A vida dos pais “pós” nascimento do bebê.

Leitura obrigatória

Diz o ditado que “quando nasce um bebê, nasce um pai e uma mãe!”.
Nada mais verdadeiro que isso, pois a chegada  de uma criança traz consigo o nascimento de dois novos papéis, que são os de pai e mãe, e o casal necessita uma adaptação também a esses papéis. Não só o tempo fica escasso e os interesses e prioridades mudam (e isso é muito natural e esperado) mas, também, a relação do casal acaba sofrendo muitas mudanças pois a prioridade agora é o novo serzinho que passou a fazer parte dessa família.

Sendo assim, é preciso um certo grau de maturidade para enfrentar as mudanças sem sentir isso como algo negativo mas, sim, necessário. O que ocorre é que muitas vezes o casal, ou um dos dois cônjuges, não está preparado para enfrentar essas mudanças e começa a se sentir de lado ou que está perdendo algo.
Ninguém sabe exatamente que  impacto terá o nascimento de um filho. Algum impacto sempre se produz e isso gera a necessidade de se adaptar. Esse conceito é fundamental em qualquer situação de mudança e mais ainda quando envolve o nascimento de um bebê.

Agora a mulher, amante, namorada tem uma função nova que é a de MÃE. Função essa assumida como prioridade na vida da família que começa. Já o homem, marido, amante, namorado, agora é o PAI que tem a função de “cuidar” dessa família mas que, muitas vezes, se sente deslocado e sem o mesmo espaço de antes. O casal não pode esquecer que é preciso continuar a ter um momento em que volta a ser dois e buscar as coisas em comum que os ligavam antes.

A grande saída é a comunicação. Quem comunica consegue expressar seus medos e suas dificuldades, pode encontrar as soluções de forma mais rápida.  É importante saber que muitas vezes estar ansioso com a situação e sentir que “não está dando conta” é muito normal e não quer dizer que somos bons ou maus pais. Os papéis de pai e mãe são construídos, não automáticos, e sendo assim necessitam de um processo, tempo e empenho. O modo como lidamos com a situação faz toda a diferença.

Entender que a melhor coisa nesse momento é ter paciência consigo mesmo e com o parceiro (a), não se cobrar tanto, comunicar o que sente, pedir ajuda profissional se necessário, são formas assertivas de encarar essa fase até ela passar.
Sim, ela passa!!! Como todo processo de adaptação, ela um dia acaba e fica somente o aprendizado resultante desta grande experiência que é a de serem pais!

Psicóloga
Kenya Lucia Ciola
CRP 08/06155
Psicóloga formada pela PUC-PR, Neuropsicóloga,
realiza orientação aos pais e também atendimento
em espanhol. Psicóloga do Projeto Sakura desde 2016.

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