Arquivos Empreendedorismo - JP Guide https://jpguide.co/tag/empreendedorismo/ Site de suporte ao residente no Japão. Conteúdos exclusivos de turismo para quem busca qualidade de vida e boas experiências no país. Thu, 02 May 2024 15:41:01 +0000 pt-BR hourly 1 https://jpguide.co/wp-content/uploads/2022/08/cropped-cropped-logo-jp-32x32.png Arquivos Empreendedorismo - JP Guide https://jpguide.co/tag/empreendedorismo/ 32 32 232509528 Entrevista com Jorge Viana, presidente da ApexBrasil https://jpguide.co/entrevista-com-jorge-viana-presidente-da-apexbrasil/ https://jpguide.co/entrevista-com-jorge-viana-presidente-da-apexbrasil/#respond Thu, 02 May 2024 15:40:48 +0000 https://jpguide.co/?p=32575 No cenário cada vez mais interconectado do século XXI, as relações entre nações assumem uma importância crescente. Em um mundo onde as fronteiras se tornam mais permeáveis e as distâncias se encurtam, surgem oportunidades únicas para colaboração, inovação e entendimento mútuo. Nesse contexto, figuras importantes emergem como verdadeiros arquitetos da cooperação internacional, construindo pontes entre […]

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No cenário cada vez mais interconectado do século XXI, as relações entre nações assumem uma importância crescente. Em um mundo onde as fronteiras se tornam mais permeáveis e as distâncias se encurtam, surgem oportunidades únicas para colaboração, inovação e entendimento mútuo. Nesse contexto, figuras importantes emergem como verdadeiros arquitetos da cooperação internacional, construindo pontes entre culturas, nações e visões de mundo.

Para entendermos melhor este cenário, a revista Guia JP teve a honra de entrevistar o ilustríssimo Jorge Viana, atual presidente da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

Quem é Jorge Viana?

Nascido e criado no Acre, nas vastas terras e florestas, Jorge Viana traz consigo não apenas uma profunda compreensão da riqueza natural e cultural de sua região natal, mas também uma visão ampla e cosmopolita do mundo. Sua jornada pessoal e profissional o levou a atravessar fronteiras e a estabelecer laços duradouros com o Japão, uma nação que desempenhou um papel significativo em sua vida e carreira.

Quando se fala de Japão eu tenho uma história muito singular, muito pessoal. Foi o primeiro país que eu visitei saindo do Brasil”, compartilha Viana.

Seu objetivo? Persuadir as autoridades japonesas a financiarem um ambicioso projeto de conservação na Amazônia, em parceria com a Organização Internacional de Madeiras Tropicais (ITTO). “O mercado da Ásia era importante“, enfatiza Viana, destacando a relevância estratégica dessa colaboração.

O sucesso desse empreendimento não só solidificou os laços entre o Brasil e o Japão, mas também pavimentou o caminho para uma carreira política impressionante. Viana serviu como prefeito de Rio Branco, capital do Estado do Acre, e posteriormente como governador por duas vezes. Sua liderança visionária, marcada por um compromisso inabalável com a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, ganhou reconhecimento tanto nacional quanto internacional.

Nos dias atuais, Jorge Viana desempenha um papel fundamental como membro da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), e atualmente liderando esforços para promover os interesses do Brasil na Expo Universal em Osaka. “O Brasil tem uma conexão de 130 anos com o Japão“, destaca ele, sublinhando a importância dessa relação bilateral multifacetada.

No entanto, a dedicação de Viana vai além dos corredores do poder e das salas de reuniões. Ele também é um defensor incansável das comunidades brasileiras no Japão, especialmente das crianças que enfrentam dificuldades escolares. “Eu senti muito a importância de a gente se colocar à disposição da comunidade”, reflete Viana, destacando sua abordagem centrada nas necessidades das pessoas.

Fortalecendo laços econômicos: A missão da ApexBrasil na promoção das relações Brasil-Japão

No mundo em constante evolução do comércio internacional, a Ásia emerge como um epicentro de oportunidades e desafios. E dentro deste vasto panorama, o Japão mantém uma posição de destaque, desempenhando um papel crucial nas relações comerciais do Brasil com a região.

Até alguns anos atrás, a Ásia era Japão“, relembra Viana, destacando a proeminência histórica do país na região. No entanto, ele observa uma mudança significativa no cenário comercial, com o surgimento de outras potências econômicas como a China e a região da ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático).

Apesar dessas mudanças, Viana ressalta a importância contínua do Japão para o Brasil, especialmente em termos de comércio bilateral.

Em 2011, 2012, o fluxo de comércio exterior do Japão com o Brasil era muito mais forte”, lamenta Viana, referindo-se a uma queda no fluxo de comércio entre o Brasil e o Japão nos últimos anos.

Ele observa que, enquanto o comércio com a China experimentou um crescimento exponencial, as relações comerciais com o Japão viram uma diminuição no volume de negócios. No entanto, ele vê na Expo Universal do próximo ano uma oportunidade crucial para revitalizar essas relações.

“A ideia nossa não é só ter uma representação da cultura, da história do Brasil na Expo Osaka, mas sim melhorarmos o fluxo de comércio exterior”, afirma Viana. Ele destaca planos para realizar um encontro dos setores comerciais das embaixadas brasileiras na Ásia, visando discutir estratégias para aumentar a presença e a competitividade dos produtos brasileiros na região.

O presidente da ApexBrasil enfatiza a importância estratégica do Japão como um hub central na região da Ásia. “Por termos a relação que temos, penso que a Expo do próximo ano vai ser fundamental para a gente anunciar boas relações, anunciar um crescimento do fluxo de comércio exterior com a Ásia“, conclui, destacando a expectativa de resultados positivos na construção de uma parceria econômica robusta entre o Brasil e o Japão.

 

Jorge VianaPromovendo o potencial do café brasileiro: rumo a uma nova era de valorização

Quando questionado sobre iniciativas para apoiar na percepção de valor de exportadores de açaí para o Japão, Jorge Viana garante: “Tem, porque nós estamos trabalhando no que a gente chama de Exporta Mais Amazônia¹”, revela.

E é neste cenário de exportações que Viana ressalta o forte potencial do café, juntamente com outros produtos amazônicos como açaí, castanha-do-brasil e cacau, para ter uma presença mais proeminente no mercado mundial.

Viana enfatiza o papel central do açaí nesse esforço, dada sua familiaridade global e sua importância histórica no Japão e nos Estados Unidos: “Primeiro porque ele é conhecido no mundo inteiro, mas falta uma estratégia do Brasil para esse produto“, admite Viana.

Jorge Viana destaca a necessidade de uma abordagem mais abrangente para promover não apenas o café, mas também outros produtos brasileiros de alto valor agregado. “Não tem lógica de a gente não ter uma marca do café brasileiro no Japão“, argumenta Viana apontando para o sucesso de marcas de café de outros países e a falta de uma estratégia semelhante para o café brasileiro.

Viana compartilha sua perspectiva sobre a importância do branding e do valuation de marca para impulsionar as exportações brasileiras de café. Ele ressalta o potencial do Brasil como um dos maiores produtores de café do mundo, mas lamenta a falta de uma estratégia unificada para promover efetivamente o café brasileiro nos mercados globais.

Principalmente pensando no Japão, porque foram os que deram o maior lance neste ano de café do mundo“, destaca Viana, enfatizando a importância estratégica do mercado japonês para as exportações de café brasileiro: “1/3 do café consumido no mundo vem do Brasil. Hoje, de cada 4 xícaras de café que se toma aqui, 1 é do Brasil, e nós não temos uma marca”, finaliza.

Hoje em dia é muito comum em cafeterias ter sempre um café do Brasil, pelo menos”, complementa Thiago Poggio, Ministro-conselheiro da Embaixada do Brasil em Tóquio. Jorge ressalta a necessidade de explorar novas oportunidades de colaboração com empresas como o Starbucks para promover o café brasileiro no mercado global: “A ideia é termos gôndolas com café do Brasil”, prevê Viana.

“É do Brasil, é sustentável, é para o mundo todo” – Jorge Viana

A ApexBrasil tem um plano objetivo para que essas marcas sejam incentivadas a trabalhar em branding valuation?

Viana destaca a importância de criar uma estratégia sólida para impulsionar o branding das marcas de café brasileiras. Ele observa que, atualmente, os produtores de café estão investindo na criação de trades, inspirados pelo modelo das vinícolas europeias de alto padrão. “Bom, os caras contratam os melhores arquitetos, fazem instalações magníficas, tratam o café. Assim, o café é especial“, explica Viana, enfatizando a necessidade de elevar o padrão e a percepção do café brasileiro.

No entanto, Viana reconhece que ainda há desafios a superar. Ele aponta para a fragmentação das marcas de café brasileiras como um dos principais obstáculos, enfatizando a importância de unir grandes marcas do ramo sob a bandeira do café brasileiro para competir de forma mais eficaz no mercado global.

Se a gente conseguir engrenar isso, eu acho que vai dar muito certo“, afirma Viana com otimismo e reiterando o compromisso da ApexBrasil em apoiar o desenvolvimento do branding e da valorização das marcas de café brasileiras, visando fortalecer a posição do Brasil como um dos principais produtores de café do mundo.

Expandindo horizontes: o potencial inexplorado das marcas brasileiras no Japão e o papel da ApexBrasil neste cenário

Jorge Viana

Viana ressalta que, embora o Brasil exporte uma variedade de produtos para o Japão, muitos deles são commodities² que carecem de uma estratégia de valor agregado. “Eu não sou contra a gente trabalhar com commodities, mas os produtos nossos não têm política para eles“, observa ele. “Nós estamos fazendo essas andanças, com o propósito de entender melhor e pensar em intervir para que a gente possa botar nossos produtos aqui, que tragam valor agregado.“, finaliza Viana.

Diante desse cenário, Viana destaca o papel crucial da ApexBrasil em estimular as marcas brasileiras a investir no mercado japonês, revelando planos ambiciosos para fortalecer a presença da ApexBrasil na região, incluindo a possível abertura de um escritório em Singapura. “Há uma decisão nossa de ter um olhar diferenciado aqui para a Ásia“, afirma ele.

Estamos pensando em ter uma ApexBrasil dentro da própria Embaixada, quem sabe fortalecendo o SECOM” ressalta Viana, reafirmando a importância de uma abordagem estratégica e proativa para aproveitar as oportunidades oferecidas pelo mercado japonês.

Como a ApexBrasil pretende atrair investidores japoneses para startups brasileiras e fazer com que as mesmas se desenvolvam no Japão?

Viana destaca os esforços da ApexBrasil para promover o desenvolvimento de empresas inovadoras no Brasil e atrair investidores japoneses. “Nós estamos agora fazendo um trabalho muito forte nessa área“, revela. “Trabalhar com startups passou a ser uma prioridade para nós“, afirma o entrevistado.

Viana destaca Portugal como um exemplo inspirador de ecossistema de startups bem-sucedido, com mais de 80 mil startups em um país de tamanho comparável ao Brasil. “Os números são vergonhosos“, admite ele, ressaltando a necessidade de ampliar o apoio às startups brasileiras.

Para abordar essa lacuna, Viana revela planos ambiciosos, incluindo a criação de um fundo de investimento em parceria com o BNDES e o estabelecimento de parcerias estratégicas com o Sebrae. “Estou muito focado nesse trabalho da ApexBrasil”, afirma ele. “Para mim, essa é uma área fundamental de ser trabalhada.

Além disso, Viana destaca a importância de explorar oportunidades no mercado japonês, reconhecido por seu ambiente favorável às startups. ” Certamente é um país que está aquecido“, observa o entrevistado.

ApexBrasil em 2024: Feiras estratégicas no Japão

A presença do Brasil em eventos comerciais no Japão ganha destaque com a participação essencial da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

FOODEX

A FOODEX se destaca como uma feira obrigatória para a presença brasileira. “A ApexBrasil organiza diretamente a participação brasileira na FOODEX“, afirma Viana. Este evento, conhecido por promover parcerias comerciais e explorar oportunidades de negócios, é fundamental para posicionar os produtos brasileiros no mercado japonês.

Jorge Viana

SCAJ

Além da presença direta na FOODEX, a ApexBrasil reconhece a importância das parcerias com associações como a BSA, responsável pela participação na SCAJ, focada em cafés especiais. “Se temos essas associações parceiras, provavelmente vamos estar presentes“, destaca o presidente da ApexBrasil.

A ApexBrasil demonstra seu compromisso com o sucesso das feiras comerciais no Japão, destacando o investimento significativo envolvido. “Temos convênio com 54 setores da economia, na ordem de 150 milhões de dólares pelo ciclo“, revela Viana. Esses investimentos visam ampliar a presença brasileira e fortalecer os laços comerciais com o Japão.

 

 

A ApexBrasil desenvolve projetos no Japão hoje somente através do SECOM da Embaixada?

Não, não. A ApexBrasil desenvolve projetos aqui através de setores da economia brasileira“, responde Viana. Parcerias com organizações como a BPA, dedicada à proteína animal, são fundamentais para promover a presença brasileira em eventos como a FOODEX.

Para Viana, a presença da ApexBrasil em eventos no Japão é crucial para garantir visibilidade e apoio às empresas brasileiras, visando fortalecer as relações comerciais com a região.

E quanto às marcas voltadas ao setor de moda, a ApexBrasil tem alguma iniciativa para as marcas desse setor?

Sim. Nós temos um trabalho que é feito também com modas e confecções“, afirma Jorge Viana. No entanto, o mesmo reconhece que há espaço para aprimorar essas iniciativas e direcioná-las de forma mais específica para o mercado japonês.

Jorge Viana

O Japão, em tempos passados, foi considerado o epicentro da moda mundial, onde modelos brasileiras buscavam consolidar suas carreiras. No entanto, esse cenário mudou ao longo dos anos. “O público japonês é muito vanguardista no uso de moda, de costumes e tal. Passou de geração para geração“, reflete Viana, destacando que, apesar das mudanças econômicas e sociais, o Japão mantém sua reputação como referência em design e moda.

Identificando oportunidades de apoio: O papel da ApexBrasil no impulsionamento de novos negócios

Compartilhando as estratégias da ApexBrasil e seu compromisso em promover os produtos brasileiros no mercado japonês, Viana enfatiza “Nosso trabalho com setores é fundamental“, e complementa “Investimos recursos em setores específicos e criamos condições para que os empresários brasileiros possam apresentar seus produtos no cenário global.

Destacando a participação em feiras internacionais, nosso convidado especial explica: “Montamos pavilhões brasileiros em eventos ao redor do mundo, oferecendo aos empresários brasileiros uma plataforma para expor seus produtos. Além disso, estamos inovando ao trazer compradores internacionais para o Brasil por meio do programa Exporta Mais.

Levamos 140 compradores de 54 países para o Brasil, demonstrando o interesse global nos produtos brasileiros. Esse modelo tem funcionado excepcionalmente bem, conectando compradores internacionais com empresários brasileiros“, enfatiza Viana com entusiasmo.

O atual presidente da ApexBrasil ressalta ainda a importância de adaptar as estratégias para o mercado japonês: “Este ano, estamos dedicando um olhar diferenciado ao Japão. Reconhecemos sua importância como segunda maior economia da Ásia e parceiro estratégico do Brasil. Queremos fortalecer ainda mais nossas relações comerciais e culturais com o Japão.

Acredito que teremos boas surpresas neste ano, envolvendo diversos setores da nossa economia. Estamos comprometidos em consolidar e expandir nossa presença no mercado japonês“, finaliza Viana.

 

Brasil na Expo 2025: Estratégias para fortalecer a imagem nacional e impulsionar negócios

Maria Luísa Cravo, gerente de exposições universais na ApexBrasil, revela os objetivos do Brasil em sua participação na Expo, destacando a importância estratégica do evento para o país: “É o maior evento do mundo, são esperados quase 30 milhões de pessoas na Expo, aqui em Osaka, no ano que vem. Esperamos no nosso pavilhão mais de 2 milhões de pessoas”, destaca Maria Luísa.

Desde 2010, o Brasil marca presença nas Expos, buscando não apenas oportunidades comerciais, mas também o fortalecimento de sua imagem internacional. Com a Expo em Osaka, no próximo ano, o Brasil se prepara para receber milhões de visitantes, uma audiência global em busca de experiências culturais e comerciais.

A participação do Brasil na Expo é vista como uma oportunidade única para plantar sementes da identidade brasileira, despertando o interesse dos visitantes não apenas nos produtos nacionais, mas também na rica cultura brasileira e no turismo do país.

É um evento em que a gente pode plantar semente do que é Brasil, instigar um pouco junto aos visitantes, não só japoneses, mas também da região, com relação aos produtos brasileiros, a cultura brasileira, o turismo no Brasil e tudo mais“, afirma Maria Luísa.

Para Jorge Viana “a presença da ApexBrasil, na Expo Osaka, vai ser reflexo dessa mudança, de ter uma presença maior aqui na Ásia e no Japão”, comemora.

Não é à toa que os números do comércio exterior do Brasil foram recordes. O Brasil teve quase 100 bilhões de saldo de dólares, o saldo da balança comercial quebrou todos os recordes na exportação. Foi o segundo endereço do mundo de atração e investimento. Quando caiu 30% no mundo os investimentos estrangeiros, o Brasil cresceu e só ficou atrás dos Estados Unidos“, destaca Viana.

Essa nova postura do Brasil, voltada para a África e presente na Ásia, reflete um movimento de retorno ao cenário internacional, buscando ativamente disputar espaço global. Compreendendo o protagonismo crescente da Ásia no cenário mundial, o Brasil adota uma abordagem diferenciada para a região.

A Expo não é apenas mais uma presença do Brasil, ela é uma ação estratégica. É nessa visão que a ApexBrasil está atuando, com uma dimensão e um desafio à altura“, ressalta o presidente da ApexBrasil.

E como estão os preparativos para a participação da ApexBrasil na Expo 2025?

Com a Expo 2025 se aproximando, os preparativos estão em pleno vapor, com destaque para a construção do pavilhão3 brasileiro, que está em estágio avançado.
Ademar Skalinski, analista de negócios internacionais do setor de exposições universais, oferece insights sobre o progresso até o momento.

O pavilhão tem algumas etapas de construção. Ele passa pelo conceito, literalmente pela construção da casca. E o interior. Então o processo de construção de casca, que é o imediato, está superavançado, com previsão de término em outubro“, destaca Skalinski.

Além do avanço na construção física, o desenvolvimento do conteúdo a ser apresentado na Expo está sendo intensificado, garantindo uma experiência de qualidade para os visitantes. “De agora até outubro vai ser amplificado e aprofundado o desenvolvimento do conteúdo que vai ser mostrado lá“, acrescenta Ademar.

A contratação de mão de obra para trabalhar no pavilhão é outra frente importante, que ocorre em paralelo com os demais preparativos, além da busca por novas parcerias.
A escolha de um modelo de pavilhão construído pela Expo traz benefícios em termos de segurança e agilidade. “Nos dá segurança porque quem constrói é a Expo, então tem toda a segurança de mercado“, explica Skalinski.

Maria Luísa Cravo, em resposta a questionamentos sobre a mudança de estratégia para a Expo 2025, revela os detalhes por trás da decisão: “A oferta do governo japonês por um pavilhão simplificado é menor em termos de tamanho, e eles nos entregam a casca, toda a estrutura. A gente vai ambientar, fazer as fachadas e tudo mais, para que ele não fique parecendo um pavilhão do tipo X, mas sim, que fique parecendo um pavilhão tipo A construído“, destaca Cravo.

A mudança de estratégia, implementada no final de 2023, surge como resposta a uma série de desafios identificados. “Essa coisa da distância, dos custos japoneses, criaram uma certa temeridade do nosso lado“, complementa Jorge Viana.


Jorge revela que o governo japonês expressou suas preocupações, incitando o Brasil a considerar os riscos e desafios envolvidos na construção de um pavilhão do tipo A. “Ou seja, nós acendemos a luz amarela falando que não dá para a gente trabalhar um pavilhão tipo A e daqui a pouco a gente ter problema em não entregar no período certo. Então tinha um certo risco. Tinha um custo também muito elevado, mas não era o custo só, era o risco“, explica Viana.

A gente achou mais seguro esse caminho”, finaliza Viana, enfatizando a possibilidade de trabalhar a imagem do Brasil no mercado da Ásia.

ApexBrasil: O caminho para empresas que buscam internacionalização

É o nosso sonho de consumo. Empresas querendo se internacionalizar, estar presente e avançar”, declara Jorge Viana. E detalha “A ApexBrasil trabalhou em 2022 com 14 mil empresas, no ano passado trabalhando com 17 mil. A meta nossa para 2024 era alcançar 17 mil, e alcançamos já no ano passado.

Com a expansão do número de empresas exportadoras, a ApexBrasil está empenhada em melhorar sua eficácia digital para atender à crescente demanda. O presidente ressalta “Estamos também com outro desafio, que é ver se a gente faz a ApexBrasil ficar mais no digital, com mais ferramentas disponíveis, para podermos atender mais, escalar mais, avançar mais.

Além disso, a ApexBrasil está reformulando o programa PEIEX4 para torná-lo mais eficiente, com o objetivo ambicioso de aumentar significativamente o número de empresas que se tornam exportadoras após o treinamento: “Estamos querendo fazer uma cara nova junto com o Sebrae, para que a gente possa ter mais eficiência e chegar a 40, 50% das empresas que são habilitadas pela ApexBrasil, para que virem exportadoras“.

Jorge Viana enfatiza a oportunidade única no cenário internacional, destacando as mudanças positivas na imagem do Brasil: “O momento é muito oportuno, eu estou muito animado, o cenário político, a presença internacional do Brasil, a imagem do Brasil mudou no mundo“.

Com um foco renovado em sustentabilidade e governança, a ApexBrasil está comprometida em promover uma imagem do Brasil que ressoe positivamente no mundo inteiro.

Este é um chamado para mais empresas brasileiras colocarem seus produtos no mercado global, enquanto o país avança para uma posição de liderança na economia internacional.
Quer saber mais sobre a ApexBrasil e os projetos de internacionalização de marcas?

Acompanhe as redes sociais oficiais abaixo:
SITE:https://apexbrasil.com.br/
FACEBOOK:https://www.facebook.com/apexbrasil 

GLOSSÁRIO
Exporta Mais Amazônia¹: novo programa da ApexBrasil voltado a fomentar as exportações de setores compatíveis com a floresta e com alto valor agregado da Amazônia brasileira.
Commodities²: commodities são mercadorias primárias de origem agrícola, pecuária, mineral e ambiental que fornecem matérias-primas importantes para a produção industrial.
Pavilhão³: espaço apresentado em feiras e exposições mundiais.
PEIEX⁴: programa de Qualificação para Exportação oferecido pela ApexBrasil para que sua empresa inicie o processo de exportação de forma planejada e segura.

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EXPO 2025 acontecerá em Osaka, Kansai https://jpguide.co/expo-2025-maior-evento-mundial-de-empreendedorismo-e-inovacao-acontecera-em-osaka/ https://jpguide.co/expo-2025-maior-evento-mundial-de-empreendedorismo-e-inovacao-acontecera-em-osaka/#respond Wed, 27 Mar 2024 19:44:49 +0000 https://jpguide.co/?p=32403 EXPO 2025: Maior evento mundial de empreendedorismo e inovação acontecerá em Osaka, Kansai Uma notícia empolgante para os entusiastas da inovação e do empreendedorismo: o maior evento mundial de empreendedorismo e inovação está previsto para acontecer em Osaka, Kansai, em 2025. A Expo 2025 Osaka, Kansai será um ponto de encontro global para pessoas e […]

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EXPO 2025: Maior evento mundial de empreendedorismo e inovação acontecerá em Osaka, Kansai

Uma notícia empolgante para os entusiastas da inovação e do empreendedorismo: o maior evento mundial de empreendedorismo e inovação está previsto para acontecer em Osaka, Kansai, em 2025. A Expo 2025 Osaka, Kansai será um ponto de encontro global para pessoas e inovações de todo o mundo, com o objetivo de abordar questões que afetam a humanidade em escala global.

Tradição de Excelência: A História das Exposições Mundiais

As Exposições Mundiais são eventos que reúnem pessoas e inovações de todo o mundo para enfrentar desafios globais. A Expo de Osaka em 1970 foi o primeiro evento desse tipo realizado no Japão e na Ásia, marcando um período de rápido crescimento econômico para o país. Vinte anos após a Expo de Aichi em 2005, a Expo 2025 Osaka, Kansai, trará a comunidade internacional de volta ao Japão.

Objetivos da Expo 2025 Osaka, Kansai

Os objetivos da Expo 2025 Osaka Kansai são contribuir para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), bem como para a estratégia nacional do Japão, a Sociedade 5.0. A Sociedade 5.0 é uma estratégia nacional para o desenvolvimento de uma sociedade centrada no ser humano que progride economicamente e resolve questões sociais por meio de um sistema que combina espaços cibernéticos e físicos de maneira sofisticada.

O Que Esperar da Expo 2025 Osaka, Kansai

A Expo 2025 Osaka Kansai promete reunir a sabedoria do mundo, incluindo tecnologias inovadoras, para criar e comunicar novas ideias. Além disso, espera-se que a Expo gere investimentos domésticos e estrangeiros, promova a inovação por meio da ativação da interação humana e fortaleça as economias regionais e as pequenas e médias empresas.

Programação e Localização

O evento está programado para ocorrer ao longo de 184 dias, de 13 de abril a 13 de outubro de 2025, no local da Expo em Yumeshima, Osaka. A Expo 2025 Osaka, Kansai será uma oportunidade imperdível para promover o desenvolvimento econômico, cultural e tecnológico, tanto a nível nacional quanto regional.

Para mais informações sobre a Expo 2025 Osaka, Kansai, visite o site oficial do evento.

https://www.expo2025.or.jp/en/

 

 

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Bernardo Zamijovsky: a jornada de um visionário nos negócios e do marketing mundial. https://jpguide.co/bernardo-zamijovsky-a-jornada-de-um-visionario-nos-negocios-e-do-marketing-mundial/ https://jpguide.co/bernardo-zamijovsky-a-jornada-de-um-visionario-nos-negocios-e-do-marketing-mundial/#respond Fri, 08 Dec 2023 16:18:46 +0000 https://jpguide.co/?p=32171 Nesta edição da revista Guia JP, temos o prazer de apresentar a história e conquistas de Bernardo Zamijovsky, um dos profissionais mais destacados e multifacetados do cenário empresarial. Como diretor executivo da VR Investimentos, ele personifica a fusão da experiência como investidor, empreendedor e executivo, demonstrando um histórico sólido de investimentos bem-sucedidos, saídas estratégicas, fusões […]

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Nesta edição da revista Guia JP, temos o prazer de apresentar a história e conquistas de Bernardo Zamijovsky, um dos profissionais mais destacados e multifacetados do cenário empresarial. Como diretor executivo da VR Investimentos, ele personifica a fusão da experiência como investidor, empreendedor e executivo, demonstrando um histórico sólido de investimentos bem-sucedidos, saídas estratégicas, fusões e aquisições impressionantes.

Mas Bernardo não é apenas um especialista em negócios; ele é um verdadeiro visionário que transcende os limites de sua carreira. Seus feitos executivos são marcados por prêmios prestigiosos em diversas áreas de expertise, desde um Cannes Bronze Lions em publicidade até um prêmio AMAUTA em marketing direto.

Além de sua incrível jornada no mundo dos negócios, Bernardo é um líder ativo no setor de marketing, contribuindo para associações influentes como a ABEMD (Associação Brasileira de Marketing de Dados) e a Câmara-e.net para E-Commerce, moldando ativamente o cenário do marketing no Brasil e além.

Mas sua influência não para por aí. Zamijovsky é também um apaixonado por causas sociais, envolvendo-se profundamente com organizações como: os amigos brasileiros da Universidade Hebraica de Jerusalém e a CBRU (União Brasileira de Rugby).

A entrevista exclusiva com Bernardo Zamijovsky promete inspirar e motivar, revelando os segredos de seu sucesso multifacetado e sua visão única no mercado de investimentos do futuro. Acompanhe a entrevista completa:

Parceria Brasil Japão: potencial de inovação e sustentabilidade e cases de sucesso

O Brasil, reconhecido por sua diversidade cultural e riqueza natural, experimenta atualmente uma revolução silenciosa que está moldando a paisagem empresarial como nunca antes. Nos corredores dos escritórios tradicionais e nas praças de coworking¹, uma nova geração de empreendedores está construindo empresas inovadoras que desafiam as convenções e inspiram o mundo dos negócios, as startups.

Para Bernardo: “Por toda complexidade, por ter muita microempresa, o Brasil é um bom celeiro para você desenvolver startups SaaS²”. Ele aponta ainda para a complexidade do mercado brasileiro, destacando que, embora as leis e integrações sejam diferentes no Japão, este último pode servir como uma oportunidade de distribuição valiosa para soluções SaaS brasileiras.

Trazendo sua brilhante visão de mercado, Zamijovsky destaca uma oportunidade colaborativa entre Brasil e Japão, onde o país tropical pode se tornar um importante “descarbonizador” do planeta, atraindo investimentos em agricultura biossustentável e gerando créditos de carbono.

“Então, você vender créditos de carbono brasileiros para as empresas japonesas, comprar em créditos, para pagar a conta climática, eu acho uma baita oportunidade”, ressalta Bernardo.

Por outro lado, o Japão, como uma ilha, enfrenta desafios de reciclagem, e Bernardo sugere que soluções japonesas de reciclagem podem ser trazidas para o Brasil: “Tem uma empresa japonesa Lime que faz um papel que não usa árvore, e acho que eles poderiam ir para o Brasil”, opina.

Zamijovsky traz em sua trajetória diversos cases quando o assunto é parcerias globais bem-sucedidas. Um exemplo notável é a ALME, uma empresa japonesa que encontrou sucesso no Brasil com sua solução inovadora chamada JOIN, um comunicador hospitalar.

“Eu fui sócio de uma startup com um japonês, sociedade esta em que a gente instalou a tecnologia no Chile, e o nosso grande objetivo era explorar o mercado brasileiro na área de um aplicativo de livros para crianças que monitorava o seu desenvolvimento cerebral enquanto elas liam as histórias”, relembra Bernardo.

Dificuldades e oportunidades no investimento em Venture Capital

Ao longo da conversa, Bernardo tece uma narrativa rica sobre as complexidades e oportunidades que cercam o Venture Capital no Brasil e como o país pode alavancar suas relações comerciais históricas com o Japão para promover colaborações bem-sucedidas.

Com um crescimento notável nos últimos anos, o investimento em Venture Capital no Brasil saltou de uma cifra modesta de menos de 1 bilhão para impressionantes 11 bilhões de dólares em 2021.

Apesar de o Brasil ter uma taxa de juros muito alta, eu acho que levando em consideração a característica de juros do Japão (que é menor), faz com que seja interessante correr risco e investir em Venture Capital”, pondera Bernardo.

Bernardo traz à luz a importância da qualidade da programação e inovação nos dois países: “No ranking de melhores programadores do mundo, o Brasil está em 38º. Sabe em que lugar está o Japão? 6º“. Ele enfatiza a habilidade do Japão em inovação: “Está na frente de países como Alemanha, por exemplo, em qualidade de programação“.

Em sua visão esclarecedora, Bernardo disserta sobre a viabilidade de trazer tecnologia japonesa para o Brasil, bem como sobre a busca ativa por programadores brasileiros para oportunidades no Japão: “Empresas de games brasileiras estão se desenvolvendo bastante para trabalhar para o Japão, porque o Japão é muito melhor no marketing e no publishing”.

Por fim, ele enfatiza a relevância das relações comerciais historicamente sólidas entre Brasil e Japão, apontando para um futuro promissor de parcerias bilaterais nos campos de negócios e inovação: “Com características tão complementares, como as baixas taxas de juros no Japão e as taxas mais elevadas no Brasil, é essencial observar esse fluxo de juros“, conclui com otimismo Zamijovsky.

 

Vínculos culturais nos negócios: raízes ucranianas, judaísmo e cultura hebraica

Ao pronunciar seu sobrenome, Bernardo Zamijovsky faz questão de esclarecer: “O ‘J’ não se pronuncia, é um ‘I’, na verdade. Você pronuncia como um ‘I’'”. Sua identidade, como ele mesmo brinca: “é uma espécie de ‘Silva criptografado’“, e de quem descende de avós ucranianos.

Mas sua herança cultural, e comercial, vai muito além das fronteiras ucranianas: “Eu tenho bastante conexão com Israel. Eu sou hoje do Conselho da Confederação das Câmaras de Comércio de Israel. Tem investimentos que a gente faz no fundo de startups de lá”, explica Bernardo, que traz para o seu modelo de negócio, todos os valores e aprendizados da cultura hebraica.

Bernardo ressalta ainda a notável efervescência do cenário de startups em Israel, um país que, apesar de seu pequeno tamanho, abriga uma quantidade impressionante de startups de alta qualidade. “As startups de Israel são feitas para o mundo, porque Israel é muito pequeno“, afirma.

Para Bernardo, a cultura judaica é intrinsecamente ligada à habilidade de fazer perguntas, sendo esta, uma característica fundamental de sua própria evolução pessoal e profissional: “A nossa cultura judaica é muito de saber fazer perguntas; para nós, a inteligência é muito de perguntar“, afirma.

O empreendedor ressalta que essa mentalidade questionadora é um traço distintivo que também está profundamente enraizado na natureza das startups, onde tudo é alvo de investigação e compreensão, a fim de buscar entender o funcionamento intrincado das coisas.

“Você tem que questionar, questionar e questionar, porque sempre tem uma forma melhor de fazer. Sempre dá para melhorar.” – Bernardo Zamijovsky

Ainda sobre suas raízes culturais, Zamijovsky traça um paralelo fascinante entre a jornada de Israel e as oportunidades de inovação mundial: “Por exemplo, quando você fala de Israel, que era um deserto, e hoje, exporta a água. A Jordânia consome a água de Israel… água salgada que ele dessaliniza, usa e exporta”.

Além disso, o país se destaca na automação de carros, com grande parte da tecnologia nesse campo tendo origem israelense. Além de ocupar a segunda posição no mundo em patentes relacionadas a foodtechs, ou seja, tecnologia voltada para a indústria de alimentos.

Dentro deste contexto, parcerias entre Israel, Brasil e Japão é uma possibilidade viável?

Para Bernardo, há sim um interesse das startups israelenses em adentrarem no Japão, já que dadas as limitações de seu mercado interno tais negócios nascem com uma perspectiva global.

Essa ponte com certeza pode ser construída. Não vejo ninguém fazendo isso de forma profissional”, afirma o empresário. E complementa “Se você desenvolver essa ponte, você vai ser bem sucedido”.

 

Japão na vanguarda no mercado de inovações

Ao ser questionado sobre desenvolvimento e o futuro dos negócios no Japão, Zamijovsky compartilha sua opinião: “Olhando para o futuro, o Japão está muito bem posicionado, o nível de educação das pessoas, a riqueza do país, a capacidade de investir. Vai ser muito difícil para países grandes, no futuro, competirem com países mais concentrados como o Japão”.

Bernardo destaca também o fato de o Japão possuir diversos atributos que o colocam à frente no jogo da inovação. O empreendedor menciona que, devido ao seu tamanho relativamente pequeno em comparação a nações maiores, o Japão pode adotar rapidamente tecnologias como carros e trens elétricos em toda sua extensão geográfica, facilitando a implementação de soluções de mobilidade sustentável.

Durante a conversa, destaca ainda o potencial da agricultura vertical em um país com limitações geográficas, onde a inovação agrícola pode desempenhar um papel fundamental na segurança alimentar.

Então, se tem alguém que está preparado para o ‘inverno’ é o Japão”, conclui Bernardo.

 

Para você, o que é e como alcançar a inovação?

Na visão estrategista de Zamijovsky, criar um mercado do zero é uma tarefa árdua que poucos conseguem. Muitas vezes, o pioneiro que tem a ideia de criar um mercado novo não chega a ver o projeto completo e, em vez disso, abre caminho para outros que aprendem com seus esforços. “Custar caro criar um mercado“, observa o investidor.

No entanto, ele acredita que otimizar um mercado já existente ou aprimorar um processo estabelecido pode ser uma estratégia mais viável e eficaz e explica com um case real de sua trajetória:

A gente investiu em uma companhia que fazia atendimento por e-mail e depois por chat. Então, eu lembro que, no começo dessa inovação, você tinha que chegar para as empresas e falar “olha, você tem atendimento por telefone”. Então agora, os seus clientes estão na internet, você também vai ter que ter atendimento por telefone e por chat, porque eles estão no site, no celular”, relembra.

No início, convencer estas empresas a adotar essa inovação era um desafio, pois exigia investimentos adicionais na infraestrutura de atendimento. “Era difícil convencer alguém a gastar mais“, relembra Bernardo.

Porém, ao longo do tempo, a inovação evoluiu. “Agora, seu atendimento pode ser totalmente automatizado“, destaca Bernardo. Essa evolução demonstra como otimizar um mercado existente pode ser uma estratégia mais acessível e eficiente do que criar algo inteiramente novo.

Nas palavras do empreendedor “A inovação que economiza, que acelera processos, isso é inovação. Inovação para dar certo tem que tornar mais eficiente, mais rápido, mais escalável, mais barato, senão ela não vinga”.

 

Principais requisitos para uma empresa entrar no radar de investidores

Para Bernardo Zamijovsky, investir em uma empresa não é apenas uma questão de intuição ou oportunidade. Ele segue um processo meticuloso de avaliação, onde cada etapa é fundamental para determinar o potencial de investimento.

Primeiro, a gente olha o seguinte: ‘Qual o problema que se resolve?’. E aí, queremos entender, como investidor, ‘Qual o tamanho desse problema?’, porque o tamanho do problema é o potencial desse negócio. Problemas pequenos vão criar empresas pequenas”, afirma o estrategista.

Essa abordagem pragmática coloca a solução no centro das atenções, exigindo que as empresas demonstrem como suas propostas são únicas e capazes de abordar questões significativas.

Já na segunda etapa, é essencial decifrar o modelo de negócio da empresa. Para Zamijovsky, entender como a empresa gera receita e lucro é fundamental para determinar sua viabilidade em longo prazo.

Como último, mas não menos importante critério, Bernardo traz luz à importância de conhecer o “time por trás do negócio”. Ele indaga “O teu time é o time que vai para ganhar esse jogo?”. Ou seja, mesmo que a ideia e o modelo de negócio sejam promissores, a execução depende diretamente da equipe que está por trás do projeto.

E como podemos aprimorar este olhar para enxergar oportunidades de negócio?

Para Zamijovsky, esse discernimento não é algo que se adquire da noite para o dia. É fundamental estudar e compreender profundamente as tecnologias necessárias para a inovação. “O dinheiro flui, então a gente tem que entender onde estão essas mudanças”, explica.

Bernardo enfatiza que, ao entender profundamente as tecnologias e os processos envolvidos em um setor, é possível identificar oportunidades de investimento que podem resultar em economias significativas e melhorias na eficiência. Esse olhar afiado é um dos pilares que guiam suas decisões de investimento bem-sucedidas, e isso é resultado de muito estudo.

Por exemplo, nos anos 90 eu comecei a entender que tinha um negócio que estava surgindo, chamado internet. O que eu fiz? Investi nos modens. Vem a internet, vai ter que conectar e todo mundo vai ter que comprar modem”, exemplifica.

E finaliza: “E aí, você entendendo esse ciclo, começa a entender melhor também o que você vai investir privado e o que você vai investir público”.

Qual setor ainda pode ser “disruptado”?

Para Bernardo Zamijovsky, a resposta é clara: todos os setores estão sujeitos a transformações contínuas e constantes.

Toda empresa do mundo vai ser de tecnologia. Não é que vai ser ‘disruptada’. Vai ser constantemente ‘disruptada’. Melhorias contínuas e de repente tem um salto. Isso é natural o tempo todo“, enfatiza Zamijovsky.

Neste cenário, o empreendedor destaca como a evolução tecnológica pode afetar até mesmo setores tradicionais que antes pareciam imutáveis. Um exemplo disso é a indústria de papel carbono, que, em um passado não muito distante, era uma das maiores do mundo. Hoje, praticamente desapareceu devido à digitalização e à eliminação da necessidade de documentos impressos.

Agora, nem apertar o botão mais no elevador você precisa. Você já programa dentro. Até o botão do elevador está perdendo emprego”, brinca.

Esses exemplos ilustram como a disrupção tecnológica está presente em todos os aspectos de nossas vidas, transformando gradualmente a forma como fazemos as coisas. Portanto, para acompanhar o ritmo acelerado do progresso tecnológico, é fundamental que empresas e indivíduos estejam preparados para se adaptar e inovar constantemente.

 

Para você, existe algum setor que pode ser “disruptado” no Brasil por um estrangeiro?

Usando o exemplo de David Vélez, o cofundador da Nubank, Zamijovsky enfatiza que a inovação não se trata apenas de inventar algo completamente novo, mas também de executar com excelência e eficiência. “Veles não inventou o que ele fez, só fez muito bem feito. Tinham pessoas que começaram antes que ele”, argumenta.

No entanto, o investidor também expressou suas preocupações com a dependência excessiva do Brasil em seu setor agrícola e a possível ameaça de disruptores estrangeiros.

Segundo Bernardo, “Eu acho que o Brasil tem que investir o tempo todo em reinventar a agricultura brasileira, porque nós temos uma dependência muito grande na nossa agricultura. E pode ser que a fazenda vertical de Tóquio, de Pequim e de Londres, seja o maior concorrente da agricultura brasileira, porque não precisa mais importar nada que se produz localmente em tecnologia”.

Essa dicotomia entre a promessa de ser o celeiro do mundo e a ameaça de ser superado por inovações estrangeiras é um desafio que o Brasil enfrenta, exigindo uma maior atenção em inovação e na adaptação contínua para garantir seu lugar no cenário global.

 

Análise do cenário atual: investidores brasileiros de capital de risco (VC) na Ásia

Nas últimas décadas, o Brasil tem se destacado como um dos países emergentes mais promissores em termos de tecnologia e inovação. Com uma crescente cena de startups e empreendedores talentosos, o país tem atraído investidores locais e estrangeiros. No entanto, quando se trata de investidores brasileiros de capital de risco (VC) com visão global e interesse na Ásia, a situação é complexa e está sujeita a várias influências.

Bernardo explica que, nos últimos anos, o foco de muitos investidores globais se voltou para a China, tornando-a um epicentro de atividades de VC. Entretanto, o cenário de negócios chinês enfrenta um momento delicado com lockdowns prolongados e mudanças nas regulamentações de VC que afetaram o mercado.

Em suma, o cenário de investimentos brasileiros de VC na Ásia é complexo e está em constante evolução. Enquanto a China enfrenta desafios, outros países asiáticos, como o Japão, podem se tornar destinos atraentes para investidores brasileiros em busca de oportunidades globais.

Para Bernado, “O índice de inovação no Japão é excelente. Devem ter projetos de energia interessantes, que atrairão capital. Já atrai, mas eu acho que é só vender melhor”, finaliza de forma visionária.

 

GLOSSÁRIO

Saas²: Software as a Service, traduzida ao pé da letra para o português, significa “software como serviço”. O termo trata-se, na prática, da disponibilização de soluções tecnológicas por meio da internet, dispensando a manutenção de hardwares e/ou softwares.

 

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Desvendando Israel

Neste artigo, abrimos espaço para expressar nosso apoio inabalável às vítimas do recente atentado terrorista que ocorreu em Israel, no último dia 7 de Outubro de 2023. O atual conflito na região, marcado por uma série de ataques sem precedentes provocados pelo grupo palestino Hamas, trouxe à tona uma questão de longa data, o conflito entre israelenses e palestinos.

O conflito em Israel, que persiste há décadas, representa uma complexa interseção de interesses, história e geopolítica. O trágico episódio que abalou o mundo ressalta a necessidade de compreender as nuances desse cenário e as implicações tanto locais quanto globais.

Nesta matéria, exploraremos os fatores subjacentes que culminaram nesse conflito e analisaremos seu impacto potencial em questões econômicas e de investimento. À medida que investigamos as origens desse conflito e as perspectivas para o futuro, buscaremos entender como os mercados financeiros podem ser influenciados e quais oportunidades e riscos podem surgir como resultado dessa situação.

É imperativo que a comunidade empresarial global esteja ciente desses desenvolvimentos e esteja preparada para responder de maneira informada e estratégica.

 

Origem e história do Estado de Israel

Geograficamente localizado no extremo leste do Mar Mediterrâneo, Israel se autodeclara um Estado independente em 14 de maio de 1948. Segundo informações do Consulado-Geral de Israel, este evento crucial derivou de uma resolução das Nações Unidas de novembro de 1947. O plano consistia em dividir a região da Palestina, anteriormente parte da província otomana, entre Israel e um Estado que unisse a população local de língua árabe.

Todavia, logo após a fundação de Israel, o país se viu confrontado com a chamada Guerra da Independência, em que Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque atacaram o território recém-estabelecido. Esse conflito se prolongou por 15 meses e resultou na perda de cerca de 6 mil vidas israelenses.

Atualmente, Israel se configura como a única nação judaica da Era Moderna, com uma população de aproximadamente 9,15 milhões de habitantes. Apesar de ter firmado acordos de paz com Egito e Jordânia, Israel mantém conflitos em curso com a população palestina em territórios como a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.

Geograficamente, Israel abriga Jerusalém, cidade histórica reverenciada por várias religiões globais, como o cristianismo, o judaísmo e o islamismo, cidade sob controle israelense desde 1967.

Como nação, Israel experimentou prosperidade significativa ao atrair imigrantes judeus de diversas origens com amplos conhecimentos, bem como substanciais aportes financeiros provenientes de personalidades judias após a conquista de sua independência.

Ademais, contribuições da Alemanha como forma de reparação pelo Holocausto do regime nazista, somadas a subsídios e assistência proveniente dos Estados Unidos, desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento do país, levando Israel a ocupar a posição de 22ª economia global, de acordo com o ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento da ONU, entre 191 nações.

Conflitos em Israel

 

Cronologia de Gaza: evolução territorial e transformações

Aninhada à beira do Mar Mediterrâneo, a Faixa de Gaza, um estreito território com cerca de 41 quilômetros de extensão e uma média de 10 quilômetros de largura, desempenha um papel singular na intricada tapeçaria do Oriente Médio. Este solo testemunhou uma história rica e, simultaneamente, marcada por tragédias.

A Guerra dos Seis Dias, em 1967, testemunhou a aquisição de Gaza por Israel, juntamente com a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, estabelecendo uma soberania que se prolongaria por décadas. Durante esse período, uma série de conflitos e tensões se manifestaram, culminando na retirada israelense em 2005.

Entretanto, a retirada israelense não resultou na estabilidade esperada. O grupo islâmico Hamas, classificado como organização terrorista por várias nações, incluindo Israel e os Estados Unidos, tomou as rédeas de Gaza em 2007, redefinindo a região como um território autônomo separado da Cisjordânia, sob o controle da Autoridade Palestina.

Essa mudança de poder trouxe consigo uma série de desafios, incluindo conflitos intermitentes com Israel e a imposição de um bloqueio que impactou profundamente a economia e a qualidade de vida dos palestinos da região, que convivem com escassez de recursos, instabilidade política e conflitos recorrentes.

Israel

Kibutz: os motores econômicos na fundação de Israel

Parte fundamental da história e cultura de Israel, os kibutzim (plural hebraico de kibutz) são comunidades coletivistas rurais onde os membros compartilham recursos, responsabilidades e valores. Essas comunidades surgiram nas primeiras décadas do século 20, antes mesmo da fundação do Estado de Israel.

Os kibutzim desempenharam um papel crítico no desenvolvimento e no fortalecimento do país. Em um território muitas vezes árido e desafiador, essas comunidades promoveram a agricultura e a autossuficiência. Eles também contribuíram para a construção de infraestrutura e para o aumento da população judaica em Israel.

Os princípios subjacentes aos kibutzim, como cooperação, igualdade e sustentabilidade, influenciaram a cultura israelense de maneira profunda. Além disso, essas comunidades serviram como um experimento social que demonstrou a capacidade de superar adversidades e prosperar por meio da resiliência coletiva.

Startup Nation: Israel como berço de resiliência, inovação e oportunidades

Com mais da metade de seu território coberto por desertos e convivendo diariamente com a escassez de água e conflitos latentes, Israel, paradoxalmente, tornou tais restrições como catalisadores no florescimento de uma economia vibrante e um ecossistema de inovação de destaque.

Israel, também conhecido como a “nação das startups“, tem cerca de 1.748 deste modelo de negócio, uma média de uma para cada 5 mil habitantes. Em contraste, o Brasil aparece com 1.199 startups, uma média de uma para cada 180 mil habitantes. O ecossistema israelense é adornado com 25 unicórnios (startups avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares), superando os 19 do Brasil.

Startup

Dentre alguns fatores que influenciam no ecossistema de inovação único de Israel, a cultura de prontidão militar traz aos jovens de Israel acesso a tecnologias militares de ponta, o que frequentemente desencadeia ideias inovadoras e projetos de pesquisa e desenvolvimento.

A amplitude de pesquisa e inovação no cenário israelense, aliada ao suporte de capital de risco, contribui para o sucesso das startups do país.

A força da religião judaica também é um fato interessante no que se refere ao senso empreendedor e inovador israelense. Os princípios e ensinamentos judaicos têm uma influência profunda no comportamento da população, incluindo o empreendedorismo, moldado pela conscientização coletiva e pela resolução de problemas, valores que têm raízes na Cabala e nas tradições judaicas.

Em um país pequeno e muitas vezes conflituoso, a mentalidade de pensar global e atender às necessidades mundiais é uma abordagem natural. Desde a infância, israelenses são incentivados a questionar e explorar ideias.

Essa mentalidade crítica culmina em uma nação altamente adaptada à inovação, onde desafiar o status quo é parte do DNA, impulsionando a nação a liderar a inovação global e a enfrentar desafios complexos com inovação, resiliência e determinação.

Israel: oásis de inovação em meio à escassez hídrica

A escassez de água é um desafio global cada vez mais premente. No entanto, Israel, um país que enfrenta uma das escassezes hídricas mais severas do mundo, destaca-se como um exemplo notável de como a criatividade, inovação e tecnologia podem ser usadas para superar essa crise.

O país israelense adotou uma abordagem multifacetada para gerenciar sua água com eficiência, maximizando seu uso e minimizando o desperdício, com implementações de sistemas de dessalinização da água do mar, reciclagem de água, uso de sensores avançados para monitoramento e irrigação precisa, bem como a realização de práticas de conservação e conscientização pública.

A tecnologia de dessalinização, por exemplo, permitiu a Israel transformar água salgada do mar em água potável, tornando-a uma das líderes mundiais nessa área, exportando até mesmo para regiões vizinhas como a Jordânia. Além disso, a reciclagem de água é uma parte essencial da abordagem israelense, com água tratada sendo reutilizada para fins agrícolas e industriais.

Fonte: The Knesset Research and Information Center: Israeli Water Sector – Key Issues, 2018.
Fonte: The Knesset Research and Information Center: Israeli Water Sector – Key Issues, 2018.

Mas e como o mundo pode aprender com Israel a abordar a escassez hídrica?

A ênfase na inovação e tecnologia, juntamente com uma mentalidade de conservação, é um modelo que pode ser aplicado globalmente. À medida que a escassez de água se torna uma ameaça crescente, as soluções adotadas por Israel servem como um farol de esperança, mostrando que é possível enfrentar esse desafio complexo com resiliência e engenhosidade.

O legado de Israel na gestão hídrica oferece lições valiosas para um mundo que busca soluções sustentáveis para as crises hídricas em crescimento.

Israel para o mundo: lições importantes a serem seguidas

O sucesso de Israel no enfrentamento da escassez de recursos hídricos, na criação de um vibrante ecossistema de startups e na transformação de adversidades em oportunidades é digno de admiração e aprendizado. A capacidade de reunir uma comunidade diversificada e promover um ambiente de inovação deve servir como um modelo para o mundo.

Israel é uma aula de inovação. Desde a diversidade de religiosos fervorosos que dividem o mesmo espaço até os famosos Kibutzim, que de forma coletiva e democrática conseguem vender tecnologias por bilhões de dólares.

Israel encarna o espírito da cidadania ativa e o desejo constante de inovação. É um lugar onde desafiar a ordem estabelecida significa transformar momentos de crise em oportunidades significativas. A nação é forjada na noção de preparação, liderança e, acima de tudo, na força de uma comunidade unida trabalhando em conjunto para alcançar um objetivo compartilhado: a vitória.

Curiosidade

Chiune Sugihara: o herói desconhecido que moldou a história de Israel

Em tempos sombrios durante a Segunda Guerra Mundial, quando a sombra do Holocausto nazista se estendia sobre a Europa, surge um herói improvável provando que a compaixão e a coragem podiam vencer a adversidade.

Chiune Sugihara, também conhecido como “o Schindler japonês”, desempenhou um papel transformador na história de Israel, apesar de muitos desconhecerem sua notável contribuição.

Sugihara, um diplomata japonês que servia como vice-cônsul na Lituânia, ousou desafiar ordens diretas de seu governo e emitiu milhares de vistos para judeus em perigo, permitindo que escapassem do Holocausto. Seu ato heroico resultou em aproximadamente 6.000 vistos emitidos em apenas algumas semanas, proporcionando aos judeus uma rota de fuga para a segurança. Assim surgiu a lista de Chiune Sugihara.

A ação corajosa de Sugihara levou muitos judeus a encontrar refúgio em lugares como o Japão e, posteriormente, em Israel após a guerra. Seu legado perdura como um exemplo notável de altruísmo em meio à adversidade.

 

 

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Marketing de influência: Por que a sua marca deveria investir? https://jpguide.co/marketing-de-influencia-por-que-a-sua-marca-deveria-investir/ https://jpguide.co/marketing-de-influencia-por-que-a-sua-marca-deveria-investir/#respond Sun, 17 Sep 2023 22:45:32 +0000 https://jpguide.co/?p=31951 No mundo acelerado e conectado de hoje, as estratégias de marketing estão constantemente evoluindo, e uma tendência que vem ganhando espaço de destaque é o marketing de influência. Se você ainda não considerou essa abordagem para promover a sua marca, está perdendo uma oportunidade incrível. Vamos explorar por que o marketing de influência se tornou […]

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No mundo acelerado e conectado de hoje, as estratégias de marketing estão constantemente evoluindo, e uma tendência que vem ganhando espaço de destaque é o marketing de influência. Se você ainda não considerou essa abordagem para promover a sua marca, está perdendo uma oportunidade incrível. Vamos explorar por que o marketing de influência se tornou uma ferramenta tão poderosa e por que a sua marca deveria investir nessa estratégia ?

Com o surgimento das mídias sociais, o marketing passou por uma revolução significativa. As pessoas não confiam mais apenas em anúncios tradicionais; elas buscam recomendações e avaliações de pessoas reais. É aí que entram os influenciadores.

Os influenciadores são indivíduos que construíram seguidores fiéis em nichos específicos, como moda, beleza, fitness, tecnologia e muito mais. Eles são vistos como especialistas e líderes de opinião em seus campos. Quando um influenciador recomenda um produto ou serviço, seus seguidores tendem a ouvir.

A autenticidade é a chave

O público valoriza a autenticidade. Os influenciadores geralmente compartilham suas experiências pessoais com os produtos ou serviços que promovem. Isso cria uma conexão genuína com seus seguidores. Quando uma marca se associa a um influenciador, ela está aproveitando essa autenticidade e construindo confiança com seu público.

A figura dos influenciadores tem a capacidade de alcançar públicos vastos e altamente segmentados, gerando altos níveis de engajamento, desde curtidas e comentários até compartilhamentos. Isso significa que sua mensagem atinge um público mais amplo e é mais propensa a ser compartilhada organicamente.

Vantagens

Quando uma marca é promovida por um influenciador respeitado, ela ganha credibilidade instantânea. Os seguidores do influenciador estão mais inclinados a experimentar produtos ou serviços recomendados por alguém em quem confiam. Isso pode resultar em maior reconhecimento da marca e, consequentemente, em mais vendas.

Mais uma das vantagens dessa estratégia é a capacidade de medir o retorno do investimento de maneira eficaz. Você pode rastrear métricas como alcance, engajamento, tráfego do site e conversões para avaliar o sucesso da sua campanha.

O marketing de influência é mais do que uma tendência passageira; é uma estratégia eficaz que pode impulsionar o sucesso da sua marca. Ao se associar a influenciadores autênticos, você pode alcançar um público mais amplo, construir confiança e aumentar o reconhecimento da marca. Portanto, se você ainda não considerou investir em marketing de influência, é hora de explorar essa oportunidade emocionante e colher os benefícios que ela oferece para o seu negócio.

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Fenômeno Shinise: Tradição, Inovação e Humanismo na Economia Japonesa https://jpguide.co/fenomeno-shinise-tradicao-inovacao-e-humanismo-na-economia-japonesa/ https://jpguide.co/fenomeno-shinise-tradicao-inovacao-e-humanismo-na-economia-japonesa/#respond Thu, 07 Sep 2023 21:03:40 +0000 https://jpguide.co/?p=31927 No coração da economia japonesa, um fenômeno peculiar e notável se destaca: o Shinise. Essas são empresas que não apenas sobrevivem ao teste do tempo, mas prosperam por séculos. O Japão é o lar de 33 mil das 55 mil empresas com mais de 100 anos em todo o mundo. Dessas, mais de 1,3 mil […]

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No coração da economia japonesa, um fenômeno peculiar e notável se destaca: o Shinise.

Essas são empresas que não apenas sobrevivem ao teste do tempo, mas prosperam por séculos. O Japão é o lar de 33 mil das 55 mil empresas com mais de 100 anos em todo o mundo. Dessas, mais de 1,3 mil têm uma incrível longevidade de mais de 200 anos. O termo “Shinise”, que literalmente significa “loja antiga”, vai muito além disso. É um selo de qualidade, reputação e comprometimento inigualáveis.

O Significado Profundo do Shinise

Ser uma Shinise é mais do que apenas ter uma longa história de negócios. É uma designação de prestígio, um testemunho de alta qualidade e um compromisso com a excelência que atravessa gerações. Algumas das Shinises mais conhecidas incluem a Nintendo, com 133 anos, e a Shiseido, com 151 anos. No entanto, a maioria dessas empresas é formada por negócios pequenos que passam de pais para filhos ao longo de várias gerações.

Características Comuns das Shinises

O que une essas Shinises notáveis são suas características comuns:

  1. Objetivos Altruístas: Elas têm um profundo compromisso com a comunidade e a sociedade em geral, não apenas com o lucro.
  2. Produtos e Serviços de Alta Qualidade: As Shinises produzem bens e serviços de alta qualidade que atendem às necessidades do dia a dia das pessoas.
  3. Busca pela Melhoria Contínua: Elas estão sempre em busca de maneiras de aprimorar seus produtos e serviços, mesmo que já sejam excelentes.
  4. Mentalidade de Inovação: As Shinises mantêm uma mente aberta para a inovação e estão dispostas a adotar novas ideias e tecnologias.
  5. Atendimento Excepcional: A qualidade do atendimento ao cliente é uma prioridade máxima para essas empresas.

Inspirando Empreendedores

As Shinises japonesas oferecem uma lição valiosa para empreendedores em busca de sucesso duradouro. Elas demonstram que tradição e inovação podem coexistir harmoniosamente, e que o compromisso com a excelência e a comunidade é a chave para a longevidade dos negócios.

À medida que olhamos para essas empresas notáveis, somos lembrados de que, independentemente do tamanho ou do setor, o verdadeiro sucesso empresarial vai além dos lucros; trata-se de fazer a diferença no mundo e deixar um legado duradouro.

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Entenda como a qualificação e o desenvolvimento pessoal pode transformar empreendedores autônomos https://jpguide.co/a-importancia-da-qualificacao-profissional-e-o-desenvolvimento-pessoal-para-profissionais-liberais-autonomos-e-empreendedores/ https://jpguide.co/a-importancia-da-qualificacao-profissional-e-o-desenvolvimento-pessoal-para-profissionais-liberais-autonomos-e-empreendedores/#respond Tue, 29 Aug 2023 19:42:27 +0000 https://jpguide.co/?p=12007 O mercado está cada dia mais exigente, seletivo e competitivo, desta forma, somente os mais qualificados conquistam o sucesso. Com a concorrência profissional acirrada e as movimentações incertas na economia global, o destaque será para os profissionais qualificados e preparados emocionalmente para enfrentar os desafios do dia a dia em uma empresa, desenvolver soluções, criar […]

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O mercado está cada dia mais exigente, seletivo e competitivo, desta forma, somente os mais qualificados conquistam o sucesso. Com a concorrência profissional acirrada e as movimentações incertas na economia global, o destaque será para os profissionais qualificados e preparados emocionalmente para enfrentar os desafios do dia a dia em uma empresa, desenvolver soluções, criar oportunidades e ir além.

Qualificar significa “atribuir qualidade” e Capacitar “atribuir capacidade”.
A qualificação dá a base ao profissional para que ele se forme, esteja apto ao trabalho, enquanto que a capacitação fomenta seu crescimento contínuo, focado em seu aprimoramento e na evolução de suas habilidades e capacidades técnicas, emocionais e comportamentais. A junção dos dois pode proporcionar ao profissional liberal ou ao empreendedor, autoridade no negócio que atua e visão para criar estratégias para levar o seu negócio para outro patamar.

Quanto mais o empreendedor dominar a sua área, maiores serão as chances de se obter sucesso em seu negócio. A qualificação profissional é o grande diferencial que garante a fidelização dos clientes, no caso de profissionais liberais autônomos, essa contínua busca pelo aprimoramento das habilidades profissionais é fundamental para aperfeiçoar constantemente a qualidade dos produtos oferecidos ou dos serviços prestados. Nesse sentido, o empreendedor deverá sempre estar atento a cursos que aprimorem as qualificações suas e de seus funcionários.

Mas além da qualificação profissional, o empreendedor deve atentar-se às características que não podem ser quantificadas, mas representam bem o modo de trabalhar de alguém. Proatividade, boa comunicação e liderança, por exemplo.

As características de personalidade são relevantes no mundo dos negócios porque afetam significativamente o desempenho no trabalho, pois em qualquer nível ou área de atuação, a comunicação, a liderança e o relacionamento interpessoal estarão presentes no trabalho e nos negócios. Alguns autores consideram que a maioria dos fracassos no cargo não é devido à inteligência ou à competência, mas a características de personalidade e inteligência emocional. Nesse aspecto, é importante haver uma adequação entre pessoa-trabalho.

As empresas têm percebido a importância do desenvolvimento pessoal de seus colaboradores e apostado em sua qualidade de vida, bem como os próprios empresários têm buscado cada vez mais o desenvolvimento individual, identificando suas potencialidades e as suas próprias dificuldades e limitações.

No Japão, há uma grande oferta de cursos profissionalizantes nos mais diferentes segmentos da economia, com a vantagem de que alguns deles são custeados parcialmente por agências de promoção do emprego, como a Hello Work, por exemplo. Há cursos, inclusive, que ao mesmo tempo em que qualificam os funcionários, ressarcem parcialmente os empregadores pelo tempo que seus empregados não podem trabalhar por estarem frequentando cursos de qualificação. Muitos desses cursos são gratuitos e mesmo aqueles que precisam ser pagos, compensam o investimento financeiro com um retorno na forma de uma melhor qualificação para exercer seu empreendimento.

A lista completa dos cursos oferecidos pela Hello Work está disponível no site do Ministério do Trabalho, Saúde e Bem-Estar divididos em duas categorias: desempregados que estão recebendo o seguro-desemprego e desempregados que não estão recebendo o seguro desemprego.
https://www.mhlw.go.jp/stf/seisakunitsuite/
bunya/koyou_roudou/jinzaikaihatsu/
rishokusha.html

A preocupação constante com o aprimoramento das qualificações necessárias para o exercício de uma atividade evitará também a prática ilegal de alguma profissão para a qual seja exigida licença ou capacitação profissional especial. Muitas atividades no Japão não podem ser exercidas por amadores, e é preciso que o empreendedor tenha conhecimento dessas exigências de certificados na hora de iniciar seu próprio negócio ou contratar mão de obra especializada. Veja abaixo os tipos de licenças e certificações no Japão.

Licença Nacional Kokka shikaku (国家資格)
Qualificação regulamentada por lei, certificada pelo governo. Exames obrigatórios realizados pelo governo ou por agências governamentais.
Exemplos de atividades profissionais que exigem Licença Nacional: médicos, contador público, nutricionista, arquiteto, engenheiro e cabeleireiro.

Certificação Pública Kouteki shikaku (公的資格)
Qualificação não regulamenta por lei, mas certificada por órgãos governamentais. Os exames são realizados em parceria, por organizações públicas e privadas, como a Câmara de Comércio e Indústria, Associação Central de Desenvolvimento e Capacidade Profissional. Os exames são considerados de alta qualidade e têm grande credibilidade e reconhecimento social por serem considerados como qualificação pública.
Exemplos de exames de qualificação com certificação pública: supervisor de saneamento de alimentos, técnico em CAD, técnico em encanamento e esgoto, dirigente esportivo, certificado de tradutor emitido pela Japan Translation Federation (JFT), certificados de proficiência em kanjis emitidos pela associação 日本漢字能力検定協会 Nihon Kanji Nouryoku Kenkei Kyoukai.

Certificação Privada Minkan shikaku (民間資格)
Qualificação não regulamentada por Lei, certificada por organizações privadas e empresas. Os exames são realizados de forma independente e os padrões de qualificação são definidos pelas organizações e empresas. Algumas organizações ou empresas têm qualificações amplamente reconhecidas, tendo conhecimentos e competências semelhantes às das qualificações nacionais e públicas. As certificações não são exigidas por lei, mas são essenciais para comprovar conhecimentos e habilidades técnicas adquiridas e obter credibilidade e reconhecimento profissionalizante.
Exemplos de certificação privada: Web designer, certificação para babá, supervisor técnico de solda, exame de proficiência de língua japonesa e língua inglesa, exame de habilidade de estética facial e corporal, aroma terapia, exame de habilidades de extensão de cílios (まつ毛エクステンション技能検定試験), porém, para prestar o exame é necessário ter licença de cabeleireiro ou barbeiro.

Bons negócios!

Fontes de pesquisa:
Manual do Empreendedor Brasileiro no Japão
Instituto Brasileiro do Coaching (IBC)

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EXPOTALKS JAPAN apresenta sua quarta edição com Ricardo Dalbosco e Aldemo Garcia como palestrantes principais https://jpguide.co/expotalks-japan-apresenta-sua-quarta-edicao-com-ricardo-dalbosco-e-aldemo-garcia-como-palestrantes-principais/ https://jpguide.co/expotalks-japan-apresenta-sua-quarta-edicao-com-ricardo-dalbosco-e-aldemo-garcia-como-palestrantes-principais/#respond Mon, 15 May 2023 21:03:22 +0000 https://jpguide.co/?p=31309   [NAGOYA, 12/5/2023] – EXPOTALKS JAPAN, o evento de destaque para empreendedores e profissionais da região, tem o prazer de anunciar a tão aguardada quarta edição, que acontecerá no dia 28 de maio no Centro Cultural Patio Chiryu, Aichi-Ken. Nesta edição, serão apresentados o renomado especialista Ricardo Dalbosco, um dos consultores e palestrante mais respeitado […]

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[NAGOYA, 12/5/2023] – EXPOTALKS JAPAN, o evento de destaque para empreendedores e profissionais da região, tem o prazer de anunciar a tão aguardada quarta edição, que acontecerá no dia 28 de maio no Centro Cultural Patio Chiryu, Aichi-Ken. Nesta edição, serão apresentados o renomado especialista Ricardo Dalbosco, um dos consultores e palestrante mais respeitado em Personal Branding, e Aldemo Garcia, diplomata no Japão, ambos prontos para realizar apresentações envolventes.

 

Ricardo Dalbosco é um mentor renomado, especializado em Marca Pessoal ou Personal Branding, fornecendo orientação valiosa para profissionais no Brasil, Estados Unidos, Europa e África. Com sua ampla expertise, Dalbosco é amplamente reconhecido como uma autoridade no campo. Sua palestra cativante, intitulada “Venda Mais por meio da sua Marca Pessoal”, capacitará os participantes com estratégias para aprimorar e alavancar sua marca pessoal para impulsionar o crescimento pessoal e dos negócios.

 

Aldemo Garcia, atualmente Cônsul-geral do Brasil em Hamamatsu, é um diplomata que sempre apoiou o empreendedorismo. Sua apresentação perspicaz, “Empreendedor brasileiro no Japão e no Mundo: as grandes oportunidades”, lançará luz sobre o vasto potencial disponível para empreendedores nos mercados japonês e global, compartilhando suas experiências e perspectivas valiosas.

 

Além das palestras principais, o EXPOTALKS JAPAN apresentará um painel especial sobre “Mulheres na liderança e nos negócios: vencendo desafios”, abordando temas como carreiras empreendedoras e os principais desafios enfrentados pelas empreendedoras no Japão. Este painel reunirá Vanessa Handa, Tisae Sanefuji e Débora Akama, líderes femininas influentes que compartilharão suas jornadas inspiradoras e insights.

 

Além disso, Eduardo Tanimura, empresário no mercado japonês e investidor, conduzirá um painel sobre investimentos na bolsa de valores japonesa, oferecendo orientações valiosas sobre como navegar no mundo dos negócios e do mercado de ações no Japão.

 

Para aumentar ainda mais a empolgação, o EXPOTALKS JAPAN preparou uma surpresa incrível para todos os empreendedores presentes, com um grande lançamento.

 

Os participantes também terão a oportunidade de desfrutar de delícias culinárias dos Food Trucks do evento, após a aprovação do governo para a venda de alimentos.

 

A quarta edição do EXPOTALKS JAPAN é imperdível, oferecendo insights e oportunidades de networking incomparáveis para profissionais e empreendedores da região. Os ingressos são limitados e estão disponíveis no site oficial do evento. Reserve seu lugar hoje mesmo pelo site www.expotalksjapan.com

 

 

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Alison Aguiar, Head do Banco do Brasil no Japão e Ásia-Pacífico. https://jpguide.co/de-vendedor-de-rua-a-executivo-do-banco-mais-sustentavel-do-mundo/ https://jpguide.co/de-vendedor-de-rua-a-executivo-do-banco-mais-sustentavel-do-mundo/#respond Thu, 27 Apr 2023 22:30:40 +0000 https://jpguide.co/?p=31013 De vendedor de rua a executivo do banco mais sustentável do mundo. O sucesso inspirador de uma pessoa que supera adversidades e alcança grandes conquistas é sempre bom de ser compartilhado.   Neste caso, estamos falando de alguém que veio de uma família pobre e, apesar das dificuldades, não desistiu de seus sonhos. Ele estudou […]

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De vendedor de rua a executivo do banco mais sustentável do mundo.

O sucesso inspirador de uma pessoa que supera adversidades e alcança grandes conquistas é sempre bom de ser compartilhado.

 

Neste caso, estamos falando de alguém que veio de uma família pobre e, apesar das dificuldades, não desistiu de seus sonhos.

Ele estudou com determinação, trabalhou com dedicação e se tornou o Head de um
banco.

Sua história de vida é um exemplo de como a força de vontade e a determinação podem superar qualquer obstáculo e alcançar o sucesso.

Vamos conhecer mais sobre essa trajetória e descobrir as lições que podemos aprender com Alison Aguiar da Costa, Head do Banco do Brasil no Japão e Ásia-Pacífico.

Natural do estado de Mato Grosso, Alison tem 39 anos, dos quais 1 ano e 5 meses
são morando aqui no Japão.

De família humilde, filho de mãe-solo, aos 7 anos vendia bolo nas ruas de terra na cidade natal. “O bolo vendido era o dinheiro para o ingrediente do bolo do dia seguinte”, recorda.

Também foi engraxate, vendedor de picolé e garçom de churrascaria. Com 14 anos
era empacotador de supermercado, época em que carregava muita caixa para os clientes.

Alison sacrificava boa parte da renda com preparatório para a faculdade. Do salário de 180 reais, 130 reais iam para custear os estudos. Aos 15 entrou na faculdade de Ciências da Computação.

“Com toda aquela dificuldade, sabia que para sair daquela situação, somente a educação poderia fazer a diferença”, previa o jovem.

Passou a conciliar o trabalho de empacotador com a faculdade.

Em 2003 prestou concurso e entrou no Banco do Brasil em Cuiabá/MT. Desde então, passou por diversos cargos, sendo gerente em agências e em Superintendência no Rio de Janeiro, Gerente de soluções na diretoria de distribuição do Banco em Brasília, e liderou as Superintendências de varejo do Banco no Amapá, Piauí e São Paulo. Nesta última, coordenava 330 unidades do Estado, num total de 3.300 funcionários.

Formado em Ciências da Computação, ele já foi programador, desenvolvedor e conseguiu agregar essa visão da área de TI com a de negócios.

O currículo é extenso. Mestre em Economia, Inovação e Competitividade, Cientista de Computação, Pós-graduado em Gestão de Negócios pelo IBMEC/RJ, Pós-graduado em Gestão de Pessoas. Tem Formação para Executivos e Gerentes no Exterior pelo Insper/SP., Formação em Business English em Londres/UK e em Toronto/Canadá. Possui ainda Certificado em Global Trade pela International Chamber of Commerce
(ICC).

“Nosso objetivo aqui é somar e agregar valor, não apenas para pessoas físicas, mas também para empresas”, resumiu o gerente.

Alison admite que é da área de TI, mas sempre teve uma veia comercial muito forte.

E é isso que vamos ver na entrevista exclusiva que Alison concedeu à Guia JP.

 

J1Talks

Entrevista

GUIAJP: O que te trouxe ao Japão?

ALISON: Sempre tive muita vontade de ter uma etapa da minha carreira no exterior.
Então fiz duas formações em idiomas no exterior, uma no Canadá e outra em Londres, para ir me preparando tanto na questão do idioma como da cultura.

O Banco tem uma preparação para ser executivo no exterior. Passei pelo processo interno e me tornei apto a assumir uma oportunidade onde o BB possui presença no exterior, como Nova Iorque, Londres, Shangai, Tóquio, Frankfurt, Miami e Paraguai.

Foi uma grata surpresa o convite para vir ao Japão, uma cultura fantástica, que proporciona um aprendizado riquíssimo. Este não é um projeto apenas pessoal, mas familiar.

GUIAJP: Com toda sua experiência, você tem algum projeto pessoal de algum
problema que gostaria de resolver?

ALISON: O Banco já é um grande projeto, porque são temas que a gente acaba estudando e se dedicando. Por causa do Mestrado em Economia, acabei me aproximando do sistema de startups. Participei de feiras e eventos e comecei a trilhar a carreira de Scrum Master lá no Brasil.

É um projeto pessoal no sentido de querer entender mais essas iniciativas, de me aproximar, o que de alguma forma retroalimenta o conhecimento que a gente tem dentro da empresa.

Hoje a gente fala de incumbentes e insurgentes. Incumbentes são as empresas já estabelecidas e insurgentes as empresas que estão chegando.

Por exemplo, temos a Microsoft, uma empresa incumbente, mas que mesmo com a chegada de outras iniciativas, como o Linux, um sistema operacional aberto, conseguiu reforçar sua proposta de valor e se manter não apenas viva no mercado, mas como uma das empresas mais valiosas do planeta.

O Banco do Brasil, com 214 anos, é uma das 10 empresas mais antigas do mundo, é uma empresa incumbente e se mostra cada vez mais inovadora.

No Japão há 51 anos, nosso objetivo é manter viva nossa operação, reformular, inovar, melhorar a experiência dos clientes.

 

GUIAJP: No Brasil Startup Pitch (capa da edição anterior), falamos do investimento através de fundos de investimentos em startups. Como esse processo funciona no BB?

ALISON: Primeiro parabéns, porque o BSP foi uma ótima iniciativa, um primeiro grande passo, na medida em que aguça o apetite de vários outros empreendedores.

O BB foi o primeiro banco a criar uma plataforma para a atração de startups, há mais de 8 anos.

Também foi o primeiro banco brasileiro que criou uma unidade no Vale do Silício, no sentido de estar mais próximo das startups, de não encará-las como ameaça, mas sim como uma grande oportunidade.

A bancalização ainda é um passo importante no mundo.

Com a chegada das fintechs, observamos que os bancos teriam uma grande oportunidade de melhorar seus serviços e produtos.

O BB tem um fundo de investimento que tem autonomia para escolher as melhores startups.

GUIAJP: Entre os projetos apresentados, algum chamou sua atenção?

ALISON: O que está sendo muito discutido é o ambiente das stable coins, com necessidade de maior regularização. O governo japonês está vendo a melhor forma de estruturar o framework para esse ambiente.

O sistema de pagamento digital, incluindo remessas, pagamentos internacionais, real
digital, está sofrendo muita disrupção.

Aqui no Japão, me chama a atenção a grande quantidade de iniciativas voltadas para os meios de pagamento.

Te dou um exemplo: a jornada dos estrangeiros para abrir uma conta no Japão é bem difícil. Aqui exigem preenchimento de formulários e até o carimbo (inkan).

Temos algumas startups oferecendo a verificação automatizada de documentos.
Essa iniciativa exige especialização e o BB pode se integrar e trazer para o nosso
sistema.

Durante muito tempo pesquisamos. Após encontrarmos a melhor, fizemos um processo de integração com nosso sistema digital boarding.

Sendo assim, muito em breve, em cerca de 3 meses, vamos entregar para nossos clientes uma jornada totalmente simples e fluida de abertura de conta, tudo através do celular.

GUIAJP: Outra impressão que temos é que o público japonês tem mais resistência ao digital. Isso não pode atrapalhar o projeto?

ALISON: De fato há uma preferência por meios tradicionais dessa comunidade. Mas existe espaço, apetite, a necessidade das pessoas por uma jornada mais simples.

Não podemos ter uma única forma de atender nossos clientes.

Essa diversidade é muito boa para a gente poder inovar. Na nossa equipe temos japoneses, brasileiros, peruanos, chineses e nepaleses. Temos clientes americanos, japoneses, brasileiros, peruanos, nepaleses, espanhóis, cubanos, com diferentes faixas de idade, trabalhadores e empresários.

Vamos pegar o exemplo do trabalhador brasileiro. Cada hora custa muito caro para ele. Precisamos entregar uma jornada digital simples, rápida. E fazemos isso com nosso atendimento 24×7, em português, e com nosso aplicativo.

E temos ainda o investidor japonês. Para ele, precisamos ter outro approach. Um atendimento personalizado, por videoconferência, presencialmente.

Precisamos nos adaptar para cada perfil, de acordo com as personas.

GUIAJP: Do ponto de vista de inovação, o que podemos esperar do Banco hoje?

ALISON: Temos um grande pipeline de inovação no Banco. Modernizando nosso sistema, vai nos propiciar uma nova etapa.

Esse mecanismo é como uma espécie de lego, onde conectamos soluções externas com nossos sistemas. Estamos habilitando essa plataforma de API’s para podermos acoplar com mais facilidade e agilidade.

O serviço não precisa ser necessariamente feito por nós, mas podemos entregar o serviço para nosso cliente.

Somos sempre lembrados pelo atendimento a pessoas físicas. Mas quero lembrar que temos atendimento para empresas, importadores e exportadores que têm algum vínculo com o Brasil. Temos mais de 250 empresas atendidas localmente.

Procuramos criar parcerias para facilitar essa experiência, para que o empresário perca o menor tempo possível para suas atividades.

GUIAJP: Temos a impressão de que o Brasil é muito mais avançado que o
Japão nos projetos de cashless. O que você acha?

ALISON: Está correto. Quando chegamos ao Japão temos a ideia de tecnologia. Mas
especificamente no sistema financeiro, de experiência do cliente, o Brasil está alguns
passos à frente. Já abandonamos o cheque, o fax, temos a revolução do Pix, que foi puxada pelo Banco Central.

Esse sistema veio de uma dor, que foi o período inflacionário da economia brasileira. Tínhamos que ter um sistema ágil. O mercado brasileiro é referência no que tange a experiência do cliente.

Estamos tentando trazer um pouco dessa agilidade para o sistema japonês.

Os trabalhadores estrangeiros da Ásia, do Vietnã, Filipinas, Indonésia e Tailândia têm
dificuldades em lidar com recursos financeiros no Japão.

Queremos melhorar a experiência desses clientes por meio do sistema de digital
boarding, facilitar os meios de pagamento, oferecer um cartão de crédito, financiamento e empréstimos. Esse é nosso objetivo. Naturalmente existe uma jornada, por isso trabalhamos muito nesse sentido.

GUIAJP: Supondo que exista uma iniciativa, como seria o processo junto ao BB?

ALISON: Como vimos no BSP, havia uma iniciativa voltada para facilitar a jornada das empreiteiras. Se de alguma forma isso tiver conexão com o serviço de pagamentos, podemos fazer junto com nossa TI, organizar para integrar esse serviço com nossa solução interna.

Mesmo que seja um pequeno serviço que melhore alguma ponta da jornada, podemos sentar, conversar, integrar e desenvolver em conjunto.

GUIAJP: Qual a visão do japonês sobre o Banco?

ALISON: Temos uma quantidade expressiva de clientes japoneses, que têm a visão de o Banco ser a imagem do Brasil aqui.

Eles são interessados em diversificar os investimentos.

Pelo quinto ano consecutivo somos o banco mais sustentável do mundo. Quase 300 bilhões de reais da nossa carteira de ativos são categorizados como ativos sustentáveis. Isso é uma grande marca aqui no Japão e acabamos atraindo mais
investidores por isso.

Também fazemos parcerias com bancos locais. Eles têm interesse em investir no Brasil até mesmo pela presença de grandes empresas japonesas no país, grandes tradings, empresas do setor automobilístico.

O Japão tem a necessidade de zerar ou equalizar sua emissão de CO2 até 2050. Dentro desse compromisso, o Brasil é um país que pode gerar crédito de carbono e o BB atua na comercialização desses créditos em sistema de plataforma.

Recentemente realizamos um evento para os investidores institucionais falando sobre o mercado de carbono brasileiro. Outro dado importante é que 30% de todo potencial de crédito de carbono de floresta do mundo vem do Brasil.

Temos o papel de dar apoio, de impulsionar a cadeia comercial. O Banco do Brasil está aqui em Tóquio e em Shangai representando a Ásia. Enquanto a unidade de Shangai cobre a China, aqui de Tóquio cobrimos os demais 32 países asiáticos.

GUIAJP: Como funciona a questão do fuso horário, já que são 12 horas de diferença entre Brasil e Japão?

ALISON: É uma grande experiência. Tentamos nos organizar da melhor forma. No começo foi um tanto exaustivo, mas vamos nos acostumando. Estamos à disposição nessa missão de representar o país e o Banco.

Para fazer negócio é 24×7. Negócio não tem hora.

GUIAJP: Em relação à remessa de dinheiro, qual a posição do Banco do
Brasil?

ALISON: Nosso cliente quer um ambiente seguro, ágil e com preço que faça sentido.

O Banco do Brasil tem a solidez e segurança de que os recursos enviados chegam ao destino. Temos atendimento em português e conferimos que tudo está de acordo com as regulações e cumprindo as leis.

Mas estamos sempre melhorando a jornada dos nossos clientes. Temos parcerias com bancos peruanos, com bancos asiáticos e estamos integrando com o Pix no Brasil.

Não queremos competir com as empresas de remessas. Queremos ser um banco completo para nossa comunidade, não apenas na remessa, como também na gestão dos seus recursos.

Por exemplo. No Japão, é comum abrir uma conta para a criança quando ela nasce. Recentemente lançamos a conta para o menor de idade no Banco do Brasil. Queremos trabalhar a cultura financeira, a questão das mesadas. Isso é muito importante.

Nos associamos ao Seven Bank. Nosso cliente pode fazer qualquer transação em qualquer terminal da loja de conveniência, sem o cartão. Só com o celular é possível fazer uma transação de forma fluida.

GUIAJP: Analisando tudo que você disse, percebemos um posicionamento da marca no mercado. A diferença não está só no que se vê, mas em cada ação somada.

ALISON: O primeiro CNPJ do Brasil é do Banco do Brasil.

Cito isso para dizer que é uma honra estar numa companhia sólida, alinhada às melhores práticas de mercado. Temos um planejamento de 5 anos.

Para rejuvenescer nossos quadros, estamos com um concurso no Brasil na área de TI, para desenvolver nossa área. Hoje em dia, o banco está se parecendo com uma empresa de tecnologia, não só como banco.

Muitas empresas brasileiras crescem tanto que precisam estar no exterior. E para estar no exterior, precisam de parceiros comerciais. Para isso, o Banco do Brasil está presente.

GUIAJP: Você traz conceitos de empreendedor, não de executivo de grande empresa. De onde vem essa veia de empreendedor?

ALISON: Venho de uma família humilde. Desde pequeno vendia bolo, picolé, fui engraxate.

Minha família era comerciante. Sou da área de TI, mas tenho essa veia comercial muito forte.

Penso que a cabeça de empreendedor vem do inconformismo. Precisamos entender que hoje podemos ser melhor que ontem. Ter um pensamento de contínuo desenvolvimento. Desaprender e reaprender.

E isso é extremamente importante hoje, pois as profissões estão mudando.

Anos atrás fiz curso de datilografia. Isso era um diferencial na época. Mas depois, não mais.

O ponto é: a gente precisa estar em contínuo desenvolvimento. Sempre há oportunidade de se desenvolver para ações que gerem mais valor agregado, mais criatividade.

Investir no nosso próprio capital humano é fundamental. Esse investimento traz um diferencial competitivo. Não é fácil, não é simples.

Quando fui fazer capacitação em idiomas, fui com custo próprio, abri mão de duas
férias. No Mestrado abri mão de várias noites de sono, finais de semana. Tudo é
questão de escolha.

É fato que pessoas com maior nível educacional, em setores com alta demanda, têm salários maiores.

Precisamos nos lançar para os desafios, ter fé. Nem sempre dá certo. Mas é preciso ter persistência e resiliência.

GUIAJP: Você nos deu uma perspectiva de antagonismo no que diz respeito ao
movimento empreendedor, que diz como se fosse algo ruim ser carreirista. Mas
vendo sua trajetória, percebemos que sua base empreendedora fez você criar
ações intraempreendedoras.

ALISON: De fato. O filme ̈O menino que descobriu o vento ̈ mostra isso. Que você
pode empreender mesmo num ambiente que não te favorece.

Tem sempre algum espaço que você pode empreender, mesmo dentro da própria
empresa.

Mesmo numa empresa tradicional, você pode ter uma atitude de dono. No sentido
de ser responsável pelo lugar. Ver se a luz está apagada, se tem lixo no chão.
Maximizar resultados e engajar as pessoas. Isso não é só o presidente que deve fazer.

 

GUIAJP: Para finalizar, deixe uma mensagem para nossos leitores.

ALISON: Penso que se a gente quer ter um salário melhor, que investimento estamos fazendo em nós mesmos para isso?

Se a gente investe em conhecimento novo, isso passa a ser diferencial apenas por um tempo, por isso precisamos estar sempre em desenvolvimento.

E é nesse sentido que estamos buscando apoiar, em breve divulgaremos parceria com uma grande universidade brasileira pra incentivar a formação, especialização e geração de renda.

Estudos falam que as pessoas vão ter até 4 profissões ao longo da vida. Se não está feliz, precisa dar um salto de fé e procurar outro projeto de vida. Isso exige coragem.

Já tive diversas carreiras dentro do BB. Chegou um momento em que eu não tinha
mais o que aprender, e me desafiei. Isso gera desconforto. A vinda ao Japão foi isso.

Precisamos aproveitar nossa vitalidade para ter um projeto de vida, que nos traga
felicidade e senso de realização.

Em relação ao Banco do Brasil, queremos chegar à marca de 100 mil clientes aqui no
Japão. Fazer um trabalho que melhore a experiência dos nossos clientes, contribuir para que as famílias tenham mais renda e patrimônio. Queremos manter a relevância e o legado para nossa comunidade.

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Chaves para o sucesso – Entrevista exclusiva com o vencedor do Brazil Startup Pitch https://jpguide.co/chaves-para-o-sucesso-brazil-startup-pitch/ https://jpguide.co/chaves-para-o-sucesso-brazil-startup-pitch/#respond Fri, 10 Mar 2023 15:00:38 +0000 https://jpguide.co/?p=30902 Chaves para o sucesso Natural de Taubaté, interior do estado de São Paulo, Robson Kazuo Amano, 38 anos, é casado e pai de um casal de filhos. Morador de Toyohashi (Aichi), está no Japão há 20 anos. Nesse tempo, já exerceu muitas profissões. Atualmente é programador, empresário e um visionário. Confira nesta entrevista exclusiva, um […]

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Chaves para o sucesso

Natural de Taubaté, interior do estado de São Paulo, Robson Kazuo Amano, 38 anos, é casado e pai de um casal de filhos.

Morador de Toyohashi (Aichi), está no Japão há 20 anos.

Nesse tempo, já exerceu muitas profissões. Atualmente é programador, empresário e um visionário.

Confira nesta entrevista exclusiva, um pouco da trajetória do ganhador do Brazil Startup Pitch 2023.

Robson Amano
Robson Amano, vencedor da premiação do Brazil Startup Pitch 2023

GUIA: Você chegou aproximadamente com 18 anos ao Japão. O que fazia no Brasil?

 

ROBSON: Eu trabalhava como pizzaiolo.

 

GUIA: E no Japão, já trabalhou em quais áreas?

 

ROBSON: Comecei trabalhando na linha de montagem em fábrica de autopeças. Mas aí fui para o ramo alimentício. Fiz arubaito em pizzaria, depois fui pizzaiolo e, por fim, gerente de pizzaria. Hoje sou um empreendedor de TI (desenvolvimento de software).

 

GUIA: Você também se define como programador. O que faz um programador?

 

ROBSON: Um programador é uma pessoa que desenvolve sistemas de computador, escreve códigos. Há também a definição de Desenvolvedor de Software, que é uma pessoa que desenvolve sistemas de computador, mas também é responsável por todo o processo de desenvolvimento, desde a concepção até a entrega do produto final. Isso vai desde entender o problema, definir a solução, desenvolver, testar, documentar, entregar e dar manutenção.

 

GUIA: Quando e por que decidiu empreender?

 

ROBSON: Foi um processo natural. Desde que nasci meus pais já trabalhavam com comércio. Então cresci em meio a isso. Nossa família veio de um passado de dificuldades, o que me fez ter uma visão diferente sobre valores e prioridades. Acho que isso me ajudou a ter uma visão mais empreendedora.

Quando vim para o Japão, trabalhei em várias áreas, mas sempre tive interesse em tecnologia. Na pizzaria, com o passar do tempo, fui assumindo mais responsabilidades na empresa e comecei a aplicar meus conhecimentos em tecnologia para resolver alguns problemas. Foi assim que tudo começou.

Atualmente, o meu maior incentivo para empreender é poder criar oportunidades para outras pessoas também empreenderem, seja criando seu negócio ou entrando em empresas como a minha.

 

GUIA: Aproveitando a deixa, fale sobre sua empresa.

 

ROBSON: Ela se chama SmartBit inc (スマートビット株式会社). Foi fundada em 2014 e nosso principal objetivo é ajudar empresas a crescerem usando a tecnologia.

 

GUIA: Agora vamos falar sobre o Brazil Startup Pitch. Qual o projeto que você apresentou que ganhou a maioria dos votos?

 

ROBSON: Ele se chama ezHaken (https://ezhaken.jp/). A explicação desse nome é a seguinte: ez é uma abreviação de easy, que significa fácil em inglês. E Haken é uma abreviação de Hakengaisha, que significa empreiteira em japonês.

 

GUIA: Pode dar detalhes sobre o projeto?

 

ROBSON: O ezHaken é um sistema de gestão de pequenas e médias empreiteiras. Atualmente ele possui a funcionalidade central que é de gestão de contratos de trabalho temporário e algumas funcionalidades secundárias: gestão de funcionários, gestão de documentos, gestão de clientes, captação de currículos de candidatos e notificações automáticas.

Em breve teremos novas funcionalidades: gestão de pagamentos, gestão de yukyu (férias), gestão de horas extras, gestão de horas trabalhadas, gestão de horas de treinamento e gestão de pedidos de adiantamento de salário (vale).

 

GUIA: Parece bem completo. E como surgiu a ideia?

 

ROBSON: Quando eu estava dando suporte a uma empreiteira. O responsável me explicou as dificuldades e os desafios que ele tinha para gerenciar a empresa e que isso aumentaria e dificultaria o crescimento da empresa.

Eu sabia que existiam sistemas para isso, mas que eram muito caros e que não atendiam às necessidades da empresa. Então pensei em desenvolver um sistema que atendesse a essas necessidades e que fosse acessível para pequenas e médias empresas.

Comecei a estudar as leis e regulamentos que regem o trabalho temporário no Japão e parti para o desenvolvimento do sistema.

 

GUIA: O projeto já existe ou está apenas em estudo?

 

ROBSON: O sistema vem sendo desenvolvido há mais de 4 anos e foi lançado em 2022. Atualmente, temos uma empresa que usa o sistema e mais duas em processo de implantação.

Temos 3 planos para melhor atender nosso cliente: de 30, 50 e 100 funcionários, cujos valores são diferentes.

 

GUIA: Entre 5 concorrentes, você foi o vencedor. O que achou do resultado?

 

ROBSON: Fiquei muito feliz, uma vez que participei sem nenhuma expectativa de ganhar. Conheço o trabalho da J1 há anos e sempre admirei. Então, somente por ter sido convidado para participar já foi uma grande honra.

 

GUIA: Como prêmio, você recebeu aporte de crédito de marketing oferecido pela J1Seeds no valor de ¥200.000 e um prêmio em dinheiro de ¥100.000. Já sabe como usá-los?

 

ROBSON: Sim. Com certeza. Vou usar para melhorar o sistema e na divulgação dele.

 

GUIA: Você foi muito bem no pitch e acabou no tempo exato. Qual sua dica para fazer um bom pitch, já que teremos novas edições do Brazil Startup e as pessoas podem usar como modelo?

 

ROBSON: Levando em conta que não me preparei direito para o pitch, não sei se posso ser uma boa referência (risos). Mas acho que o mais importante é ter uma boa apresentação, que seja clara, objetiva e ficar de olho no cronômetro.

Ter um bom conhecimento do seu produto e do mercado também é importante.

 

GUIA: Gostaria de deixar uma mensagem para a J1 e os patrocinadores do evento?

 

ROBSON: Este tipo de evento fomenta o empreendedorismo e a inovação no Japão, o que é muito importante para revelar novos talentos e novas empresas. Continuem com o ótimo trabalho.

 

GUIA: Para finalizar, você poderia deixar uma mensagem para o empreendedor brasileiro no Japão?

 

ROBSON: São várias as dificuldades que um empreendedor enfrenta no Japão.

Mas acredito que o aprendizado contínuo e a persistência são as chaves para o sucesso.

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