Estar antenado na arte contemporânea japonesa é tarefa difícil para quem está no Brasil. Não somente pelo fato do país estar fora dos grandes centros mundiais de exposição como também porque os japoneses são relativamente lentos em se projetar fora do circuito óbvio. Por isso o nome de Sugimoto Hiroshi [sobrenome – prenome] soa desconhecido até para amantes de arte. Destacado na fotografia e na arquitetura, este japonês de 72 anos é um dos nomes da mostra STARS: Six Contemporary Artists from Japan to the World que está em cartaz no Mori Art Museum, em Tóquio.
Localizado a cerca de uma hora e meia da capital japonesa, o Enoura Observatory pode ser considerado uma declaração da obra e do pensamento de Sugimoto Hiroshi. Construído numa falésia banhada pelas águas da Baía de Sagami, o espaço é uma espécie de reverência ao tempo. Sugimoto se apropriou de técnicas de construção antigas para construir o museu a céu aberto, no qual as obras são as próprias edificações.
Além disso, o arquiteto-artista se apropriou de materiais e ruínas de outras construções para ressignificá-las no espaço do observatório. O portal Meigetsu, por exemplo, fica logo na entrada e é datado do Período Muromachi (1338-1573). Já a casa de chá Uchoten recebeu telhas de ferro corrugado de um antigo armazém da região. Construído em homenagem ao mestre Rikyu — criador de vários projetos de casas de chá no Japão feudal —, o espaço ganhou um nome formado pelos caracteres para “chuva”, “audição” e “céu”. Quando a chuva cai, pode ser ouvido o som das gotas batendo no telhado. “Se o Rikyu estivesse vivo, algo me diz que um pedaço enferrujado de ferro corrugado seria exatamente o tipo de material que ele usaria”, conta Sugimoto no site que apresenta o projeto.
Aliás, a interação com elementos da natureza não para ali. Todo o espaço foi pensando para dialogar com a paisagem, em especial a posição do sol em épocas significativas do ano, como os solstícios e equinócios. No Light Well, um poço é construído no final de um apertado túnel através do qual a luz do sol chega. No solstício de inverno, o dia mais curto do ano, o sol forma um diamante na entrada do túnel que dá para o mar.
Mas não é preciso estar no local num dia especial para entender a proposta do espaço. O anfiteatro romano, construído em conjunto com um tablado de madeira no estilo de pilares suspensos kakezukuri, o sol é a estrela a ser observada. Já o Stone Stage é um espaço aberto feito de pedras e que faz uma referência à lenda que conta que a deusa do sol, Amaterasu, devolve a luz ao mundo ao ser seduzida por uma dança que a retira de seu esconderijo dentro de uma caverna. Com as dimensões de um palco de nô, o espaço é outra reverência à natureza e aos ciclos.
Além das construções, fotografias do artista podem ser vistas numa estreita galeria de 100 metros de comprimento, com as obras expostas na parede construída em pedra de oya, uma espécie de rocha ígnea de fácil modelação e muito usada em artesanato e construção. Oposta às obras, uma parede de vidro completa um diálogo, inevitável ao falarmos de Japão, entre passado e presente. Apresentadas na galeria, fotografias da série Seascapes, em que mar e céu são retratados, chegam a ser uma pitada de ironia com a paisagem vista do lado de fora e com a arte de um modo geral. Porque não é possível chegar a outra conclusão no Enoura Observatory: a gente só precisa olhar para o mar para ver toda a obra que é o planeta em que vivemos.
Serviço
ENOURA OBSERVATORY (江之浦測候所)
espaço de arte
Kanagawa-ken Odawara-shi Enoura 362-1
Reserva de tickets 3,300 yen para admissões de manhã e tarde
2,200 yen para admissão à noite
Tickets na Hora
3,850 yen para admissões de manhã e tarde
2,750 yen para admissão à noite
A venda de ingressos na hora é limitada e depende da quantidade de ingressos reservados para cada horário de admissão. Se os ingressos reservados atingirem o limite estabelecido, nenhum ingresso na hora será disponibilizado.
O local é de difícil acesso por transporte público. No ato da compra da entrada, é possível reservar o serviço de transporte gratuito do local. Informações no site.
Este texto foi publicado anteriormente no site Direto do Japão. Reprodução autorizada pelo autor.
Frases parecidas com significados diferentes. Somos doutrinados desde criança a justificar nossas atitudes, a encontrar os “porquês” de tudo. Por que fizemos errado? Por que fizemos certo? Por que não fizemos? Por que deveríamos ter feito?
A pergunta por que, remete ao passado, como se fôssemos encontrar os motivos pelo que fizemos ou pelo que não fizemos, causando na maioria das vezes muitos conflitos. As pessoas que buscam justificativas para tudo, geralmente entram em um processo de autossabotagem, no triângulo de culpa (quem é o agressor?), vítima (quem foi injustiçado?) e super-herói (quem vai salvar?). Quantas pessoas você conhece que ficam sempre se vitimizando? Ou, por outro lado, aquelas que acham que sabem de tudo? Ou que querem ajudar os outros a todo momento?
Quando nos perguntamos “para quê?” remetemos ao futuro buscando o que nos motiva a fazermos o que fazemos. Se você quer parar de se justificar e encontrar o real motivo das suas atitudes, basta trocar as perguntas de “por quê?” por “para quê?”. Veja os exemplos abaixo.
Por que comprei? Para que comprei?
Por que eu como carne? Para que eu como carne?
Por que ir? Para que ir?
O questionamento “para quê” pode ser usado em qualquer tempo verbal, buscando sempre a visão para o futuro.
Todos os nossos comportamentos estão ligados a um motivador interno. Se você acha que se motiva com uma questão externa, preste atenção no ganho interno que você tem com isso. É esse ganho que te move! Isso é chamado de ganho secundário, o ganho que realmente temos, acima daquele que achamos ter. Parece complicado, mas é bem simples. Acompanhe este raciocínio.
João está na dúvida se compra um celular novo ou se fica com o atual e se pergunta POR QUE deve comprar o celular novo? As respostas prováveis serão do tipo, “porque tem uma câmera melhor”, “porque a diferença de preço é pequena”, “porque é mais rápido” etc. Agora, João se pergunta PARA QUÊ comprar um celular novo? As respostas prováveis serão “para utilizar no trabalho”, “para gravar vídeos em 4K”, para otimizar o fluxo de trabalho etc.
Perceba que a única forma de João não justificar a compra do aparelho novo, mas identificar se ele é realmente necessário é se perguntando “PARA QUÊ?”.
Quando encontramos os motivos pelo que fazemos ou pelo que não fazemos as coisas tudo se torna mais claro. Saímos do mundo de ilusão onde buscamos suprir uma coisa pela outra e vamos para o mundo real identificando o que é necessário para sermos prósperos e felizes. A prosperidade está nos questionamentos do que é e não o que eu quero que seja.
E você? Faz os ajustes da vida real ou está vivendo no mundo da ilusão?
Você é um tipo de pessoa que acha que precisa de outras pessoas para viver, para resolver problemas, para ser feliz? Ou você considera que para existir precisa “daquela pessoa” especial, e fica desesperado somente em pensar na possibilidade de perdê-la ou ser abandonado por ela?
Muitas pessoas desenvolvem em sua vida adulta o que chamamos de dependência emocional ou afetiva. Tentam sem sucesso preencher o vazio interior com a presença de outra pessoa. Isso causa muita frustração, porque mesmo que se encontre uma pessoa que esteja completamente disponível e que faça tudo para ver a outra feliz, a mesma nunca será capaz de preencher todas as faltas e vazios do outro.
Sempre existirão espaços e coisas que somente o próprio indivíduo pode preencher em si mesmo. Em geral, o dependente emocional apresenta uma angústia muito grande ao pensar na hipótese de ser abandonado, como se fosse invadido por uma sensação de que não sobreviveria à tristeza, e que não conseguiria seguir sua vida, recomeçar, pois ninguém seria suficiente para substituir tamanha falta.
Essa sensação causa em geral ansiedade e desconforto, o que traz muito sofrimento a quem a sente. Na maioria das vezes, está ligada a experiências vividas na infância, onde houveram perdas afetivas, faltas emocionais ou negligência, ou a situações que foram interpretadas pelo indivíduo como sendo assim.
Caso você se identifique como um dependente emocional, é necessário reconhecer essa condição e a necessidade de vencê-la, pois isso te torna eternamente insatisfeito em qualquer relação, independentemente de com quem seja.
Se você não sabe se enquadra-se no rol dos dependentes afetivos, busque sinais que te possam orientar. Por exemplo, você deixa de fazer coisas para estar todo o tempo disponível para o outro? Já deixou de lado amizades porque a outra pessoa pediu, ou para fazê-la feliz? Percebe que não tem atividades individuais, ou outros interesses?
Perceba que nunca será responsabilidade do outro fazer você feliz, essa responsabilidade é somente nossa. Se depositamos essa missão em outra pessoa provavelmente nos decepcionaremos. Você consegue ser afetivamente feliz quando descobre e reconhece seu valor. Para isso, mude algumas atitudes. Faça atividades que deem prazer e que não sejam programadas em cima da rotina do outro, mas individualmente.
Busque momentos de silêncio consigo mesmo, pois ficar em sua companhia em alguns momentos sem medo de que a outra pessoa deixe de te querer é muito saudável. Amor não se mede pela quantidade de tempo juntos! Busque o autoconhecimento para descobrir e curar o que te faz se relacionar dessa forma.
Encare que necessita mudar a maneira de se relacionar, sem autojulgamento, mas sim focado em solucionar o problema.
Psicóloga
Kenya Lucia Ciola
CRP 08/06155
Psicóloga formada pela PUC-PR, Neuropsicóloga, realiza orientação
aos pais e também atendimento em espanhol.
Psicóloga do Projeto Sakura desde 2016.
O Gunma Brazilian Day está prestes a agitar a cidade de Ota nos dias 15 e 16 de junho de 2024! Considerado o maior festival brasileiro da Ásia, o evento promete dois dias de pura celebração, música, gastronomia e diversão para toda a família.
Com uma comunidade brasileira unida e calorosa, Gunma foi escolhida como o local perfeito para sediar este evento único, que oferecerá entretenimento de primeira classe, apresentando performances musicais variadas, apresentações artísticas e uma variedade de atividades culturais que destacarão o melhor da cultura brasileira.
O destaque do evento será o show especial do renomado cantor e compositor Saulo Fernandes, que promete uma apresentação eletrizante com participações especiais que certamente irão agitar a plateia.
Além disso, os visitantes terão a oportunidade de se deliciar com uma seleção irresistível de comidas típicas brasileiras, que satisfarão até os paladares mais exigentes.
O Gunma Brazilian Day 2024 também será uma plataforma para destacar o talento local, com apresentações de alunos das escolas brasileiras e grupos de dança do Brasil e do Japão, proporcionando uma experiência cultural verdadeiramente enriquecedora para todos os presentes.
Esteja preparado para se envolver em uma atmosfera de celebração e diversão enquanto celebra a rica cultura brasileira durante o Gunma Brazilian Day 2024!
Você já considerou doar sangue no Japão, mas ficou indeciso por não conhecer o processo? Afinal, será que você é elegível para doar? E como funciona o procedimento de doação de sangue no país? Este guia tem como objetivo esclarecer todas essas dúvidas e orientá-lo sobre como realizar essa nobre ação.
Antes de tudo, é importante saber quem pode ou não doar sangue no Japão. Algumas restrições se aplicam a certos grupos de pessoas, como aqueles que passaram por tratamentos odontológicos recentes, recém-chegados do exterior ou pessoas que fizeram tatuagens nos últimos seis meses, entre outros. Além disso, existem critérios adicionais a serem considerados, como pressão arterial, frequência cardíaca e temperatura corporal.
Tipos de Doação de Sangue
No Japão, você pode optar por doar sangue integralmente ou apenas componentes específicos, como plaquetas ou plasma. A doação de sangue integral é um método no qual você doa todos os componentes do sangue, enquanto a doação de componentes permite doar apenas plaquetas ou plasma, o que é menos estressante para o corpo.
O Processo de Doação de Sangue
O procedimento de doação de sangue envolve etapas como:
-Descanso pós-doação e obtenção do cartão de doação de sangue. Certifique-se de seguir todas as instruções fornecidas pela equipe médica para garantir uma doação segura e bem-sucedida.
Há diversos locais disponíveis para a doação de sangue no Japão, incluindo centros de doação fixos e ônibus de doação móvel. Você pode encontrar o local mais próximo de você e os horários de funcionamento específicos por meio de uma lista disponível online.
Você pode consultar os seguintes links para encontrar o centro de doação de sangue mais próximo e os horários específicos de funcionamento.
Esperamos que este guia tenha esclarecido suas dúvidas sobre a doação de sangue no Japão e encorajado você a considerar essa ação solidária. Lembre-se de descansar adequadamente antes e depois da doação para uma recuperação rápida. Sua contribuição pode salvar vidas e fazer uma diferença significativa na comunidade! Para informações mais detalhadas sobre o processo de doação de sangue no Japão, acesse o site oficial da Sociedade da Cruz Vermelha Japonesa.
O Museu Digital de Tóquio, também conhecido como teamLab Borderless, é uma experiência imersiva e interativa que redefine os limites da arte digital. Criado pelo coletivo de arte teamLab, o museu é uma celebração da criatividade sem fronteiras, onde os visitantes são convidados a explorar, interagir e descobrir em um mundo contínuo e sem limites.
Desde sua abertura em 2018, o teamLab Borderless tem causado sensação em Tóquio, oferecendo uma experiência de arte digital inovadora e radical. Com seu conjunto de obras pioneiras, o museu conquistou um recorde mundial do Guinness em 2021 como o museu mais visitado do mundo dedicado a um único grupo ou artista.
O museu, uma parceria entre o Mori Museum e o coletivo teamLab, apresenta 50 instalações que desafiam os visitantes a tocar, interagir e se envolver com a arte de maneiras únicas e surpreendentes.
Com uma área de 10.000 metros quadrados dividida em cinco seções distintas, o Museu Digital de Tóquio oferece uma jornada única e cativante. Os visitantes podem explorar o “Mundo Sem Fronteiras”, um reino interativo de paisagens geradas por computador; a “Floresta de Atletismo”, uma zona de simulações que convida os visitantes a se movimentarem; o “Parque do Futuro”, uma sala com um aquário digital; a “Floresta de Lâmpadas”, uma área repleta de luzes coloridas; e a “Casa de Chá”, onde os visitantes podem desfrutar de chás virtuais.
No Museu Digital de Tóquio, não há mapas, descrições ou cartazes convencionais. Em vez disso, os visitantes são encorajados a explorar e interagir com as obras de arte de forma espontânea e intuitiva. Com tecnologia de mapeamento de projeção avançada, as obras de arte reagem ao movimento e ao toque, convidando os visitantes a experimentarem uma nova forma de expressão criativa.
Para aqueles que buscam uma experiência única e inspiradora, o Museu Digital de Tóquio é uma visita obrigatória. Venha se perder em um mundo de arte sem limites e descubra uma nova maneira de ver e interagir com o mundo ao seu redor.
Desde os confins escuros das ruas sombrias de Tóquio até os corredores do poder político, a presença da Yakuza, a temida máfia japonesa, é sentida em todo o Japão. Por décadas, a Yakuza tem sido um símbolo de mistério, intriga e poder. Mas como essa organização criminosa surgiu e se tornou uma força tão influente na sociedade japonesa? Neste blog, conheceremos a história da Yakuza, desde suas origens humildes até seu status atual como uma das organizações criminosas mais formidáveis do mundo.
A Yakuza, a temida máfia japonesa, teve suas origens durante o Xogunato Tokugawa (1603 – 1868), emergindo de dois grupos separados de excluídos. Os tekiya, vendedores ambulantes que percorriam vilarejos vendendo mercadorias de baixa qualidade, e os bakuto, jogadores que desafiavam a proibição de jogos de azar na época. Estes grupos deram origem à Yakuza, que floresceu em meio ao caos e à incerteza do período feudal.
Durante o século XVIII, os tekiya começaram a se organizar em grupos fechados sob a liderança de chefes e subchefes, participando de atividades típicas do crime organizado, como guerras territoriais e extorsão. Enquanto isso, os bakuto se dedicavam a jogos de azar e posteriormente expandiram para a agiotagem e outras atividades ilegais. Com o tempo, esses grupos adotaram rituais de iniciação e uma estrutura hierárquica rígida, moldando a identidade da Yakuza moderna.
Apesar dos esforços do governo do xogunato para conter as disputas entre os tekiya, a organização continuou a crescer, sendo oficialmente reconhecida com a designação de “oyabun”, ou chefes sancionados. Os oyabun lideravam as famílias tekiya, com seus sobrenomes e espadas, uma honra antes reservada apenas aos samurais, estabelecendo uma hierarquia de poder que persiste até hoje.
A Yakuza prosperou no período pós-guerra, com o governo japonês estimando em 2007 mais de 102.000 membros ativos em 2.500 famílias diferentes. Apesar das tentativas de repressão do governo, as Yakuza continuam a desempenhar um papel significativo na sociedade japonesa, mantendo vínculos com o mundo dos negócios, setor bancário e mercado imobiliário.
Traços das origens das gangues podem ser vistos nos aspectos característicos da cultura yakuza hoje. Por exemplo, diversos membros da yakuza exibem tatuagens cobrindo todo o corpo, feitas com agulhas tradicionais de bambu ou aço, em vez de modernas máquinas de tatuagem.
Durante partidas de cartas entre eles, os membros da yakuza frequentemente despojam suas camisas para mostrar suas obras de arte corporal, em uma homenagem às tradições dos bakuto, embora geralmente escondam com mangas compridas em locais públicos.
Outro aspecto característico da cultura yakuza é a prática do yubitsume, ou amputação da junta do dedo mínimo. O yubitsume é realizado como forma de pedido de desculpas quando um membro da yakuza desafia ou desaponta seu líder. O culpado corta a junta superior do dedo mínimo esquerdo e a entrega ao líder; transgressões adicionais resultam na perda de mais articulações dos dedos.
Essa tradição remonta aos tempos de Tokugawa; a amputação das articulações dos dedos enfraquece o aperto da espada do membro da yakuza, teoricamente fazendo com que ele dependa mais do restante do grupo para proteção. Nos dias de hoje, muitos membros da yakuza usam pontas de dedos protéticas para evitar atrair atenção.
Desde 2009, as autoridades policiais em todo o país têm detido líderes da yakuza e fechado empresas que colaboram com as gangues.
Apesar dos esforços incansáveis da polícia para reprimir a atividade da yakuza no Japão nos dias de hoje, é pouco provável que os sindicatos desapareçam completamente. Afinal, eles têm sobrevivido por mais de 300 anos e estão profundamente entrelaçados com diversos aspectos da sociedade e cultura japonesas.
Fonte: Szczepanski, Kallie. “History of Japanese Organized Crime, the Yakuza.” ThoughtCo, Apr. 5, 2023, thoughtco.com/the-yakuza-organized-crime-195571.
Em um mundo onde catástrofes naturais e eventos traumáticos são cada vez mais comuns, o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) tornou-se uma realidade para muitas pessoas. Desde acidentes graves até experiências de violência, o TEPT pode deixar um impacto duradouro na vida daqueles que o experimentam. Neste artigo, exploraremos o que é o TEPT, como ele se manifesta e como podemos ajudar aqueles que sofrem com essa condição.
Entendendo o TEPT e seus Sintomas
O Transtorno de Estresse Pós-Traumático é uma condição psiquiátrica que pode ocorrer após uma pessoa ter vivenciado ou testemunhado um evento traumático. Esses eventos podem variar desde acidentes graves até situações de violência e abuso. Os sintomas do TEPT podem se manifestar de várias formas, incluindo flashbacks vívidos do evento traumático, pesadelos recorrentes, evitamento de lugares ou pessoas que lembrem o trauma e hiperestimulação, entre outros.
É importante reconhecer que cada pessoa pode vivenciar o TEPT de maneira diferente e que os sintomas podem variar em intensidade e duração. Além disso, o TEPT pode afetar diversas áreas da vida cotidiana, desde o sono até os relacionamentos pessoais e a capacidade de trabalho.
Oferecendo Apoio e Esperança
Diante do impacto do TEPT, é fundamental oferecer apoio e compreensão às pessoas que sofrem com essa condição. Isso inclui estar atento aos sinais de TEPT e oferecer suporte emocional e prático quando necessário. Incentivar a busca por ajuda profissional e promover práticas de autocuidado também são passos importantes no processo de recuperação.
Lembre-se: o TEPT é uma condição tratável, e com o suporte adequado, aqueles que o enfrentam podem encontrar esperança e cura.
Em meio às enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul, somos confrontados com a dura realidade de que crises como essa exigem mais do que simplesmente assistirmos passivamente. Elas nos convocam a agir, a nos conectarmos com a dor do outro e a oferecer suporte, mesmo diante da distância. Neste contexto, a empatia e a solidariedade emergem como ferramentas poderosas para promover o cuidado mútuo e a esperança em tempos de adversidade.
A filosofia da empatia, tão enfatizada por pensadores como Carl Rogers e Simone Weil, nos lembra da importância de nos colocarmos no lugar do outro, de reconhecermos e valorizarmos suas experiências, dores e necessidades. É nesse gesto de compreensão genuína que encontramos a base para a solidariedade – o ato de agir em prol do bem-estar do próximo, de oferecer apoio e suporte em momentos de crise.
No entanto, a solidariedade transcende o ato de estender a mão. Ela requer comprometimento, envolvimento e ação. Como disse o escritor Antoine de Saint-Exupéry: “A verdadeira solidariedade começa onde não se espera nada em troca“. É um gesto desinteressado, movido pelo desejo genuíno de ajudar, de aliviar o sofrimento alheio e de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Neste sentido, é fundamental que cultivemos uma cultura do cuidado mútuo, onde a empatia e a solidariedade sejam valores fundamentais. Precisamos nos lembrar de que somos interdependentes, que a dor do outro nos afeta e que, juntos, somos mais fortes para enfrentar os desafios que a vida nos apresenta.
Em tempos de crise, a empatia e a solidariedade se revelam como bússolas que nos guiam para além do individualismo e do egoísmo. Elas nos lembram da nossa humanidade compartilhada, do nosso dever moral de cuidar uns dos outros e de construir um mundo mais compassivo e solidário.
Que possamos, então, abraçar esses valores e agir com compaixão e generosidade, tornando-nos verdadeiros agentes de transformação em nossa comunidade e além.
Se você deseja contribuir, disponibilizamos abaixo fontes seguras e transparentes para doações diretas ao Rio Grande do Sul. Assim, garantimos que cada gesto de solidariedade tenha o máximo impacto possível.
A recente tragédia no Rio Grande do Sul deixou um rastro de destruição sem precedentes, afetando milhares de vidas e desalojando comunidades inteiras.
As imagens que chegam de diversas partes do estado mostram ruas transformadas em rios, casas submersas e moradores em desespero por ajuda. Famílias encontram-se desabrigadas, sem nenhum refúgio, enquanto comunidades inteiras foram reduzidas a escombros.
A tragédia no Rio Grande do Sul alcançou proporções alarmantes, com 437 municípios afetados pelas enchentes devastadoras.
Segundo os dados mais recentes divulgados pela Defesa Civil do estado na última sexta-feira (10), cerca de 70.772 pessoas encontram-se em abrigos temporários, enquanto impressionantes 337.346 foram desalojadas. O total de indivíduos afetados diretamente pela catástrofe chega a 1.947.372. Além disso, há registros de 756 feridos e 143 pessoas ainda desaparecidas.
Infelizmente, o número de óbitos confirmados é de 116. No que diz respeito às operações de resgate, 70.863 pessoas e 9.984 animais foram salvos, graças ao esforço conjunto de 27.218 profissionais, utilizando 3.466 viaturas, 41 aeronaves e 340 embarcações.
Estes números sublinham a gravidade da situação e a urgência de apoio contínuo às vítimas deste desastre natural, e para tanto a transparência e não centralização das ajudas é crucial.
Sua ajuda faz a diferença
A J1 buscou contato direto com Fernando Ulrich, empresário e especialista em criptomoedas, e que está atuando nas frentes que estão entregando doações às áreas mais afetadas pela tragedia, para um cenário atual sobre como estas doações podem ser feitas de forma clara, eficaz e transparente:
“Ajudem da maneira que puderem e é preciso descentralizar ajuda para que ela chegue rápido, onde e para quem realmente está precisando e nós temos diversas frentes.”
Acompanhe o relato de Fernando Ulrich sobre como ajudar a comunidade do Rio Grande do Sul
Neste momento crítico, é fundamental garantir que as contribuições sejam feitas de maneira segura e eficaz, direcionando os recursos para onde são mais necessários.
Esta matéria visa orientar os leitores sobre como podem ajudar, destacando fontes seguras e transparentes para doações, garantindo que cada gesto de solidariedade tenha o máximo impacto possível.