Arquivos akita - JP Guide https://jpguide.co/tag/akita/ Site de suporte ao residente no Japão. Conteúdos exclusivos de turismo para quem busca qualidade de vida e boas experiências no país. Thu, 02 May 2024 15:46:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://jpguide.co/wp-content/uploads/2022/08/cropped-cropped-logo-jp-32x32.png Arquivos akita - JP Guide https://jpguide.co/tag/akita/ 32 32 232509528 Onsen: o calor aconchegante das entranhas do Japão https://jpguide.co/onsen-o-calor-aconchegante-das-entranhas-do-japao/ https://jpguide.co/onsen-o-calor-aconchegante-das-entranhas-do-japao/#respond Fri, 19 Jan 2024 17:31:25 +0000 https://jpguide.co/?p=32204 ONSEN – O calor aconchegante das entranhas do Japão Autênticos refúgios termais do Japão, os onsens são tesouros naturais que transcendem a mera indulgência física. Para os japoneses, essas fontes de águas termais representam mais do que um banho revigorante. Elas são portais de entrada para uma profunda conexão do indivíduo consigo mesmo e com […]

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ONSEN – O calor aconchegante das entranhas do Japão

Onsen

Autênticos refúgios termais do Japão, os onsens são tesouros naturais que transcendem a mera indulgência física. Para os japoneses, essas fontes de águas termais representam mais do que um banho revigorante. Elas são portais de entrada para uma profunda conexão do indivíduo consigo mesmo e com a natureza.

A popularidade dos onsen se manifesta na rotina diária dos japoneses, que buscam nesses locais não apenas descanso, mas uma imersão em tradições milenares. A atmosfera tranquila e as propriedades terapêuticas fazem dos onsen não apenas um luxo, mas um aspecto intrínseco da vida japonesa.

São mais de 25 mil fontes termais no Japão e a abundância delas é uma dádiva geológica moldada pela posição única do país no globo terrestre. Localizado sobre quatro placas tectônicas, o país fica numa zona de intensa atividade vulcânica. Uma das consequências disso é a formação de uma rede complexa de fontes termais, alimentadas pelo calor emanado do interior do planeta. A dança geológica entre essas placas cria uma sinfonia de atividades sísmicas que, dentre outras coisas, geram as águas termais que jorram em diversos pontos do território japonês. Em outras palavras, é a própria Terra, em sua pulsação geológica, proporcionando santuários de relaxamento.

Com raízes em tradições xintoístas e budistas, os banhos termais são um elemento cultural importante para os japoneses. Registros antigos mostram que membros da corte e da aristocracia faziam caridade usando as águas quentes oferecidas pela natureza. Guerreiros costumavam ir para estâncias termais em busca de cura para os ferimentos adquiridos em batalhas. Rituais religiosos usando as mesmas águas também eram comuns. Essa herança de fé, longe de ser esquecida, evoluiu para uma cultura turística florescente. Os japoneses transformaram as jornadas para estâncias termais em peregrinações modernas, explorando não apenas as águas revitalizantes, mas também absorvendo a atmosfera única de cada local, com seus códigos próprios, incluindo as vestimentas.

Onde no Japão além das estâncias termais que você vai ver as pessoas caminhando pelas ruas de robes e chinelinhos?

Além disso, visitar uma casa de banhos também é uma experiência estética. A arquitetura desses espaços, quase sempre construídos em madeira, é toda pensada para aproveitar a luz natural e criar um ambiente de acolhimento e relaxamento. Isso sem falar nos banhos a céu aberto, os rotemburô, em que é possível se sentir em contato direto com a natureza. Relaxar em águas termais é uma experiência japonesa completa, acessível a todos.

O GUIA JP lista dez das melhores estâncias de águas termais de todo o Japão.

Monstros do Gelo, árvores congeladas em Zao Onsen, Yamagata
Monstros do Gelo, árvores congeladas em Zao Onsen, Yamagata

 

Tokachigawa Onsen (Hokkaido)

Aninhado nas terras geladas de Hokkaido, Tokachigawa oferece não apenas banhos relaxantes, mas a experiência única de imersão nas águas termais enquanto a neve cai suavemente. As águas da região brotam numa área de vegetação rasteira que influencia em sua composição. Por isso, diz-se que os banhos em Tokachigawa são ótimos para a pele.

 

Nyuto Onsen (Akita)

Envolto nas montanhas pitorescas de Akita, Nyuto Onsen é uma das estâncias de águas termais mais originais do Japão. Oito ryokans – pousadas no estilo japonês – oferecem banhos termais com águas de diferentes origens. Porém, a estância ficou conhecida pela cor leitosa dos banhos. Nyuto Onsen é parte do Parque Nacional Towada-Hachimantai, uma bela área de floresta preservada que garante maravilhosos banhos de verde em complemento à imersão nas águas termais.

 

Zao Onsen (Yamagata)

Mais do que uma estância termal, Zao é um espetáculo da natureza. Além de suas fontes ricas em minerais, o local é famoso pelo lago vulcânico Okama, de cor esverdeada. Zao também é um paraíso para os entusiastas de esportes de inverno, com renomadas estações de esqui e vistas panorâmicas da região montanhosa. Além disso, a área é conhecida pela iluminação de inverno dos chamados Monstros de Gelo, árvores que são cobertas de neve e sobrevivem congeladas à estação mais fria do ano.

 

Kusatsu Onsen (Gunma)

Kusatsu Onsen, Gunma
Yubatake, instalação com águas termais em Kusatsu Onsen

Em Gunma, Kusatsu é uma pérola termal conhecida por suas águas sulfurosas e pela atmosfera encantadora da cidade. A atração mais conhecida de Kusatsu é o Yubatake, uma enorme instalação que forma uma cachoeira termal na praça central. A cidade procura preservar as tradições através de apresentações do yumomi, o processo tradicional de resfriamento das águas termais feitos pelas trabalhadoras dos ryokan ao som de uma bela canção.

 

Hakone (Kanagawa)

Owakudani, vale de fumarolas termais em Hakone, Kanagawa
Owakudani, vale de fumarolas termais em Hakone, Kanagawa

Próximo a Tóquio, Hakone é a estância de águas termais preferida dos moradores da capital japonesa. Localizada nas montanhas da província de Kanagawa, o local é um convite ao relaxamento com inúmeras opções de passeio a céu aberto e vistas do Monte Fuji de locais como o Lago Ashi, e a cratera vulcânica de Owakudani. Além disso, a cidade se especializou em arte com vários museus, dentre eles o Hakone Open Air Museum.

 

Shibu Onsen (Nagano)

Macacos curtindo um banho termal no Jikokudani, em Nagano
Macacos curtindo um banho termal no Jikokudani, em Nagano

Esta pequena estância de águas termais situada nas montanhas da província de Nagano é uma joia. Com ryokans e banhos públicos localizados em uma rua estreita, Shibu Onsen é o local mais apropriado para sair batendo perna na rua vestido com os tradicionais yukata e chinelos de madeira. O local é conhecido, também, pelas lojas que oferecem os ovos cozidos lentamente nas águas termais. É comum vê-los sendo preparados em cestinhas na frente dos estabelecimentos. Não muito distante daqui fica o famoso Jigokudani, onde os macacos selvagens desfrutam das águas termais naturais sob os olhos dos visitantes.

 

Arima Onsen (Hyogo)

Entre as colinas da cidade de Kobe fica uma das estâncias de águas termais mais antigas do Japão: Arima. Conhecida por suas águas “de ouro” e “de prata”, nomes atribuídos por causa da cor, a localidade era um retiro onde batia ponto um dos maiores guerreiros samurai do Japão, Toyotomi Hideyoshi. Dos grandes ryokans localizados à margem do Rio Arima, até as ruelas onde ficam restaurantes, templos e santuários, a estância é um dos refúgios preferidos dos moradores de Osaka.

 

Dogo Onsen (Ehime)

Dogo Onsen, o Honkan, é uma das casas de banho mais icônicas do Japão
Dogo Onsen, o Honkan, é uma das casas de banho mais icônicas do Japão

Imortalizado no filme “A Viagem de Chihiro”, a casa de banho que dá nome a esta estância de águas termais da cidade de Matsuyama costumava ser frequentada por membros da Família Imperial Japonesa. A arquitetura impressionante do prédio do século 19 faz de Dogo um destino que atrai turistas de todo o mundo em busca de uma experiência onsen com estética redobrada. A estância, frequentemente citada por poetas e escritores, também é conhecida pelas águas bem mais quentes do que em outras localidades.

 

Beppu Onsen (Oita)

Em Oita, Beppu é um epicentro de fontes termais com uma variedade surpreendente de experiências. De banhos de lama a areias vulcânicas, os visitantes podem explorar as diferentes facetas de relaxamento nas águas de Beppu. Além dos banhos rejuvenescedores, Beppu oferece um circuito com múltiplas fontes termais, conhecidas como “Os Infernos de Beppu”. São sete atrações que usam as águas termais de diversas maneiras para criar espaços de entretenimento. Um gêiser, o único do Japão em zona acessível ao público, e uma fonte de lama borbulhante são alguns dos Infernos.

 

Kurokawa Onsen (Kumamoto)

Esta estância de águas termais é um tesouro escondido nas montanhas da província de Kumamoto. Rodeado por uma paisagem exuberante, o local tem ryokans encantadores – com uma arquitetura que mescla tradição, modernidade e banhos no meio da natureza –, proporcionando uma experiência mais íntima e reservada. O cenário tranquilo e as águas termais cercadas pela natureza fazem de Kurokawa um refúgio idílico, onde os visitantes podem desfrutar da serenidade das montanhas enquanto relaxam.

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Cinco programas imperdíveis para conhecer a terra da beleza em Akita https://jpguide.co/cinco-programas-imperdiveis-para-conhecer-a-terra-da-beleza-akita/ https://jpguide.co/cinco-programas-imperdiveis-para-conhecer-a-terra-da-beleza-akita/#respond Mon, 10 Oct 2022 07:49:26 +0000 https://jpguide.co/?p=30183 Localizada no extremo norte da ilha de Honshu, Akita é uma das províncias japonesas mais tranquilas e menos visitadas por estrangeiros. Cercada de montanhas e coberta de neve durante o inverno, Akita é o local ideal para quem busca um turismo sem pressa e deseja descansar ou conhecer tradições japonesas que pouca gente conhece. Um […]

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Localizada no extremo norte da ilha de Honshu, Akita é uma das províncias japonesas mais tranquilas e menos visitadas por estrangeiros. Cercada de montanhas e coberta de neve durante o inverno, Akita é o local ideal para quem busca um turismo sem pressa e deseja descansar ou conhecer tradições japonesas que pouca gente conhece. Um dos símbolos da província é o Namahage, uma figura folclórica mal encarada, usada para lembrar as crianças que não se deve fazer coisa errada. À parte o estranho costume, Akita é uma província acolhedora, de gente simples, que trabalha firme na agricultura, na pesca e em outras atividades em que o contato com a natureza é fundamental. Sendo assim, uma visita a Akita não pode deixar de propiciar experiências em que os elementos e as tradições sejam fundamentais. Por isso, o GUIA JP separou para você cinco experiências inesquecíveis na província. Viaje com a gente.

Encantar-se com as belezas do Lago Tazawa

Com 423 metros de profundidade, o Tazawa é considerado um dos mais belos lagos de caldeira do Japão e, também, o mais profundo. O lago e o seu entorno são um resumo do que a província de Akita pode oferecer de melhor aos seus visitantes: uma imersão na natureza, com tranquilidade e sem pressa. Cercado por montanhas com florestas densas, o Tazawa é um convite para quem gosta de atividades ao ar livre.

Um bom local para começar o passeio pelo lago é o Santuário Goza no Ishi, com o seu portal torii bem nas margens do lago. Diz-se que, no meado do século 17, o daimyo Satake Yoshitaka costumava sentar-se em uma rocha no local para admirar a beleza do lago. Goza no Ishi quer dizer, justamente, “pedra de se sentar”.

Região do Lago Tazawa no inverno

Dali, é possível pegar um ônibus até a margem oeste do lago, onde fica uma pequena estátua dourada de mulher. Chamada de Tatsuko, a imagem representa a lenda de uma bela mulher que rezava à beira do lago para manter-se bela para sempre. Por causa da vaidade, a mulher acabou castigada com uma maldição e se transformou num dragão. Com vergonha da nova aparência, ela teria se afundado no lago profundo, onde vive até os dias de hoje.
Da estátua da Tatsuko, sai um barco turístico (¥1220/40 minutos) que cruza o lago até a margem leste, onde fica a área com maior infraestrutura do local. Restaurantes, cafés e lojinhas se estabeleceram ali e são uma opção para o almoço. Nesta margem também é possível alugar bicicletas e prolongar o passeio por outras partes do lago.

Relaxar nas águas termais da região de Hachimantai

Akita também é uma província famosa pelas estâncias de águas termais. A maioria delas fica na área montanhosa no entorno do Lago Tazawa. Nyuto Onsen é a mais conhecida. Oito ryokan — pousadas mais tradicionais — ficam na área da estância, boa parte deles considerados bem rústicos. A região é conhecida pelas águas leitosas, mas existem banhos com minerais de cor mais terrosa também.

O Tsurunoyu Onsen é o ryokan mais antigo e mais conhecido da região. Alguns dos quartos têm, inclusive, um fogareiro de chão conhecido como irori. Os banhos do Tsurunoyu também são considerados excepcionais e incluem um espaço misto a céu aberto, que fica aberto aos não hóspedes todos os dias da semana, exceto às segundas-feiras que não são feriados. A entrada é ¥600 para quem não vai se hospedar no local. Outros ryokan da região incluem o Kuroyu (com seu banho a céu aberto misto onde se pode ver um belo pôr do sol) e o Taenoyu.

Banho termal a céu aberto em Nyuto Onsen

Outra conhecida estância de águas termais da região é Tamagawa Onsen, conhecida pela água termal mais ácida do país. A estância tem apenas uma acomodação, que recebe não hóspedes em seus banhos em todas as estações, exceto o inverno. A fonte que abastece os banhos fica a poucos metros do ryokan e é possível vê-la. No entanto, entrar na fonte não é permitido já que a água jorra a 98 graus, o que causaria queimaduras graves. A fonte também é conhecida como a mais produtiva do país, liberando 9 mil litros de água fervente por minuto, ininterruptamente.

A região de Tamagawa Onsen também é conhecida pela existência de uma pedra radioativa rara chamada hokutolita que, acredita-se, tem efeitos benéficos à saúde, incluindo ação preventiva contra o câncer. Por isso, é possível ver pessoas deitadas sobre as rochas no caminho entre o ryokan e a fonte.

Entrar num túnel do tempo em Kakunodate

Quem gosta de histórias envolvendo samurais não pode deixar de visitar Kakunodate. A pequena cidade era o centro de defesa de sua região e tinha um castelo. Embora a principal edificação tenha sido destruída, a cidade conseguiu preservar dois distritos de grande importância histórica: o dos samurais e o dos mercadores. Diz-se que essas duas partes da cidade não mudaram muita coisa desde a segunda década do século 17.
O distrito dos samurais era o lar de 80 famílias de guerreiros, que viviam em ruas estreitas e em casas com quintal amplo e arborizado. Muitos desses quintais são ornados com uma espécie de cerejeira chamada shidarezakura, conhecida também como “chorona”. No início de maio, as flores desabrocham trazendo milhares de visitantes para o local.

Seis das antigas casas de samurais são abertas ao público. A Casa Ishiguro ainda é habitada por descendentes dos antigos guerreiros e, por isso, apenas parte dela é acessível. Mas a visita (¥400/adultos) vale a pena. Na casa, está exposta uma pequena coleção de armaduras e vestimentas usadas pelos antigos guerreiros.

Passeio de riquixá pelo distrito de samurais de Kakunodate

A maior casa da área, no entanto, é a Aoyage, que funciona basicamente como um museu da vida dos samurais de Kakunodate (¥500/pessoa). São 10 mil metros quadrados que incluem um jardim com informações dispostas em inglês e japonês. Há espaços também para experiências como o uso da espada, do capacete ou mesmo da vestimenta completa (¥4500/pessoa/hora). Dentro do espaço, funcionam também lojinhas e restaurantes, dentre eles o Inaniwa, que tem 350 anos de história e serve o que é considerado um dos três melhores udons do Japão.

Não deixe de visitar, também, as demais casas de samurais, cuja entrada é franca, e o distrito dos mercadores, onde fica uma fábrica de missô de 150 anos, feita de tijolos, um estilo de arquitetura característico do Japão pós-feudal.

Conhecer os ”iglus” japoneses em Yokote

Cancelado nos últimos anos por causa da pandemia, o Yokote Kamakura Festival ocorre nos dias 15 e 16 de fevereiro, o auge do inverno em boa parte do Japão. O Kamakura do nome do evento são pequenas construções de neve, como iglus, que são construídos na região como uma espécie de altar para pedir às divindades por água em abundância quando o inverno acabar.

No interior das construções, uma pequena lareira abastecida a carvão é acendida para aquecer os visitantes e grelhar os onigiri, bolinhos de arroz que são servidos durante o festival. Também é possível provar o amazake, um fermentado de arroz adocicado e bem espesso, considerado uma espécie de superalimento. Para provar as iguarias, o visitante deve deixar uma oferenda no altar.

“Iglus” iluminados com o castelo de Yokote ao fundo

Passeando pelas ruas da vila, onde os iglus são instalados, uma trilha formada por lanternas abrigadas em pequeninas construções leva até o Castelo de Yokote, que costuma ficar fechado durante o inverno, mas abre especialmente nas datas do festival. As lanternas também são acesas na beira do rio, formando um belo espetáculo que atrai visitantes de todo o país.

Provar saquê numa fábrica com mais de 300 anos de história

Akita é uma das maiores produtoras de arroz do Japão, e o cereal produzido na província é bem cotado em todo o país. Com ele é produzido também o saquê, uma bebida alcoólica fermentada, cada vez mais bem cotada no cenário internacional. Por causa da qualidade do arroz e da água de Akita, os saquês da província também são muito bem avaliados dentro e fora do país. Por isso, interessados em culturas etílicas não podem deixar de visitar uma fábrica de saquê durante sua visita à província.
Fundada em 1689, a Suzuki Shuzo foi fundada pelo jovem Matsuemon que saiu da província de Mie, no centro do Japão, para recomeçar a vida no norte do país. Conta-se que ele ficou apaixonado pela beleza luxuriante e intocada das florestas e montanhas de Akita, onde fincou residência próximo a Kakunodate. Matsuemon trabalhou por quatro anos na lavoura até conseguir atingir seu objetivo de produzir saquê.

Suzuki Shuzo: produzindo saquê há mais de 300 anos

A marca principal da Suzuki é a Hideyoshi, uma linha que nasceu de um saquê criado em 1848 para um concurso aberto pelo daimyo de Akita da época. Nomeado Hatsu-arashi (algo como “primeira trovejada”, o então desconhecido saquê caiu nas graças do senhor feudal que, ao prová-lo, exclamou “hidette-yoshi”, que pode ser traduzido como “extremamente bom”. Assim, os produtores da bebida decidiram mudar o nome do saquê para Hideyoshi e, assim, nasceu a linha que é hoje composta por dois rótulos no estilo daiginjo, altamente refinado, com sabor e aroma frutado e suave.

Com os olhos voltados para o mercado internacional, onde alguns dos seus saquês já estão nas prateleiras, a Suzuki também recebe visitantes estrangeiros em passeios guiados à fábrica em inglês. Visitantes devem fazer a reserva com no mínimo três dias de antecedência pelos contatos fornecidos no site da fábrica, o www.hideyoshi.co.jp/en/tour.

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