Começamos a Coluna Fotografia na web. Tem sugestão de pauta ou fotógrafo a ser entrevistado? Mande-nos uma mensagem!
De fotógrafo para fotógrafo:
Nosso primeiro convidado entrevistado é Dawison Pinheiro, que apresentou no Japão o Workshop Wedding Max.
Dawison Pinheiro, fotógrafo e videomaker de casamento, fez trabalhos internacionais na Itália, Estados Unidos, França e Japão. Sua didática também se estende à experiência de vários cursos e workshops pelo mundo. O paulistano formado em Ciências da Computação, tem larga experiência no ramo da tecnologia. Decidiu investir na fotografia como profissão e hoje, é apaixonado pelo segmento no qual tem mais de 10 de atuação. Dawison é conhecido por trazer novidades e descobrir técnicas diferenciadas na fotografia, como, por exemplo, a tecnologia dos Drones.
Em poucas palavras, como você se define como fotógrafo?
Desde criança sempre fui uma pessoa muito sensível, emotiva. Hoje sou mais extrovertido, eu era muito tímido, introvertido.
Eu lembro que meu pai tinha câmera fotográfica de filme, sempre gostava muito disso.
Acho que sempre gostei de lidar com sentimentos, com poesia. O que mais me satisfaz na fotografia é a possibilidade de lidar com sentimentos.
Eu gosto de poder estar perto e poder registrar isso.
Acho que o casamento é um dos eventos que mais me emociona. Eu consigo penetrar no que está acontecendo e vivenciar junto com os noivos, todo aquele turbilhão de emoção.
O que me define como fotógrafo é o amor, é o sentimento pela profissão.
Em toda sua história como fotógrafo, quais os momentos que mais te marcaram?
Um dos momentos mais marcantes como fotógrafo e que me emociona até hoje de lembrar, de falar, são momentos da família, viagem, meu próprio casamento, casamento do meu irmão. Saber que eu tenho outro irmão e ele vai se casar um dia e eu vou fotografar se tiver saúde, condições para isso. Momentos da família, você saber que tem condições de eternizar esses momentos. Eu tinha várias fotos da família da minha mãe, dos irmãos dela, que moram no interior do Ceará e no dia das mães eu revelei vários desses momentos, viagens nossas para o exterior, coisas em família. Revelei para fazer um quadro para a minha mãe, como um mosaico com várias imagens e me emocionei muito, pois ser fotógrafo teve muita importância neste momento. Saber e ter condição de registrar cada momento meu e da minha família não tem preço.
A gente faz muita coisa para os outros, a gente vive o momento dos outros, a gente eterniza a vida dos outros. Quando a gente faz isso por nós mesmo, para nossa família é uma coisa que emociona. É uma coisa que realmente toca, que não tem preço.
Por Kenji Munekata