Arquivos ajuda - JP Guide https://jpguide.co/tag/ajuda/ Site de suporte ao residente no Japão. Conteúdos exclusivos de turismo para quem busca qualidade de vida e boas experiências no país. Sat, 13 Apr 2024 00:51:50 +0000 pt-BR hourly 1 https://jpguide.co/wp-content/uploads/2022/08/cropped-cropped-logo-jp-32x32.png Arquivos ajuda - JP Guide https://jpguide.co/tag/ajuda/ 32 32 232509528 Felizes para sempre?  https://jpguide.co/felizes-para-sempre-casamento/ https://jpguide.co/felizes-para-sempre-casamento/#respond Thu, 11 Apr 2024 18:24:00 +0000 https://jpguide.co/?p=14136 Quais foram os motivos para dizermos não à nossa independência e trocar alianças com outra pessoa? Nessa retrospectiva podemos relembrar um pouquinho da fase do encantamento, a fase que muitos chamam de paixão e que todos os casais invariavelmente passam até que decidam por construir uma vida a dois. Durante a fase da paixão, há […]

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Quais foram os motivos para dizermos não à nossa independência e trocar alianças com outra pessoa? Nessa retrospectiva podemos relembrar um pouquinho da fase do encantamento, a fase que muitos chamam de paixão e que todos os casais invariavelmente passam até que decidam por construir uma vida a dois.

Durante a fase da paixão, há uma mudança nos circuitos cerebrais que estão associados ao apego. Há uma conexão profunda nesse momento, um enorme prazer na companhia um do outro, grande afinidade sexual e um profundo temor dessa intensidade afetiva, o medo de uma possível ruptura e, por fim, um grande temor de estarmos diante da tal FELICIDADE!

Muitos casais não suportam esse momento e se afastam, sendo então enorme o sofrimento da ruptura; outros atravessam esse tsunami de emoções, essa intensidade sentimental e conseguem por fim superar os medos, estabelecer vínculos mais aprofundados e partir em busca de um projeto em comum, passando pela possibilidade de construir uma família, ter filhos e o sonho da casa própria. Isso quer dizer que entramos nessa relação com enormes expectativas de pertencer a algo que nos proteja e que nos abrigue!

O casamento parece ser então um sinônimo de felicidade, ou seja, ali já colocamos “mesmo sem perceber” os companheiros como responsáveis por realizar nossos sonhos e suprir nossas faltas e carências íntimas.

A partir dessa fase começam as escolhas, com a tomada de uma série de decisões em comum que nem sempre são compatíveis com o ponto de vista da outra pessoa. Cada um traz para esse relacionamento uma visão de vida, uma referência do passado, que engloba a melhor forma de lidar com o dinheiro, com o lazer, trabalho e filhos, surgindo assim o “Eu X NÓS”. Cada um tentando impor o seu ponto de vista na relação ou um dos dois sempre no papel de fazer as concessões.

Se esse conflito não se resolve de uma forma positiva, em que as duas partes sejam ouvidas e consideradas, é bem possível que essas  pequenas diferenças  se acumulem e, com o tempo, causem um desgaste na relação.

Fazer reflexões, conversar, buscar compreender a perspectiva da visão de cada um  poderá ajudar a trazer à tona aspectos saudáveis do relacionamento, motivando o casal a seguir em frente se reinventando,  estabelecendo novas regras, acordos com mais amorosidade e compreensão, buscando o enfoque no que é fundamental e que os une!!

Alessandra Hartveld
Psicóloga do Projeto Sakura
CRP 05/22269

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Japão paga para quem foi infectado pelo coronavírus no trabalho https://jpguide.co/japao-paga-para-quem-foi-infectado-pelo-coronavirus-no-trabalho/ https://jpguide.co/japao-paga-para-quem-foi-infectado-pelo-coronavirus-no-trabalho/#respond Thu, 04 Aug 2022 08:52:15 +0000 http://jpguide.co/?p=17348 Se você pegou Coronavírus no trabalho e teve que se ausentar para o tratamento e recuperação, as notícias são boas. O Ministério da Saúde do Japão está incentivando as pessoas que foram infectadas pelo COVID-19 no trabalho, a solicitar uma compensação em dinheiro do governo, para cobrir a perda de salário e pagar despesas médicas. […]

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Se você pegou Coronavírus no trabalho e teve que se ausentar para o tratamento e recuperação, as notícias são boas.

O Ministério da Saúde do Japão está incentivando as pessoas que foram infectadas pelo COVID-19 no trabalho, a solicitar uma compensação em dinheiro do governo, para cobrir a perda de salário e pagar despesas médicas.

Isso inclui pessoas que sofrem de sintomas de médio e longo prazo, após a cura da infecção.

Os pedidos de mais de 20.000 pessoas já foram aceitos, desde que a triagem começou há dois anos. Mas, infelizmente, muita gente ainda não sabe desse direito.

Quem está apto

Todos os trabalhadores que contraíram o vírus no trabalho são elegíveis para receber a compensação, incluindo funcionários de meio período e temporários.

Eles mesmos devem fazer a solicitação. Se as informações de prova de infecção de uma empresa não estiverem disponíveis, consulte o Gabinete de Inspeção de Normas Trabalhistas.

As famílias com parentes que morreram por causa do Coronavírus também podem solicitar os benefícios.

Segundo o Ministério, estão aptos a solicitar o seguro:

  • Pessoas cuja rota de infecção está claramente ligada ao seu local de trabalho;
  • Funcionários em um ambiente de trabalho que os coloca em alto risco de infecção, mesmo que a via de transmissão seja desconhecida;
  • Médicos, enfermeiros e cuidadores de idosos, em princípio, a menos que seja claro que a infecção ocorreu fora do trabalho;
  • Qualquer um dos casos acima, que desenvolva condição pós-covid-19, também conhecida como ¨longo covid¨.
Pessoas que trabalham no comércio e foram infectadas, teriam direito (Foto: Jeremy Stenuit – Unsplash)

Benefícios

O governo disponibiliza 3 tipos de benefícios para os que foram infectados no local de trabalho:

  • Benefício de Compensação Médica
    O tratamento gratuito está disponível, em princípio, em instituições médicas designadas no regime de Seguro de Compensação de Acidentes Industriais. Se um paciente tiver que ser tratado em outro lugar, ele pode solicitar o reembolso total das despesas.
  • Benefício de Ausência Temporária de Compensação de Trabalho
    Se um paciente estiver ausente do trabalho para tratamento médico ou recuperação e não receber 0 salário por dias perdidos, ele é considerado apto a receber. A partir do quarto dia de ausência, serão pagos 80% do salário. O valor diário básico do benefício é definido dividindo-se pelo salário dos últimos 3 meses antes do aparecimento dos sintomas.
  • Benefício de Compensação Familiar SobreviventeA família enlutada de um trabalhador que faleceu por infecção no trabalho pode receber a Pensão de Auxílio Família Sobrevivente, entre outras ajudas.

SERVIÇO

Mais informações sobre como se inscrever estão disponíveis nos links listados abaixo:

português: https://www.mhlw.go.jp/content/000743368.pdf
japonês: https://www.mhlw.go.jp/content/000698300.pdf
inglês: https://www.mhlw.go.jp/content/000743364.pdf
espanhol: https://www.mhlw.go .jp/content/000743367.pdf

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O que você faz com seu medo… https://jpguide.co/o-que-voce-faz-com-seu-medo/ https://jpguide.co/o-que-voce-faz-com-seu-medo/#respond Thu, 04 Aug 2022 08:22:17 +0000 http://jpguide.co/?p=17326 Enfrenta? Ou foge? Quero deixar claro que o medo é sim muito importante nas nossas vidas, mas precisa estar presente numa “dose” equilibrada. A falta dele pode nos colocar em risco, e seu excesso pode nos paralisar e impedir alguns avanços. São diversos sentimentos, lembranças, traumas, inseguranças, fantasias que, ao longo da nossa vida, podem […]

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Enfrenta? Ou foge?

Quero deixar claro que o medo é sim muito importante nas nossas vidas, mas precisa estar presente numa “dose” equilibrada. A falta dele pode nos colocar em risco, e seu excesso pode nos paralisar e impedir alguns avanços.

São diversos sentimentos, lembranças, traumas, inseguranças, fantasias que, ao longo da nossa vida, podem nos paralisar, amedrontar, impedir ou dificultar novos aprendizados e superações. Dito isso, o medo, na maioria das vezes, pode se apresentar frente a um objeto, animal ou situação.

Como então encontramos a justa medida?

Conhecendo e/ou reconhecendo o que nos amedronta, identificando, assim, nosso maior medo. Nem sempre identificamos o quanto o medo pode nos trazer prejuízos, como por exemplo: evitar situações que nos deixam inseguros, suando frio e com o coração disparado. O medo pode gerar sofrimento e isso não deve ser considerado normal. Portanto, fique atento se ele o impede de obter conquistas.

Quando não percebemos ou não enfrentamos nossos medos, teremos uma vida com menos possibilidades de avanços, superações e aprendizados. Na sua maioria, as pessoas dominadas pelo medo trazem na sua história de vida situações de excessiva cobrança dos pais, rigidez nas relações, sendo também vítimas de situações de humilhação ou desvalorização.

O desafio está em aprender a lidar com o que não está sob o nosso controle, como por exemplo o medo de não ser aceito, de fracassar ou de compromissos/responsabilidades. Mas é sim possível viver uma vida com menos angústia e mais feliz.

A coragem anda junto com o medo. Respire fundo, se conheça e acredite na sua capacidade de aprender a fazer diferente e enfrentar seus medos. Se necessário, busque a ajuda de um psicólogo.

Carla C. B. Amaral Barros é psicóloga (CRP 08/06111) e coordenadora do Projeto Sakura.

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O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade na vida adulta https://jpguide.co/tdah-transtorno-do-deficit-de-atencao-e-hiperatividade-na-vida-adulta/ https://jpguide.co/tdah-transtorno-do-deficit-de-atencao-e-hiperatividade-na-vida-adulta/#respond Fri, 11 Mar 2022 19:03:50 +0000 https://jpguide.co/?p=17050 Trata-se de um transtorno neurológico de causas genéticas que, até pouco tempo, acreditava-se tratar de uma questão exclusiva da infância, com tendência a desaparecer espontaneamente durante a adolescência. Porém, atualmente sabe-se que frequentemente poderá acompanhar o indivíduo por toda a vida. O que caracteriza o TDAH é a combinação de três tipos de sintomas (desatenção, […]

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Trata-se de um transtorno neurológico de causas genéticas que, até pouco tempo, acreditava-se tratar de uma questão exclusiva da infância, com tendência a desaparecer espontaneamente durante a adolescência. Porém, atualmente sabe-se que frequentemente poderá acompanhar o indivíduo por toda a vida. O que caracteriza o TDAH é a combinação de três tipos de sintomas (desatenção, hiperatividade e impulsividade), podendo variar de leve a grave de acordo com a intensidade dos mesmos, sempre tendo início quando criança (a partir de 7 anos de idade). Infelizmente, muitos profissionais desconhecem a existência do TDAH em adultos, e ao serem procurados por estes pacientes, tendem a tratá-los como se tivessem outros problemas (de personalidade, depressão, ansiedade ou drogas, por exemplo). Quando há realmente um outro problema associado, o médico só diagnostica este último e “deixa passar” o TDAH.

Pessoas com TDAH têm problemas em manter o foco, se distraindo constantemente – especialmente se está lendo ou ouvindo por obrigação –; têm dificuldade em organizar e planejar atividades diárias, principalmente em decidir o que fazer primeiro, pois acabam assumindo vários compromissos e não sabem por onde começar; e muitas vezes, por medo de não conseguirem dar conta de tudo, acabam deixando trabalhos incompletos para iniciar outra atividade, esquecendo-se de voltar ao que começaram anteriormente. Têm também uma propensão a perder objetos; se irritam com tarefas monótonas e repetitivas; ao longo de um diálogo começam a falar antes do fim da pergunta ou de uma resposta, como aquela pessoa que não consegue ficar calada na hora certa; podem ser vistas como “supersinceras”, ou inconvenientes, interrompendo a conversa e fazendo comentários desnecessários, além de apresentarem um comportamento impulsivo, (falam e agem sem medir consequências para, instantes depois, se arrependem) e alterações rápidas de humor.

É uma condição que pode afetar seriamente a qualidade de vida em todos os setores, seja na área afetiva, social, acadêmica ou profissional. O TDAH do adulto nada mais é do que a continuação do TDAH na infância, ou seja, cresce sendo rotulado, apelidado e criticado e, deste modo, uma autoimagem negativa vai se solidificando dentro dele. É comum que se sintam limitados, não conseguindo se desenvolver, fato que costuma desencadear baixa autoestima, insegurança, impotência, depressão, ansiedade e abuso de substâncias como álcool e drogas.

Fica clara, portando, a necessidade de buscar profissionais especialistas no assunto para diagnóstico e tratamento do transtorno, que pode incluir medicamentos, em casos mais graves, ou manejo de atividades, a fim de lidar com todas os sintomas e melhorar o planejamento e organização do seu tempo, obtendo sucesso profissional e social.

 

Vanessa Lima é psicóloga (CRP 08/27797) graduada pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), tem pós-graduação em Gestalt Terapia pelo Instituto Gestalt de Curitiba.

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Serviços à distância https://jpguide.co/servicos-a-distancia/ https://jpguide.co/servicos-a-distancia/#respond Tue, 08 Mar 2022 13:22:43 +0000 https://jpguide.co/?p=17038 Desde o início da pandemia, o Consulado-Geral do Brasil em Tóquio tem buscado aperfeiçoar suas rotinas e sistemas, de modo a conciliar a forte demanda por serviços consulares com a preservação da saúde e a prevenção do contágio na comunidade brasileira, da qual também fazem parte nossos funcionários. Com o recrudescimento recente dos casos de […]

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Desde o início da pandemia, o Consulado-Geral do Brasil em Tóquio tem buscado aperfeiçoar suas rotinas e sistemas, de modo a conciliar a forte demanda por serviços consulares com a preservação da saúde e a prevenção do contágio na comunidade brasileira, da qual também fazem parte nossos funcionários.

Com o recrudescimento recente dos casos de infecção na jurisdição de Tóquio, é importante destacar uma facilidade oferecida para a maior parte dos serviços consulares: a solicitação à distância. Os pedidos por correio e pela internet, sem necessidade de comparecimento à sede do Consulado, são uma maneira prática e segura de obter a documentação desejada, evitando a perda de um dia de trabalho e a exposição desnecessária ao vírus.

Pela internet é possível, por exemplo, solicitar todos os serviços relacionados ao título de eleitor por meio do sistema “TítuloNet – Exterior”. Após o preenchimento e envio do formulário, a solicitação é analisada diretamente pela Justiça Eleitoral e – caso a documentação esteja correta – aprovado sem necessidade de outras providências. Cidadãos interessados em regularizar sua situação eleitoral a fim de poder votar nas eleições presidenciais deste ano, portanto, podem completar todo o processo sem precisar comparecer ao Consulado. É assim também com o CPF: pedidos de inscrição, regularização, alteração ou cancelamento estão sendo processados por e-mail pela Receita Federal até o próximo dia 30 de junho.

Entre os serviços que podem ser requisitados por correio, destaca-se a emissão de passaportes. Os passaportes solicitados por correio têm o mesmo custo, são processados no mesmo prazo e têm a mesma validade daqueles requisitados pessoalmente. Vale lembrar que, para o processamento por correio desses documentos para menores de idade, as assinaturas dos pais na autorização para emissão do passaporte e viagem do menor precisam estar notarizadas.

Outros serviços também disponíveis por correio são a autenticação de cópias e de atestado de antecedentes criminais, bem como a emissão dos atestados de nacionalidade e de residência. Além desses, todas as segundas vias de documentos de registro civil – a exemplo das certidões de nascimento, casamento e óbito – podem ser solicitadas à distância.

Antes de enviar a documentação por correio, não deixe de antecipar e aguardar a validação do seu pedido através do sistema “e-Consular”. Dessa forma, o Consulado pode conferir a documentação antes do envio, reduzindo as chances de o pedido não ser processado por falta de documentos.

No site do Consulado você pode encontrar informações detalhadas sobre como solicitar cada um dos serviços listados acima, bem como instruções para uso do sistema “e-Consular” e para o envio da documentação. Em caso de dúvidas, estamos sempre disponíveis por meio de nossas redes sociais e dos nossos canais oficiais de comunicação.

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Relaxe, nada está sob controle https://jpguide.co/relaxe-nada-esta-sob-controle/ https://jpguide.co/relaxe-nada-esta-sob-controle/#respond Thu, 24 Feb 2022 19:40:00 +0000 https://jpguide.co/?p=16995 Essa afirmativa, embora seja um fato, costuma gerar desconfianças, no que se refere à nossa responsabilidade de fazer as coisas acontecerem com planejamento, tentando evitar erros futuros, nossos e dos outros. Contudo, nada pode mudar o fato de que não controlamos nada. Na melhor das hipóteses, somos bons estrategistas. Já parou para pensar que ao […]

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Essa afirmativa, embora seja um fato, costuma gerar desconfianças, no que se refere à nossa responsabilidade de fazer as coisas acontecerem com planejamento, tentando evitar erros futuros, nossos e dos outros. Contudo, nada pode mudar o fato de que não controlamos nada. Na melhor das hipóteses, somos bons estrategistas.

Já parou para pensar que ao planejarmos uma nova conquista, projeto, enfim, estratégias para realizar nossos planos, levamos pouco em consideração as nossas limitações e das pessoas envolvidas? A consideração de que não depende só da gente costuma gerar um desconforto, porque queremos controlar e, de certo modo, temos expectativas de superar as nossas vulnerabilidades. Assim, ao invés de assumirmos responsabilidades, assumimos a ilusão de que podemos controlar.

O controlador sofre terrivelmente ao assumir a posição de ter que dar conta de tudo e de todos, e a expectativa de que isso está em suas mãos faz com que ele se sinta, repetida e continuamente, muito insatisfeito consigo mesmo e com os outros, afinal, os outros, na visão do controlador, também poderiam ser controlados por ele.

Abrir mão do controle não significa deixar de ser responsável ou de lutar para que as coisas funcionem, significa abrir espaço interno para acolher aquilo que fugiu ao nosso controle como algo que poderia acontecer. Talvez a diferença entre responsabilidade e controle seja a forma com a qual reagimos diante do inesperado, desconhecido e não planejado. Para nos recuperarmos rapidamente de uma frustração e seguirmos em frente com as nossas responsabilidades, sem ferir e nem nos ferirmos, precisamos ter a compaixão e a autocompaixão do nosso lado.

A compaixão e a autocompaixão são muito importantes porque nelas cabem nossas limitações e as limitações das pessoas, e esta aceitação amplia a capacidade de agir em direção daquilo que desejamos com muito mais lucidez e menos desgaste. Compreender que errar e não ter realizado algo como desejávamos faz parte o tempo todo. Além de nos tornar mais flexíveis, isso nos dá a liberdade para seguir adiante mantendo o nosso propósito de conquista, fazendo os ajustes que experiências anteriores e fracassadas nos ensinaram.

Já pensou no tempo que gastamos remoendo, ruminando o que não deu certo e carregando a culpa de nossas falhas, as quais nos punimos indefinidas vezes por uma mesma situação? Relaxe, libere o criticismo e acolha a gentileza e a autogentileza.

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Por que a meditação é considerada um treino mental? https://jpguide.co/por-que-a-meditacao-e-considerada-um-treino-mental/ https://jpguide.co/por-que-a-meditacao-e-considerada-um-treino-mental/#respond Tue, 25 Jan 2022 17:23:08 +0000 https://jpguide.co/?p=16838 A meditação pode ser entendida como uma ferramenta para conseguir estabelecer a calma. O uso dessa ferramenta, contudo, pressupõe uma prática constante, sem a qual não é possível usá-la. Nesse sentido, o treino é imprescindível. Quando paramos alguns minutos diários para meditar, mantemos em forma a atenção, que é a responsável para nos sustentar no […]

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A meditação pode ser entendida como uma ferramenta para conseguir estabelecer a calma. O uso dessa ferramenta, contudo, pressupõe uma prática constante, sem a qual não é possível usá-la.

Nesse sentido, o treino é imprescindível. Quando paramos alguns minutos diários para meditar, mantemos em forma a atenção, que é a responsável para nos sustentar no momento presente durante a meditação. Quando deixamos de ter a regularidade da prática, perdemos qualidade de atenção e temos dificuldade de nos manter focados no presente.

O treino mental na meditação é comparado com o treino físico: quando estamos em forma fisicamente, desempenhamos nossa atividade física com menos esforço e mais resultado, ao passo que se estamos fora de forma, sentimos cansaço e dificuldade para executar a mesma atividade, e muitas vezes, nem conseguimos executá-la.

Com a meditação é parecido. Ao meditarmos diariamente sustentamos a familiaridade com os nossos aspectos mentais, que são os pensamentos, as imagens, as lembranças e as emoções. Através dessa familiaridade, é possível perceber a distração, momento no qual deixamos de estar presente no agora. Isso ocorre quando conversamos com os pensamentos, por exemplo. Agora, se estamos em forma, percebemos a distração e recuperamos facilmente a atenção plena. Meditar é esse constante monitoramento de perceber e liberar as distrações.

Esse movimento da mente é incessante, não conseguimos parar de pensar na meditação, como muitos imaginam, mas desenvolvemos a habilidade de nos diferenciar de nossos pensamentos, observá-los com atenção e sem interação, ou seja, sem construir histórias com eles. Com isso, os pensamentos perdem o poder de nos distrair e conseguimos ampliar os espaços entre um pensamento e outro, o que é extremamente prazeroso e revigorante.

Somente uma mente treinada consegue superar a distração na prática, caso contrário, estamos suscetíveis a nos misturar com nossos conteúdos mentais, criando realidade com eles o tempo todo e deixando de estar presente.

É um treino simples, no sentido de que são poucos minutos diários — 20 minutos é o suficiente —, e pode ser feito em qualquer lugar, basta se recolher atentamente, estabelecer uma postura ereta e confortável, fechar os olhos para favorecer a introspecção e usar a sua atenção para se manter inoperante em relação aos seus conteúdos mentais.

O que comumente é considerado difícil na meditação é não fazer nada. Sim, temos dificuldade de parar, mas para que a nossa mente funcione bem, precisamos desenvolver essa habilidade, senão estaremos sujeitos às intempéries da mente.

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