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Lula já está no Japão para o G7

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Presidente terá reuniões bilaterais com chefes de Estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou no Japão no início desta madrugada de sexta-feira, 19, para participar da cúpula do G7, na cidade de Hiroshima.

Ele desceu do avião acompanhado da primeira-dama Janja.

Entre sexta-feira e domingo, 21, ele participará de três reuniões temáticas da cúpula e terá encontros bilaterais com pelo menos três outros chefes de Estado e de Governo.

O convite para a reunião anual do grupo que reúne sete das nações mais industrializadas do mundo (Japão, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido) foi feito ao presidente Lula pelo primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, durante conversa por telefone em abril.

Veja abaixo, o registrado do desembarque do presidente.

 

 

 

Os principais temas a serem abordados na Cúpula serão segurança alimentar; os problemas causados pela inflação e o alto endividamento das nações em desenvolvimento; ações de combate às mudanças climáticas, fortalecimento do sistema mundial de saúde e a guerra na Ucrânia.

Além do Brasil, foram convidados os chefes de Estado e de Governo da Austrália, Ilhas Comores (presidência da União Africana), Ilhas Cook (presidência do Fórum das Ilhas do Pacífico), Indonésia (presidência da Associação de Nações do Sudeste Asiático), Índia (presidência do G-20), Indonésia, Vietnã e Coreia do Sul.

Também participam representantes da União Europeia, do Fundo Monetário Internacional (FMI), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Mundial do Comércio (OMC), Banco Mundial e outros organismos internacionais.

Essa será a terceira visita oficial do presidente da República ao Japão. Ele esteve no país em 2005, para uma reunião bilateral, e em 2008, para a cúpula do G8+5 em Hokkaido. Esta também será a sétima participação de Lula em cúpulas do G7 na condição de presidente do Brasil: ele esteve presente nas seis edições do encontro realizadas entre 2003 e 2009, durante seus dois primeiros mandatos.

Agenda multilateral

O presidente Lula terá pelo menos três reuniões bilaterais em Hiroshima. Estão previstos encontros com o premiê japonês, Fumio Kishida; o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi; e com o presidente da Indonésia, Joko Widodo.

Outros governos também manifestaram interesse para reuniões com o mandatário brasileiro, mas a confirmação depende da conciliação de agendas.

No sábado, às 15h, Lula participa da primeira reunião temática de debates prevista na agenda. Na pauta estão os principais desafios contemporâneos, como segurança alimentar, saúde e democracia. Depois, às 17h20, o debate será sobre os desafios nas áreas ambiental, enfrentamento das mudanças climáticas e transição energética.

Já no domingo, 21, está prevista para às 8h, a visita dos chefes de Estado e de Governo ao Memorial da Paz de Hiroshima. Às 9h30 ocorre a última reunião temática da cúpula, que tratará sobre paz, prosperidade e desenvolvimento.

Parceria bilateral

Brasil e Japão têm uma parceria tradicional em diversos níveis e setores, seja em comércio, serviços, cooperação técnica e também em laços humanos.

O Brasil tem a maior comunidade de descendentes de japoneses, com mais de dois milhões de pessoas. Por sua vez, o país asiático tem a quinta maior comunidade de brasileiros no exterior, com cerca de 204 mil pessoas.

Em 2022, o comércio entre os dois países foi de US$ 11,9 bilhões, um aumento de 11,4% em relação a 2021. As exportações brasileiras para o Japão foram de US$ 6,6 bilhões (19,2% a mais que no ano anterior), e as exportações somaram US$ 5,3 bilhões.

 

Lula terá encontros bilaterais (Foto: Ricardo Stuckert)

 

Com esse resultado, o Japão foi o 10º maior parceiro comercial do Brasil no último ano e o 3º na Ásia, atrás de China e Índia.

Os produtos brasileiros mais exportados para o Japão são milho, minério de ferro, carne de frango, café, alumínio e soja. Em contrapartida, importa autopeças, compostos químicos, máquinas e equipamentos do país asiático.

Grupo dos 7

O G7 foi formado na década de 1970, pelas então sete maiores economias do planeta, para discutir e coordenar estratégias em comum sobre assuntos de interesse global.

Além de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, a União Europeia também participa das reuniões como ¨membro não elencado¨ do grupo. Das oito maiores economias atuais, apenas a China, segunda maior do planeta, não participa.

A cúpula do G7 acontece anualmente no país que ocupa a presidência temporária do grupo. Paralelamente, são realizadas diversas outras reuniões entre ministros de várias áreas para debater questões específicas relacionadas aos temas de suas pastas.

Ao final, os países convidados participam das reuniões estendidas, como deve acontecer neste fim de semana com a presença do presidente do Brasil.

Na semana passada, o ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, esteve no Japão para participar das reuniões setoriais do G7 entre ministros da Fazenda, Economia e Finanças dos países-membros. Foi a primeira vez que um ministro brasileiro foi convidado para essa cúpula.

 

Fonte: Governo Federal

 

JEBRA 2023 vai agitar o Japão

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Participe deste evento que marcará a história da nossa comunidade

 

Em 22 de julho serão realizados os Jogos Escolares Brasileiros (JEBRA), oficialmente

chamados de JEBRA Japão 2023.

 

A iniciativa é da NPO Sorriso de Criança e conta com o apoio do Consulado Geral do

Brasil em Hamamatsu (Shizuoka).

 

O evento substitui a antiga ¨Olimpíada Escolar¨, realizada ano passado com a participação de 16 escolas, reunindo 650 jovens de 8 províncias do Japão.

 

Agora em 2023, o palco será o mesmo Estádio Ecopa, em Fukuroi (Shizuoka). O estádio recebeu alguns jogos da Copa do Mundo de Futebol em 2002, a última  conquistada pela Seleção Brasileira.

 

Além dos benefícios físicos, como a melhoria da saúde e da capacidade cardiovascular, os esportes também proporcionam oportunidades para desenvolver habilidades sociais, como trabalho em equipe e liderança, e participar de competições esportivas pode ajudar os jovens a lidarem com desafios, melhorar a autoestima e a autoconfiança, prevenindo problemas comportamentais e de saúde mental.

 

Ministério dos Esportes

O JEBRA conta com o apoio oficial do governo brasileiro, através do Ministério dos Esportes e do Consulado.

 

O evento tem como objetivo principal promover a interação entre jovens atletas da nossa comunidade, além de incentivar a prática de esportes em um ambiente saudável, amigável e divertido.

 

 

A ex-jogadora de vôlei e atual ministra dos Esportes, Ana Moser, destaca: ¨Por meio do

JEBRA Japão, poderemos promover, entre os jovens, o interesse pelo esporte e pelas atividades físicas, a integração social e o senso de pertencimento e a conexão com a cultura brasileira¨.

 

O Cônsul da Embaixada do Brasil em Hamamatsu, Aldemo Garcia, acrescenta: ¨Além do intercâmbio dos estudantes brasileiros no Japão, o incentivo à prática esportiva pode favorecer na descoberta de novos talentos dentro do esporte¨.

 

Celebrar conquistas

No JEBRA serão disputadas várias modalidades, como futebol, atletismo, salto em distância, vôlei, tênis de mesa e xadrez.

 

O JEBRA Japão 2023 será uma excelente oportunidade para os jovens atletas mostrarem suas habilidades, além de terem a chance de interagir com a cultura verde e amarela.

 

Para repor as energias, haverá uma praça de alimentação com várias delícias do Brasil.

 

¨Será um ambiente perfeito para reunir a família e os amigos para celebrar a conquista

de cada equipe e a participação de cada atleta¨, avalia o Cônsul Aldemo.

 

Todos juntos

Nos esportes, sejam individuais ou coletivos, a vitória só é possível com a união de todos.

Por isso a importância do JEBRA vai além da competição. O evento tem o poder de unir atletas, pais, escolas e empresários em torno do esporte, proporcionando momentos únicos de amizade, respeito e cooperação.

 

Seja você um atleta, torcedor, familiar ou simplesmente apoiador, não perca a chance de fazer parte desse evento único, que vai marcar a vida de todos e entrará para a história da vida esportiva da nossa comunidade.

 

Vamos todos, juntos, incentivar a prática esportiva entre os jovens, promovendo um estilo de vida mais saudável e ativo.

Esporte é saúde!

Esperamos por vocês! #BORAPROGAME

 

Serviço

JEBRA – Jogos Escolares Brasileiros no Japão

Dia: 22 de Julho

Horário: das 8h às 17h

Local: Estádio Ecopa – Fukuroi (Shizuoka)

Mais informações: secretaria@jebrajapao.com

EXPOTALKS JAPAN apresenta sua quarta edição com Ricardo Dalbosco e Aldemo Garcia como palestrantes principais

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[NAGOYA, 12/5/2023] – EXPOTALKS JAPAN, o evento de destaque para empreendedores e profissionais da região, tem o prazer de anunciar a tão aguardada quarta edição, que acontecerá no dia 28 de maio no Centro Cultural Patio Chiryu, Aichi-Ken. Nesta edição, serão apresentados o renomado especialista Ricardo Dalbosco, um dos consultores e palestrante mais respeitado em Personal Branding, e Aldemo Garcia, diplomata no Japão, ambos prontos para realizar apresentações envolventes.

 

Ricardo Dalbosco é um mentor renomado, especializado em Marca Pessoal ou Personal Branding, fornecendo orientação valiosa para profissionais no Brasil, Estados Unidos, Europa e África. Com sua ampla expertise, Dalbosco é amplamente reconhecido como uma autoridade no campo. Sua palestra cativante, intitulada “Venda Mais por meio da sua Marca Pessoal”, capacitará os participantes com estratégias para aprimorar e alavancar sua marca pessoal para impulsionar o crescimento pessoal e dos negócios.

 

Aldemo Garcia, atualmente Cônsul-geral do Brasil em Hamamatsu, é um diplomata que sempre apoiou o empreendedorismo. Sua apresentação perspicaz, “Empreendedor brasileiro no Japão e no Mundo: as grandes oportunidades”, lançará luz sobre o vasto potencial disponível para empreendedores nos mercados japonês e global, compartilhando suas experiências e perspectivas valiosas.

 

Além das palestras principais, o EXPOTALKS JAPAN apresentará um painel especial sobre “Mulheres na liderança e nos negócios: vencendo desafios”, abordando temas como carreiras empreendedoras e os principais desafios enfrentados pelas empreendedoras no Japão. Este painel reunirá Vanessa Handa, Tisae Sanefuji e Débora Akama, líderes femininas influentes que compartilharão suas jornadas inspiradoras e insights.

 

Além disso, Eduardo Tanimura, empresário no mercado japonês e investidor, conduzirá um painel sobre investimentos na bolsa de valores japonesa, oferecendo orientações valiosas sobre como navegar no mundo dos negócios e do mercado de ações no Japão.

 

Para aumentar ainda mais a empolgação, o EXPOTALKS JAPAN preparou uma surpresa incrível para todos os empreendedores presentes, com um grande lançamento.

 

Os participantes também terão a oportunidade de desfrutar de delícias culinárias dos Food Trucks do evento, após a aprovação do governo para a venda de alimentos.

 

A quarta edição do EXPOTALKS JAPAN é imperdível, oferecendo insights e oportunidades de networking incomparáveis para profissionais e empreendedores da região. Os ingressos são limitados e estão disponíveis no site oficial do evento. Reserve seu lugar hoje mesmo pelo site www.expotalksjapan.com

 

 

Projeto de ídolos de ANISONG – Competição vai criar novo grupo de música

Competição vai escolher membros para novo grupo de música

Primeiro compromisso será no Brasil

 

Ser famoso, se apresentar para multidões, ter dinheiro suficiente para viver tranquilamente. Esses são sonhos de várias pessoas. E se você é uma delas, chegou a sua chance.

Mas corre, porque o prazo é curto!

Até dia 23 de maio, próxima terça-feira, estão abertas as inscrições para o ¨Projeto de Ídolos de Anisong¨, uma junção de anime e song (música).

A competição visa criar um novo grupo de música, fundindo dois grandes representantes da cultura japonesa: as músicas de anime e os grupos de ídolos.

O grupo será misto, com homens e mulheres.

 

Os candidatos devem ter cinco características principais:

Rap: ritmo e habilidade em rimar;

Canto: habilidade vocal;

Dança: coordenação e facilidade com coreografias;

Ídolo: boa aparência e personalidade cativante para encantar os espectadores; e

Coral: facilidade para cantar em grupo, acrescentando ainda mais dinamismo às músicas.

 

Prazos

Depois do prazo final de inscrição, serão selecionadas 20 pessoas para a fase de ensaios, que vai de 23 de maio a 2 de junho.

No dia 6 de junho haverá a segunda eliminatória, quando serão escolhidos 12 candidatos.

Em seguida começa mais uma fase de ensaios, de 9 a 20 de junho. E no dia 23 de junho, serão escolhidos os 8 candidatos finais, que formarão o novo grupo.

Todas as avaliações e os ensaios serão realizados por profissionais renomados do mercado japonês.

 

Anime Friends

O novo grupo já tem um compromisso agendado: participar do ¨Anime Friends¨, o maior evento de anime da América Latina, que será realizado no Brasil, de 13 a 16 de julho.

 

O Anime Friends é um dos maiores eventos do Brasil direcionados a animes, mangás e cultura japonesa em geral.

 

Organizado pela Yamato Corporation, sua primeira edição foi em julho de 2003. Conta hoje com um público superior a 120 mil pessoas em cada edição.

 

O evento também é muito conhecido pelos seus shows, tendo levado várias vezes Hironobu Kageyama, Masaaki Endoh, Akira Kushida, Nobuo Yamada, FLOW, Oreskaband, AN CAFE e outros cantores de J-pop e J-rock.

 

Outras atrações são as presenças especiais de dubladores, diversas salas de grupos de fãs, workshops e cursos, além de stands e lojas de produtos específicos relacionados a anime e mangá.

 

Desde 2018, a Maru Division assumiu a organização do Anime Friends, mudando o local de realização do evento para o Parque Anhembi, em São Paulo.

 

Inscrição

Acesse o link a seguir para se inscrever nesse incrível projeto! https://business.form-mailer.jp/fms/151bf91b198549

 

Banco do Brasil e a Embaixada do Brasil em Tóquio realizam o webinar “Mercado de Carbono Brasileiro: Descarbonização e Investimentos Verdes”.

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Seminário discutiu o mercado de carbono brasileiro

Entenda o que é esse mercado e qual a sua importância

 

Para alcançar a neutralidade de carbono até 2050, vem crescendo a responsabilidade social das empresas e das pessoas físicas na tentativa de reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

 

Nesse sentido, o mercado de carbono é sólido, está em expansão e movimenta milhões de dólares no mundo todo.

 

Para falar sobre o assunto, o Banco do Brasil e a Embaixada do Brasil em Tóquio realizaram em 3 de março, o webinar “Mercado de Carbono Brasileiro: Descarbonização e Investimentos Verdes”.

 

O evento contou com tradução simultânea (Português/Japonês) e teve como público-alvo cerca de 170 instituições financeiras, investidores institucionais, empresas e importantes conglomerados japoneses interessados em conhecer melhor as oportunidades em negócios sustentáveis no Brasil.

 

O seminário foi dirigido por Alison Aguiar da Costa, gerente Geral do Banco do Brasil em Tóquio.

 

Participaram da mesa diretora virtual o Embaixador Geral Octávio Henrique Dias Garcia Côrtes; o presidente da Câmara de Comércio Brasileira no Japão, Celso Guiotoko; Maria Netto, especialista líder de Finanças Sustentáveis do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); Rodrigo da Rocha Vollet, gerente geral da Unidade de Negócios Internacionais do Banco do Brasil; e Henrique Leite de Vasconcellos, gerente Executivo da Gerência Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil.

 

 

 

 

Incentivo

 

O mercado de créditos de carbono é regulado por acordos internacionais, como o Protocolo de Quioto e o Acordo de Paris, e por agências nacionais e internacionais de regulação.

 

O crédito de carbono é um instrumento financeiro criado para incentivar a redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.

 

Ele funciona como um certificado que representa a redução de uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivalente a outras emissões de gases de efeito estufa (como o metano e o óxido nitroso), que são emitidos por atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis, o desmatamento e a agricultura.

 

Empresas, governos e organizações que buscam reduzir suas emissões de gases de efeito estufa podem comprar créditos de carbono de projetos que promovem a redução ou a captura de CO2 da atmosfera.

 

Cada crédito de carbono é emitido por um órgão regulador e possui um número único de identificação.

 

Ao comprar créditos de carbono, as empresas e organizações podem compensar suas próprias emissões de gases de efeito estufa, atingindo metas de redução de emissões e contribuindo para a mitigação do aquecimento global.

 

Por outro lado, os projetos que geram créditos de carbono recebem recursos financeiros para continuar a promover a redução de emissões.

 

O preço dos créditos de carbono varia de acordo com a oferta e a demanda no mercado, e pode ser negociado em bolsas de valores ou por meio de contratos privados, como é o caso do Banco do Brasil.

 

 

 

Posição histórica

 

Antes das palestras, o Embaixador Côrtez destacou que o mercado voluntário de créditos de carbono ainda pode ser considerado novo, mas já conta com relevantes aportes e enorme potencial de crescimento.

 

¨Consultorias especializadas estimam o aumento de 100 vezes da demanda até 2050¨, informou.

 

Das 80 principais empresas que operam no Brasil, 62 já publicaram alguma meta de redução de emissões de carbono, deixando clara a tendência de adesão geral aos esforços de preservação ambiental e de proteção do clima.

 

O Embaixador salientou: ¨O governo brasileiro vem reforçando sua posição histórica em colaborar para preservar o desenvolvimento sustentável e fomentar uma transição energética justa e inclusiva¨.

 

No final de dezembro do ano passado, pouco depois de ser anunciada como Ministra de Estado, Marina Silva anunciou a mudança do nome da Pasta. Desde 1º de Janeiro, o órgão passou a se chamar Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

 

Para o Embaixador, ¨a alteração de nome não é apenas retórica, mas busca destacar a elevada prioridade dada ao tema pelas autoridades federais. O Brasil sempre foi protagonista nessa discussão e não se furtará a exercer esse papel de liderança nacional e internacional¨.

 

Competente e capaz

 

Em seguida, Rodrigo Vollet falou da importância do Banco do Brasil, que é considerado por diversas entidades internacionais como o banco mais verde do país.

 

¨Temos plena competência e capacidade para auxiliar os interessados na aquisição de crédito de carbono com o Banco do Brasil em Tóquio, no Brasil e em qualquer uma das localidades em que nós estamos¨, se prontificou.

 

Outro que se colocou à disposição foi Celso Guiotoko, presidente da Câmara de Comércio Brasileira no Japão.

 

¨Esse seminário é muito importante porque o Brasil tem uma posição de destaque nessa área de descarbonização e de energias renováveis¨, disse. ¨Na CCBJ estamos sempre à disposição se alguém precisar de algum apoio ou informação¨, completou.

 

Potencial sustentável

 

A representante do BID começou lembrando que as metas brasileiras de redução das emissões foram revisadas há dois anos e devem ser novamente avaliadas agora com o novo governo.

 

Para Maria Netto, o Brasil precisa reduzir as emissões particularmente no agronegócio e no desmatamento. ¨A gente vê um ímpeto muito importante do novo governo de reverter essa situação do desmatamento e reduzir as emissões¨, avaliou.

 

Ela destacou que várias secretarias e Ministérios estão enfatizando a importância da economia verde, e falou do potencial de competitividade do país: ¨O Brasil tem um potencial muito grande de oferecer energia renovável, inclusive como excedente¨.

 

A especialista disse que a matriz é muito limpa, o que permite que a indústria brasileira e os produtos manufaturados sejam, também, limpos.

 

Há anos o Brasil vem promovendo os biocombustíveis e tem potencial de se transformar num grande exportador de excedente de crédito de carbono, dos recursos naturais e de energia renovável, desde que os investimentos certos sejam feitos na escala necessária.

 

¨O Brasil hoje, no mundo, tem 15% do potencial de recuperação de áreas degradadas com o reflorestamento, enquanto a maioria dos países é de apenas 1%¨, enfatizou Maria.

 

Maria considera que esse grande potencial de energia renovável é uma oportunidade não só de crescer essa matriz com tecnologias de energia alternativa, como a hidrelétrica, a solar e eólica. ¨Isso potencializa o Brasil a se transformar num grande provedor do hidrógeno verde e de promover a biomassa¨, explicou.

 

Política governamental e financeira

 

A representante do BID lembrou que não apenas as empresas vêm adotando metas para reduzir as suas emissões, mas também o governo, com Projeto de Lei e Medidas Provisórias criando incentivos.

 

Os reguladores do sistema financeiro se movimentam em vários sentidos, como por exemplo, definindo maneiras de contabilizar os créditos de carbono e as regras básicas para poder investir ou tratar esses créditos.

 

¨É certo que o mercado de carbono hoje ainda é um mercado de balcão. Mas a esperança é que na medida em que ele comece a crescer, possa ser um mercado que tenha mais transparência, justamente na compra e na venda¨, destacou Maria.

 

Há grupos que vêm tentando discutir justamente como ajudar a criar infraestrutura para o mercado, para dar maior integridade para o crédito de carbono em si e tratar o ativo do carbono de uma forma regulamentada.

 

A representante do BID esclareceu que, no Brasil, o foco do mercado de carbono é sobretudo em projetos de reflorestamento e de conservação.

 

Mas vem aumentando a discussão sobre o potencial de começar a olhar com mais cuidado para outros setores e tecnologias, como o de energia renovável e da biomassa de segunda geração, baterias e armazenamento de energia.

 

Maria alerta que, por ser um mercado ainda no início, há muitas barreiras e providências, como garantir a aprovação do Projeto de Lei e assegurar a infraestrutura para ela ser implementada.

 

Os custos para a implantação dos projetos ainda é alto, por isso, Maria alertou o papel importante das instituições financeiras. ¨Por causa dos vários riscos para o produtor, o Banco pode oferecer um seguro, uma garantia, uma certa certeza para esse desenvolvedor de projetos, diminuindo os riscos¨, disse.

 

Para ela, o crédito de carbono deve ser visto como um benefício mais amplo, como aumentar a produtividade, gerar renda, promover a biodiversidade e a inclusão social.

 

Sustentabilidade

 

O segundo palestrante foi Henrique Vasconcellos, gerente de Negócios e Finanças do Banco do Brasil, que falou sobre como a instituição vem trabalhando e ajudando empresas e investidores.

 

Ele começou reafirmando que o Banco do Brasil é o banco mais sustentável do mundo porque se preocupa com o tema há tempos. Outro motivo é o maior portfólio da indústria financeira brasileira, de 327 bilhões de reais em créditos sustentáveis.

 

Para Henrique, a primeira marca histórica é a criação da Fundação Banco do Brasil, em 1985. Acompanhando a evolução da sustentabilidade, em 1995 a instituição aderiu ao Protocolo Verde.

 

¨Foi um divisor de águas aqui para nós, quando pela primeira vez lançamos um plano de sustentabilidade e engajamos toda nossa companhia, desde o presidente até um atendente, todos com metas e desafios¨, relembrou.

 

Hoje são 40 ações e 110 indicadores que o Banco tem para medir as metas de sustentabilidade.

 

Em 2020 o BB lançou a primeira versão do Framework de Finanças, pelo qual consegue fazer captações internacionais, como junto ao Banco Mundial, Agência Francesa de Desenvolvimento, Cargil e o banco alemão KFW.

 

Em 2022 o Banco do Brasil recebeu um prêmio pelo primeiro Social Bond da América Latina por uma instituição financeira, aplicado em menos de 60 dias e direcionado para micro e pequenas empresas.

 

Carteira sustentável

 

Do total da carteira sustentável do Banco, 43% são para negócios sociais, 25% para boas práticas ambientais e sociais, 20% para agricultura de baixo carbono e 12% para corporações.

 

¨Metade do nosso portfólio rural é considerado sustentável. É uma prática do Banco que sempre uma terceira parte independente faça essa verificação¨, destacou o gerente. ¨E nosso Pipeline para os próximos três anos é de 400 bilhões de reais¨, completou.

 

Especificamente no mercado de carbono, o BB participa de todas as etapas, desde a concepção do projeto, da identificação de uma área com potencial, desenvolvimento, oferta de financiamento até a venda desses créditos e a colocação no mercado internacional.

 

Em maio de 2022, o Banco, de fato, iniciou a participação no mercado de crédito de carbono voluntário.

 

A instituição também mantém projetos de linhas de crédito de carbono para o setor público de Estados e municípios.

 

Atualmente, há mais de 100 projetos em avaliação no Banco do Brasil e são 13 desenvolvedores parceiros, que são os principais desenvolvedores de projetos de crédito de carbono mundial.

 

Henrique encerrou dizendo: ¨O desafio é grande, mas o potencial também é. Como mandamos o brazilian flavor aí para fora, queremos trazer o japanese flavor para o Brasil. Temos muitas oportunidades de negócios na mesa¨.

 

O gerente Geral do Banco do Brasil em Tóquio, Alison Costa, fez um resumo do que disseram os palestrantes.

 

¨Há uma grande complementariedade entre o que o Brasil pode oferecer e o que o Japão precisa. O Japão tem tecnologia, tem interesse em investir em projetos de energia sustentável e em descarbonização, e o Brasil tem muita oferta¨, finalizou.

 

Talk show reúne empreendedores em Aichi

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Segunda edição está confirmada

 

Cerca de 70 pessoas participaram do ¨The Golden Experiência¨, um talk show voltado para o empreendedorismo.

Realizado dia 6, no Night Café, em Komaki (Aichi), o evento foi promovido por Maya Miura e Alexandre Tamazato.

¨Foi uma noite para trocar experiências e aprender com os empreendedores já estabelecidos¨, explica Maya.

O Talk Show foi uns dos primeiros evento do tipo na região e reuniu 16 empreendedores da comunidade.

Além disso, proporcionou mais uma oportunidade para os participantes se conectarem e compartilharem suas jornadas empreendedoras.

 

Evento teve participação de 16 empreendedores

 

Maya destaca: ¨Foi incrível ver como muitos dos empreendedores enfrentaram dificuldades em suas trajetórias, mas com muita perseverança e dedicação, conseguiram superá-las e alcançar o sucesso¨.

O evento contou ainda com sorteio de diversos prêmios oferecidos pelos patrocinadores. E para finalizar a noite, durante o jantar, os participantes curtiram o show do músico Éder Otomura.

¨Que venham mais eventos como esse. O próximo será ano que vem¨, adianta Maya.

 

Fotos da capa e da matéria: Clayton Morais e Kazuo Yamaguchi

 

Japão reduz nível de ameaça de COVID para o mesmo da gripe

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Governo removeu várias diretrizes

 

Após três anos de várias diretrizes relacionadas ao Coronavírus, nesta segunda-feira, 5, o Japão rebaixou o status legal do COVID-19 para a mesma categoria da gripe sazonal e relaxou bastante suas medidas de saúde relacionadas.

A reclassificação do COVID-19 para Classe 5 significa que as decisões sobre medidas de prevenção anti-Coronavírus agora cabem aos indivíduos e empresas.

Mas os especialistas ainda estão pedindo ao governo que garanta que as instituições médicas possam responder adequadamente a outro potencial aumento futuro no número de infecções.

O governo removeu a maioria de suas diretrizes, como períodos de quarentena de sete dias para pessoas com teste positivo para a doença e cinco dias para quem teve contato próximo com uma pessoa infectada.

Os residentes do Japão também devem ser cobrados por atendimento ambulatorial e hospitalização relacionados ao Coronavírus, embora haja subsídios disponíveis para tratamentos caros.

Os pacientes com COVID-19 também receberão tratamento médico em hospitais comuns, em vez de instalações designadas.

 

População ainda usa a máscara facial (Foto: Tram Ged – Pexels)

 

A doença foi categorizada em 2020 como uma ameaça especial à saúde pública equivalente ou mais rigorosa que a Classe 2, que abrange doenças infecciosas como tuberculose e síndrome respiratória aguda grave, o SARS.

O governo decidiu formalmente em 27 de abril rebaixar o status legal do Coronavírus, já que o programa de vacinação, entre outros fatores, tornou a doença menos mortal, enquanto os pedidos de rejuvenescimento da economia atingida pela pandemia aumentaram.

A preparação do sistema de saúde para resistir a um surto futuro também foi levada em consideração.

Com a reclassificação, o governo também não poderá mais legalmente recomendar internação para pacientes com Coronavírus ou declarar Estado de Emergência, sob o qual os governadores poderiam solicitar a redução do horário de funcionamento de empresas e fechar ou aplicar multas para aqueles que não cumprissem.

Vacinas continuam gratuitas

O governo disse que cerca de 8.300 instituições médicas, compostas por 90% dos hospitais em todo o país e algumas clínicas, terão capacidade para até 58.000 pacientes internados com COVID-19 até o final de setembro, com cerca de 44.000 instituições aceitando pacientes ambulatoriais, contra 42.000 no mês passado.

O Japão já suspendeu suas regras sobre o uso de máscaras desde 13 de março, deixando a decisão para os indivíduos. No entanto, a grande maioria da população continua usando a proteção facial.

O governo suspendeu os controles de fronteira do COVID-19 para todas as chegadas em 29 de abril, o início do período anual de férias da Semana Dourada, o que significa que os participantes não são mais obrigados a apresentar certificação de pelo menos três doses de vacinação contra o Coronavírus ou um teste negativo para a infecção feito em 72 horas antes da partida.

Mesmo após o rebaixamento, as vacinas contra o Coronavírus permanecerão gratuitas até o final de março de 2024, e até setembro próximo, subsídios de até 20.000 ienes (US$ 148) por mês serão fornecidos para hospitalização relacionada ao Coronavírus.

Para os alunos infectados, o governo disse que eles devem se ausentar por cinco dias após apresentarem sintomas e por um dia após a recuperação.

 

Muitas diretrizes foram retiradas ou alteradas (Foto: Vitalina – Pexels)

 

O governo também oferece orientações semelhantes a outras pessoas em resposta a ligações de prestadores de cuidados de enfermagem que desejam saber quando podem retornar ao trabalho após serem infectados.

Mesmo após a recuperação dos pacientes, o governo recomenda que usem máscara facial por 10 dias e evitem contato com idosos ou outras pessoas com maior risco de desenvolver sintomas graves.

No entanto, persistem problemas em relação ao fornecimento de um ambiente adequado para os idosos em instalações e instituições médicas, pois as infecções continuam a ser relatadas em todo o país.

 

Fonte: Kyodo

 

OMS suspende emergência global do Covid-19

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Anúncio não significa o fim da doença

 

Numa data histórica para a ciência, nesta sexta-feira, 5, a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou que o Covid-19 não representa mais uma ameaça sanitária internacional e que, portanto, a crise está oficialmente declarada como encerrada.

Em pouco mais de três anos, o vírus causou trilhões de dólares em perdas e matou 7 milhões de pessoas, segundos os dados oficiais. Bem abaixo dos cálculos da própria OMS, que apontam que cerca de 20 milhões morreram da doença.

O Brasil foi um dos países mais afetados. Segundo o Ministério da Saúde, foram registradas mais de 37,4 milhões de infecções e 701,4 mil mortes até o dia 26 de abril.

Ao suspender a emergência pela primeira vez em mais de três anos, o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu às pessoas que permaneçam cautelosas com o Coronavírus.

 

Vírus ainda está por aí (Foto: ANAO)

 

¨É com grande esperança que declaro o fim do Covid-19 como uma emergência de saúde global¨, disse o presidente da OMS.

Ao mesmo tempo, ele alertou os governos a não serem complacentes, incentivando todos os países afetados a não ¨desmantelar os sistemas que construíram ou enviar a mensagem ao seu povo de que o Covid-19 não é motivo de preocupação¨.

Tedros alertou: ¨Este vírus está aqui para ficar. Ainda está matando e ainda está mudando¨.

A OMS declarou a emergência em 30 de janeiro de 2020.

Pelas regras da agência, não existe uma declaração oficial do final da pandemia. Assim como a Aids, o Covid-19 continuará a ter o status de pandemia. O regulamento sanitário criado pelos governos há quase 20 anos apenas permite que os cientistas anunciem o início de uma emergência global ou seu ponto final.

Michael Ryan, diretor-executivo da OMS, reforçou a mensagem da entidade, confirmando que a emergência acabou. ¨Mas a ameaça não. A batalha não acabou. Provavelmente não haverá um ponto em que a OMS anunciará o fim da pandemia¨, afirmou.

Decisão da maioria

O painel de especialistas em saúde, que se reúne a cada três meses para assessorar o chefe da OMS, realizou na quinta-feira, 4, sua 15ª reunião desde que a emergência foi declarada.

Didier Houssin, chefe do comitê de Emergência da OMS, indicou que a decisão de encerrar a emergência foi apoiada por 95% dos cientistas do grupo.

Aconselhado pelo painel, Tedros decidiu estabelecer um comitê de revisão para desenvolver recomendações de longo prazo e não vinculativas para os países sobre como gerenciar o COVID-19 de forma contínua.

Maria Van Kerkhove, líder técnica do COVID-19 da OMS, disse que a transição levará algum tempo. ¨Não há essa troca automática entre tudo ligado e tudo desligado¨, destacou.

Desafios

A designação de emergência é o nível mais alto de alerta da OMS associado a um surto de doença, mas cada país é responsável por tomar as medidas apropriadas para gerenciar uma crise de saúde.

 

Uso da máscara ainda continua no Japão (Foto: AFP)

 

Entre os desafios estão a incerteza sobre a evolução do novo Coronavírus, dificuldades no monitoramento e detecção de novas variantes devido ao declínio na vigilância e no sequenciamento genético e desigualdades no acesso às vacinas, disseram especialistas em saúde da OMS na coletiva de imprensa desta sexta-feira.

Ainda hoje, a cada três minutos, uma pessoa morre pelo Covid-19. ¨Perdemos vidas que não precisavam ter sido perdidas. Precisamos prometer a nossos filhos e netos que não voltaremos a fazer esses erros¨, enfatizou o presidente da organização.

O anúncio da OMS acontece com um ano de atraso, em comparação ao que a entidade esperava. Nos primeiros meses da crise, em 2020, a previsão era de que, até 2022, a pandemia perderia força. Mas, em 2021, a segunda onda da doença foi ainda mais violenta que a primeira. Já as vacinas, produzidas em tempo recorde, levaram meses para serem distribuídas aos países mais pobres.

 

Fontes: Kyodo e UOL

Pensamentos suicidas atingem metade dos jovens japoneses

Busque ajuda grátis no Japão

 

Quase metade dos jovens no Japão já tiveram pensamentos suicidas. A triste notícia foi divulgada nesta quinta-feira, 4, quando uma organização não-governamental com sede em Tóquio revelou o resultado de uma pesquisa nacional e pediu mais conscientização política para prevenir o suicídio.

A Nippon Foundation divulgou os resultados após compilar dados de uma pesquisa online realizada de 10 a 18 de novembro do ano passado.

Das 14.555 pessoas de 18 a 29 anos ouvidas pela entidade, 44,8% tiveram pensamentos suicidas diante de problemas como relacionamentos difíceis com pessoas próximas, bullying e preocupação com futuros planos educacionais ou profissionais.

Dos 44,8%, 40% deles disseram que tentaram o suicídio ou tomaram algumas medidas para se preparar para o suicídio.

O trauma, como o abuso sexual e o bullying, desempenhou um grande papel e, quando agravado, aumentou a probabilidade de tais pensamentos.

No Japão, o suicídio foi a principal causa de morte entre jovens de ambos os sexos em 2019, 2020 e 2021, mostraram dados do Ministério da Saúde.

Nesses anos, 2.117, 2.521 e 2.611 na faixa etária de 20 a 29 anos se mataram, segundo a polícia.

Em 2022, 2.483 pessoas nessa faixa etária cometeram suicídio, apurou a agência.

De acordo com a pesquisa da Nippon Foundation, uma em cada sete pessoas entrevistadas já havia sofrido violência sexual.

Eles eram 37 pontos percentuais mais propensos a pensar em suicídio do que aqueles que não pensavam.

A organização também disse que pessoas transgênero e não-binárias são mais propensas a sofrer agressão sexual e a ter mais pensamentos suicidas do que pessoas cisgênero.

Pessoas trans e não-binárias, e aquelas que preferiram não responder se seu gênero estava alinhado com o sexo de nascimento, representaram 10% dos entrevistados.

 

Se está passando por problemas, busque ajuda (Foto: Pixabay)

 

Neste grupo, 52,4% tiveram pensamento suicida.

Desconhecimento

A Fundação destacou a relutância daqueles que se sentiram suicidas em falar sobre isso, bem como o desconhecimento de organizações públicas que poderiam ajudá-los.

Mais da metade daqueles que consideraram o suicídio não falaram com ninguém sobre isso, descobriu a organização, com o principal motivo sendo que eles não achavam que era algo que pudessem discutir.

Os amigos encabeçaram a lista daqueles a quem os suicidas se abriram, com 12,4%.

Apenas 2,4% aproveitaram a ¨janela de consulta pública¨, que foi menos do que os 4,5% das pessoas que falaram com alguém que conheceram pela mídia social.

¨Enquanto o muro do ‘não saber’ permanecer, mesmo que o suicida fale com alguém, ele ou ela pode não ser direcionado a um grupo de apoio¨, afirmou a entidade em relatório.

Busque ajuda grátis

Se você está tendo pensamento suicida ou conhece alguém que precisa de ajuda, disque 119.

No Japão ainda existe a linha direta Yorisoi , que atende no número 0120-279-338 (ligação gratuita).

Pressione 2 após a mensagem gravada para consulta em português, inglês, chinês, coreano, tagalo, espanhol, tailandês, vietnamita, nepalês ou indonésio.

O serviço nesses idiomas também está disponível no Facebook Messenger .  

 

Fontes: Kyodo e Mainichie Shinbum

 

População infantil do Japão tem recorde negativo

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Queda foi registrada em todas as províncias 

 

A população infantil do Japão caiu pelo 42º ano consecutivo, atingindo um novo recorde negativo. Os dados foram divulgados pelo governo nesta quinta-feira, 4.

O número de crianças com 14 anos ou menos, incluindo estrangeiros, era de 14,35 milhões em 1º de abril, uma queda de cerca de 300.000 em relação ao ano anterior, mostraram os dados do Ministério de Assuntos Internos.

A proporção de crianças em relação à população total do Japão foi de 11,5%, uma queda de 0,2%. É o menor índice desde 1950, quando dados comparáveis ​​foram disponibilizados.

O governo criou no mês passado a Agência para Crianças e Famílias, com o objetivo de supervisionar as políticas de cuidados infantis. A Agência está considerando várias medidas, como garantir recursos financeiros para famílias com filhos, embora persistam dúvidas sobre se tais iniciativas serão eficazes para reverter o declínio da taxa de natalidade.

Segundo dados da ONU, o Japão tem a menor proporção entre 36 países com população de mais de 40 milhões, atrás da Coreia do Sul, com 11,6%, e da Itália, com 12,4%.

Por género, os meninos representavam 7,35 milhões do total de crianças e as meninas outras 7 milhões, de acordo com os dados do Ministério da Administração Interna e Comunicações.

Haviam 3,21 milhões de crianças entre 12 e 14 anos, em comparação com 2,43 milhões até 2 anos de idade, mostrando uma tendência contínua de menos crianças entre os grupos demográficos mais jovens.

 

Meninos são a maioria (Foto: Fujikama – Pixabay)

 

Depois de atingir o pico em 1954 com 29,89 milhões e experimentar um segundo baby boom no início dos anos 1970, a população infantil do Japão continuou a cair desde 1982.

Os dados do governo também mostraram que, a partir de outubro, houve uma diminuição na população infantil em todas as 47 províncias do Japão.

A província de Okinawa, no sul, teve a maior proporção geral de crianças, com 16,3%, enquanto a de Akita, no nordeste do Japão, teve a menor, com 9,3%.

 

Fonte: Kyodo