, onde a inovação agrícola pode desempenhar um papel fundamental na segurança alimentar.

Então, se tem alguém que está preparado para o ‘inverno’ é o Japão”, conclui Bernardo.

 

Para você, o que é e como alcançar a inovação?

Na visão estrategista de Zamijovsky, criar um mercado do zero é uma tarefa árdua que poucos conseguem. Muitas vezes, o pioneiro que tem a ideia de criar um mercado novo não chega a ver o projeto completo e, em vez disso, abre caminho para outros que aprendem com seus esforços. “Custar caro criar um mercado“, observa o investidor.

No entanto, ele acredita que otimizar um mercado já existente ou aprimorar um processo estabelecido pode ser uma estratégia mais viável e eficaz e explica com um case real de sua trajetória:

A gente investiu em uma companhia que fazia atendimento por e-mail e depois por chat. Então, eu lembro que, no começo dessa inovação, você tinha que chegar para as empresas e falar “olha, você tem atendimento por telefone”. Então agora, os seus clientes estão na internet, você também vai ter que ter atendimento por telefone e por chat, porque eles estão no site, no celular”, relembra.

No início, convencer estas empresas a adotar essa inovação era um desafio, pois exigia investimentos adicionais na infraestrutura de atendimento. “Era difícil convencer alguém a gastar mais“, relembra Bernardo.

Porém, ao longo do tempo, a inovação evoluiu. “Agora, seu atendimento pode ser totalmente automatizado“, destaca Bernardo. Essa evolução demonstra como otimizar um mercado existente pode ser uma estratégia mais acessível e eficiente do que criar algo inteiramente novo.

Nas palavras do empreendedor “A inovação que economiza, que acelera processos, isso é inovação. Inovação para dar certo tem que tornar mais eficiente, mais rápido, mais escalável, mais barato, senão ela não vinga”.

 

Principais requisitos para uma empresa entrar no radar de investidores

Para Bernardo Zamijovsky, investir em uma empresa não é apenas uma questão de intuição ou oportunidade. Ele segue um processo meticuloso de avaliação, onde cada etapa é fundamental para determinar o potencial de investimento.

Primeiro, a gente olha o seguinte: ‘Qual o problema que se resolve?’. E aí, queremos entender, como investidor, ‘Qual o tamanho desse problema?’, porque o tamanho do problema é o potencial desse negócio. Problemas pequenos vão criar empresas pequenas”, afirma o estrategista.

Essa abordagem pragmática coloca a solução no centro das atenções, exigindo que as empresas demonstrem como suas propostas são únicas e capazes de abordar questões significativas.

Já na segunda etapa, é essencial decifrar o modelo de negócio da empresa. Para Zamijovsky, entender como a empresa gera receita e lucro é fundamental para determinar sua viabilidade em longo prazo.

Como último, mas não menos importante critério, Bernardo traz luz à importância de conhecer o “time por trás do negócio”. Ele indaga “O teu time é o time que vai para ganhar esse jogo?”. Ou seja, mesmo que a ideia e o modelo de negócio sejam promissores, a execução depende diretamente da equipe que está por trás do projeto.

E como podemos aprimorar este olhar para enxergar oportunidades de negócio?

Para Zamijovsky, esse discernimento não é algo que se adquire da noite para o dia. É fundamental estudar e compreender profundamente as tecnologias necessárias para a inovação. “O dinheiro flui, então a gente tem que entender onde estão essas mudanças”, explica.

Bernardo enfatiza que, ao entender profundamente as tecnologias e os processos envolvidos em um setor, é possível identificar oportunidades de investimento que podem resultar em economias significativas e melhorias na eficiência. Esse olhar afiado é um dos pilares que guiam suas decisões de investimento bem-sucedidas, e isso é resultado de muito estudo.

Por exemplo, nos anos 90 eu comecei a entender que tinha um negócio que estava surgindo, chamado internet. O que eu fiz? Investi nos modens. Vem a internet, vai ter que conectar e todo mundo vai ter que comprar modem”, exemplifica.

E finaliza: “E aí, você entendendo esse ciclo, começa a entender melhor também o que você vai investir privado e o que você vai investir público”.

Qual setor ainda pode ser “disruptado”?

Para Bernardo Zamijovsky, a resposta é clara: todos os setores estão sujeitos a transformações contínuas e constantes.

Toda empresa do mundo vai ser de tecnologia. Não é que vai ser ‘disruptada’. Vai ser constantemente ‘disruptada’. Melhorias contínuas e de repente tem um salto. Isso é natural o tempo todo“, enfatiza Zamijovsky.

Neste cenário, o empreendedor destaca como a evolução tecnológica pode afetar até mesmo setores tradicionais que antes pareciam imutáveis. Um exemplo disso é a indústria de papel carbono, que, em um passado não muito distante, era uma das maiores do mundo. Hoje, praticamente desapareceu devido à digitalização e à eliminação da necessidade de documentos impressos.

Agora, nem apertar o botão mais no elevador você precisa. Você já programa dentro. Até o botão do elevador está perdendo emprego”, brinca.

Esses exemplos ilustram como a disrupção tecnológica está presente em todos os aspectos de nossas vidas, transformando gradualmente a forma como fazemos as coisas. Portanto, para acompanhar o ritmo acelerado do progresso tecnológico, é fundamental que empresas e indivíduos estejam preparados para se adaptar e inovar constantemente.

 

Para você, existe algum setor que pode ser “disruptado” no Brasil por um estrangeiro?

Usando o exemplo de David Vélez, o cofundador da Nubank, Zamijovsky enfatiza que a inovação não se trata apenas de inventar algo completamente novo, mas também de executar com excelência e eficiência. “Veles não inventou o que ele fez, só fez muito bem feito. Tinham pessoas que começaram antes que ele”, argumenta.

No entanto, o investidor também expressou suas preocupações com a dependência excessiva do Brasil em seu setor agrícola e a possível ameaça de disruptores estrangeiros.

Segundo Bernardo, “Eu acho que o Brasil tem que investir o tempo todo em reinventar a agricultura brasileira, porque nós temos uma dependência muito grande na nossa agricultura. E pode ser que a fazenda vertical de Tóquio, de Pequim e de Londres, seja o maior concorrente da agricultura brasileira, porque não precisa mais importar nada que se produz localmente em tecnologia”.

Essa dicotomia entre a promessa de ser o celeiro do mundo e a ameaça de ser superado por inovações estrangeiras é um desafio que o Brasil enfrenta, exigindo uma maior atenção em inovação e na adaptação contínua para garantir seu lugar no cenário global.

 

Análise do cenário atual: investidores brasileiros de capital de risco (VC) na Ásia

Nas últimas décadas, o Brasil tem se destacado como um dos países emergentes mais promissores em termos de tecnologia e inovação. Com uma crescente cena de startups e empreendedores talentosos, o país tem atraído investidores locais e estrangeiros. No entanto, quando se trata de investidores brasileiros de capital de risco (VC) com visão global e interesse na Ásia, a situação é complexa e está sujeita a várias influências.

Bernardo explica que, nos últimos anos, o foco de muitos investidores globais se voltou para a China, tornando-a um epicentro de atividades de VC. Entretanto, o cenário de negócios chinês enfrenta um momento delicado com lockdowns prolongados e mudanças nas regulamentações de VC que afetaram o mercado.

Em suma, o cenário de investimentos brasileiros de VC na Ásia é complexo e está em constante evolução. Enquanto a China enfrenta desafios, outros países asiáticos, como o Japão, podem se tornar destinos atraentes para investidores brasileiros em busca de oportunidades globais.

Para Bernado, “O índice de inovação no Japão é excelente. Devem ter projetos de energia interessantes, que atrairão capital. Já atrai, mas eu acho que é só vender melhor”, finaliza de forma visionária.

 

GLOSSÁRIO

Saas²: Software as a Service, traduzida ao pé da letra para o português, significa “software como serviço”. O termo trata-se, na prática, da disponibilização de soluções tecnológicas por meio da internet, dispensando a manutenção de hardwares e/ou softwares.

 

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Você já se perguntou como calcular o preço do seu serviço? https://jpguide.co/voce-ja-se-perguntou-como-calcular-o-preco-do-seu-servico/ https://jpguide.co/voce-ja-se-perguntou-como-calcular-o-preco-do-seu-servico/#respond Wed, 08 Nov 2023 17:14:09 +0000 https://jpguide.co/?p=11696 Quantas vezes, ao contratar um profissional como consultor ou técnico, não sabemos exatamente os critérios para a atribuição do preço? Já vimos testes no Fantástico para saber sobre a honestidade de um profissional, simulando um fio solto  atrás de uma máquina de lavar e solicitando a visita de alguns técnicos em busca de orçamentos. É […]

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Quantas vezes, ao contratar um profissional como consultor ou técnico, não sabemos exatamente os critérios para a atribuição do preço?

Já vimos testes no Fantástico para saber sobre a honestidade de um profissional, simulando um fio solto  atrás de uma máquina de lavar e solicitando a visita de alguns técnicos em busca de orçamentos.

É comum entender que o que cobrou mais caro é desonesto, e o mais barato, honesto.
Ok, você pode dizer que o diagnóstico é o que vai falar sobre honestidade, se alguém falar que a solução do problema é uma, quando na verdade é outra, isso é desonestidade e ponto. Concordo, mas pode ser incompetência também, não vamos esquecer disso.

Quero abordar a ideia de que todos acertaram onde estava o problema, mas o preço para resolver isso foi bem diferente entre o mais barato e o mais caro. Nesse ponto, quem pode dizer o que é certo ou errado em relação a preço? Como é feito a base de cálculo para a cobrança? Há, principalmente no Brasil, quem não cobraria nada por esse serviço. Acredito que muitos entenderiam isso como o correto.

Agora analisando o seguinte: imagine se esse profissional tiver 10 chamadas diárias somente de fiozinhos soltos e não cobrasse por nenhum, do que ele viveria? Para mim, o capital mais valioso que temos e extremamente limitado é nosso tempo. Isso deve valer independente da solução apresentada. Porém, deve ser negociado antes e apresentado como um elemento da negociação. Outro ponto é qual resultado a solução apresentada gerará ao seu cliente.

Posto isso, resolver rápido, não necessariamente é pré-requisito para baixo valor muito menos o fato de demorar está associado a serviço caro. Acredito que a maneira correta é o conhecimento envolvido do profissional, somado à dificuldade de execução, material envolvido, tempo disposto e despesas.

Claro, por último e na minha opinião, o menos importante, análise da média de preço do mesmo serviço no mercado. Esses elementos nos fariam entender um preço justo.
A partir de agora, podemos ser um pouco mais empáticos com o profissional que nos atende, seja ele da área que for. Levemos sempre em consideração no mínimo o tempo disposto a nos atender e o resultado que isso nos gerou.

 

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Entenda como a qualificação e o desenvolvimento pessoal pode transformar empreendedores autônomos https://jpguide.co/a-importancia-da-qualificacao-profissional-e-o-desenvolvimento-pessoal-para-profissionais-liberais-autonomos-e-empreendedores/ https://jpguide.co/a-importancia-da-qualificacao-profissional-e-o-desenvolvimento-pessoal-para-profissionais-liberais-autonomos-e-empreendedores/#respond Tue, 29 Aug 2023 19:42:27 +0000 https://jpguide.co/?p=12007 O mercado está cada dia mais exigente, seletivo e competitivo, desta forma, somente os mais qualificados conquistam o sucesso. Com a concorrência profissional acirrada e as movimentações incertas na economia global, o destaque será para os profissionais qualificados e preparados emocionalmente para enfrentar os desafios do dia a dia em uma empresa, desenvolver soluções, criar […]

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O mercado está cada dia mais exigente, seletivo e competitivo, desta forma, somente os mais qualificados conquistam o sucesso. Com a concorrência profissional acirrada e as movimentações incertas na economia global, o destaque será para os profissionais qualificados e preparados emocionalmente para enfrentar os desafios do dia a dia em uma empresa, desenvolver soluções, criar oportunidades e ir além.

Qualificar significa “atribuir qualidade” e Capacitar “atribuir capacidade”.
A qualificação dá a base ao profissional para que ele se forme, esteja apto ao trabalho, enquanto que a capacitação fomenta seu crescimento contínuo, focado em seu aprimoramento e na evolução de suas habilidades e capacidades técnicas, emocionais e comportamentais. A junção dos dois pode proporcionar ao profissional liberal ou ao empreendedor, autoridade no negócio que atua e visão para criar estratégias para levar o seu negócio para outro patamar.

Quanto mais o empreendedor dominar a sua área, maiores serão as chances de se obter sucesso em seu negócio. A qualificação profissional é o grande diferencial que garante a fidelização dos clientes, no caso de profissionais liberais autônomos, essa contínua busca pelo aprimoramento das habilidades profissionais é fundamental para aperfeiçoar constantemente a qualidade dos produtos oferecidos ou dos serviços prestados. Nesse sentido, o empreendedor deverá sempre estar atento a cursos que aprimorem as qualificações suas e de seus funcionários.

Mas além da qualificação profissional, o empreendedor deve atentar-se às características que não podem ser quantificadas, mas representam bem o modo de trabalhar de alguém. Proatividade, boa comunicação e liderança, por exemplo.

As características de personalidade são relevantes no mundo dos negócios porque afetam significativamente o desempenho no trabalho, pois em qualquer nível ou área de atuação, a comunicação, a liderança e o relacionamento interpessoal estarão presentes no trabalho e nos negócios. Alguns autores consideram que a maioria dos fracassos no cargo não é devido à inteligência ou à competência, mas a características de personalidade e inteligência emocional. Nesse aspecto, é importante haver uma adequação entre pessoa-trabalho.

As empresas têm percebido a importância do desenvolvimento pessoal de seus colaboradores e apostado em sua qualidade de vida, bem como os próprios empresários têm buscado cada vez mais o desenvolvimento individual, identificando suas potencialidades e as suas próprias dificuldades e limitações.

No Japão, há uma grande oferta de cursos profissionalizantes nos mais diferentes segmentos da economia, com a vantagem de que alguns deles são custeados parcialmente por agências de promoção do emprego, como a Hello Work, por exemplo. Há cursos, inclusive, que ao mesmo tempo em que qualificam os funcionários, ressarcem parcialmente os empregadores pelo tempo que seus empregados não podem trabalhar por estarem frequentando cursos de qualificação. Muitos desses cursos são gratuitos e mesmo aqueles que precisam ser pagos, compensam o investimento financeiro com um retorno na forma de uma melhor qualificação para exercer seu empreendimento.

A lista completa dos cursos oferecidos pela Hello Work está disponível no site do Ministério do Trabalho, Saúde e Bem-Estar divididos em duas categorias: desempregados que estão recebendo o seguro-desemprego e desempregados que não estão recebendo o seguro desemprego.
https://www.mhlw.go.jp/stf/seisakunitsuite/
bunya/koyou_roudou/jinzaikaihatsu/
rishokusha.html

A preocupação constante com o aprimoramento das qualificações necessárias para o exercício de uma atividade evitará também a prática ilegal de alguma profissão para a qual seja exigida licença ou capacitação profissional especial. Muitas atividades no Japão não podem ser exercidas por amadores, e é preciso que o empreendedor tenha conhecimento dessas exigências de certificados na hora de iniciar seu próprio negócio ou contratar mão de obra especializada. Veja abaixo os tipos de licenças e certificações no Japão.

Licença Nacional Kokka shikaku (国家資格)
Qualificação regulamentada por lei, certificada pelo governo. Exames obrigatórios realizados pelo governo ou por agências governamentais.
Exemplos de atividades profissionais que exigem Licença Nacional: médicos, contador público, nutricionista, arquiteto, engenheiro e cabeleireiro.

Certificação Pública Kouteki shikaku (公的資格)
Qualificação não regulamenta por lei, mas certificada por órgãos governamentais. Os exames são realizados em parceria, por organizações públicas e privadas, como a Câmara de Comércio e Indústria, Associação Central de Desenvolvimento e Capacidade Profissional. Os exames são considerados de alta qualidade e têm grande credibilidade e reconhecimento social por serem considerados como qualificação pública.
Exemplos de exames de qualificação com certificação pública: supervisor de saneamento de alimentos, técnico em CAD, técnico em encanamento e esgoto, dirigente esportivo, certificado de tradutor emitido pela Japan Translation Federation (JFT), certificados de proficiência em kanjis emitidos pela associação 日本漢字能力検定協会 Nihon Kanji Nouryoku Kenkei Kyoukai.

Certificação Privada Minkan shikaku (民間資格)
Qualificação não regulamentada por Lei, certificada por organizações privadas e empresas. Os exames são realizados de forma independente e os padrões de qualificação são definidos pelas organizações e empresas. Algumas organizações ou empresas têm qualificações amplamente reconhecidas, tendo conhecimentos e competências semelhantes às das qualificações nacionais e públicas. As certificações não são exigidas por lei, mas são essenciais para comprovar conhecimentos e habilidades técnicas adquiridas e obter credibilidade e reconhecimento profissionalizante.
Exemplos de certificação privada: Web designer, certificação para babá, supervisor técnico de solda, exame de proficiência de língua japonesa e língua inglesa, exame de habilidade de estética facial e corporal, aroma terapia, exame de habilidades de extensão de cílios (まつ毛エクステンション技能検定試験), porém, para prestar o exame é necessário ter licença de cabeleireiro ou barbeiro.

Bons negócios!

Fontes de pesquisa:
Manual do Empreendedor Brasileiro no Japão
Instituto Brasileiro do Coaching (IBC)

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Olá! Este mês quero compartilhar com vocês um texto produzido pela nossa equipe. Acredito que as dicas sejam muito relevantes e importantes para quem está interessado em se aventurar nesse ramo. Boa leitura!

Quando você pensa em lançar uma marca no Japão, em primeiro lugar, antes de procurar um profissional de marketing ou design, é essencial ter um público definido. Com o público definido, os profissionais têm mais chance de acertar no trabalho para a criação de marca.

PÚBLICO
Antes de mais nada, ao iniciar um negócio, seja online ou offline, os empreendedores precisam definir o público. Mesmo que seu sonho seja grande, o ideal é  começar pequeno. Dessa forma, uma alternativa é iniciar seu negócio para os brasileiros no Japão. Afinal, a comunidade brasileira no Japão é de apenas 211 mil, sendo assim, mais acessível do que os 126 milhões de japoneses.
Mesmo porque, no início do seu negócio, quantas pessoas irá atender por dia? Terá capacidade inicial de atingir milhares de pessoas?
Outro ponto importante para analisar em relação ao público que deseja atender: você conhece bem o seu comportamento?
Enfim, ao responder essas perguntas, talvez fique mais claro quem será seu público inicial e como irá atendê-lo.

PRODUTO
Logo após escolher o público, o próximo passo será definir o produto ou serviço que irá oferecer e quais serão os diferenciais além do preço. É muito importante definir essa parte antes de buscar profissionais para trabalhar no marketing. Os valores que os empreendedores colocam nos produtos ou serviços  não vêm de fora, mas sim do coração e da alma dos empreendedores.
Lembra que falamos de atender 211 mil brasileiros ou 126 milhões de japoneses anteriormente? Pois aqui, há a previsão futura de escala na compra, fabricação ou capacidade de atendimento de acordo com o crescimento das vendas. Como irá suportar as dores do crescimento? De onde virá o financiamento para todo o processo?

CANAIS
Por último, antes de buscar profissionais de marketing, você precisará definir seus canais de comunicação e vendas. Com o fácil acesso à internet e a alta capacidade logística mundial, você pode entregar seus produtos e serviços para qualquer parte do mundo. Mas pode também iniciar com uma loja física, que atende apenas o público da região ou online/offline.
Enfim, o ideal neste caso é escolher um canal para iniciar, pois quanto mais canais de vendas e atendimento tiver, mais tempo e esforço será necessário para atender a todos.

CRIAÇÃO DE MARCA
Após decidir seu público, seu produto ou serviço e seus canais de vendas e atendimento, ficará mais claro para os profissionais de marketing e design entenderem seu posicionamento e também como poderão trabalhar seus valores e a percepção desse valor através do público.
Os principais elementos na criação de marca são:
Nome ou “naming”, é o elemento principal da marca. O processo de escolha leva em conta a sua facilidade de lembrança e associação à empresa, ao produto, ao serviço ou projeto. A escolha do nome pode ser familiar ou mercadológica. Ao ressaltar o próprio nome, ou o nome da família, a marca pode carregar muitos valores pessoais e confundir com os valores da empresa. Há casos de sucesso no mercado da moda, mas há poucos nomes familiares no mercado de tecnologia, por exemplo.

Cores, são elementos que marcam a comunicação visual. Existe um estudo psicológico em relação às cores e seus efeitos no uso delas para compor marcas e materiais de comunicação. Nesse caso, nem sempre a cor favorita combina com o público e o tipo de produto a ser oferecido.
Símbolos, são elementos que irão compor a marca, sejam animais, formas ou figuras geométricas. Um exemplo prático para entender os símbolos das marcas é lembrar da garrafa do refrigerante preto e o símbolo dos tênis de atletas olímpicos.
Fontes, ou tipografia, é o tipo de letra que será usado para representar o nome da empresa, do produto ou serviço, na comunicação com o mercado. Ao escrever um texto desses num blog ou num editor de texto no computador, você precisa escolher uma fonte. Não  é uma escolha aleatória, cada fonte tem um significado para quem lê.
Logotipo, ou logo, é o conjunto dos elementos acima que formam uma marca. Às vezes, somente com as cores e símbolos, como no caso de um círculo verde numa caneca branca. Quanto mais fácil de lembrar, mais eficiente será seu logotipo.

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
Até aqui, você entendeu as decisões e os elementos que precisa escolher para desenvolver sua marca. Porém, a sua marca não é algo estático, sem conexão. Ela precisa contar uma história e passar essa mensagem através dos elementos escolhidos.
Essa história é composta por Visão, Missão e Valores. Sua visão é o que enxerga para sua marca no futuro. A missão é composta pelo propósito e o objetivo. Nesse sentido, os valores são a parte mais importante, pois a marca irá traduzi-los para o mercado que irá ou não  os perceber.
O trabalho da J1Seeds na criação de marca envolve todo esse processo. Entender seus valores, alinhar com sua visão e missão para entregar o melhor material visual aos seus clientes e futuros clientes. Fazer com que seu público perceba esses valores em todos os pontos de contato da marca, seja nas redes sociais, em impressos ou locais físicos.

COMO TRABALHAMOS
Ao escolher a J1Seeds para a criação de marca e desenvolvimento, nosso primeiro contato é para entender aonde você quer chegar. O passo seguinte é receber um briefing para desenvolver o trabalho.
Um grande abraço e até a próxima.

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