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O Luto do Idoso

Ao longo da vida, o ser humano experiencia várias perdas ( luto ), a começar quando os filhos crescem e se casam, a perda de emprego, de namorado, de um ente querido, o distanciamento e/ou perdas de amigos, entre outras circunstâncias. A todo momento nós passamos pela experiência de perder, abandonar e/ou desistir de alguma coisa.

Cada perda produz um sofrimento e dores diferentes. Ela faz parte da vida e, mesmo assim, é dolorosa, e o processo de elaboração e de aceitação é difícil e lento.

No entanto, para as pessoas da terceira idade as perdas estão relacionadas à morte de entes queridos, amigos e colegas, ao fim do vínculo profissional, social e familiar. Para o idoso o maior desafio é como sobreviver a essas perdas. Embora a morte seja admitida como um fato, o idoso, principalmente, demonstra grande dificuldade em aceitá-la, bem como abordar o assunto com os familiares.

A perda de grande sofrimento para o idoso é a do cônjuge. É aquela pessoa com quem construiu e compartilhou toda a sua vida e, consequentemente, a sua ausência lhe traz inabilidade, insegurança e desamparo. O pesar e a dor são tão profundos por um tempo que a pessoa perde recursos de enfrentamento da situação, sentindo-se incapaz de encarar a vida.

O Luto do Idoso

O Luto do Idoso

Algumas características são comuns ao luto, como uma tristeza profunda, afastamento das atividades normais, o choro, a perda da vontade de saber sobre coisas que acontecem ao seu redor, distúrbio do sono e do apetite, a incapacidade de substituir ou assumir algo novo, etc. O período do luto compreende várias fases e difere de pessoa para pessoa, as fases não são rígidas e não têm uma sequência exata. Passando por esse processo, da descrença à aceitação, poderá ocorrer a elaboração do luto e a retomada de um novo equilíbrio.

É essencial que os familiares tenham paciência com o idoso enlutado, deixando-o falar seus sentimentos sobre a perda, suas dores e sofrimento, mesmo que seja repetitivo, pois auxilia na elaboração do luto e enfrentamento da sua realidade. Nesse momento, o idoso necessita de empatia, calma e atenção.
Alguns fatores como os aspectos religiosos e espirituais podem facilitar o enfrentamento. Muitas vezes, a espiritualidade pode ser um recurso para enfrentar a situação de perda, dor e frustação, proporcionando um novo significado para a vida. Participar de um grupo de apoio também é sempre positivo.

É saudável para o idoso que dê tempo ao tempo, que se esforce para conversar com as pessoas mais queridas, faça atividades relaxantes e construtivas, retomando gradativamente as atividades que lhe davam prazer acrescentando mudanças na rotina, pois pequenos detalhes podem fazer a diferença.

 

 

Psicóloga

Lucia Yulico Ishii Sato

CRP- 08/30659

Psicóloga do Projeto Sakura.

Projeto Sakura – Atendimento psicológico no Japão

www.projetosakura.com.br

Hyogo – Uma província entre dois mares

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Hyogo

Uma província entre dois mares

Texto: Roberto Maxwell

 

Cortada pelas montanhas, Hyogo é uma das duas únicas províncias do Japão banhadas pelo Mar Interior de Seto e pelo Mar do Japão. (A outra é Yamaguchi.) Localizada estrategicamente, cresceu como uma espécie de periferia da antiga corte imperial, Kyoto, e como uma extensão da dinâmica Osaka. Mas não ficou à sombra delas. Hyogo tem como capital Kobe, uma das mais importantes cidades portuárias do país, diretamente relacionada à história dos brasileiros no Japão. Foi de seu porto que embarcaram grande parte dos imigrantes japoneses que se aventuraram na América do Sul desde o início do século 20.

Do Porto de Kobe saíam e chegavam não somente pessoas, mas também produtos. O local era escoadouro de boa parte da produção regional, fazendo uma conexão entre a ilha principal do arquipélago e Shikoku, no outro lado do Mar Interior de Seto. Daqui, a cultura do saquê também se difundiu pelo Japão a partir da região de Nada, a maior produtora da bebida em todo o país até os dias de hoje.

Hyogo

Porto de Kobe

Dada a importância da região, não é estranho que fique em Hyogo um dos maiores castelos japoneses. Um dos poucos originais remanescentes, Himeji é a fortificação histórica mais visitada do país e uma das mais belas e mais bem preservadas. Nesta edição, o GUIA JP te leva para um giro na província de Hyogo. Vem com a gente!

 

Irmã da Cidade Maravilhosa

Kobe é a capital da província de Hyogo e uma das 10 maiores cidades do Japão, com mais de 1,5 milhão de habitantes. Durante muitos séculos, Kobe vem prosperando como cidade portuária. Aliás, foi do porto de Kobe que saiu a primeira leva de imigrantes japoneses com direção ao Brasil, uma história que é contada no Museu da Imigração, um pequeno espaço dentro do Centro de Imigração Internacional e Intercâmbio Cultural. O prédio, inaugurado em 1928, abrigava um órgão de imigração do governo japonês e funcionava como uma espécie de dormitório e centro de treinamento. Candidatos a imigrantes vinham de todas as províncias do Japão, passando pelo local antes de embarcarem nos navios que os levavam para o Brasil e outros países da América do Sul.

Kobe

Porto de Kobe

Mas a relação de Kobe com a Pátria Canarinho não acaba aí. Espremida entre o mar e a montanha, a capital de Hyogo tem uma geografia semelhante à do Rio de Janeiro. Também compartilhando a história portuária, Kobe e Rio de Janeiro são reconhecidas como cidades-irmãs.

Bem conservada, a região do litoral de Kobe é um convite para o visitante e, também, um local de reflexão. É na área portuária que fica o Museu Memorial do Grande Terremoto de Hanshin-Awaji, construído depois do grande sismo de 1995, o qual matou mais de 5 mil pessoas e deixou como legado leis de construção mais duras. Aberto ao público, o espaço também tem um centro de treinamento, com atividades que ajudam os visitantes a entender o que fazer em caso de catástrofes naturais.

Próximo ao porto, fica o Parque Memorial do Terremoto, onde foram preservadas áreas atingidas pelo sismo de 1995, como rachaduras no chão e uma luminária, ainda em funcionamento, inclinada entre os pedaços de asfalto. Também ali fica a tag BE KOBE, um dos pontos mais instagramáveis da cidade.

Terremoto de Kobe

Parque Memorial do Terremoto

A poucos quilômetros da área portuária, fica o centro de Kobe, no entorno da estação de Sannomiya. É nesta região que ficam os principais agitos da cidade, em especial no quesito gastronomia. Por causa do porto, Kobe se tornou atrativa para os milhares de estrangeiros que vieram para o Japão a negócios com a abertura do país, no Período Meiji (1868 – 1912). Comunidades de países europeus e asiáticos se formaram na cidade e isso se reflete na gastronomia. Não são poucos os cafés em estilo anglo-saxão e restaurantes chineses.

Kobe Sannomiya

Mas o grande assunto gastronômico da capital de Hyogo é o Kobe Beef, a mais conhecida marca de wagyu, com sua carne marmorizada e extremamente saborosa. Com mais de 200 anos de isolamento, o país ficou décadas sem importar gado, desenvolvendo raças locais próprias. Com a Restauração Meiji, animais vindos principalmente da Europa foram trazidos para o país e, do cuidadoso cruzamento, surgiu o wagyu. Apesar da confusão mundo afora, somente a carne bovina da raça tajima, produzida na província de Hyogo, pode ser chamada de Kobe Beef. Além disso, existem outras especificações técnicas que fazem da marca rara, e, por isso, cara. Em Kobe, vários restaurantes servem a iguaria, de simples casas de lámen até sofisticados estabelecimentos de teppan-yaki, a carne preparada na chapa.

Kobe Beef wagyu

A origem do saquê

Nada é o nome da região em que você pode aprender tudo — ou quase tudo — sobre a história do saquê no Japão. A área, que fica dividida entre as províncias de Hyogo e Osaka, é considerada o berço desta bebida fermentada, considerada a cara do país. Nada também é a maior área produtora de saquê do Japão, por isso vale muito a pena a visita.

Uma conjunção de fatores é responsável por tanto sucesso. No século 15, o saquê de Nada era reconhecido como superior ao das demais regiões do Japão. Registros mostram que, na tentativa de entender a razão disso, os próprios fabricantes faziam experimentos, como trocar o arroz e até o mestre de produção. O resultado, no entanto, era sempre o mesmo. Independentemente das condições, o saquê de Nada era melhor que todo o resto.

Hyogo Sake

Kobe Konan Muko no Sato

Foi só no século 19 que uma coincidência encontrou a resposta tão procurada. A família Yamamura tinha duas fábricas em localidades diferentes da mesma região: Nishinomiya e Uozaki. Os produtores perceberam que o saquê de Nishinomiya era infinitamente superior ao de Uozaki e, um belo dia, a ficha caiu. Eles decidiram levar água de Nishinomiya para a outra fábrica e bingo! A diferença estava na fonte! A água ganhou o nome de Miyamizu — a partir do nome da região mas que, por coincidência, também pode ser traduzido como “água sagrada”.

Mas não era só isso. A água, claro, garantia o bom saquê, mas era o porto que fazia com que a bebida chegasse a outras regiões do país, em especial Edo, que já no século 17, era a maior área urbanizada do mundo. Assim, o saquê de Nada deitou e rolou como o melhor do Japão, até o surgimento de áreas produtoras em regiões mais frias do país.

Diversas sakagura — fábricas de saquê, em japonês — podem ser visitadas na região. As maiores possuem museus que contam a sua história e áreas para a degustação da bebida. Como muitas são bem próximas entre si, é um passeio que pode ser feito a pé. Além das fábricas de saquê, vale visitar também o Kobe Konan Muko no Sato, um espaço voltado para alimentos produzidos com o sake kasu, a borra do saquê. Além da loja e de um pequeno museu, o local tem restaurantes onde se pode provar in loco as iguarias.

 

Fuga para as montanhas

Com uma geografia acidentada como a do Rio de Janeiro, Kobe é uma cidade “surf & turf”. Em outras palavras, pode ser aproveitada no litoral e na montanha, de onde é possível ter uma vista privilegiada de Kobe e de Osaka. Três serviços de teleférico partem de locais diferentes e levam alguns dos picos da região. O Monte Rokko é um deles. No entorno da estação, fica um jardim botânico, um museu de caixinhas de música e um complexo com restaurantes e lojas. Dali, também é possível pegar outro teleférico para Arima Onsen, uma estância de águas termais com mais de 1000 anos de história, muito frequentada pelos locais.

Kobe Rokko onsen

Arima Onsen

Arima tem dois tipos de águas termais. A Kinsen (algo como “água dourada”) tem cor acobreada por ser rica em ferro. É considerada boa para problemas na pele e dores musculares. Já a Ginsen (água prateada) é rica em rádio e carbonato e costuma ser procurada para quem tem problemas musculares e nas juntas. O visitante não precisa ficar hospedado em diferentes ryokan para conhecer os dois tipos de banho. Existem dois estabelecimentos públicos no local, cada um especializado numa das águas termais da localidade.

 

Província dos dois castelos

Apesar da grandeza de Kobe, não há dúvidas de que o grande cartão postal de Hyogo é o Castelo de Himeji, considerado por muitos a mais bela das 12 fortificações em estado original ainda existentes no Japão. Com a retomada do poder pela corte imperial, que deu o início à Era Meiji, uma das mais drásticas medidas do novo governante foi a destruição dos castelos, símbolos do xogunato, o regime militar. A decisão seria, anos mais tarde, motivo de arrependimento em diversas regiões do país, que acabaram reconstruindo as fortificações, em especial por conta do apelo turístico. Himeji não sofreu o mesmo destino por pouco.

Localizada a cerca de 60 km de Kobe, Himeji também é uma cidade de vocação portuária. Com seus quase 500 mil habitantes, é cidade-irmã da capital do estado do Paraná, Curitiba. Seu castelo era um dos maiores do país no século 19, quando foi abandonado. Uma parte da fortificação, inclusive, tinha sido derrubada para se tornar uma espécie de quartel para o novo exército imperial. Foi um coronel, no entanto, que impediu que a construção inteira viesse abaixo. Nakamura Shigeto fez forte campanha entre os residentes e governantes para que se preservasse o castelo, na época pertencente a um particular que o tinha comprado por cerca de 200 mil ienes, nos valores de hoje.

Castelo de Himeji

Castelo de Himeji

Na Segunda Guerra Mundial, a cidade de Himeji foi fortemente bombardeada pelas forças Aliadas, por causa de suas indústrias de base e infraestrutura. O castelo sobreviveu, mesmo depois de uma bomba cair sobre ele. O artefato acabou não explodindo. Nem mesmo o terremoto de 1995, o qual derrubou milhares de construções na província, foi capaz de abalar sua estrutura de mais de 400 anos. Recentemente renovado, o Castelo da Garça segue imponente e gracioso como o animal que lhe deu o nome.

A cerca de 1 hora de trem de Himeji fica a base da montanha que um dia recebeu o Castelo de Takeda, um dos muitos que não tiveram a mesma sorte que seu colega mais famoso. Mas a ruína do chamado Castelo Flutuante — por causa de sua posição acima das nuvens — começou bem antes do Período Meiji. Takeda foi construído em 1411 e conquistado por Toyotomi Hideyoshi — um dos unificadores do Japão — na famosa Batalha de Sekigahara, no ano de 1600. Embora não tenha sido destruído na luta, o castelo foi abandonado e perdeu a guerra contra o maior dos inimigos: o tempo. Nenhum prédio ficou de pé para contar a história nos dias de hoje.

Castelo de Takeda - Hyogo

Castelo de Takeda

Nos anos 1970, as bases da fortificação foram restauradas e o platô onde o castelo ficava localizado começou a receber visitantes, todos encantados com a vista das montanhas e da cidade. Além disso, é possível ver o castelo coberto de nuvens nos meses de outubro e novembro, ao nascer do sol. As melhores vistas ficam na localidade conhecida como Ritsuunkyo, do outro lado do vale, em pontos que ficam a cerca de 40 minutos de caminhada a partir do estacionamento destinado aos visitantes.

 

Museu Memorial do Grande Terremoto de Hanshin-Awaji
Hyogo-ken Kobe-shi Chuo-ku Wakino Hamakaigandori 1-5-2.
Valor: ¥600.
https://goo.gl/maps/ZFuZASYrTXFktrFG9

Parque Memorial do Terremoto
Hyogo-ken Kobe-shi Chuo-ku Hatoba-cho 2.
https://goo.gl/maps/KHmCWwsTTy3onSMm7

Kobe Konan Muko no Sato
Hyogo-ken Kobe-shi Higashinada-ku Mikagetsuka-machi 4-4-8.
https://goo.gl/maps/a5QHpusoKais8TRi6

Castelo de Himeji
Hyogo-ken Himeji-shi Honmachi 68.
Vaçor: ¥1000 (adultos) e ¥300 (estudantes até o Ensino Médio).
https://goo.gl/maps/AN7mzjDo3UkPykFVA

Castelo de Takeda
Hyogo-ken Asago-shi Wadayama-cho Takeda Kojosan 169.
Valor: ¥500 (adultos), crianças até o ensino fundamental não pagam.
https://goo.gl/maps/qAo589BDDAs6fatu9

Ansiedade

A queixa mais comum daqueles que me procuram para aprender a meditar é a ansiedade. O desconforto causado por este sintoma pode se manifestar como: sensação contínua de agitação interna; impulsividade; intensidade; perda de foco; e deslocamento para o tempo futuro.

Em estágios mais avançados, encontramos insônia e fobias, além de manifestações físicas, como: pressão na cabeça; dores no corpo; tremores; sudorese, enfim, o ansioso sofre terrivelmente.

Muitos são os fatores que causam a ansiedade; na minha tese de doutorado, por exemplo, destaquei aqueles relacionados ao trabalho, como: exigência de alta performance; de hiperqualificação; de multitarefa; e de rapidez, o que leva o sujeito a um medo constante, a uma angústia que chamo de estigma da insuficiência.

Em nosso cotidiano, nós também somos influenciados por esses fatores na família, na escola e nas relações que estabelecemos. Os estímulos são absurdamente padronizados no campo ideal da beleza, do corpo e na negação da velhice e da morte. Sem perceber, estamos sempre cultivando essas insuficiências.

Na meditação, buscamos a atenção no momento presente, único tempo em que o contentamento pode ser percebido. Ao treinarmos esta estabilidade de presença, tornamo-nos menos suscetíveis aos estímulos externos.

Os aspectos internos percebidos através da quietude, da permissão para pausar e relaxar, promovem frescor na nossa mente, um autoconhecimento que nos aproxima daquilo que realmente importa: nossos valores mais profundos.

A conexão com nós mesmos é a prática da meditação. Se nos reunimos com tanta gente para encontrar soluções para problemas, por que não poderíamos ter esse encontro diário com nós mesmos? Na prática, a ansiedade é regulada porque organiza a nossa mente cansada, fazendo com que vejamos com mais clareza e nos tornemos menos suscetíveis à correria e ao caos.

 

Viviane Giroto

Especialista em Psicopedagogia, Psicomotricidade e Sciences et Techniques du Corps – ISRP – Paris, France

Ph.D. em Psicologia pela UFRJ

https://vivianegiroto.com.br/

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A importância de seguir a recomendação médica no uso de remédios psiquiátricos

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A importância de seguir a recomendação médica no uso de remédios psiquiátricos

Muitas vezes recebemos pacientes que estão tomando medicação psiquiátrica, como ansiolíticos, antidepressivos, etc., e ao serem questionados a respeito da prescrição do remédio, não sabem dizer qual foi a última vez que foram ao médico que os prescreveu, qual a dose exata foi recomendada, ou ainda informam que já tomaram alguma medicação, mas que resolveram parar por conta própria, ou seja, abandonam o tratamento indicado, antes da hora, por acharem que já se sentem melhor; contudo, a descontinuação repentina é muito perigosa.

Todo tratamento psiquiátrico é individual e varia muito de pessoa para pessoa. A medicação deve ter sido indicada por um médico psiquiatra e tem como objetivo atingir a melhora dos sintomas, em caso de depressão, ansiedade, hiperatividade, distúrbios do sono, dentre outras; contudo, tais medicamentos não curam as doenças relacionadas, e sim auxiliam no cuidado das mesmas. Não há um prazo para que esse objetivo seja concluído e deve-se manter, paralelamente, um acompanhamento terapêutico com psicólogo, que auxiliará na busca da causa das doenças e na prevenção e no reaparecimento do quadro, evitando assim uma recaída ou recorrência.

As medicações psiquiátricas são do grupo de substâncias químicas que trabalham no sistema nervoso central, e sua interrupção repentina aumenta as chances de recaída, com aumento das queixas que o levaram a procurar ajuda, especialmente no uso de antidepressivos, ansiolíticos, antipsicóticos e remédios para dormir. Pode também desencadear sintomas de retirada, ou síndrome de descontinuação, como tontura, sensação de cabeça vazia, calafrios, irritação, insônia e alteração de humor, e ainda podem aparecer reações como sudorese, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial, alucinações e crises de convulsão. Por isso, é indispensável seguir à risca a recomendação médica e nunca deixar de tomar as medicações antes do prazo determinado pelo profissional, que é quem determina a hora de parar com o medicamento, o que deve ser feito de forma gradual.

Ressaltamos que o apoio da família é fundamental nesse processo, pois deixa a pessoa mais confiante e fortalecida para dar continuidade ao tratamento. Se perceber a suspensão da medicação, o ideal será conversar, ouvir os motivos dessa decisão e reforçar a importância de cumprir o planejamento feito pelo profissional da saúde. Também é necessário entrar em contato com o médico para comunicar a situação e discutir orientações específicas. Alguns transtornos mentais podem cursar com alteração na capacidade de tomada de decisão e na percepção da realidade, como em um episódio psicótico agudo, e podem gerar riscos graves; nesses casos, é indicado uma intervenção mais incisiva da família e do médico para garantir o bem-estar do paciente.

Psicóloga
Vanessa Lima
CRP 08/27797
Graduada em Psicologia pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP),
possui Pós-graduação em Gestalt Terapia,
realizada no I.G.C (Instituto Gestalt de Curitiba).

NÓS SOBREVIVEMOS!

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Se você está lendo esta mensagem hoje, significa que sobreviveu a 100% dos seus dias ruins e difíceis até aqui, independentemente de como e quando, você conseguiu e o mérito é todo seu!

O ano de 2020 veio pra reforçar o quão somos resilientes e capazes de lidar com adversidades que jamais imaginamos… foi um ano de perdas, mudanças, frustrações, angústias, medos e quando lembramos que muitos brasileiros no Japão estão longe de suas famílias, todas essas preocupações se elevam!

Com certeza foi um ano que todos finalizamos cansados e também com dúvidas em relação ao futuro. Essas dúvidas podiam já rondar seus pensamentos e se intensificaram com a situação da pandemia, ou outras novas podem ter surgido a partir deste novo cenário: devo continuar no Japão? Será que minha família está segura? Será que já peguei ou vou pegar o vírus? E se algo acontecer com alguém que mora longe? E se os empregos diminuírem aqui? Vou ficar desempregado? Vou precisar voltar para o Brasil?

Enfim, o que não faltam são inseguranças diante desta nova realidade e, infelizmente, a psicologia (e nenhuma outra ciência ainda) não pode responder a todas essas perguntas, mas tenho certeza de que a conversa com um profissional pode te acalmar e auxiliar nas tomadas de decisões nesses momentos em que nenhuma alternativa parece uma solução adequada.

Se você está se sentindo inseguro, com medo, preocupado com o futuro e cheio de dúvidas, saiba que:
– Você não está sozinho: muitas pessoas também estão se sentindo assim.
– Você não precisa resolver isso sozinho: nossos profissionais estão preparados para te auxiliar nesse processo.
– Você tem opções: por mais que você não enxergue agora.
2020 acabou, mas as decisões em momentos de crise estarão presentes em diferentes períodos de nossas vidas. Tudo é aprendizado. Não desista e continue superando as adversidades, mas caso precise de apoio e auxílio, conte comigo e com todos os psicólogos do Projeto Sakura.

Psicóloga
Yohana Barros Alécio
CRP 08/27803
Psicóloga formada pela Universidade Tuiuti do Paraná
Mestranda no setor da Educação na Universidade Federal do Paraná

 

A importância de respeitar o processo

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Ao estabelecer um objetivo, seja ele emagrecer x quilos, juntar x de dinheiro ou aprender japonês, precisamos entender que passaremos por um processo. E na nossa imaginação sem limites, podemos nos imaginar já usufruindo dos resultados em um período de tempo que não necessariamente condiz com a realidade! Assim como algumas pessoas que começam a fazer dieta na segunda e já querem ter emagrecido pelo menos um pouco na sexta-feira! Começam a aprender japonês e depois de um mês desistem porque ainda não conseguem formar frases!

Como se houvesse uma obrigação sabe-se lá de quem de fornecer resultados só porque você tomou a decisão de começar. Claro que começar é o início de tudo! E é muito bom se você já tiver um objetivo claro na sua cabeça, mas respeitar o processo é o que vai fazer você chegar mais longe. A impaciência e a ansiedade só vão fazer com que você gere pensamentos negativos como: eu dou o meu melhor, mas mesmo assim eu não consigo; talvez agora não seja o momento; talvez isso não seja para mim. E por aí vai.

Respeitar o processo significa responder à sua altura, dar o seu melhor não por uma semana ou um mês, mas sim, até quando for necessário. Significa comemorar suas pequenas vitórias, significa sair do automático e se perguntar constantemente: As ações que estou realizando para atingir meus objetivos bastam? Os meios que estou usando para chegar onde eu quero estão adequados à minha realidade?
Você que está estudando japonês, sente que está respeitando o seu processo? Você tem consciência de que os resultados não são instantâneos?

As pessoas que vão refletir sobre isso vão ser divididas em dois grupos: os desistentes, aqueles que só de imaginar que o processo de fluência em uma língua é longo e já nem vão iniciar e aqueles que vão usar isso como força para continuar aproveitando cada etapa da jornada, de forma leve e com a noção real de que tudo na vida é um processo.
Se você pertence ao segundo grupo, siga em frente, siga sua jornada. Tenha em mente que todo o esforço valerá a pena.
Bons estudos

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA LANÇAR SUA MARCA

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Olá! Este mês quero compartilhar com vocês um texto produzido pela nossa equipe. Acredito que as dicas sejam muito relevantes e importantes para quem está interessado em se aventurar nesse ramo. Boa leitura!

Quando você pensa em lançar uma marca no Japão, em primeiro lugar, antes de procurar um profissional de marketing ou design, é essencial ter um público definido. Com o público definido, os profissionais têm mais chance de acertar no trabalho para a criação de marca.

PÚBLICO
Antes de mais nada, ao iniciar um negócio, seja online ou offline, os empreendedores precisam definir o público. Mesmo que seu sonho seja grande, o ideal é  começar pequeno. Dessa forma, uma alternativa é iniciar seu negócio para os brasileiros no Japão. Afinal, a comunidade brasileira no Japão é de apenas 211 mil, sendo assim, mais acessível do que os 126 milhões de japoneses.
Mesmo porque, no início do seu negócio, quantas pessoas irá atender por dia? Terá capacidade inicial de atingir milhares de pessoas?
Outro ponto importante para analisar em relação ao público que deseja atender: você conhece bem o seu comportamento?
Enfim, ao responder essas perguntas, talvez fique mais claro quem será seu público inicial e como irá atendê-lo.

PRODUTO
Logo após escolher o público, o próximo passo será definir o produto ou serviço que irá oferecer e quais serão os diferenciais além do preço. É muito importante definir essa parte antes de buscar profissionais para trabalhar no marketing. Os valores que os empreendedores colocam nos produtos ou serviços  não vêm de fora, mas sim do coração e da alma dos empreendedores.
Lembra que falamos de atender 211 mil brasileiros ou 126 milhões de japoneses anteriormente? Pois aqui, há a previsão futura de escala na compra, fabricação ou capacidade de atendimento de acordo com o crescimento das vendas. Como irá suportar as dores do crescimento? De onde virá o financiamento para todo o processo?

CANAIS
Por último, antes de buscar profissionais de marketing, você precisará definir seus canais de comunicação e vendas. Com o fácil acesso à internet e a alta capacidade logística mundial, você pode entregar seus produtos e serviços para qualquer parte do mundo. Mas pode também iniciar com uma loja física, que atende apenas o público da região ou online/offline.
Enfim, o ideal neste caso é escolher um canal para iniciar, pois quanto mais canais de vendas e atendimento tiver, mais tempo e esforço será necessário para atender a todos.

CRIAÇÃO DE MARCA
Após decidir seu público, seu produto ou serviço e seus canais de vendas e atendimento, ficará mais claro para os profissionais de marketing e design entenderem seu posicionamento e também como poderão trabalhar seus valores e a percepção desse valor através do público.
Os principais elementos na criação de marca são:
Nome ou “naming”, é o elemento principal da marca. O processo de escolha leva em conta a sua facilidade de lembrança e associação à empresa, ao produto, ao serviço ou projeto. A escolha do nome pode ser familiar ou mercadológica. Ao ressaltar o próprio nome, ou o nome da família, a marca pode carregar muitos valores pessoais e confundir com os valores da empresa. Há casos de sucesso no mercado da moda, mas há poucos nomes familiares no mercado de tecnologia, por exemplo.

Cores, são elementos que marcam a comunicação visual. Existe um estudo psicológico em relação às cores e seus efeitos no uso delas para compor marcas e materiais de comunicação. Nesse caso, nem sempre a cor favorita combina com o público e o tipo de produto a ser oferecido.
Símbolos, são elementos que irão compor a marca, sejam animais, formas ou figuras geométricas. Um exemplo prático para entender os símbolos das marcas é lembrar da garrafa do refrigerante preto e o símbolo dos tênis de atletas olímpicos.
Fontes, ou tipografia, é o tipo de letra que será usado para representar o nome da empresa, do produto ou serviço, na comunicação com o mercado. Ao escrever um texto desses num blog ou num editor de texto no computador, você precisa escolher uma fonte. Não  é uma escolha aleatória, cada fonte tem um significado para quem lê.
Logotipo, ou logo, é o conjunto dos elementos acima que formam uma marca. Às vezes, somente com as cores e símbolos, como no caso de um círculo verde numa caneca branca. Quanto mais fácil de lembrar, mais eficiente será seu logotipo.

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
Até aqui, você entendeu as decisões e os elementos que precisa escolher para desenvolver sua marca. Porém, a sua marca não é algo estático, sem conexão. Ela precisa contar uma história e passar essa mensagem através dos elementos escolhidos.
Essa história é composta por Visão, Missão e Valores. Sua visão é o que enxerga para sua marca no futuro. A missão é composta pelo propósito e o objetivo. Nesse sentido, os valores são a parte mais importante, pois a marca irá traduzi-los para o mercado que irá ou não  os perceber.
O trabalho da J1Seeds na criação de marca envolve todo esse processo. Entender seus valores, alinhar com sua visão e missão para entregar o melhor material visual aos seus clientes e futuros clientes. Fazer com que seu público perceba esses valores em todos os pontos de contato da marca, seja nas redes sociais, em impressos ou locais físicos.

COMO TRABALHAMOS
Ao escolher a J1Seeds para a criação de marca e desenvolvimento, nosso primeiro contato é para entender aonde você quer chegar. O passo seguinte é receber um briefing para desenvolver o trabalho.
Um grande abraço e até a próxima.

Saiba mais sobre a província de Okinawa, Japão.

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A província de Okinawa é uma ilha subtropical no sul do Japão (se estende entre a região de Kyushu no Japão e Taiwan). Consiste em mais de 160 ilhas (incluindo 49 ilhas habitadas), divididas em três grandes grupos de ilhas: as ilhas Okinawa, as ilhas Miyako e as ilhas Yaeyama.

Tem uma população total de 1 milhão, 448 mil habitantes, dos quais cerca de 11 mil são estrangeiros.

A ilha experimenta temperaturas acima de 20 ° C na maior parte do ano com um clima marinho subtropical.

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, Okinawa foi colocada sob a administração dos EUA e tornou-se o lar de muitas bases do exército americano. Somente em 1972 a ilha retornou à administração japonesa, mas uma forte presença de forças americanas permaneceu, as quais estão presentes até hoje.

Devido à sua distância do território principal do Japão, a cultura de Okinawa se desenvolveu em um estilo único, influenciando as culturas chinesa e tailandesa. Na arquitetura tradicional, muitos telhados exibem imagens de um leão ou dragão, chamado shisa, que, segundo se diz, protege a casa do perigo e tem origem chinesa.

Okinawa é o destino mais popular do país quando o assunto é férias na praia, atraindo milhões de visitantes ao longo do ano. As principais atrações da província de Okinawa são as deslumbrantes praias de areia branca, a água azul turquesa e o clima subtropical quente que atrai mergulhadores e amantes de praias do Japão e de todo o mundo.

Outro ponto imperdível de Okinawa, além das fantásticas ilhas, é o Aquário Churaumi. É o maior aquário do Japão localizado no Ocean Expo Park, na ilha principal de Okinawa, ao norte. É considerado o melhor aquário do Japão e recebeu mais de 20 milhões de visitantes desde a abertura em 2002.

Avião e balsa são as únicas maneiras de chegar à Ilha de Okinawa. Os aeroportos e terminais de balsas estão todos na capital Naha, no lado sudoeste da ilha. Os voos para Okinawa chegarão ao aeroporto de Naha e as balsas atracam em vários portos da cidade.



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Fonte de informações :

https://dashboard.e-stat.go.jp/en/

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Saiba mais sobre a província de Saga, Japão.

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Situada no canto noroeste da Ilha de Kyushu, temos província de Saga, a menor da região, com uma população de 819 mil habitantes, dos quais 3.878 são estrangeiros.

Dez cidades formam a província de Saga, são elas: Imari, Kanzaki, Karatsu, Kashima, Ogi, Saga (capital), Takeo, Taku, Tosu e Ureshino.

Para os visitantes fãs de arqueologia, a atração turística ideal é o Parque Yoshinogari, com assentamentos que datam dos períodos 300 aC a 300 dC (período Yayoi). Há uma série de poços antigos, quartos e tumbas cheios de histórias e curiosidades.

Arita e Imari são duas cidades no oeste da província e conhecidas pela cerâmica. Elas foram o primeiro lugar no Japão onde a porcelana foi produzida cerca de 400 anos atrás, e atualmente recebem milhares de visitantes que buscam a beleza dos artefatos de porcelana produzidos com o mais alto padrão.

Outra atração oferecida aos turistas é o Santuário Yutoku Inari, localizado na cidade de Kashima, no sul da província de Saga. Após uma subida de cerca de dez minutos, os visitantes encontrarão o pequeno santuário de Okunoin no topo, além das belas vistas da cidade de Kashima e do mar de Ariake nas proximidades.

A agricultura, a silvicultura e a pesca costeira formam uma grande parte da economia da província. As especialidades agrícolas regionais incluem carne bovina, cebola e morangos. Saga é a maior produtora de tangerina do Japão.

O aeroporto que serve a província de Saga é o Hyushu Saga International Airport, localizado à beira do Mar Ariake, a 35 minutos de ônibus da estação JR Saga.



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Fonte de informações :

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