Em relação ao ano anterior, os preços ao consumidor japonês, incluindo alimentos frescos, devem subir 2,6% no atual ano fiscal, que vai até março de 2023. Conforme o Gabinete do governo informou nesta segunda-feira, 25, as principais causas são a invasão da Ucrânia pela Rússia e a desvalorização do iene.
O governo também revisou o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão para 2,0% em relação à estimativa anterior de 3,2% divulgada em janeiro.
¨Os preços em alta são um risco para a economia se recuperar da pandemia de Coronavírus¨, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida, em uma reunião do Conselho de Política Econômica e Fiscal, onde as projeções foram apresentadas.
O primeiro-ministro Fumio Kishida na reunião do Conselho de Política Econômica e Fiscal (imagem: Kyodo)
Para evitar que o consumo caia em meio ao aumento dos preços de itens essenciais, o governo se comprometeu a tomar as medidas necessárias, incluindo dar pontos de recompensa às famílias que reduzirem o consumo de eletricidade e ajudar os agricultores que lidam com altos custos de fertilizantes.
O governo planeja gastar um total de cerca de 260 bilhões de ienes (US$ 1,9 bilhão) nas contramedidas, utilizando um fundo de reserva.
Para o ano fiscal de 2023, o Gabinete previu um aumento de 1,7% nos preços ao consumidor. Ele espera que os preços do petróleo e de outras energias permaneçam altos.
Quero deixar claro que o medo é sim muito importante nas nossas vidas, mas precisa estar presente numa “dose” equilibrada. A falta dele pode nos colocar em risco, e seu excesso pode nos paralisar e impedir alguns avanços.
São diversos sentimentos, lembranças, traumas, inseguranças, fantasias que, ao longo da nossa vida, podem nos paralisar, amedrontar, impedir ou dificultar novos aprendizados e superações. Dito isso, o medo, na maioria das vezes, pode se apresentar frente a um objeto, animal ou situação.
Como então encontramos a justa medida?
Conhecendo e/ou reconhecendo o que nos amedronta, identificando, assim, nosso maior medo. Nem sempre identificamos o quanto o medo pode nos trazer prejuízos, como por exemplo: evitar situações que nos deixam inseguros, suando frio e com o coração disparado. O medo pode gerar sofrimento e isso não deve ser considerado normal. Portanto, fique atento se ele o impede de obter conquistas.
Quando não percebemos ou não enfrentamos nossos medos, teremos uma vida com menos possibilidades de avanços, superações e aprendizados. Na sua maioria, as pessoas dominadas pelo medo trazem na sua história de vida situações de excessiva cobrança dos pais, rigidez nas relações, sendo também vítimas de situações de humilhação ou desvalorização.
O desafio está em aprender a lidar com o que não está sob o nosso controle, como por exemplo o medo de não ser aceito, de fracassar ou de compromissos/responsabilidades. Mas é sim possível viver uma vida com menos angústia e mais feliz.
A coragem anda junto com o medo. Respire fundo, se conheça e acredite na sua capacidade de aprender a fazer diferente e enfrentar seus medos. Se necessário, busque a ajuda de um psicólogo.
Carla C. B. Amaral Barros é psicóloga (CRP 08/06111) e coordenadora do Projeto Sakura.
Um subcomitê do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar decidiu nesta segunda-feira, 1, que o salário mínimo médio seja aumentado, a partir de outubro, em ¥31, subindo de ¥930 para ¥961 por hora (cerca de 7,28 dólares). Isto significa um recorde de 3,3%.
Foi o maior aumento da história, desde que o governo começou a compilar os dados no ano fiscal de 2002, tendo em conta a desvalorização do iene e os aumentos de preços devido à guerra na Ucrânia.
O painel do Ministério do Trabalho, que inclui representantes de sindicatos e da administração corporativa, discutiu o aumento do salário mínimo por hora neste ano fiscal na segunda-feira da semana passada, mas não conseguiu chegar a uma conclusão. Os membros se reuniram novamente na segunda-feira e foram mais sete horas de debate.
O nível do salário mínimo estabelecido para cada prefeitura será baseado na recomendação deste painel.
Meta
O governo estabeleceu a meta de o salário mínimo médio por hora chegar a ¥1.000.
Representantes trabalhistas e administrativos no painel do Ministério do Trabalho concordavam sobre a necessidade de salários mais altos, mas não havia um acordo sobre o quanto o aumento da inflação deveria ser levado em consideração.
O lado trabalhista pediu um grande aumento no salário mínimo, já que o custo de vida está subindo, enquanto o lado da administração, que está lutando com os custos crescentes, enfatizou a necessidade de uma consideração cuidadosa.
Agora a possibilidade de aumento do salário mínimo é real, mas o ritmo de aumento é visto como morno. Enquanto isso, a guerra da Rússia na Ucrânia desde o final de fevereiro fez com que os preços de energia, matérias-primas e alimentos subissem globalmente e o núcleo da inflação ao consumidor no Japão superou 2% nos últimos meses, pressionando as famílias.
Salário subirá 31 ienes (imagem: Reprodução TV – NHK)
Atualmente, o salário mínimo mais alto é o de Tóquio, de ¥1.041, seguido por Kanagawa (¥1.040) e Osaka (¥992). Já os mais baixos estão em Okinawa e Kochi, apenas ¥820 por hora.
No Japão, cada província tem um salário mínimo diferente, variando de acordo com o custo de vida e outros fatores. Nenhum empregador pode pagar aos funcionários menos que os valores definidos em cada localidade.
¨Gostaríamos de ver um aumento que seria apropriado para a era de um novo capitalismo¨, disse o vice-secretário-chefe do gabinete, Seiji Kihara, em entrevista coletiva.
O Japão é um país insular formado por quatro grandes ilhas e centenas de ilhotas. Honshu é a maior delas e, seguindo na direção oeste, a província de Yamaguchi fica na ponta. Por causa da sua posição estratégica é possível imaginar a sua importância histórica. Bombardeada várias vezes nas guerras civis japonesas, Yamaguchi foi essencial na entrada do país na Modernidade, com o fim do xogunato e, por consequência, do período feudal. Mas antes disso, a proximidade com a Península Coreana e com a ilha de Kyushu fez de Yamaguchi a porta de entrada para a parte mais importante do território japonês. Saímos em uma viagem por Yamaguchi, com dicas preciosas para você conhecer esta província rica em história e belezas naturais. Vem com a gente!
Portais xintoístas à beira-mar: cartão postal de Yamaguchi (foto: Pixta)
Natureza e história em Iwakuni
Iwakuni era a sede de um antigo feudo que foi bastante próspero durante os Períodos Edo e Meiji. Por isso, a cidade é repleta de pontos históricos importantes e de extrema elegância. O mais conhecido deles é, sem dúvida, a Kintaikyo — Ponte Kintai — considerada uma das três pontes históricas mais belas do Japão. Formada por cinco arcos sustentados por pilares de pedra, a construção original foi inaugurada em 1673 e seguiu de pé até 1950, quando foi destruída pela força das águas do Rio Nishiki infladas por um tufão. A própria população local, que lutou bravamente para salvar a obra original, reconstruiu a ponte em três anos.
A Kintaikyo é apenas a entrada para a área histórica mais preservada da cidade. Do outro lado da ponte, o visitante é recebido por uma estátua de Kikkawa Hiroyoshi, o terceiro senhor feudal do domínio de Iwakuni, responsável pela construção da ponte original. Este ponto é a entrada do Parque Kikko, área onde ficava a residência do clã que comandava a região e que, nos dias de hoje, abriga diversas atrações que recontam a história e a cultura local.
Três museus fazem parte do complexo. O Choko-kan apresenta artigos que mostram a vida em Iwakuni entre os séculos 16 e 19, além de obras de arte de diversas épocas. Já o Kikkawa é um museu dedicado à história da família que dominou a região até a Restauração Meiji, em 1868. Documentos, espadas e outras armas fazem parte do acervo. Já o Museu de Arte de Iwakuni também apresenta instrumentos de guerra, além de objetos domésticos dos senhores feudais da área.
Serpente sagrada
Mas, dentre os museus históricos, um se destaca pela excentricidade. É o White Snake Museum, dedicado a uma subespécie de cobra considerada sagrada na região. Encontrada em boa parte do arquipélago japonês, a cobra-rateira costumava ser encontrada em áreas próximas aos silos de arroz, onde ratos se escondem. Conta a história que, a cerca de 400 anos, uma versão albina da cobra foi encontrada na região. Adotada pelos donos, a cobra passou a mutação adiante, enquanto foi transformada em objeto de adoração pelos locais. Elas são dóceis e úteis no controle das ninhadas de rato. No museu, o visitante pode conhecer não só a história da relação dos locais com o animal como, também, o réptil de pele perolada e olhos de rubi em pessoa.
Além dos museus, existem na área do parque e do seu entorno duas antigas residências de samurais. A Mekata fica bem próxima ao White Snake Museum e, embora a entrada na casa não seja permitida, é possível visitar o quintal e ver a construção por fora. Já da Residência Kagawa, ainda hoje ocupada, pode-se ver o Nagayamon, um portão bem preservado. Outro ponto de atração é o Santuário Kikko, um espaço xintoísta datado de 1884 e construído para abrigar os espíritos dos membros da família Kikkawa.
Cobra albina, considerada sagrada na região (foto: Pixta)
Nos fundos do Parque Kikko fica um teleférico que leva até a área do antigo Castelo de Iwakuni. Construída no topo do Monte Shiroyama, a fortificação ficava numa área que parece ter sido feita pela natureza para a autodefesa. Além de ficar a 200 metros acima do nível da cidade, o local é protegido pelos meandros do Rio Nishiki, que atua como uma espécie de fosso. Mesmo assim, o castelo não durou muito. Apenas sete anos depois de ter ficado pronto — ou seja, em 1615 —, a construção teve de ser destruída depois que o xogum Tokugawa Ieyasu baixou um decreto proibindo a existência de mais de um castelo no mesmo domínio (Suo, que incluía Iwakuni, acabou tendo como base o Castelo de Hagi, em outra parte da atual província de Yamaguchi).
A construção ganhou vida novamente em 1962 e se tornou um museu que conta a história do castelo e da região, além de expor itens da época como espadas e armaduras. Tudo isso, claro, com a belíssima vista do Vale do Rio Nishiki sob os olhos.
Castelo de Iwakuni: graça e beleza (foto: Pixta)
Sushi especial
Na volta do passeio pela área do Parque Kikko, vale a pena dar uma parada para provar uma iguaria: o iwakunizushi. Trata-se de uma espécie de sushi prensado (oshizushi, em japonês), feito numa espécie de forma retangular e em camadas, como um bolo de aniversário. Muito antes do sushi de peixe fresco ser aclamado mundo afora, a iguaria era uma forma de preservar o peixe. Era uma época em que não havia geladeira e não desperdiçar alimentos era um ato de criatividade.
Diz-se que o iwakunizushi teria surgido no início do século 16. Uma de suas origens remete ao fundador do clã que comandava a área, Yoshikawa Hiroie, que teria ordenado a produção de uma comida com arroz, legumes e peixes que pudesse ser levada como ração para o front de batalha. Outra versão da origem vai até o Santuário Shinoo Hachiman, que organiza um festival na região a cada 33 anos e decretava que, na data, nenhuma das casas poderia produzir fumaça, inclusive para cozinhar. Assim, os moradores teriam criado o sushi.
O preparo é feito em formas de madeira com cada camada de arroz sendo alternada por outra camada feita com pétalas de crisântemo, raiz de lótus, omelete em tiras e outros recheios. Na hora do serviço, o sushi é partido em fatias pequenas individuais. Um dos locais mais recomendados para provar a iguaria é o Hangetsuan, uma pousada-restaurante não muito distante da Kintaikyo.
Iwakuni também é o lar de cinco fábricas de saquê, dentre elas, a Asahi Shuzo, que produz os rótulos Dassai, um dos mais conhecidos dentro e fora do Japão. Saquês locais são encontrados em diversos restaurantes, além de lojas de souvenir na estação e no aeroporto de Iwakuni.
Iwakunizushi: iguaria da região
Kyoto do oeste
Homônima capital da província, a cidade de Yamaguchi foi fundada no século 14 tendo Kyoto como modelo. A charmosa cidade tem como cartão postal o Rurikoji, um templo budista fundado em 1442. Da estação central da cidade até o local são apenas 2,5 km de distância, que podem ser feitos a pé ou de bicicleta. A magrela pode ser alugada na estação de Yamaguchi.
No caminho, o visitante pode visitar a Igreja Memorial de São Francisco Xavier, dedicada a preservar a história do missionário jesuíta que passou pelo Japão em meados do século 16. Em 1550, Xavier fez uma viagem entre Kagoshima e Kyoto e passou alguns meses em Yamaguchi. Diz-se que a cidade foi o primeiro local onde se celebrou o Natal nas ilhas japonesas. O atual prédio é datado de 1998 e tem vitrais coloridos e um belíssimo órgão. A igreja também tem serviços religiosos regulares, com a missa semanal sendo realizada todos os domingos às 9:30 e às 11 horas da manhã. Devido ao coronavírus, somente 60 pessoas por vez podem assistir ao culto.
Alguns metros adiante, em frente ao prédio do governo provincial de Yamaguchi, fica o Yamaguchi Jingu, um santuário xintoísta feito como uma espécie de versão em miniatura do Ise Jingu, um dos espaços sagrados mais importantes do Japão. As três simples construções ficam numa área arborizada que contém, também, as ruínas do antigo Castelo de Konomine, além de outros espaços sagrados. A trilha até o alto da colina onde ficava o observatório do castelo leva cerca de 90 minutos a pé.
Seguindo a rota, pode-se chegar até o Parque Kozan, onde fica o Rurikoji e sua belíssima pagoda de cinco pavimentos, tombada como Patrimônio Nacional. A construção de quase 600 anos é considerada uma das três belas torres do seu estilo no Japão. Aliás, no mesmo parque onde se localiza o templo fica um museu especializado em réplicas de pagodas de todo o país.
A província de Yamaguchi teve papel fundamental na derrubada do regime feudal e no restabelecimento do poder imperial, momento da história japonesa conhecido como Restauração Meiji. Dentro do Parque Kozan está um dos locais que contam um pouco dessa história. É a Chinryutei, um espaço em que os rebeldes fingiam estar praticando a cerimônia do chá, mas, na verdade, discutiam em segredo o fim do regime. O espaço é aberto ao público e uma pequena exposição sobre os “inconfidentes japoneses” pode ser vista.
Quem quiser terminar a visita em grande estilo pode fechar o dia passeando pelos banhos de águas termais de Yuda Onsen, que ficam a uma estação de distância de Yamaguchi. Diz a lenda que uma raposa branca que se machucou na floresta procurou refúgio num lugar onde havia um banho de água termal. Ao entrar na água, a raposa ficou curada e, ao mesmo tempo, transferiu seus poderes para a água local que se tornou sagrada.
No bairro, onde o animalzinho que é considerado mensageiro dos deuses é lembrado a todo momento, além dos locais onde você pode efetivamente se aboletar na água quentinha, existem vários escalda-pés que podem ser usados gratuitamente. O Kitsune no Ashi Ato reúne três deles, um dentro de um café em que você pode comer uma coisinha ou para provar saquês produzidos na região. Um luxo!
Raposa: mensageira dos deuses (foto: Pixta)
Outros lugares imperdíveis
A cidade de Mine é uma área especial. O relevo cárstico da área conhecida como Akiyoshidai — formado por rochas calcárias, mais susceptíveis à corrosão química — gera uma série de formações geológicas numa escala não vista em outras partes do Japão. O platô onde se pode fazer caminhadas era, na verdade, uma gigantesca colônia de corais que estava submersa há 300 milhões de anos.
Aqui fica o Akiyoshido, a maior e mais longa caverna calcária do Japão, com 9 km de extensão. Visitantes podem conhecer o primeiro quilômetro a partir da entrada. Belas formações, como terraços cheios de água, cascatas subterrâneas e cursos de água azul-cobalto podem ser vistos na trilha que é bem segura e tranquila de caminhar. Os mais aventureiros podem escolher incluir um caminho um pouco mais complicado e escorregadio e ter a oportunidade de ver a caverna do alto.
Não muito distante de Mine fica Hagi, uma pequena cidade em que se situava a sede de Choshu, o nome dado aos domínios da família Mohri, a principal autoridade em todos os feudos que formam a atual província de Yamaguchi. O castelo da cidade, infelizmente, não chegou aos dias de hoje. Mas a área por ele ocupada ainda é demarcada pelos enormes paredões de pedra que formavam as bases e as defesas da fortificação. Ainda assim, a cidade em si foi bastante preservada e muitas das casas usadas pelos antigos samurais ainda estão de pé. Muitas delas, inclusive, podem ser visitadas.
Espaços sagrados como os templos Tokoji e Daishoin e o santuário Shoin também contam as histórias dos revolucionários que forjaram o fim do regime, incluindo os senhores do clã dominante, que se posicionaram junto ao imperador Meiji. Hagi também é conhecida pela excelência na produção de cerâmica. Uma das características do chamado hagiyaki é que as peças usadas para o serviço do chá vão mudando de cor ao longo do tempo, o que é bem visto dentro da cultura japonesa. Isso ocorre porque o material poroso começa a absorver partículas do chá.
Hagiyaki: cerâmica tradicional (foto: Pixta)
Mais recentemente tornado cartão-postal da província, o Santuário Motonosumi, na cidade de Nagato, fica num pequeno penhasco. Os mais de 100 portais torii fazem um belo contraste com o mar ao fundo, e são responsáveis pela popularidade do local, especialmente nas redes sociais. O espaço foi construído nos anos 1950 por um homem que alega ter visto uma manifestação da raposa branca em seu quarto. Infelizmente, o local é remoto e o acesso de transporte público, inexistente.
Shimonoseki, por sua vez, fica na ponta mais ocidental da ilha de Honshu, separada da ilha vizinha de Kyushu pelo estreito que dá nome à localidade. Pela localização estratégica, Shimonoseki foi alvo de bombardeios por, pelo menos, três vezes na história. No século 12, durante as Guerras Genpei e no século 19, no limiar do xogunato. Além da importância histórica e geográfica, Shimonoseki é conhecida pela pesca. O venenoso baiacu, conhecido como fugu em japonês, é uma iguaria local, e um dos locais para prová-lo é o Mercado de Karato.
Baiacu: iguaria do Mercado de Karato (foto: Pixta)
Atenna barbearia iniciou em agosto de 2021 e é gerenciada pela proprietária e barbeira Juliana Moraes.
Barbearia Atenna fica situada na cidade de Hamamatsu-shi na província de Nishi-ku perto do lago de sanarudai.
Hoje a barbeira Juliana Moraes possui 5 diplomas, onde não parou e continua a estudar e se atualizar desde o seu primeiro curso iniciado no mês de outubro de 2020.
A barbearia tem 70% dos clientes na faixa etária de 25 a 45 anos, onde buscam cortes clássicos e tradicionais com toques modernos e atuais de hoje (degrades/fade).
A barbeira Juliana Moraes planeja um curso na Europa, visando sempre a satisfação dos seus clientes e acompanhamentos da moda em cortes, para desempenhar bons looks.
O horário de atendimento da Atenna barbearia são aos finais de semana das 8h as 19h com agendamento.
Telefone para contato e mais informações 080-4223-2213.
Sigam a página @atennabarber.
Sejam todos bem vindos!
Uma frase de Juliana Moraes para os leitores e empreendedores.
“Ter sucesso e ficar bem hoje, inicia quando começamos a dar mais importância no que oferecemos ao invés de se importar no que recebemos“
Realizar o sonho da casa própria é uma grande conquista. Nós, da LSK Home, acompanhamos cada passo para que este sonho se torne realidade.
Seja para construir, reformar ou encontrar o imóvel dos seus sonhos, a LSK Home garante todo o suporte e atendimento especializado, antes, durante e após a conclusão de cada projeto. Seriedade, confiança, transparência e profissionalismo fazem parte de cada detalhe da nossa missão como empresa.
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Trata-se de um transtorno neurológico de causas genéticas que, até pouco tempo, acreditava-se tratar de uma questão exclusiva da infância, com tendência a desaparecer espontaneamente durante a adolescência. Porém, atualmente sabe-se que frequentemente poderá acompanhar o indivíduo por toda a vida. O que caracteriza o TDAH é a combinação de três tipos de sintomas (desatenção, hiperatividade e impulsividade), podendo variar de leve a grave de acordo com a intensidade dos mesmos, sempre tendo início quando criança (a partir de 7 anos de idade). Infelizmente, muitos profissionais desconhecem a existência do TDAH em adultos, e ao serem procurados por estes pacientes, tendem a tratá-los como se tivessem outros problemas (de personalidade, depressão, ansiedade ou drogas, por exemplo). Quando há realmente um outro problema associado, o médico só diagnostica este último e “deixa passar” o TDAH.
Pessoas com TDAH têm problemas em manter o foco, se distraindo constantemente – especialmente se está lendo ou ouvindo por obrigação –; têm dificuldade em organizar e planejar atividades diárias, principalmente em decidir o que fazer primeiro, pois acabam assumindo vários compromissos e não sabem por onde começar; e muitas vezes, por medo de não conseguirem dar conta de tudo, acabam deixando trabalhos incompletos para iniciar outra atividade, esquecendo-se de voltar ao que começaram anteriormente. Têm também uma propensão a perder objetos; se irritam com tarefas monótonas e repetitivas; ao longo de um diálogo começam a falar antes do fim da pergunta ou de uma resposta, como aquela pessoa que não consegue ficar calada na hora certa; podem ser vistas como “supersinceras”, ou inconvenientes, interrompendo a conversa e fazendo comentários desnecessários, além de apresentarem um comportamento impulsivo, (falam e agem sem medir consequências para, instantes depois, se arrependem) e alterações rápidas de humor.
É uma condição que pode afetar seriamente a qualidade de vida em todos os setores, seja na área afetiva, social, acadêmica ou profissional. O TDAH do adulto nada mais é do que a continuação do TDAH na infância, ou seja, cresce sendo rotulado, apelidado e criticado e, deste modo, uma autoimagem negativa vai se solidificando dentro dele. É comum que se sintam limitados, não conseguindo se desenvolver, fato que costuma desencadear baixa autoestima, insegurança, impotência, depressão, ansiedade e abuso de substâncias como álcool e drogas.
Fica clara, portando, a necessidade de buscar profissionais especialistas no assunto para diagnóstico e tratamento do transtorno, que pode incluir medicamentos, em casos mais graves, ou manejo de atividades, a fim de lidar com todas os sintomas e melhorar o planejamento e organização do seu tempo, obtendo sucesso profissional e social.
Vanessa Lima é psicóloga (CRP 08/27797) graduada pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), tem pós-graduação em Gestalt Terapia pelo Instituto Gestalt de Curitiba.
Desde o início da pandemia, o Consulado-Geral do Brasil em Tóquio tem buscado aperfeiçoar suas rotinas e sistemas, de modo a conciliar a forte demanda por serviços consulares com a preservação da saúde e a prevenção do contágio na comunidade brasileira, da qual também fazem parte nossos funcionários.
Com o recrudescimento recente dos casos de infecção na jurisdição de Tóquio, é importante destacar uma facilidade oferecida para a maior parte dos serviços consulares: a solicitação à distância. Os pedidos por correio e pela internet, sem necessidade de comparecimento à sede do Consulado, são uma maneira prática e segura de obter a documentação desejada, evitando a perda de um dia de trabalho e a exposição desnecessária ao vírus.
Pela internet é possível, por exemplo, solicitar todos os serviços relacionados ao título de eleitor por meio do sistema “TítuloNet – Exterior”. Após o preenchimento e envio do formulário, a solicitação é analisada diretamente pela Justiça Eleitoral e – caso a documentação esteja correta – aprovado sem necessidade de outras providências. Cidadãos interessados em regularizar sua situação eleitoral a fim de poder votar nas eleições presidenciais deste ano, portanto, podem completar todo o processo sem precisar comparecer ao Consulado. É assim também com o CPF: pedidos de inscrição, regularização, alteração ou cancelamento estão sendo processados por e-mail pela Receita Federal até o próximo dia 30 de junho.
Entre os serviços que podem ser requisitados por correio, destaca-se a emissão de passaportes. Os passaportes solicitados por correio têm o mesmo custo, são processados no mesmo prazo e têm a mesma validade daqueles requisitados pessoalmente. Vale lembrar que, para o processamento por correio desses documentos para menores de idade, as assinaturas dos pais na autorização para emissão do passaporte e viagem do menor precisam estar notarizadas.
Outros serviços também disponíveis por correio são a autenticação de cópias e de atestado de antecedentes criminais, bem como a emissão dos atestados de nacionalidade e de residência. Além desses, todas as segundas vias de documentos de registro civil – a exemplo das certidões de nascimento, casamento e óbito – podem ser solicitadas à distância.
Antes de enviar a documentação por correio, não deixe de antecipar e aguardar a validação do seu pedido através do sistema “e-Consular”. Dessa forma, o Consulado pode conferir a documentação antes do envio, reduzindo as chances de o pedido não ser processado por falta de documentos.
No site do Consulado você pode encontrar informações detalhadas sobre como solicitar cada um dos serviços listados acima, bem como instruções para uso do sistema “e-Consular” e para o envio da documentação. Em caso de dúvidas, estamos sempre disponíveis por meio de nossas redes sociais e dos nossos canais oficiais de comunicação.
O governo japonês anunciou nesta sexta-feira, 4, que decidiu estender o Estado de Quase Emergência em 18 províncias, nas quais as infecções por COVID-19 não tiveram uma grande redução e o sistema médico continua sob pressão.
As medidas serão estendidas até 21 de março em Tóquio, Saitama, Chiba, Kanagawa, Osaka, Kyoto, Hyogo, Hokkaido, Aomori, Ibaraki, Tochigi, Gunma, Ishikawa, Gifu, Shizuoka, Aichi, Kagawa e Kumamoto.
No entanto, no final do dia de domingo, 6, as medidas serão suspensas em outras 13 províncias: Fukushima, Niigata, Nagano, Mie, Wakayama, Okayama, Hiroshima, Kochi, Fukuoka, Saga, Nagasaki, Miyazaki e Kagoshima.
Em vermelho, províncias que continuarão sob a pré-emergência (imagem: NHK)
Atualmente, 31 das 47 províncias do Japão estão em Quase Emergência. Em todo o país, a contagem diária de novos casos confirmados chegou a 63.746 na sexta-feira. Desses, o Governo Metropolitano de Tóquio confirmou 10.517 novos casos de Coronavírus.
O ministro responsável pelas Medidas de Coronavírus, Yamagiwa Daishiro, disse que o número de novos casos está em declínio em muitas áreas, mas que a taxa de ocupação de leitos hospitalares permanece alta.
Mesma opinião já havia dado o primeiro-ministro Fumio Kishida, na quinta-feira. ¨A taxa de ocupação de leitos hospitalares continua alta e decidimos fazer um julgamento com cautela depois de ouvir as vozes dos governos locais¨, explicou.
Aumento do número de passageiros
Na quinta-feira, 3, Kishida havia anunciado que o Japão facilitará ainda mais os controles de fronteira. A partir de 14 de março, o limite diário de permissão de entrada de passageiros vindos do exterior vai aumentar para 7.000 pessoas, dos atuais 5.000.
Essa flexibilização gradual das regras, que se tornaram alvo de críticas, vem em resposta aos pedidos para que o Japão permita mais entradas, especialmente de estudantes estrangeiros antes do início do ano letivo no país em abril.
Reunião em que foram anunciadas as mudanças (imagem: Reprodução TV/NHK)
Com cerca de 150.000 estudantes estrangeiros esperando para entrar no Japão após cerca de dois anos de restrições de viagens impostas por causa do Coronavírus, Kishida revelou um novo esquema para dar prioridade a esses estudantes quando a demanda de viagens de negócios não for alta.
¨Ajudaremos os estudantes a virem para o Japão, dando-lhes o uso de assentos vagos, especialmente nos dias de semana, quando não há muitos viajantes de negócios¨, informou o primeiro-ministro, acrescentando que cerca de 1.000 serão permitidos além do limite diário de 7.000.