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André Chermont de Lima, novo Cônsul-Geral do Brasil em Tóquio, dirige-se pela primeira vez à nossa comunidade

Olá a todos! Permitam-me me apresentar: sou o embaixador André Chermont de Lima, novo Cônsul-Geral do Brasil em Tóquio. Tenho a grande satisfação de dirigir-me pela primeira vez à nossa comunidade, e em particular aos leitores do Guia JP.

Sou natural do Rio de Janeiro, e diplomata desde 1996. Ao longo de minha carreira, servi em postos como Berlim, Santiago, Londres, Lima e Paris, além de ter exercido diferentes funções no Ministério das Relações Exteriores em Brasília e na Presidência da República. Agora coube-me a honra e o desafio de chefiar o Consulado com uma das mais expressivas comunidades brasileiras no exterior, e a segunda maior de toda a Ásia.

Nesta missão de trabalhar em prol dos quase sessenta mil brasileiros e brasileiras que vivem em nossa jurisdição, terei por objetivo apoiar cada brasileira e brasileiro em nossa comunidade, de modo a que possam garantir seus direitos e sua cidadania com menos burocracia e dificuldades.

Desejo seguir aprofundando os esforços do Consulado – e, portanto, do Estado brasileiro – de se aproximar das pessoas, promovendo ao mesmo tempo a maior integração da nossa comunidade, tanto entre si quanto com a sociedade japonesa. Para isso, nos coordenaremos de forma estreita e integrada com a Embaixada e os outros dois Consulados em território japonês.

Tais esforços, naturalmente, estendem-se pelas diversas frentes de atuação do Consulado, a começar pelos serviços consulares propriamente ditos, tanto por meio de atendimento presencial quanto por correios. Queremos aprimorar a prestação desses serviços e o uso do sistema “e-Consular”, para que todos aqueles que necessitam de documentos públicos brasileiros possam obtê-los com facilidade.

Uma de nossas prioridades tem sido a atuação dos Consulados itinerantes, que levam nossos serviços às regiões mais afastadas a fim de alcançar aqueles que têm dificuldade para chegar a Tóquio. Continuaremos a privilegiar esse tipo de serviço, se possível com ainda maior frequência e indo cada vez mais longe.

Planejo ainda aprimorar o atendimento em nossa central telefônica (call center), que segue se mostrando ferramenta fundamental de interação com nossos consulentes e de importante apoio na prestação dos serviços consulares. Igualmente, seguiremos ativos em todas as nossas plataformas digitais – não deixe, por isso, de nos acompanhar no Facebook, Instagram, X e LINE, além de conferir nosso site sempre que tiver alguma dúvida ou precisar de informações atualizadas.

Por fim, mas igualmente importantes, merecem destaque as preciosas atuações dos setores de Assistência a Brasileiros e de Apoio à Comunidade. Buscarei fortalecer e aprimorar o trabalho desses setores, para que possam chegar a todos aqueles que precisam – sabemos que há concidadãos nossos em situação de vulnerabilidade, e temos a missão de apoiá-los, no contexto maior da necessária valorização da comunidade brasileira, com reforço de sua autoestima, bem-estar e integração à sociedade local.

A comunidade brasileira é, afinal, a razão primeira e última da existência de um Consulado. Reforço, portanto, meu compromisso de atuar sempre em seu favor. Na qualidade de prestadores de um serviço relevante, estamos também conscientes de que esse trabalho é resultado de uma ação de duas vias: por isso, estarei sempre aberto a sugestões, críticas, novas ideias e, claro, uma boa acolhida em solo japonês. Yoroshiku onegaishimasu!

Quando viver deixa de ser uma opção…

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Quando viver deixa de ser uma opção, acaba se tornando a opção mais pensada porque nos sentimos sem opções…

Neste mês, especialmente, em que comemoramos o setembro amarelo, uma lembrança à problemática do suicídio, pois vale a pena pensarmos mais profundamente sobre isso.
Se nunca nos deparamos com essa sensação, por certo conhecemos alguém que sim, ou mesmo alguém que pôs fim à sua existência.

Nosso bem maior é a vida, e para conservá-la temos um imenso mecanismo de autopreservação instintiva que atua o tempo todo em nossas vidas. Esse mecanismo é tão forte, que nossa tendência será sempre preservar a nossa integridade física, aconteça o que acontecer, e assim, a raça humana segue sua evolução. O que pode ser de tão forte que vai contra esse instinto básico tão poderoso e faz com que a pessoa cometa um ato tão grave contra si mesma?

Há muitas doenças e transtornos psiquiátricos como a depressão, que sim, podem ocasionar pensamentos e até mesmo a ação concreta do suicídio, mas esses precisam ser tratados e acompanhados por profissionais habilitados, utilizando-se de terapia e medicamentos conforme o caso.

O que vamos pensar agora é sobre aquelas pessoas que não possuem um transtorno psiquiátrico grave, mas que um dia olham para suas vidas e sentem que nada está valendo a pena, que suas escolhas não foram acertadas, que o mundo se volta contra elas e que não conseguem ser realmente quem gostariam de ser.

Quando os acontecimentos são uma série de eventos catastróficos e que trazem dor e desesperança, pessoas que até então não pensavam em tirar sua própria vida se veem em um momento tão difícil, que a única opção que enxergam é fugir de tudo. Não necessitamos de ter algum transtorno para passar por isso, mas também não precisamos passar por isso sozinhos!

Em verdade, não devemos. Se examinarmos toda nossa história, vamos ver que em inúmeros momentos estivemos nas situações mais difíceis possíveis, mas o mundo e o tempo trataram de fazer com que elas se resolvessem. Quando observamos, podemos notar quantas vezes fomos fortes e pudemos superar a mágoa, o abandono, a tristeza e quantas “voltas por cima” já demos. E apesar das cicatrizes, hoje elas nos fazem quem somos!

Olhar para nosso passado com olhos de gratidão e reconhecimento para nós mesmos, percebendo que tivemos grande valor em superar tantos obstáculos e chegar onde estamos hoje, começa a nos dar uma outra perspectiva frente ao problema. Aceitação do que não podemos mudar e definição do que temos capacidade para fazer hoje em benefício de nós mesmos, nos tranquiliza e fortalece frente às adversidades.

Por fim, quando os pensamentos de acabar com tudo através do suicídio forem muito fortes e persistentes, devemos procurar alguém imediatamente e aceitar a ajuda necessária, porque com certeza isso também vai passar, como todas as outras dificuldades que já foram vividas e superadas antes.
Nós, profissionais do Projeto Sakura, estamos aqui. Conte conosco!

KENYA LUCIA CIOLA
CRP 08/06155
Psicóloga do Projeto Sakura

Sustentabilidade marca lançamento de Iphone 15 – Apple

A Apple, gigante da tecnologia, está de volta com mais uma revolução no mundo dos smartphones. O tão aguardado Iphone 15 acaba de ser lançado, e não é apenas um avanço em termos de tecnologia, mas também um marco na jornada da empresa em direção à responsabilidade social e ambiental.

Durante o emocionante evento de lançamento do iphone 15, Tim Cook, CEO da Apple, reforçou o compromisso da empresa com a sustentabilidade “Até 2030, todos os nossos produtos causarão impacto zero na natureza”, afirmou Cook, anunciando um conjunto impressionante de iniciativas para tornar essa visão realidade:

Eliminação do Plástico: A Apple se comprometeu a eliminar o uso de plástico em todas as suas embalagens até o final de 2024.

Alumínio reciclável: Macs e iphones agora serão fabricados com alumínio reciclável, reduzindo ainda mais o impacto ambiental.

Fim do uso de couro: A empresa deixará de utilizar couro em suas cases e produtos.

100% de energia limpa: Todos os escritórios e propriedades da Apple serão alimentados por energia limpa, proveniente de fontes como energia solar e eólica.

Geração zero de Carbono neutro: A Apple se compromete a atingir a geração zero de carbono neutro em todos os seus prédios, uma iniciativa crucial para reduzir sua pegada de carbono.

Investimento em transporte sustentável: A empresa investe em transporte marítimo para reduzir seu impacto ambiental.

Apoio ao reflorestamento Global: A Apple está apoiando projetos de reflorestamento no Paraguai, Brasil, Colômbia e Quênia para restaurar ecossistemas naturais.

                                  Apple lança nesta terça-feira, 12, o Iphone 15 Foto reprodução/Apple

INOVAÇÕES

No centro do evento, estava o aguardado iPhone 15, que trouxe diversas inovações tecnológicas e claro, sustentáveis:

Design dinâmico: A parte superior do iPhone 15, chamada de “ilha”, é dinâmica e pode se expandir para mostrar widgets úteis, como um timer ou controle de música.

Tela avançada: Com tecnologia de imagem Dolby e 2 vezes mais brilho do que o iPhone 14, a tela do iPhone 15 proporciona uma experiência visual excepcional.

Sustentabilidade embutida: O iPhone 15 possui 75% de alumínio reciclável e 100% de materiais recicláveis internamente, tornando-o uma escolha sustentável.

Inovações na câmera: A câmera do iPhone 15 permite que os usuários ajustem o foco após a captura da foto, e o modo noturno oferece cores vibrantes mesmo em condições de pouca luz.

Desempenho avançado: Equipado com o poderoso chip A16 Bionic, o iPhone 15 é o celular mais rápido da Apple até o momento.

Pois é, meus caros… o iPhone 15 não é apenas um avanço tecnológico; é uma afirmação do compromisso da Apple com a inovação sustentável e as tendências que circundam o mercado futuro das empresas.

 

Home office, Short Friday e 4 Days Week: Conheça três tendências do novo mercado de trabalho

O mercado de trabalho atual está passando por uma transformação notável, à medida que nos afastamos das tradicionais jornadas de trabalho de 9 às 5 e adotamos inovações que visam equilibrar vida profissional e pessoal, ao mesmo tempo em que aumentam a eficiência e a satisfação dos trabalhadores. Nesta materia, vamos explorar três tendências que estão moldando o futuro do trabalho convencional.

1. Home Office: Trabalho de qualquer lugar

O home office, ou trabalho remoto, não é mais uma novidade, mas tornou-se uma parte fundamental do novo mercado de trabalho. Graças aos avanços tecnológicos e à mudança de mentalidade das empresas, muitos profissionais agora têm a liberdade de realizar suas tarefas de qualquer lugar, seja em casa, em um café aconchegante ou até mesmo em uma praia paradisíaca.

Essa flexibilidade não só reduz os custos e o tempo gastos em deslocamentos, mas também permite que os trabalhadores escolham ambientes que maximizem sua produtividade e bem-estar.

 

2. Short Friday: Sexta-feira com expediente reduzido

A tendência do Short Friday, ou sexta-feira curta, está ganhando cada vez mais adeptos. Nesse modelo, os funcionários têm a oportunidade de encerrar o expediente mais cedo, geralmente após o almoço. Isso não apenas proporciona um início antecipado do fim de semana, mas também contribui para a qualidade de vida dos trabalhadores.

O Short Friday pode servir como um incentivo adicional para aumentar a produtividade durante a semana e completar as tarefas de forma mais eficiente. Além disso, oferece um tempo precioso para relaxar, recarregar as energias e desfrutar de momentos com a família e amigos.

3. 4 Day Week: Semana de trabalho de quatro dias

A 4-Day Week, ou semana de trabalho de quatro dias, é uma tendência que está revolucionando a maneira como encaramos o trabalho. Nesse formato, os funcionários continuam cumprindo a mesma carga horária semanal, mas em quatro dias em vez de cinco. Essa mudança visa aprimorar a saúde mental e física dos trabalhadores, reduzir o estresse e aumentar a satisfação no trabalho.

A 4-Day Week também pode ser uma estratégia eficaz para atrair e reter talentos, além de melhorar a produtividade durante os dias de trabalho. Muitas empresas que adotaram essa tendência relatam que seus funcionários estão mais focados e engajados.

Em resumo, o mercado de trabalho está evoluindo rapidamente para atender às necessidades e expectativas em constante mudança dos profissionais. O home office, o Short Friday e a 4-Day Week são apenas algumas das tendências que estão transformando a maneira como trabalhamos, promovendo um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional, ao mesmo tempo em que tornam o trabalho mais eficiente e gratificante.

À medida que essas tendências “engatinham”, é empolgante pensar no que o futuro reserva para o mundo do mercado de trabalho.

Vida com propósito: Descubra como encontrar a felicidade no Minimalismo

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MINIMALISMO: FELICIDADE COM O MÍNIMO

É muito fácil ser consumista no Japão, pois a boa renda – apesar de ser à custa de extenuantes horas de trabalho – nos permite. Porém, quanto mais consumimos, mais custos vão sendo agregados em torno desses bens materiais adquiridos. Custo de espaço para armazenar, de mobílias, de seguro contra acidentes etc. e principalmente, custa tempo. Não só para “administrar” os bens, mas principalmente para a aquisição dos bens. Como disse o ex-presidente do Uruguai (gestão de 2010 a 2015) Jose Alberto Mujica Cordano, “quando compramos algo, não pagamos com dinheiro; pagamos com o tempo de vida que tivemos que gastar para ter esse dinheiro.” Com certeza a falta de tempo afeta principalmente a nossa qualidade de vida; ter muitos bens materiais significa ter pouco dinheiro.

Ser minimalista não quer dizer que vai ter menos coisas do que precisa para viver – como fazem as pessoas mais radicais – mas ter o mínimo necessário. E tampouco significa viver na pobreza (ter pouco não é sinônimo de ser pobre). É viver com sobriedade, viver com mais leveza, sem stress.

Como começar?
Vamos começar pelas pequenas coisas da casa – como roupas, sapatos, utensílios domésticos, louças, cutelaria, para depois pensar nas grandes – ou bens mais caros – como carro, móveis grandes, equipamentos ligados ao hobby. Não é muito fácil começar a ser minimalista na prática. Porém, quem trabalha ou trabalhou em fábricas ou em escritórios no Japão, conhece a técnica do “5S” (Seiri, Seiton, Seisou, Seiketsu, Shitsuke), usado para organizar o departamento ou a firma toda e tornar o trabalho mais eficiente ou então para iniciar um programa de qualidade (de produto ou de serviço). Então, usando somente os dois primeiros “S” – o “seiri” e o “seiton” –  já dá para começar muito bem. Seiri significa “separar o que precisa e o que não precisa e descartar o que não precisa”. Descartar é doar, vender, reciclar e quando não tem mais o que fazer, jogar fora. Para objetos pequenos como roupas, louças, utensílios domésticos, ferramentas etc., providencie 3 caixas de papelão. Numa caixa coloque tudo o que é útil e necessário; na 2a. caixa, coloque tudo o que não é mais útil e descarte. Na 3a. caixa coloque as coisas que você tem dúvida se vai descartar ou não (reveja posteriormente, mesmo que seja depois de um mês). A partir daí, no que “sobrou” para ficar, vai ser aplicado o Seiton: distribuir e/ou guardar nos lugares certos e bem organizados para facilitar a busca e ter disciplina para funcionar tudo bem, sempre.

Na parte de bens mais caros, tudo fica bem mais difícil, por exemplo, no caso do carro. Geralmente carros são comprados emocionalmente e não racionalmente como se compram carros utilitários ou de serviço. É o “carrão desejado desde a juventude”, comprado com um grande sacrifício. Mas pense no custo do shaken, da manutenção, do seguro, da mensalidade do estacionamento etc. Na época da crise “Lehman shock” como foi batizado no Japão, aconteceu o “downsizing” (redução de tamanho) e o “downgrading” (redução de categoria) entre muitos brasileiros, mas por necessidade. Quem tinha luxuosas vans, trocaram por carros mais compactos ou até por kei jidōsha (de placa amarela). Por isso, se a pessoa estiver numa situação financeira e econômica estável, dificilmente vai abrir mão desse bem.

Outra coisa muito difícil de entrar na lista a favor do minimalismo, são os smartphones e tablets. Devido à “obsolescência programada”, praticamente não dá para ficar muito tempo com um modelo “antigo”, que funcionaria muito bem, em vias normais. O software fica “pesado” e começam dar falhas diversas, exigindo um hardware mais recente… e assim vai.

Vantagens do minimalismo
A vantagem mais imediata – e mais visível – é a economia de dinheiro. Mas a longo prazo, vai perceber que a maior vantagem mesmo é a sobra de tempo. Sobrar tempo é certamente a melhoria da qualidade de vida. Ainda mais no Japão, onde a grande maioria trabalha muitas horas por dia em fábricas – de 10 a 12 horas ou mais, conforme a época. Não sobra tempo para mais nada além do trabalho, com a conhecida rotina diária: tomar banho, comer, fazer pequenas tarefas e dormir. Não importa se é para homens, mulheres, casais, os problemas são praticamente os mesmos. Sobrar tempo, portanto, é uma verdadeira dádiva. A vida mais simples, com custos mais baixos, não exige o grande sacrifício de trabalhar demais para pagar contas altas.

Da meditação ao tatame – Conheça a profunda ligação entre Zen e Jiu-Jitsu!

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É comum a associação de esportes de luta com violência, sangue ou força bruta. Mas, contraditoriamente, o jiu-jitsu é uma prática que surgiu do budismo, carregado pela filosofia do zen que, em poucas palavras, surgiu pela busca da autodefesa.

O jiu-jitsu carrega consigo muita história. Estudos relatam que a origem do esporte é proveniente da Índia e surgiu pela necessidade dos monges budistas, os defensores da paz, de se protegerem de ataques dos bárbaros mongóis de forma não agressiva. Desenvolveram então, técnicas de autodefesa baseadas nos princípios do equilíbrio, sistema de articulação do corpo e das alavancas para derrubar e dominar o oponente. Essa arte marcial é o  jiu-jitsu, que foi assim nomeado, pois vem das grafias jujutsu ou ju-jitsu. (jū – suavidade, brandura; jutsu – arte, técnica).

Com a expansão do budismo, o esporte percorreu parte da Ásia e chegou ao Japão, onde samurais usavam o jiu-jitsu em campos de batalha, caso perdessem suas espadas. Tais técnicas defensivas foram tão fundamentais a ponto de se tornarem secretas no Japão. Secretas até o uso de armas de fogo entrarem no cenário de guerra. Todavia, as artes marciais voltaram a ser apreciadas ao decorrer do tempo, tornando-se por muito tempo a luta mais praticada do país.

No Brasil, o jiu-jitsu começou no início do século XX, sendo a versão mais aceita a que o esporte nasceu a partir do Judô, quando o japonês Mitsuyo Maeda especialista do esporte e defensor das técnicas do jiu-jitsu, também conhecido como Conde Koma, foi enviado ao país com o objetivo de difundir a arte. Em sua visita ao Brasil, conheceu o empresário Gastão Gracie, com quem teve muita afinidade e em virtude passou a ensinar o Judô para o seu filho mais velho Carlos Gracie, que por sua vez passou os ensinamentos para seus irmãos.

O judô, assim ensinado, passou por adaptações pela família Gracie, desenvolvendo assim o jiu-jitsu brasileiro, conhecido no exterior por BJJ (Brazilian Jiu-Jitsu). Tais adaptações dão ênfase a técnicas de luta de solo, que foram desenvolvidas através de práticas e experimentos, uma vez que perceberam que aqueles com menor porte físico estavam em desvantagem contra adversários de maior porte. Assim sendo, na luta de solo, a técnica mais eficiente passou a ser a alavanca, que permitia aos atletas usarem a força do adversário contra ele mesmo. Em outras palavras, a vantagem estava com aqueles que usavam as técnicas de forma efetiva, independente do porte físico.

Contudo, com o passar do tempo outras técnicas foram se aprimorando e surgindo, como por exemplo: imobilizações, chaves e finalizações. E assim o jiu-jitsu praticado atualmente pelos brasileiros acabou se diferindo um pouco do tradicional, porém o conceito que o esporte é viável para todo tipo de porte físico é mantido até hoje.

Desta forma, o jiu-jitsu como todos os esportes pode causar certas lesões, porém pode-se afirmar que esta arte marcial além de ser um esporte seguro e provir da filosofia zen, auxilia na autodefesa, perda de calorias, socialização, autoconfiança, alívio de estresse, entre outros benefícios.

Fenômeno Shinise: Tradição, Inovação e Humanismo na Economia Japonesa

No coração da economia japonesa, um fenômeno peculiar e notável se destaca: o Shinise.

Essas são empresas que não apenas sobrevivem ao teste do tempo, mas prosperam por séculos. O Japão é o lar de 33 mil das 55 mil empresas com mais de 100 anos em todo o mundo. Dessas, mais de 1,3 mil têm uma incrível longevidade de mais de 200 anos. O termo “Shinise”, que literalmente significa “loja antiga”, vai muito além disso. É um selo de qualidade, reputação e comprometimento inigualáveis.

O Significado Profundo do Shinise

Ser uma Shinise é mais do que apenas ter uma longa história de negócios. É uma designação de prestígio, um testemunho de alta qualidade e um compromisso com a excelência que atravessa gerações. Algumas das Shinises mais conhecidas incluem a Nintendo, com 133 anos, e a Shiseido, com 151 anos. No entanto, a maioria dessas empresas é formada por negócios pequenos que passam de pais para filhos ao longo de várias gerações.

Características Comuns das Shinises

O que une essas Shinises notáveis são suas características comuns:

  1. Objetivos Altruístas: Elas têm um profundo compromisso com a comunidade e a sociedade em geral, não apenas com o lucro.
  2. Produtos e Serviços de Alta Qualidade: As Shinises produzem bens e serviços de alta qualidade que atendem às necessidades do dia a dia das pessoas.
  3. Busca pela Melhoria Contínua: Elas estão sempre em busca de maneiras de aprimorar seus produtos e serviços, mesmo que já sejam excelentes.
  4. Mentalidade de Inovação: As Shinises mantêm uma mente aberta para a inovação e estão dispostas a adotar novas ideias e tecnologias.
  5. Atendimento Excepcional: A qualidade do atendimento ao cliente é uma prioridade máxima para essas empresas.

Inspirando Empreendedores

As Shinises japonesas oferecem uma lição valiosa para empreendedores em busca de sucesso duradouro. Elas demonstram que tradição e inovação podem coexistir harmoniosamente, e que o compromisso com a excelência e a comunidade é a chave para a longevidade dos negócios.

À medida que olhamos para essas empresas notáveis, somos lembrados de que, independentemente do tamanho ou do setor, o verdadeiro sucesso empresarial vai além dos lucros; trata-se de fazer a diferença no mundo e deixar um legado duradouro.

Vilões X Iphone: Entenda a estratégia inusitada da Apple

Nada de Vilões na Tela!

Ei, pessoal, que tal uma dose de curiosidade do mundo da tecnologia? Hoje, vamos falar sobre algo um tanto inusitado: a Apple decidiu que seus iPhones não são para os vilões de filmes. Sim, é isso mesmo! Vamos entender essa estratégia peculiar da gigante da tecnologia.

Os vilões em filmes geralmente são conhecidos por suas escolhas questionáveis e planos sinistros. Mas o que eles têm contra os iPhones da Apple? Bem, parece que a Apple não quer que seus produtos sejam associados a essas figuras de bad boys.

A Apple, de acordo com informações, tem uma regra estrita quando se trata de filmes: os vilões não podem usar iPhones. Pode parecer estranho, mas é uma política real. Eles não querem que seus produtos sejam usados por personagens que não representem os valores e a imagem que a Apple quer transmitir.

O Poder da Imagem de Marca

Essa estratégia da Apple se resume ao poder da imagem de marca. Eles querem que os iPhones sejam associados a pessoas legais, inteligentes e positivas. Quando você vê alguém usando um iPhone em um filme, a Apple quer que você pense: “Uau, essa pessoa deve ser legal!”

A pergunta é: essa estratégia realmente faz diferença? Bem, pode não mudar nossa percepção dos vilões nos filmes, mas mostra o compromisso da Apple com sua imagem e seus valores. Eles querem que seus produtos representem algo mais do que apenas tecnologia – querem que representem um estilo de vida positivo.

Quem diria que a escolha de um smartphone poderia ser tão importante no mundo do cinema?

Que dancinha o quê! TikTok tornou-se ferramenta na contratação de novos funcionários

Ei, pessoal antenado no mundo digital!

Vocês já devem ter ouvido falar de como algumas empresas estão indo além do LinkedIn, explorando um território mais descontraído para encontrar os melhores talentos. Isso mesmo, estamos falando do TikTok! A plataforma que já foi o reino das dancinhas e desafios engraçados agora é também um terreno fértil para recrutamento.

 

Dancinhas, Memes e… Empregos?

Sim, você leu certo. As empresas estão levando o recrutamento para um nível totalmente novo. Com a concorrência no mercado de trabalho, as empresas estão se esforçando para encontrar maneiras criativas de atrair talentos. É aí que o TikTok entra em cena.

O TikTok no ano passado lançou um projeto piloto chamado TikTok Resumes. Essa plataforma separada do aplicativo permitia que empresas anunciassem vagas de emprego e candidatos se inscrevessem enviando seus currículos em formato de vídeo. Inicialmente, a iniciativa estava disponível apenas nos Estados Unidos.

No entanto, mesmo sem a disponibilidade oficial da ferramenta no Brasil, algumas empresas já estão adotando essa abordagem criativa, como exemplo a grande empresa Nestlé.

O TikTok como Espaço de Networking

Não é só uma rua de mão única! Os candidatos também estão entrando na brincadeira. Eles usam o TikTok para mostrar seu talento, criatividade e paixão pelo que fazem. Isso cria uma conexão mais genuína entre candidatos e empresas. É como um grande evento de networking virtual onde todos estão dançando, fazendo memes e, ao mesmo tempo, construindo carreiras.

Mas o que isso muda no mundo das contratações?

As técnicas de recrutamento estão mudando, com buscas por pessoas mais adequadas às vagas, e o TikTok está ajudando a impulsionar essa mudança. Quem diria que vídeos descontraídos no celular poderiam ser uma porta de entrada para sua próxima grande oportunidade de carreira? Fique de olho, porque a próxima oferta de emprego que você encontra pode estar a apenas um swipe de distância!

Entenda como a qualificação e o desenvolvimento pessoal pode transformar empreendedores autônomos

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O mercado está cada dia mais exigente, seletivo e competitivo, desta forma, somente os mais qualificados conquistam o sucesso. Com a concorrência profissional acirrada e as movimentações incertas na economia global, o destaque será para os profissionais qualificados e preparados emocionalmente para enfrentar os desafios do dia a dia em uma empresa, desenvolver soluções, criar oportunidades e ir além.

Qualificar significa “atribuir qualidade” e Capacitar “atribuir capacidade”.
A qualificação dá a base ao profissional para que ele se forme, esteja apto ao trabalho, enquanto que a capacitação fomenta seu crescimento contínuo, focado em seu aprimoramento e na evolução de suas habilidades e capacidades técnicas, emocionais e comportamentais. A junção dos dois pode proporcionar ao profissional liberal ou ao empreendedor, autoridade no negócio que atua e visão para criar estratégias para levar o seu negócio para outro patamar.

Quanto mais o empreendedor dominar a sua área, maiores serão as chances de se obter sucesso em seu negócio. A qualificação profissional é o grande diferencial que garante a fidelização dos clientes, no caso de profissionais liberais autônomos, essa contínua busca pelo aprimoramento das habilidades profissionais é fundamental para aperfeiçoar constantemente a qualidade dos produtos oferecidos ou dos serviços prestados. Nesse sentido, o empreendedor deverá sempre estar atento a cursos que aprimorem as qualificações suas e de seus funcionários.

Mas além da qualificação profissional, o empreendedor deve atentar-se às características que não podem ser quantificadas, mas representam bem o modo de trabalhar de alguém. Proatividade, boa comunicação e liderança, por exemplo.

As características de personalidade são relevantes no mundo dos negócios porque afetam significativamente o desempenho no trabalho, pois em qualquer nível ou área de atuação, a comunicação, a liderança e o relacionamento interpessoal estarão presentes no trabalho e nos negócios. Alguns autores consideram que a maioria dos fracassos no cargo não é devido à inteligência ou à competência, mas a características de personalidade e inteligência emocional. Nesse aspecto, é importante haver uma adequação entre pessoa-trabalho.

As empresas têm percebido a importância do desenvolvimento pessoal de seus colaboradores e apostado em sua qualidade de vida, bem como os próprios empresários têm buscado cada vez mais o desenvolvimento individual, identificando suas potencialidades e as suas próprias dificuldades e limitações.

No Japão, há uma grande oferta de cursos profissionalizantes nos mais diferentes segmentos da economia, com a vantagem de que alguns deles são custeados parcialmente por agências de promoção do emprego, como a Hello Work, por exemplo. Há cursos, inclusive, que ao mesmo tempo em que qualificam os funcionários, ressarcem parcialmente os empregadores pelo tempo que seus empregados não podem trabalhar por estarem frequentando cursos de qualificação. Muitos desses cursos são gratuitos e mesmo aqueles que precisam ser pagos, compensam o investimento financeiro com um retorno na forma de uma melhor qualificação para exercer seu empreendimento.

A lista completa dos cursos oferecidos pela Hello Work está disponível no site do Ministério do Trabalho, Saúde e Bem-Estar divididos em duas categorias: desempregados que estão recebendo o seguro-desemprego e desempregados que não estão recebendo o seguro desemprego.
https://www.mhlw.go.jp/stf/seisakunitsuite/
bunya/koyou_roudou/jinzaikaihatsu/
rishokusha.html

A preocupação constante com o aprimoramento das qualificações necessárias para o exercício de uma atividade evitará também a prática ilegal de alguma profissão para a qual seja exigida licença ou capacitação profissional especial. Muitas atividades no Japão não podem ser exercidas por amadores, e é preciso que o empreendedor tenha conhecimento dessas exigências de certificados na hora de iniciar seu próprio negócio ou contratar mão de obra especializada. Veja abaixo os tipos de licenças e certificações no Japão.

Licença Nacional Kokka shikaku (国家資格)
Qualificação regulamentada por lei, certificada pelo governo. Exames obrigatórios realizados pelo governo ou por agências governamentais.
Exemplos de atividades profissionais que exigem Licença Nacional: médicos, contador público, nutricionista, arquiteto, engenheiro e cabeleireiro.

Certificação Pública Kouteki shikaku (公的資格)
Qualificação não regulamenta por lei, mas certificada por órgãos governamentais. Os exames são realizados em parceria, por organizações públicas e privadas, como a Câmara de Comércio e Indústria, Associação Central de Desenvolvimento e Capacidade Profissional. Os exames são considerados de alta qualidade e têm grande credibilidade e reconhecimento social por serem considerados como qualificação pública.
Exemplos de exames de qualificação com certificação pública: supervisor de saneamento de alimentos, técnico em CAD, técnico em encanamento e esgoto, dirigente esportivo, certificado de tradutor emitido pela Japan Translation Federation (JFT), certificados de proficiência em kanjis emitidos pela associação 日本漢字能力検定協会 Nihon Kanji Nouryoku Kenkei Kyoukai.

Certificação Privada Minkan shikaku (民間資格)
Qualificação não regulamentada por Lei, certificada por organizações privadas e empresas. Os exames são realizados de forma independente e os padrões de qualificação são definidos pelas organizações e empresas. Algumas organizações ou empresas têm qualificações amplamente reconhecidas, tendo conhecimentos e competências semelhantes às das qualificações nacionais e públicas. As certificações não são exigidas por lei, mas são essenciais para comprovar conhecimentos e habilidades técnicas adquiridas e obter credibilidade e reconhecimento profissionalizante.
Exemplos de certificação privada: Web designer, certificação para babá, supervisor técnico de solda, exame de proficiência de língua japonesa e língua inglesa, exame de habilidade de estética facial e corporal, aroma terapia, exame de habilidades de extensão de cílios (まつ毛エクステンション技能検定試験), porém, para prestar o exame é necessário ter licença de cabeleireiro ou barbeiro.

Bons negócios!

Fontes de pesquisa:
Manual do Empreendedor Brasileiro no Japão
Instituto Brasileiro do Coaching (IBC)